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A Polícia Federal deflagrou a Operação Exstirpatio, com o objetivo de promover a erradicação de plantio de maconha localizada no município de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido nesta terça-feira (14).

Segundo a Polícia Federal, durante as investigações foi constatado que uma fazenda localizada na Comunidade de Itapicuru dos Dourados, na qual já havia sido apreendida grande quantidade de maconha no passado, estava sendo utilizada novamente para o cultivo da droga.


Quatro policiais federais e dez policiais militares participam da operação.

Os investigados responderão pelo crime de tráfico de drogas cuja pena é de reclusão de cinco a quinze anos, e multa segundo o artigo 33, § 1º, incisos II e III da Lei nº 11.343/2006.

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O ano era 2009 e o Espírito Santo vivia o ápice da onda de assassinatos. À época, foram registrados 2.034 homicídios, 58 vítimas para cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional, calculada em 27. O que colocava o estado entre as primeiras posições no ranking do Atlas da Violência. Uma década depois, despencou para a 13ª posição, ao reduzir em 47,5% os crimes letais. Enquanto o vizinho do Sudeste caminhava em uma direção, a Bahia pegava o rumo contrário, com alta de 12,6% e cinco anos seguidos como campeão nacional em números absolutos de mortes violentas. A questão não é o quanto, mas porque ambos tomaram rotas inversas no mesmo período.

Para encontrar explicações, é preciso antes passear pela história recente do Espírito Santo no combate à violência. À primeira vista, salta aos olhos a decisão do governo capixaba de não restringir a política para a área de segurança pública. Algo que a Bahia vem fazendo ao longo dos últimos anos, ao concentrar todos os esforços na guerra contra as drogas, opção criticada, de forma quase unânime, por especialistas com expertise no tema.

Como se baseasse o enfrentamento da criminalidade no modelo típico de uma orquestra, os capixabas apostaram de fato na articulação entre secretarias e órgãos do estado, priorizando a implementação de ações e projetos voltados tanto ao combate quanto à prevenção da violência. Sobretudo, com a ampliação do acesso aos serviços públicos básicos e promoção massiva da cidadania em regiões caracterizadas por altos índices de vulnerabilidade social e criminalidade.

No pacote de ações, o Espírito Santo apostou alto em políticas voltadas à juventude, com destaque para a criação de 136 escolas em tempo integral. Nelas, a parcela mais jovem foi privilegiada com reforço escolar, cursos profissionalizantes, apoio à prática de esportes e estímulo às atividades culturais e artísticas. Em movimento simultâneo, investiu na construção de centros para acolher dependentes químicos e auxiliar seus familiares.

Tais iniciativas integram o coração do Programa Estado Presente, lançado em 2019 pelo governo capixaba. Mesmo com pouco tempo de nascido, o conjunto de ações reduziu drasticamente os índices de violência e criminalidade. Especialmente, a grande dor de cabeça para as autoridades de lá: os crimes letais intencionais - homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte.

O Espírito Santo não é o único exemplo bem sucedido na batalha do poder público contra o crime. Outros estados também conseguiram derrubar os índices de mortes violentas em um intervalo de dez anos. É o caso de São Paulo (-48,7%), Distrito Federal (-45,6%), Rio de Janeiro (-33,8%) e Mato Grosso do Sul (- 32,3%), de acordo com o mais recente balanço do Atlas da Violência, portal que reúne, organiza e disponibiliza informações sobre a dinâmica da criminalidade no Brasil, sob a coordenação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Semelhança de modelos

Em comum com o Espírito Santo, os outros três estados e o Distrito Federal também jogaram todas as fichas em programas de enfrentamento à violência que foram além do combate ao crime pela polícia. De modo semelhante, focaram na integração entre os mais diversos órgãos da administração estadual e, mais importante, na atuação permanente em comunidades afetadas por altas taxas de assassinatos, através da expansão da oferta de serviços públicos essenciais.

As ações ostensivas e táticas das forças de segurança foram tratadas por esses estados como parte fundamental, mas não como a única arma para frear o crime. Era exatamente o que previa o Pacto pela Vida, programa adotado em 2011 pelo governo baiano, que copiou o modelo implantado com relativo sucesso em Pernambuco. Ao ser lançado, a promessa era esforço máximo para reduzir os crimes contra a vida.

Após 11 anos, a realidade foi bem diferente da que havia sido projetada no início da segunda de quatro gestões consecutivas do PT à frente do governo do estado. Nem o hoje senador Jaques Wagner nem o sucessor, Rui Costa, obtiveram algum resultado positivo contra a violência. Pelo contrário. Em 2006, ano que antecedeu a chegada dos petistas ao poder, a Bahia somou 2.881 assassinatos, com taxa de 23,7 homicídios por 100 mil habitantes, menor que a média nacional de 26.

Porém, os números entraram em trajetória ascendente já em 2007, quando Wagner iniciou o primeiro mandato como governador. Naquele ano, foram 3.659 crimes letais. Desde então, aumentaram exponencialmente, apesar de reduções pontuais. Mesmo assim, nunca deixaram de ocupar as primeiras posições da tabela.

Visão limitada

“O fato de ter um programa por si não vai solucionar o problema se não houver compreensão bastante ampla. É imprescindível entender a fundo o problema. A política de segurança pública no Brasil foi feita quase sempre no imediatismo: colocar mais policiais, mais armas, mais viaturas. Ou seja, os mesmos processos que colocaram o Brasil como um dos países mais violentos, com 10% dos homicídios que ocorrem no mundo. Um desastre”, destacou o secretário estadual de Governo do Espírito Santo, Álvaro Duboc.

“Então, o que foi que fizemos aqui? Mapeamos as regiões tidas como as mais violentas e fomos atrás das condicionantes de vulnerabilidade dos jovens nesses territórios. E a educação tem um papel fundamental nisso”, acrescentou Duboc. De acordo com o secretário, o estado tinha 38 escolas de tempo integral em 2018. “Hoje, temos quase 140, 60% delas em municípios e bairros que apresentam maiores índices de violência”, emendou.

A educação, entretanto, foi parte da estratégia. “Estruturamos também centros de referência para a juventude, a partir de ações e serviços com profissionais de múltiplas áreas, como psicólogos, terapeutas, pedagogos, cujo objetivo é analisar a trajetória de vida dos jovens do passado ao presente e planejar o futuro para eles. Após seis meses nesse processo, todos são encaminhados à fase de capacitação, para que cada um consiga atingir os objetivos traçados. Em seguida, é hora de incluí-los no mercado de trabalho”, assinalou Duboc.

O sucesso dos capixabas é usado como parâmetro nas avaliações sobre o fracasso da Bahia. “A experiência do Espírito Santo tem muito a ver com o Estado presente. É fazer com o que a cidadania alcance pessoas que muitas vezes não tiveram acesso às suas conquistas como cidadãs. Ou seja, o trabalho não foi preconizado somente por ações táticas da polícia, mas por iniciativas voltadas a ampliar a presença do Estado e dirigidas ao público que era normalmente alvo ou responsável pela autoria de homicídios, os jovens. Se a Bahia não virar a chave, se continuar agindo com a lógica da guerra, sempre se matará muita gente”, avaliou professor Luís Lourenço, pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Crime e Sociedade (Lassos) da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

“A segurança pública aqui na Bahia não foi tratada de forma prioritária, como já vimos em outros estados que conseguiram baixar seus índices. O que assistimos aqui é uma política de enfrentamento isolada, que foca na dinâmica de guerra. Então, quando uma lógica de segurança pública é a lógica de troca de tiros, armamentos, prisão, a gente não consegue de fato ter resultado eficaz. E isso é sentido de diversas formas pelas pessoas que vivem na cidade”, pontuou a cientista social Luciene Santana, pesquisadora da Rede de Observatórios de Segurança.

Outro lado

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirma que homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, nos últimos oito meses, estão em queda na Bahia. “Graças ao esforços continuados das forças da segurança, em outubro de 2021 foi computada queda de 10%, seguido por novembro com 15%, dezembro com 13%, janeiro com 21%, fevereiro com 4%, março com 3%, abril com 19% e maio com 13%. Cerca de R$ 1 bilhão está sendo empregado em tecnologia e novas estruturas em diversas cidades do estado. A pasta também tem investido em ampliação de efetivo, por meio de concursos públicos e aquisição de equipamentos”, diz a nota.

Rio e DF apostaram em novas políticas

Embora frequente diariamente o noticiário policial, o Rio de Janeiro conseguiu reduzir em 33,8% os índices de mortes violentas intencionais entre 2009 e 2019, de acordo com o Atlas da Violência. Procurado pela reportagem, o governo fluminense informou que adquiriu 21.571 câmeras operacionais portáteis para as forças de segurança, fiscalização e defesa civil. “Desde o último dia 30, 1.637 policiais militares de nove unidades que atuam no patrulhamento ostensivo começaram a usar as câmeras portáteis em seus uniformes. A aquisição faz parte do programa de transparência do governo do estado”, destacou.

Segundo a mesma nota, no primeiro quadrimestre deste ano, os homicídios dolosos (intencionais) chegaram ao menor patamar em 31 anos, no comparativo com o mesmo período do ano passado. A letalidade violenta recuou 23%, também o menor valor para os quatro meses desde 1991. Ao mesmo tempo, as mortes por intervenção de agente do Estado diminuíram 32%

Disse ainda que a Polícia Militar vem atuando em várias frentes para reduzir de forma consistente os índices de letalidade violenta e policial. “Entre essas ações, estão a criação de uma série de programas preventivos pautados pelo conceito de polícia de proximidade; investimento maciço em treinamento e em equipamentos de proteção individual; e aprimoramento dos protocolos de atuação operacional desenvolvidos conjuntamente com o Poder Judiciário”, conclui.

No Distrito Federal, também palco de redução bastante significativa de mortes violentas (-45,6%), a Secretaria de Segurança Pública disse, por nota, que o programa DF Mais Seguro foi o responsável pela queda dos crimes violentos letais e intencionais (CVLIs) de forma consecutiva, nos últimos anos. “Entre as estratégias do programa, estão o aperfeiçoamento constante dos processos de gestão, com meta, monitoramento e avaliação de resultado, e a atuação cada vez mais integrada entre as forças de segurança, com uso da tecnologia e inteligência”, afirmou.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul – estado que teve um redução de 32,3% - informou que o secretário estadual de Segurança estava em um evento nacional e que, por isso, não teria como responder à reportagem. O órgão garantiu ainda que não havia outro porta-voz do governo sul-mato-grossense. Já o governo de São Paulo não se pronunciou – o estado teve uma diminuição de 48,7% no número de assassinatos em 10 anos, o maior recuo de todo o país.

Pacto pela Vida acumula fracassos

Na tentativa de frear o crescimento da violência no maior estado do Nordeste, o então governador Jaques Wagner (PT) apostou alto no que, segundo ele, seria a grande arma para combater o crime. Surgia assim, em 2011, o programa Pacto pela Vida, à época, o principal programa do governo baiano na área de segurança pública. O objetivo anunciado por Wagner era a promoção da paz social, por meio de medidas que colaborassem com o trabalho policial.

O cardápio incluiria atendimento a usuários de drogas, prevenção ao uso de tóxicos e entorpecentes, atenção a famílias em situação de vulnerabilidade social, reinserção social de jovens, incentivo à prática de esportes e à cultura, capacitação para o mercado de trabalho e parcerias com projetos de organizações não governamentais (ONGs).

Para isso, foram criadas as Bases Comunitárias de Segurança (BCS), versões baianas do policiamento comunitário, cuja principal inspiração é a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro. “A base comunitária é um modelo fracassado. Tem unidades que têm dois policiais por dia, isso é fato. Tem base que está totalmente sucateada. A primeira (Calabar) tinha 120 homens no efetivo. Hoje, tem 20 no total”, declarou o deputado estadual Soldado Prisco (União Brasil), membro da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

“O governo só investiu em propaganda e a criminalidade tomou conta. A PM na Bahia tem o mesmo efetivo há 25 anos. É feito concurso para repor a perda e não para aumentar. A Polícia Civil é sucateada. Polícia penal é algo inexistente, por que o estado não criou”, emenda o parlamentar, que representa a PM na Assembleia.

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A Polícia Civil de Alagoas prendeu pessoas suspeitas de participar do furto ao apartamento dos influenciadores Carlinhos Maia e Lucas Guimarães, na madrugada do dia 29 de maio. A informação foi confirmada ao g1 pela assessoria de comunicação da Polícia Civil, nesta terça-feira (7).

Ainda não há detalhes sobre as prisões e sobre quem são os suspeitos. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, os detalhes sobre a operação serão divulgados ao longo do dia, em coletiva de imprensa.

Nesta segunda, os delegados responsáveis pelo caso concederam uma entrevista coletiva. Participaram Lucimério Campos, diretor de Polícia Judiciária da Região Metropolitana, Robervaldo Davino, titular do 6º Distrito Policial, e Gustavo Xavier, delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas.

Segundo os delegados, a polícia já tinha suspeitos do crime, mas ainda não havia pedido nenhum mandado de prisão e não podia apontar quem seriam esses suspeitos a pedido do setor de inteligência da própria Polícia Civil.

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A Polícia Civil solicitou a prisão do condutor do veículo, responsável pelo atropelamento de quatro pessoas na Boca do Rio e que resultou na morte de Érica Bittencourt Santos, 29 anos. No entanto, o pedido de prisão ainda não foi analisado pela justiça.

A identidade do suspeito de atropelar o grupo não foi divulgada pela polícia, mas a família de Érica afirma que ele se chama Luís Cláudio Barnabé.

Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam, com o objetivo de localizar o suspeito e concluir o inquérito policial. O caso está sendo investigado pela 9ª Delegacia (Boca do Rio).

Nessa quarta-feira (1º), Vanessa Bittencourt Santos, 28, irmã de Érica, afirmou que o responsável pelo atropelamento queria acertar uma mulher com quem tinha um relacionamento e havia discutido em um aniversário nas proximidades da Rua Pedro Ferreira, onde o crime ocorreu. Além de Érica, mais três pessoas ficaram feridas.

A auxiliar administrativa chegou em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE) e, logo depois teve a perna amputada, não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 5h de terça-feira (31). Ela foi enterrada na tarde dessa quarta, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.

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Um entregador de aplicativo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, na noite desta quinta-feira (19), após ser flagrado transportando 13 tabletes grandes de maconha prensada. O flagrante aconteceu, no bairro de Porto Seco Pirajá.

Equipes do Motopatrulhamento do Comando de Policiamento Regional (CPR) Central patrulhavam, no bairro, quando decidiram abordar o entregador. Na mochila foram encontrados as drogas.

O suspeito e a maconha foram apresentados na Central de Flagrantes.

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Um médico de 38 anos foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, na noite de quarta-feira (18), na Avenida Lucaia, em Salvador. Ele estava sem roupas dentro de um carro, junto com um adolescente de 13 anos.

O flagrante aconteceu durante ações da Operação Visão, realizada por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). “Nossos policiais estavam em rondas no combate aos roubos de veículos na capital, quando foram surpreendidos por um alarme de uma loja disparando. Ao entrar no estacionamento, identificamos um carro com uma movimentação estranha. O médico e a menor estavam sem roupas, na presença de uma mulher, de 18 anos”, explicou o titular da DRFRV, delegado Maurício Moradillo.

Segundo a polícia, a mulher foi responsável por levar a menina para os atos sexuais. Conduzido para a DRFRV, o homem foi preso em flagrante por estupro de vulnerável. Já a mulher, foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Derrca), sendo autuada em por corrupção de menor. A vítima também foi conduzida à unidade, para acolhimento psicossocial.

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Antes de abandonar a cena do crime, o responsável por matar a bancária Rita Maria Brito Fragoso e Silva, de 62 anos, trancou os dois gatos dela em um dos armários do apartamento onde ela morava. Os animais ficaram pelo menos dois dias presos, sem acesso a comida ou água.

Segundo a sobrinha da vítima, a cirurgiã-dentista Marta Brito, os animais foram trancados após a morte da tia, na quinta-feira (12), e encontrados apenas no sábado (14), quando a família estranhou o sumiço de Rita e decidiu ir até o imóvel onde ela morava.

O corpo de Rita foi encontrado no 6º andar do edifício Itaigara Pratical Residence, na Rua Érico Veríssimo. Segundo a sobrinha da vítima, todas as portas do apartamento estavam trancadas. "Inclusive a porta da varanda, que ela tinha o hábito de deixar aberta para os gatos fazerem suas necessidades. E os gatos estavam trancados em um armário. Tudo isso foi feito para não chamar a atenção de ninguém, acredito", disse.

Os animais foram resgatados e passam bem. Eles estão sob os cuidados de uma das sobrinhas da vítima, que é ligada a projetos de proteção animal.

Bancária venceu dois tumores

Abalada com a notícia de que a tia foi assassinada e tinha sinais de entrangulamento com um fio de carregador de celular, Marta lamentou a forma trágica como Rita perdeu a vida.

"Ela era uma mulher muito tranquila, passava a maior parte do dia em casa, não era de relacionamentos amorosos. Era uma pessoa do bem. Sobreviveu a dois tumores para morrer assim, desta forma terrível", desabafou.

Natural de Jequié, Rita viveu durante muitos anos em Portugal, mas voltou ao Brasil há sete anos. "Assim que ela veio, fez o concurso e passou no Banco do Brasil. Ela tem dois filhos que moram em Portugal", contou a sobrinha.

O enterro dela aconteceu na tarde desta segunda-feira (16), no Cemitério Bosque da Paz.

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A mãe de Bruna Beatriz Cerqueira, de 8 anos, baleada na cabeça neste domingo (15), no bairro da Boca do Rio, está inconsolável. Na manhã desta segunda, Ana Paula disse que parece estar vivendo um pesadelo.

"Estou destruída, acabou com minha vida. Minha filhinha (sic) é minha companheira. Dar dois tiros na cabeça de uma criança de 8 anos. Não sei o que vai ser da minha vida", desabafou ela em entrevista à TV Bahia. A menina segue internada no Hospital Geral do Estado (HGE), mas seu estado de saúde não foi revelado.

Além de Bruna, a tia dela, Graziane Cerqueira de Santana, de 24 anos, também foi baleada. Ela foi atingida no peito, na barriga e na perna, e também está internada na mesma unidade de saúde onde está a sobrinha. O estado de saúde dela também não foi informado.

Ana Paula disse saber o nome do criminoso e já informou à polícia, que não confirma a autoria.

Crime
Graziane e Bruna estavam em um bar na manhã de domingo (15), na Rua Barreto de Brito, na Boca do Rio, em uma festa. A tia da garota se preparava para sortear alguns brindes no evento quando dois homens chegaram em um carro branco. Um deles se infiltrou na festa e, pouco depois, atirou na tia da garota, que entrou em luta corporal com ele. Na confusão, a menina também foi atingida. O criminoso fugiu em seguida.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública diz que já foram coletados depoimentos e que a polícia busca imagens próximas ao local do crime para identificar o autor. Moradores da região contaram que tanto a mulher baleada quanto o suspeito pelos tiros seriam membros de facções ligadas ao tráfico de drogas, o que está sendo apurado.

Uma equipe da 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Boca do Rio) foi até o local depois de receber a informação dos tiros que atingiram a criança e a mulher. A PM diz que o policiamento foi reforçado na região por meio de rondas, na busca pelos suspeitos.

As vítimas foram atendidas no local por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e depois foram socorridas para o HGE.

Equipes do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e da 9ª Delegacia (Boca do Rio) fazem os primeiros levantamentos sobre o caso. A investigação deve ter sequência na 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).

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Um homem, de 71 anos, foi preso, nesta segunda-feira (9), na zona rural do município de Ibirapuã, no extremo-sul da Bahia, por estupro de vulnerável. Uma das vítimas era neta do idoso e tinha sete anos.

O suspeito foi conduzido para a sede da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Teixeira de Freitas, onde permanece custodiado à disposição da Justiça.

A Delegacia Territorial (DT) de Ibirapúã investiga o caso.

Violência doméstica

Também em Ibirapuã, no centro da cidade, investigadores cumpriram um mandado de prisão preventiva de um homem, de 26 anos, por violência doméstica. Ele é suspeito de agredir a companheira.

O homem também foi conduzido à sede da 8ª Coorpin.

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O temor que toma conta de Cajazeiras desde o final de semana, quando três policiais militares foram mortos em 24 horas, chegou às instituições públicas de ensino na região. Pelo menos 16 colégio e escolas estão sem aulas desde a segunda-feira (09).

No sábado (08), o soldado Alexandre José Ferreira Menezes Silva, 30, levou um tiro de fuzil na cabeça quando fazia ronda no bairro Águas Claras. No dia seguinte, os soldados Shanderson Lopes Ferreira e Victor Vieira Ferreira Cruz foram atacados por criminosos depois do velório de Alexandre. Eles foram alcançados no bairro Fazenda Grande I, Boca da Mata.

Segundo a Secretária Municipal de Educação (Smed), 14 unidades escolares estão com as aulas suspensas em "decorrência do clima de insegurança".

"Essas escolas têm, no total, 2.866 alunos matriculados", diz nota enviada à redação.

A reportagem procurou saber da Secretaria Estadual de Educação (SEC) quantas unidades não estão funcionando, mas não obteve resposta.

Porém, a reportagem constatou a situação em duas unidades da rede estadual. No Colégio Estadual Santa Rita de Cássia, no antigo final de linha de Águas Claras, quem confirma o problema é o porteiro. "Realmente, não estamos funcionando desde ontem por causa desses acontecimentos", disse ele, informando em seguida que não tinha autorização para dar mais detalhes.

No Colégio Estadual Ana Bernardes, em Cajazeira VI, pais e alunos foram informados da suspensão através de uma mensagem num grupo de aplicativo da instituição.

"A diretora enviou um áudio dizendo que não para ninguém ir, pois não ia ter aula. Isso foi por causa das mortes dos policiais. Está tudo mundo com medo. As pessoas estão andando no pânico e aí a diretora adotou essa medida. Eu, como mãe, acho certa, porque nós também estamos apavorados", contou a mãe de uma aluna. "Estamos sem funcionar desde a tarde de ontem. Mesmo com a polícia, o clima aqui está muito tenso", contou o porteiro.

A Escola Municipal Eduardo Campos, em Águas Claras, é das 14 unidades escolares da rede municipal que também não está funcionando. "E não há previsão de quando tudo será normalizado. Claro que a gente quer que os nossos filhos vão para a escola, mas sem segurança, eu prefiro que não tenha aula", disse a mãe de um aluno.

A situação é a mesma na Escola Municipal Iraci Fraga, também em Águas Claras. "A situação aqui é tão grave, que até as escolas pararam. Meu filho foi informado pelo grupo da sala de aula, com o áudio de uma professora. Nós, pais, estamos apreensivos, porque queremos os nossos filhos nas salas, mas com todo esse clima é impossível", declarou a mãe de dois alunos.

Sobre a situação dos colégios e escolas em Cajazeiras, a reportagem procurou a Polícia Militar para saber qual o posicionamento, mas até o momento não obteve resposta.

Confira a relação das 14 escolas municipais que estão sem aula:

EM Francisco Leite

EM Fazenda Grande II Ministro Carlos Santana

EM Oscar da Penha

EM Maria Antonieta Alfarano

EM Beatriz Farias

EM Irmã Dulce

EM Iraci Fraga

EM São Damião

EM Eduardo Campos

EM Cristo Rei

EM Ulysses Guimarães

EM Professor Afonso Temporal

EM Ricardo Pereira

EM de Educação Infantil Cantinho das Crianças

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