Segunda, 29 Abril 2024 | Login

O assassinato do empresário Marcos Marinho pode estar relacionado a outros dois crimes que aconteceram na cidade de Ipirá, no interior da Bahia. Os ataques seriam motivados por vingança, segundo reportagem veiculada pelo Domingo Espetacular.

O primeiro crime aconteceu em julho do ano passado, quando o ex-motorista de Marcos, Lourival Pereira Leite, 33 anos, foi morto a tiros em um ataque. Lourival foi morto com diversos disparos, assim como Marcos.

O segundo crime aconteceu no dia 19 de fevereiro deste ano, também em Ipirá. Três homens armados descem de um carro e atiram na casa onde ele morava. Uma câmera registrou o ataque e é possível ver o momento que o veículo derruba o portão para que os criminosos consigam entrar na casa. Tudo fica destruído.

Moradores da cidade afirmam que os crimes têm ligação. "Pessoas ligadas às vítimas informaram que tudo isso é por causa de vingança, por causa de uam traição, mas é uma linha de investigação. Mas tem também outras linhas, por questões econômicas", disse o delegado de Ipirá, Márcio de Azevedo, em entrevista à Record.

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A Polícia Civil da Bahia confirmou o registro de ocorrência de suposto desvio de ajuda financeira por funcionários da Record/TV Itapoan. O caso está sendo investigado Delegacia de Repressão ao Estelionato e Outras Fraudes (DreofCyber), com o apoio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP).

Conforme nota encaminhada ao CORREIO nesta segunda-feira (13), “o crime consiste em arrecadar doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, porém o valor não era repassado para as vítimas”. Os responsáveis serão intimados na unidade policial, diz a PC. Os nomes dos suspeitos não foram revelados.

Na tarde de hoje, o apresentador do programa Balanço Geral, José Eduardo, fez, a primeira manifestação pública sobre a denúncia. Iniciou o programa falando sobre honestidade, defendeu sua história pública e disse ter orgulho da equipe com a qual trabalha diariamente no programa. Emendou convocando os telespectadores a continuarem buscando ajuda do programa.

“Você que precisa da rede Record continue vindo à porta da emissora, pedindo ajuda, e nós faremos de tudo para te ajudar. Bandido nenhum vai me impedir de ajudar o povo”, disse sem citar nomes. O apresentou pregou punição aos envolvidos em caso de confirmação dos desvios. Conforme o apresentador, o jurídico da emissora "está trabalhando para encontrar e apontar os culpados".

Ao menos dois jornalistas da emissora baiana são suspeitos de ter se apropriado de dinheiro doado para pessoas com dificuldades financeiras que participam de programas da empresa.

Em nota enviada ao CORREIO no último sábado (11), o diretor de jornalismo da emissora, Gustavo Orlandi, confirmou que a empresa apura as suspeitas. "A Record/TV Itapoan, assim que recebeu as denúncias, apura os fatos e tomará todas as medidas legais cabíveis para o caso", disse, por e-mail.

O caso de desvio teria sido descoberto após a equipe de um jogador de futebol cobrar informações sobre uma doação que teria sido feita por ele. Sensibilizado com a história de uma criança, o atleta teria doado cerca de R$ 70 mil.

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Vinte e nove outros casos vieram à tona após a denúncia de assédio sexual que teria sido praticado pelo relações-públicas Pedro Miguel de Oliveira Silva, 59 anos, contra três menores de idade no restaurante 33 Steakhouse, do qual é sócio. A situação com as adolescentes no estabelecimento, que fica no Salvador Shopping, aconteceu na sexta-feira (3). Pedro foi afastado das atividades da empresa, onde está há 17 anos.

Com a mobilização feita em redes sociais pela mãe de uma delas, a publicitária Paloma Portela, 37, e pela irmã de outra vítima, a advogada Judith Cerqueira, 24, outras mulheres se sentiram encorajadas para relatar, nas redes sociais, antigas práticas de assédio por parte de Pedro Miguel nas dependências do 33 Steakhouse.

“Eu e Judith, após ser divulgado na mídia, recebemos contato de diversas meninas que passaram por isso”, informou Paloma, que disse ter sido procurada, também, por, ao menos, quatro ex-funcionárias do relações-públicas.

“Eu recebi contato de ex-funcionária que trabalhou com ele há mais de 12 anos, e ele já vinha cometendo esse tipo de ação”, relatou a publicitária. O número de vítimas, aliás, pode ser ainda maior. “Essas pessoas que denunciaram falaram que conhecem outras, de diversas idades”, destacou ela.

Relatos
Duas pessoas que se disseram vítimas de Pedro Miguel aceitaram conversar com o CORREIO, com a ressalva de que suas identidades fossem preservadas. Cíntia (nome fictício), 35, passou por situações de assédio com o mesmo homem em duas ocasiões diferentes — a primeira delas, em 2020.

“Estava jantando e tomando vinho com duas amigas no restaurante 33 e ele se apresentou como sócio e sentou perto da gente. Estávamos sentadas em umas poltronas", começou a contar. Assim como fez com as adolescentes, o suspeito abordou Cíntia e suas amigas oferecendo um convite para a ir à casa dele e passear de lancha. “Quando li a reportagem do Correio no Instagram, tive certeza que se tratava dele."

Cíntia, então, relembrou o ocorrido. “Quando sentou, ele nos ofereceu uma garrafa de vinho e posteriormente nos convidou para ir ao apartamento dele, que disse que ficava em um village no Rio Vermelho. Mas não fomos”, disse. Mesmo com a recusa, segundo ela, o suspeito pediu seu número de telefone. “Eu dei, por educação.”

Após o episódio, a mulher retornou ao 33 Steakhouse só em janeiro deste ano. "Desta vez estávamos tomando vinho também numa mesa próxima à saída e ele nos abordou nos perguntando o que faríamos no outro dia”, relembrou ela, que recebeu, à véspera do Dia de Iemanjá, via WhatsApp, um novo convite de Pedro Miguel, novamente recusado.

Também há três anos, em março de 2020, Verônica (nome fictício), 42, foi ao restaurante. Porém sozinha. “Como era sexta-feira, pedi um gin. Aí, esse Pedro se aproximou e pediu licença pra sentar na minha mesa”, afirmou ela. O pedido do homem foi negado, mas ele não desistiu. “Aí, falou: ‘Tá passeando?”, ao que ela respondeu que tinha ido realizar alguns pagamentos e procurar emprego.

"Perguntou se eu queria trabalhar pra ele, e eu disse que ‘não’. Aí, pedi pra ele se retirar, porque eu tava esperando uma amiga”, prosseguiu Verônica. De acordo com a mulher, instantes depois, Pedro Miguel tentou passar a mão numa de suas pernas. “Aí, eu peguei e empurrei ele.”

Apesar disso, o sócio do 33 Steakhouse persistiu e não saiu da mesa. “Ele botou a mão dele nas partes íntimas e começou a fazer gestos”, recorda-se a suposta vítima. “Aí, eu joguei o gin na cara dele. E ele disse: ‘Pra que isso?!’”, contou. Somente após ela ter ameaçado gritar e chamar a polícia foi que o homem resolveu se afastar.

A reportagem entrou em contato com Pedro Miguel por telefone e rede social, mas ele não atendeu nem respondeu às mensagens.

Constrangimento
Assustada, Verônica, até então, guardava a história para si. “Só resolvi falar por se tratar de menores de idade”, comentou, em referência ao caso das adolescentes. Ainda assim, ela não pretende formalizar a denúncia. “Eu não quero expor meu filho, e a Justiça aqui nunca é 100%”, justificou. Cíntia também não foi à delegacia, mas disse ter se disposto a ser testemunha das jovens.

Em casos de assédio e abuso sexuais, é natural que as vítimas tenham dificuldade de denunciar, tanto por aquilo representar um trauma como por outros motivos. Com isso, torna-se comum esse movimento de fazer relatos em redes sociais para, em algumas situações, ir à polícia depois, como no caso do médium João de Deus.

“Vergonha, impunidade, chacota não só da sociedade como também dos órgãos muitas vezes. Eles têm que estar preparados para receber essas mulheres, e não para afastá-las”, sinalizou a advogada Helaine Marina, pesquisadora na área de gênero, raça e classe, que relembrou que mesmo famosas que foram vítimas de violência sexual, como a atriz Klara Castanho, passam por constrangimentos.

“Existe um pensamento de que tudo pode ser justificável: como foi que essas meninas se comportaram? Por que elas estavam num restaurante tão caro?”, continuou a exemplificar a advogada.

Investigações
Questionada se sabia dos novos casos que circulam na internet - ou tinha recebido outra denúncia formal -, a Polícia Civil informou que o homem já foi identificado, intimado e prestará esclarecimentos na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). “Detalhes não podem ser divulgados neste momento”, enfatizou a PC.

Conforme Helaine Marina, porém, mesmo que o termo ‘denúncia’ se refira à peça feita pelo Ministério Público ao juiz em casos de crimes de ação penal pública, pelo fato de se tratar de crime contra a dignidade sexual, caberia uma ação penal pública incondicionada à representação da vítima. “Basta que a autoridade policial tome conhecimento daquele crime, independentemente do consentimento da vítima”, explicou a advogada.

Caso a própria vítima queira dar ciência do caso às autoridades, ela tem à disposição, por exemplo, os números de telefone 180 e 190 e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que, em Salvador, conta com unidades nos bairros do Engenho Velho de Brotas e Periperi.

Relembre o caso
Segundo Judith Cerqueira, um homem idoso que seria sócio do 33 Steakhouse se sentou à mesa com as meninas e iniciou os assédios. "Começou a insistir para que elas pegassem o número dele. Falou que iria levá-las para fazer um passeio de lancha e chamou para viajar. Falou ainda que iria abrir uma boate e colocaria elas dentro. Chamou outros homens do restaurante para poder mostrar as meninas menores de idade", relatou, indignada.

As meninas chegaram a comunicar ao homem que todas eram menores, mas ele teria respondido que “não tem problema gostar de menores de idade". Em seguida, ele teria pedido para manter a conversa deles em segredo. Nesse momento, uma mulher na mesa ao lado ouviu toda a conversa e saiu em defesa das garotas, que ligaram para Judith.

"Eu, como toda irmã mais velha faria, me dirigi até o local e fechei uma briga com este sujeito, na frente de todos do restaurante. Ele, por diversas vezes, deu as costas, fingindo que não era com ele, e tentou me fazer de doida. Repeti, gritando, tudo o que ele disse para as meninas, para todos verem o tipo de verme que é sócio do local", escreveu a advogada na publicação.

Ao CORREIO Judith contou que, após ser confrontado, o homem negou tudo. "Ele veio tentar explicar, dizendo que não sabia que elas eram menores de idade, sendo que ele sabia... O garçom veio se dirigir até a mesa para falar que esta não era a primeira vez que ele [o sócio] age desta forma. O garçom não disse se era em relação a menores de idade, mas vamos tomar aqui como uma atitude no geral", disse.

Logo após o caso, a advogada registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca), que abriu um inquérito para apurar o caso. A advogada ainda contou que as meninas estão em situação ‘bem delicada’ e passam por acompanhamento psicológico desde o ocorrido.

"Duas delas já fazem acompanhamento psicológico, inclusive, a gente precisou marcar uma consulta de urgência. E uma passou a fazer o acompanhamento após o ocorrido. Elas estão recebendo todo o apoio e, graças a Deus, a equipe da delegacia tem sido ótima", destacou.

Restaurante diz manter repúdio; clientes querem boicote

Logo na primeira denúncia, o 33 Steakhouse, por meio de sua assessoria, declarou que "a empresa e seus sócios repudiam qualquer tipo de assédio e está tomando todas as medidas cabíveis para o melhor esclarecimento da situação. Primamos pela excelência no atendimento, comprovados ao longo da nossa existência, pautados pelo bem servir aos baianos, e fiéis aos nossos valores bem como da sociedade."

Na oportunidade, o restaurante informou, ainda, que todas as imagens das câmeras de segurança foram fornecidas e que elas "mostram que a conversa não durou mais que dois minutos. Ele [o proprietário] se retirou assim que soube que elas eram menores... Talvez tenha ocorrido uma falha de interpretação."

Em novo contato feito pela reportagem nesta quinta-feira (9), a empresa afirmou que “mantém a posição de repúdio e segue colaborando com as investigações, que correm em sigilo, por envolver menores, e devem ser apuradas com extremo rigor. Portanto, o relações-públicas, já afastado, esclarecerá os fatos às autoridades”.

Na internet, muitas pessoas têm anunciado boicote ao 33 Steakhouse e cobrado medidas ao Salvador Shopping. “Aguardar a decisão judicial pode demorar. Agora o boicote ao restaurante 33 Steakhouse pode iniciar imediatamente. A minha parte será feita”, comentou um usuário.

O restaurante, inclusive, desativou os comentários nas publicações em seu perfil no Instagram. Já o centro de compras tem dado a mesma resposta enviada à imprensa: "Não compactuamos com nenhuma forma de assédio. Entendemos que a denúncia já foi levada às autoridades competentes e o shopping está à disposição para colaborar com a investigação.”

 

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Uma médica está sendo investigada pelo crime de racismo contra uma paciente de 3 anos em uma clínica na cidade de Feira de Santana. A denúncia foi registrada pela mãe da criança na terça-feira (7).

De acordo com a denúncia, a profissional de saúde, que é ultrassonografista, perguntou se a vítima era "filhote de urubu ou de macaco". O caso aconteceu no IHEF, empresa do grupo Meddi. A médica foi afastada das funções enquanto o caso é analisado pela empresa.

A Polícia Militar foi acionada, mas a médica já havia deixado o local quando os agentes chegaram. A mãe da vítima foi orientada pelos policiais a prestar queixa.

Segundo a Polícia Civil, já foram agendadas as primeiras oitivas a respeito do caso.

O Grupo Meddi foi procurado e informou que foi instaurada sindicância interna para apuração do caso. "O IHEF reforça não compactuar com qualquer manifestação ou conduta racista. A empresa está à disposição das autoridades competentes para colaboração no que for necessário", diz nota.

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O ano mal começou e os dados que refletem a insegurança em Salvador dão sinais de crescimento de uma provável escalada da violência. O relatório mensal do Instituto Fogo Cruzado apontou para a ocorrência de 118 tiroteios no mês de fevereiro na capital e Região Metropolitana — 79 pessoas foram mortas e outras 24 ficaram feridas, um aumento de 23% no total de pessoas atingidas. No mês anterior, os dados registraram 109 tiroteios, com 72 mortos e 12 feridos.

Entre os motivos dos tiroteios, 37 ocorreram em ações e operações policiais e 31 foram em meio a disputas entre facções. Seis pessoas foram vítimas de balas perdidas. Destas, uma foi morta e outras cinco ficaram feridas. No dia 5 houve o maior número de ocorrências, com 12 tiroteios ao todo, seis deles em meio a disputas, que deixaram duas
pessoas feridas.

Os dados do Instituto Fogo Cruzado indicaram um aumento no número de pessoas mortas em disputas, desde os primeiros registros do órgão, em julho de 2022. Até o mês anterior, os dados apontavam para o maior registro de pessoas mortas, com 46 ocorrências. Em fevereiro, 48 pessoas foram mortas e dez ficaram feridas em meio a
disputas.

Homens seguem como a maioria das vítimas de armas de fogo em Salvador e Região Metropolitana: 74 foram mortos e 15 ficaram feridos. Entre as mulheres, quatro foram mortas e seis ficaram feridas. Outras quatro pessoas não foram identificadas.

Três idosos foram feridos por arma de fogo, e entre os considerados adultos, 75 pessoas foram mortas e 19 ficaram feridas. A violência armada também atingiu pessoas de baixa idade, dois adolescentes foram mortos e outro ficou ferido, e uma criança foi ferida por bala perdida.

Dentre os casos marcantes, está o caso da criança de 2 anos, baleada na barriga durante uma ação policial numa localidade conhecida como Fonte do Capim, no bairro da Fazenda Grande do Retiro, no dia 26, em Salvador. Durante o período do carnaval, na madrugada do dia 20, a advogada Saadya Gomes, 29, foi morta a tiros dentro do carro, no bairro do Tancredo Neves, em Salvador, quando voltava de um camarote do Circuito Barra/Ondina.

Política de segurança

Para Dudu Ribeiro, cofundador da Iniciativa Negra por Uma Nova Política de Drogas, organização parceira do Fogo Cruzado na Bahia, e, também, coordenador da Rede de Observatórios da Segurança na Bahia, o alto número de tiroteios envolvendo disputas e operações policiais aponta para uma falência na atual política de segurança.

"A prevenção da violência passa necessariamente pela garantia de direitos como saúde, educação e espaços de lazer e cultura, especialmente à população negra, historicamente vítima da violência e mais afetada pela segregação, mas tudo isso precisa estar aliado à reforma do modelo de segurança pública e do judiciário que temos hoje, e também a uma nova política de drogas no país. Nossa preocupação é mostrar que há sim outras opções a serem feitas pelo Estado, mas que também não são feitas por serem regiões de maioria negra. É uma opção política de Estado agir contra a população negra”, afirma Dudu Ribeiro.

O mapa da violência armada

● Salvador: 92 tiroteios, 59 mortos e 17 feridos

● Mata de São João: 9 tiroteios, 8 mortos e 1 ferido

● Camaçari: 7 tiroteios, 8 mortos e 6 feridos

● Lauro de Freitas: 4 tiroteios

● Dias D’Avila: 2 tiroteio e 2 mortos

● Candeias: 1 tiroteio

● Madre de Deus: 1 tiroteio e 1 morto

● São Sebastião do Passé: 1 tiroteio e 1 morto

● Simões Filho: 1 tiroteio

O perfil da violência armada

● 103 pessoas foram baleadas em fevereiro: entre as vítimas, 79 pessoas foram mortas e 24 ficaram feridas

● Dos 118 tiroteios ocorridos em Salvador e RMS em fevereiro, 37 deles foram durante ações e operações policiais. Em janeiro, dos 109 tiroteios, 30 foram em ações ou operações policiais

● Do total de baleados (103), 89 eram homens (74 mortos e 15 feridos) e dez eram mulheres (quatro mortas e seis feridas)

● Seis pessoas foram vítimas de bala perdida: duas foram feridas durante ações e operações policiais e outras três foram vítimas de bala perdida em meio a disputas, onde uma foi morta e duas feridas. No mês anterior, uma pessoa foi morta e outra foi ferida por bala perdida.

● Uma criança foi ferida, dois adolescentes foram mortos e outro ficou ferido. Três idosos foram feridos e 94 adultos baleados: 75 morreram e 19 ficaram feridos.

● 24 pessoas foram identificadas como negras, três como brancas e 76 não tiveram recorte racial informado.

● Três ex-detentos foram mortos e um foi ferido. Em janeiro, dois ex-detentos foram mortos.

● Um vendedor ambulante foi morto e outros três foram feridos por arma de fogo.

● Dois mototaxistas foram mortos a tiros em fevereiro. No mês anterior não houve mototaxistas baleados.

● Houve três chacinas em Salvador e RMS que resultaram na morte de 12 pessoas. No mês anterior, foram registradas três chacinas com nove mortos.

● 31 tiroteios ocorreram em meio a disputas, onde 48 pessoas foram mortas e dez ficaram feridas. Em janeiro, 46 pessoas foram mortas e sete ficaram feridas em disputas.

Sobre o Fogo Cruzado

O Fogo Cruzado é um Instituto que usa tecnologia para produzir e divulgar dados abertos e colaborativos sobre violência armada, fortalecendo a democracia através da transformação social e da preservação da vida. Com uma metodologia própria e inovadora, o laboratório de dados da instituição produz 40 indicadores inéditos sobre violência nas regiões metropolitanas do Rio, do Recife e de Salvador.

Através de um aplicativo de celular, o Fogo Cruzado recebe e disponibiliza informações sobre tiroteios, checadas em tempo real, que estão no único banco de dados aberto sobre violência armada da América Latina, que pode ser acessado gratuitamente pela API do Instituto

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A vereadora Yanny Brena (PL), presidente da Câmara de Juazeiro do Norte e irmã do deputado federal Yury do Paredão (PL), foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira, 3, juntamente com o namorado, Rickson Pinto, em residência no bairro Lagoa Seca, em Juazeiro do Norte. Ambos tinha 26 anos de idade. A causa das mortes ainda não foi divulgada.

Apuração da rádio O POVO CBN apontou que uma funcionária do casal foi a primeira a encontrar os corpos, no início da manhã, quando chegou para trabalhar. A Polícia Militar e a Pericia Forense já estão no local realizando os devidos procedimentos.

Yanny Brena foi eleita vereadora em 2020, com a segunda maior votação da cidade. Em novembro do ano passado, ela foi eleita presidente da Câmara de Juazeiro do Norte, sendo a segunda mulher na historia a ocupar o posto.

Yanny não presidiu a sessão da câmara municipal realizada na última quinta-feira, 2, e estava incomunicável segundo parlamentares próximos afirmaram.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), e o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, manifestaram-se nas redes sociais sobre o caso e lamentaram a morte da parlamentar. "A causa da morte está sendo investigada", escreveu Elmano.

Acilon Gonçalves, prefeito de Eusébio e presidente estadual do PL, partido de Yanny, disse que a morte da correligionária é uma "perda irreparável" e lamentou o ocorrido, prestando condolências aos familiares em especial ao irmão da vereadora, deputado Yury do Paredão, que é do mesmo partido.

O POVO demandou a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) solicitando mais informações sobre o caso e aguarda resposta do órgão de segurança.

As informações são do jornal O Povo

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Uma criança de 2 anos foi baleada durante uma ação de policiais militares, no domingo (26), no bairro da Fazenda Grande do Retiro, em Salvador.

O caso aconteceu na localidade conhecida como "Fonte do Capim". Segundo a Polícia Civil, a vítima foi socorrida e levada para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não há detalhes sobre o estado de saúde dela.

O caso foi registrado na 4ª Delegacia Territorial (DT) de São Caetano, que investiga se o tiro partiu de criminosos ou de policiais.

Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que policiais da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) receberam uma denúncia de suspeitos de tráfico de drogas armados na localidade conhecida como "Guigó". A o chegarem no local, trocaram tiros com o grupo.

De acordo com a PM, após o confronto, uma mulher foi encontrada com uma criança baleada. O menino passou por cirurgia e não corre risco de morte. Os suspeitos fugiram.

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O esquema de policiamento do Carnaval de Salvador contará com 300 câmaras, 150 delas com sistema de reconhecimento facial. Segundo explicou em conversa com a imprensa o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, a tecnologia permitiu a prisão de dois foragidos da Justiça nos eventos pré-Carnavalesco, um acusado de tráfico de drogas flagrado no Fuzuê, no sábado (11) e um suspeito de roubo, capturado na quarta-feira (15).

Perguntado pelo bahia.ba sobre os portais de segurança, Werner confirmou que estas estruturas contam com o reconhecimento facial. “Nos portais de abordagens fazemos um trabalho para inibir o acesso de armas, drogas, garrafas nos nossos circuitos. Todos estes materiais que podem causar qualquer tipo de lesão ou serem utilizados como armas por foliões brigões, por assim dizer, que é justamente o que a gente peça que não faça.”

O titular da SSP – que acompanhou o ato de abertura do Carnaval, nesta quinta-feira (16), explana que os 30 mil policiais que atuam na celebração estarão à disposição para atender a população. As forças de segurança usarão drones, que mostrarão onde o efetivo precisará ser reforçado.

“As festas de largo, todas elas, já tiveram um público muito maior e (mesmo assim) estamos conseguindo manter, com este planejamento, um Carnaval sem ocorrências graves. Logico que tem alguns que, infelizmente, vem para arranjar confusão”, completou o secretário.

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Cerca de uma tonelada de maconha que seria vendida no Carnaval de Salvador foi apreendida nesta segunda-feira (13), na cidade de Conceição do Jacuípe. A droga era lavada em uma carreta, escondida em meio a uma carga de ração para gatos e cães.

Equipes da 20ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Santo Amaro) receberam uma denúncia anônima falando sobre a droga e montaram bloqueios na BR-101. Quando notaram os policiais, as pessoas que estavam na carreta abandonaram o veículo e fugiram a pé.

Os PMs fizeram busca no caminhão e acharam a droga, que estava dividida em caixas, espalhada em meio à carga. A maconha e a carreta foram levadas para a delegacia de Conceição do Jacuípe.

"Inteligência contra organizações criminosas é a nossa premissa. Parabéns ao colegas do 5° Pelotão da 20ª CIPM. Incansáveis", destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

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Há um mês o Brasil e o mundo assistiram a cenas de terror em Brasília, após bolsonaristas invadirem a Praça dos Três Poderes e destruir as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e o Palácio do Planalto. Com a reação policial, iniciada após o presidente Lula decretar intervenção federal na segurança do Distrito Federal, 1.398 pessoas foram presas pelas invasões.

Do total, 920 bolsonaristas permanecem presos em penitenciárias do DF, outras 19 foram transferidas para o 19º Batalhão de Polícia Militar e 459 foram liberadas, mas continuam sendo monitoradas por tornozeleiras eletrônicas.

Nas penitenciárias, os bolsonaristas possuem a mesma rotina diária dos demais detentos. As mulheres foram levadas para a Colmeia, e os homens foram levados para o Complexo Penitenciário da Papuda, de segurança máxima. Junto aos outros presos eles têm direito a 4 refeições diárias, duas horas de banho de sol e visitas limitadas.

Ao g1, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) detalhou a composição dos alimentos:

Café da manhã: pão com manteiga ou margarina e um achocolatado

Almoço: refeição de 650 gramas (150g de proteína, 150g de guarnição, 150g feijão - 90g de grão e 60g de caldo - e 200g de arroz) e um suco de caixinha

Jantar: refeição de 650 gramas (150g de proteína, 150g de guarnição, 150g feijão - 90g de grão e 60g de caldo - e 200g de arroz)

Ceia: sanduíche e uma fruta

Higiene pessoal
Assim como os demais presos, os bolsonaristas recebem mensalmente o kit de higiene pessoal, composto por um creme dental, uma escova de dente, 1 kg de sabão em pó, dois rolos de papel higiênico, um desodorante e um sabonete líquido. Na penitenciária feminina, as detentas também recebem dois pacotes de absorventes, 500ml de shampoo e 500ml de condicionador.

O acesso à água para consumo e higienização fica disponível 24 horas na torneira das celas, segundo a pasta, segundo a Seape. Eles também colchões e outros materiais individuais. Os detentos também podem receber itens de higiene da família.

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