Quinta, 02 Maio 2024 | Login

A Bahia registrou 4.797 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, de acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Foram contabilizadas também 142 mortes pela doença no estado.

A Sesab informou que os óbitos ocorreram em datas diversas, mas foram registrado no boletim desta quinta. Com os novos dados, a Bahia tem 15.472 mortes por Covid-19, desde o começo da pandemia, o que representa letalidade de 1,91%. Dentre os óbitos, 55,47% ocorreram no sexo masculino e 44,53% no sexo feminino

Além disso, 16.158 casos estão ativos no estado. Desde o início da pandemia, a Bahia registrou 808.461 casos da doença. Ainda de acordo com a Sesab, no estado, 45.602 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

De acordo com o boletim, até as 15h desta quinta, 152 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação da Bahia. Outros 50 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema.

Sobre a vacinação, a Bahia tem 1.664.055 pessoas vacinadas contra a Covid-19, dos quais 321.351 receberam também a segunda dose.

Leitos Covid-19
Segundo boletim desta quinta, dos 3.201 leitos ativos na Bahia, 2.355 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 74%.

Desse total, 1.483 leitos são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 83% (1.237 leitos ocupados). A taxa dos leitos de UTI pediátrica é de 44%, com 16 das 36 unidades ocupadas.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 66% da ocupação, e a pediátrica tem ocupação de 64%.

Em Salvador, dos 1.568 leitos ativos, 1.216 estão com pacientes internados, com taxa de ocupação geral de 78%. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 82%, e a pediátrica está em 41%.

A taxa de ocupação dos leitos clínicos para pacientes adultos com Covid-19 é de 75%, e o pediátrico está em 68%.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quinta.

O boletim completo pode ser acessado no site da Sesab e na plataforma disponibilizada pela Secretaria.

Publicado em Saúde

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu que irá se vacinar contra a covid-19 neste sábado (3), quando idosos a partir de 66 anos poderão ser imunizados no Distrito Federal.

“A decisão já está tomada, e o presidente irá se vacinar no sábado”, disse uma fonte do Palácio do Planalto ao site Valor Investe.

O horário e o local da vacinação não devem ser divulgados publicamente, assim como o imunizante que Bolsonaro irá tomar. A expectativa é que o presidente seja vacinado com a dose de Oxford/AstraZeneca.

Publicado em Política

Desde que a prefeitura anunciou que retomaria as atividades não essenciais a partir do dia 5 de abril o soteropolitano não falava em outra coisa. O que todos queriam saber eram quais os dias e horários em que cada serviço vai funcionar. O suspense acabou. Nesta quinta-feira (1º) foram divulgadas as regras de cada segmento. Todas as atividades vão funcionar cinco dias na semana e pelo menos 8h por dia. Confira:

De segunda até sexta-feira poderá funcionar construção civil (7h às 16h); clínicas estéticas e indústria (7h às 15h); funcionamento público não essencial (9h às 16h); escritórios administrativos e escritórios de advocacia (10h às 17h); e autoescolas (10h às 19h). Apesar da liberação a recomendação da prefeitura é de que se possível as atividades sejam mantidas em modelo home Office.

De terça-feira até sábado será a vez do comércio de rua, barbearias, salões de beleza e similares (10h às 18h); e shoppings centers, centros comerciais e semelhantes (10h às 19h). O drive thru delivery que funcionava todos os dias nos shoppings terão que obedecer os novos horários e dias de funcionamento.

Duas observações: no caso do comércio de rua é permitido começar as atividades antes das 10h aos sábados, mas o expediente precisa ser encerrado até às 18h. No caso das barbearias e salões que funcionam em shopping centers é permitido seguir o horário do shopping.

De quarta-feira até domingo abrem os bares e restaurantes (11h às 20h); e lanchonetes (7h às 15h). Os bares e restaurantes que funcionam em shoppings, mas tem acesso independente podem seguir o horário de funcionamento também até às 20h.

As atividades essenciais seguem liberadas todos os dias. São elas: supermercados, panificadoras, delicatessens, açougues e conveniados (mas sem consumo no local); farmácias e drogarias; agências bancárias; lotéricas; laboratórios de análises clínicas; postos de combustíveis e pontos de venda de gás de cozinha; call centers; oficinas mecânicas e borracharias; cemitérios e serviços funerários; hotéis, pousadas e demais estabelecimentos de alojamento; academias de ginástica e similares; cursos livres; templos religiosos e igrejas; e serviços de saúde. Horário normal de funcionamento.

Permanecerão fechados praias, cinemas, teatros, museus, centros culturais, galerias de arte, parques, clubes sociais, recreativos, e esportivos. As atividades continuam suspensas também em quadras e campos de futebol, espaços de eventos sociais e infantis, parques de diversão e parques temáticos, centro e espaços de convenções.

Fases
O plano de retomada das atividades foi dividido em quatro fases. A primeira é a Roxa, quando apenas serviços considerados essenciais funcionam e os demais serviços ficam suspensos. É a fase em que a cidade está passando nesse momento e que segue até domingo (4).

A segunda fase é a Vermelha, quando as atividades não essenciais funcionam de forma escalonada, 8h por dia, com algumas restrições, fechando dois dias por semana, e com toque de recolher às 20h. Ela começa na segunda-feira (5).

As duas últimas fases são a Amarela, quando a abertura ainda será escalonada, mas o toque de recolher será às 23h, e a Verde, com aberturas escalonadas e sem toque de recolher. Ainda não há previsão de quando essas fases serão ativadas.

Cenário
O prefeito Bruno Reis realizou um evento virtual para detalhar a retomada das atividades. Antes de apresentar as mudanças, ele fez uma leitura do cenário atual da pandemia e mostrou dados que comprovam a queda no número de novos casos de covid-19 em Salvador, na quantidade de casos ativos, no Fator RT que mede a transmissão, e na taxa de ocupação dos leitos.

“A partir de segunda-feira voltaremos com as atividades essenciais, com a segurança necessária. Elas foram validadas com cada um dos setores [empresarias], e terão horários e dias escalonados para evitar sobrecarga no transporte público”, disse.

Os horários de funcionamento das atividades foram elaborados com base no fluxo de chegada e saída dos funcionários. “Não estamos garantindo que não vai ter aglomeração, mas os estudos apontam que haverá uma menor pressão sobre o sistema de transporte público da maneira como elaboramos a retomada”, disse.

O prefeito afirmou que há segurança para a reabertura, mas que poderá voltar atrás e tomar medidas mais duras se a curva da pandemia voltar a subir e existir o risco de colapso no sistema de saúde, por isso pediu que os comerciantes respeitem as medidas de segurança para evitar o contágio.

Critérios
O detalhamento das atividades foi apresentado pela titular da Secretaria de Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes, que citou o programa de análise do transporte público desenvolvido pela Secretaria de Mobilidade (Semob) como fundamental para pensar a divisão dos dias e horários de funcionamento. Ela também destacou o trabalho da Casa Civil e das lideranças empresariais.

“A gente avaliou critérios como a empregabilidade de cada setor, o impacto econômico que cada setor gera na economia da cidade, a vulnerabilidade do segmento, e a fragilidade em relação à quantidade de tempo em que ele ficou fechado ao longo do processo da pandemia. Foi esse conjunto de fatores que permitiu que a gente elaborasse o plano”, afirmou.

Para a população a retomada é uma mistura de alívio e preocupação. José Nascimento, 65 anos, está aposentado, mas tem um filho que trabalha no comércio de rua e contou que o rapaz estava agoniado.

“Ele estava em casa, sem poder trabalhar e com medo de perder o emprego. Ele tem uma filha para sustentar, então, é complicado. Mas teve reunião com o chefe ontem [quarta-feira] para discutir essa volta e ficou mais animado. Fiquei feliz, e ao mesmo tempo preocupado, com medo dele pegar essa doença”, contou.

A prefeitura frisou que os comerciantes, funcionários e clientes ainda precisam manter as medidas de proteção, como o uso de máscara, álcool gel, e distanciamento social para evitar aglomerações.

Publicado em Bahia

A Páscoa acontece no domingo (4) e a orientação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é para que a população fique em casa, passando a data apenas com as pessoas com as quais já estão convivendo no dia a dia. A fundação divulgou uma cartilha com orientações, mas lembrou que não há medida totalmente capaz de impedir a transmissão da covid-19.

Para quem pensa em fazer encontros no período, a Fiocruz atualizou a cartilha, que foi inicialmente criada para falar das celebrações do fim de ano. Clique aqui para baixar: https://www.correio24horas.com.br/fileadmin/user_upload/correio24horas/2021/04/01/_cartilha_cuidados-covid_pascoa_2.pdf

Segundo o serviço de monitoramento da Fiocruz, o Brasil passa pelo "maior colapso sanitário e hospitalar da história". O país teve em março o pior mês desde que a pandemia começou, com 66 mil mortes registradas.

Dicas da cartilha

As orientações foram feitas para quem vai celebrar a Páscoa em casa ou em outro local, se expnodo a diferentes níveis de contágios.  

As indicações são para usar máscara sempre que não estiver comendo ou bebendo, ter uma máscara reserva pronta, caso a primeira fique suja e seja necessário trocar; evitar aglomerações, mantendo pelo menos 2m de distância das pessoas; dar preferência a locais abertos ou bem ventilados, evitando uso do ar-condicionado; lavar a mão frequentemente e não compartilhar os objetos e talheres da refeição. 

A Fiocruz recomenda que evitem ir a encontros pessoas que estejamcom sintomas de covid ou tenham sido diagnosticadas com a doença; que ainda está no período de 14 dias desde que teve os primeiros sintomas, mesmo sem ter feito teste; aguarda resultado de um teste para saber se tem covid; teve contato com alguém com a doença nas últimas duas semanas.

Também foi orientado que não vão aos encontros quem faz parte dos grupos de risco para casos graves da doença - portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica em estágio avançado, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos.

A Páscoa acontece no domingo (4) e a orientação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é para que a população fique em casa, passando a data apenas com as pessoas com as quais já estão convivendo no dia a dia. A fundação divulgou uma cartilha com orientações, mas lembrou que não há medida totalmente capaz de impedir a transmissão da covid-19.

Para quem pensa em fazer encontros no período, a Fiocruz atualizou a cartilha, que foi inicialmente criada para falar das celebrações do fim de ano. Clique aqui para baixar.

Segundo o serviço de monitoramento da Fiocruz, o Brasil passa pelo "maior colapso sanitário e hospitalar da história". O país teve em março o pior mês desde que a pandemia começou, com 66 mil mortes registradas.

Dicas da cartilha
As orientações foram feitas para quem vai celebrar a Páscoa em casa ou em outro local, se expnodo a diferentes níveis de contágios.  

As indicações são para usar máscara sempre que não estiver comendo ou bebendo, ter uma máscara reserva pronta, caso a primeira fique suja e seja necessário trocar; evitar aglomerações, mantendo pelo menos 2m de distância das pessoas; dar preferência a locais abertos ou bem ventilados, evitando uso do ar-condicionado; lavar a mão frequentemente e não compartilhar os objetos e talheres da refeição. 

A Fiocruz recomenda que evitem ir a encontros pessoas que estejamcom sintomas de covid ou tenham sido diagnosticadas com a doença; que ainda está no período de 14 dias desde que teve os primeiros sintomas, mesmo sem ter feito teste; aguarda resultado de um teste para saber se tem covid; teve contato com alguém com a doença nas últimas duas semanas.

Também foi orientado que não vão aos encontros quem faz parte dos grupos de risco para casos graves da doença - portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica em estágio avançado, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

Publicado em Brasil

É primeiro de abril, mas a notícia é verdadeira. Pousou na manhã desta quinta-feira (1), no Aeroporto Internacional de Salvador, um lote com 606 mil vacinas contra a covid-19. É a maior quantidade remessa recebiba pelo estado desde o início da vacinação.

Olha aí mais 600 mil doses de esperança acabando de pousar e já sendo descarregadas para o Graer. De lá iremos distribuir para os municípios e continuar mantendo a Bahia ???? pic.twitter.com/7a128ENlj5

— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas)
April 1, 2021
Segundo a secretaria de Saúde da Bahia, são 561.200 vacinas CoronaVac, produzidas pelo Butantan, e outras 45.700 Oxford/AstraZeneca, enviadas pela FioCruz.

Com essas novas doses, a Bahia já recebeu, ao total, 3 milhões de vacinas, o suficiente para imunizar 1,5 milhões de pessoas. Agora, os imunizantes serão distribuídos para todo o estado.

A Bahia já vacinou mais de 10% da população, o que a coloca como segundo estado do Brasil com a maior porcentagem de pessoas imunizadas -- quase 11%.

Doses recebidas pela Bahia:

01/abr: 606900
26/mar: 347000
20/mar: 441200
17/mar: 308600
09/mar: 178600
03/mar: 165600
24/fev: 208700
06/fev: 186200
25/jan: 54600
24/jan: 119500
19/jan: 376600

Publicado em Bahia

Desde que começou a pandemia da covid-19, não teve um mês fácil. Só que março veio para contradizer o slogan do deputado federal Tirica: pior do que está, não fica. Um ano após seu início, a crise sanitária conseguiu piorar. Além do novo recorde de mortes – foram 3.671 em 31 dias vidas perdidas - março acumula 23% do total de óbitos do estado, de 15.330. Também foi o mês em que foi registrada a maior taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Chegamos a 89%, no dia 14. Houve ainda um recorde de casos ativos, no dia 6: foram 21.916 pessoas infectadas pela doença ao mesmo tempo. Na quarta-feira (31), os casos ativos somavam 14.542.

De uma média de 30 óbitos por dia, passamos a ter 150. O maior número até agora tinha sido de 155, registrado na última sexta-feira (26). Mas, até no último dia, março conseguiu surpreender: foram 160 óbitos no dia 31. O mês que mais tinha tido óbitos até então foi fevereiro, com 1.722 mortes. Além disso, a fila da regulação para um leito de UTI específico para o novo coronavírus teve mais de 530 pessoas à espera. Algumas cidades, como Valente e Queimadas, no nordeste baiano, sofreram com falta de oxigênio e a falta de medicamentos para o kit intubação foi uma ameaça. Ou seja, foi o mês em que a Bahia esteve à beira do colapso no sistema de saúde.

"Tínhamos em torno de 30 pacientes aguardando uma regulação de um dia pra outro, chegamos a mais de 500 e foi o mês que chegamos a bater 89% de taxa de ocupação dos leitos de UTI. Mas, ampliamos nesse mês de março, instalamos mais de 400 leitos de internação e, com isso, conseguimos domar a taxa de internação mantendo abaixo de 85%”, conforta o secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. Na quarta-feira, a taxa se manteve em 84% e 133 esperam por um leito de UTI, além de 17 para enfermaria.

Segundo Vilas-Boas, a rede contemplada pela Secreataria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não teve falta de medicamentos.

“Não tivemos falta de medicamento no estado. Trabalhamos com a suplementação para alguns hospitais fora da nossa rede, que tiverem dificuldade em obter. Mas a gente tem um estoque para a rede da Sesab, se for para abastecer todos os hospitais de todas as prefeituras aí eu não tenho. Mas da rede compramos e guardamos”, explica o secretário.

Ele diz que a rede credenciada pelo estado tem reserva para um mês e aguarda compras internacionais.

Apesar de alguns números terem melhorado com a aplicação das medidas restritivas - como o fator RT, número de casos positivos pelos testes aplicados pelo Lacen e casos ativos - a Bahia ainda terá um alto número de óbitos em abril. “Infelizmente a mortalidade vai se manter alta por um bom tempo, porque isso representa casos que aconteceram vários dias atrás. Às vezes, temos 200, 300 óbitos notificados, mas só 100 são de fato de covid. Eles são submetidos a uma auditoria, então frequentemente caem pela metade. Chegamos a ter 831 óbitos em análise no dia 15 de fevereiro. Março começou com 255 em análise e hoje está em 395. Ainda é um estoque de óbitos alto, que vai sendo liberado tardiamente”, esclarece o secretário. A estimativa é que a taxa de letalidade só vá melhorar na segunda quinzena de abril.

Essa letalidade, inclusive, tem sido maior em municípios de pequeno e médio porte, por conta da baixa complexidade da estrutura de saúde.

“Não tem cidade que esteja pior que outra. De modo geral, as cidades maiores, como têm mais UTIs, a mortalidade acaba sendo menor do que as cidades de pequeno e médio porte, porque lá não tem UTI e o tratamento acaba sendo mais demorado e, por isso, a taxa tem sido maior que a média da Bahia”, acrescenta Vilas-Boas.

Outro fator que atingiu seu pico em março de 2021 foi o número de intubados na fila da regulação, que são os pacientes de maior risco. Há duas semanas, eram 70. O número conseguiu reduzir para três na manhã da quarta-feira. “Esse é um dado muito importante, porque dá a ideia da gravidade da doença. Quando o paciente está intubado, é quando ele morre. E esse número não caiu espontaneamente, foi um esforço enorme para criar vagas e agilizar as altas dos pacientes”, argumenta.

Salvador também esteve perto do colapso
Em Salvador, o sufoco também foi grande. “Tivemos o pior mês da pandemia, com uma ascensão vertiginosa não só da procura por assistência à saúde quanto pela necessidade de leitos clínicos e de UTI a ponto de lá para o dia 16, 18 de março, chegarmos a mais de 87 pacientes aguardando por uma UTI na nossa rede”, avalia o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva.. Depois desse pico, o número decresceu drasticamente e, na quarta-feira (31), só 8 pacientes precisavam de um leito como esse.

O aumento da demanda fez com que a prefeitura tivesse que tomar algumas decisões e ampliasse o serviço de atendimento ao cidadão.

“Março foi o momento de reativar os leitos das UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], que a gente tinha desativado em dezembro e janeiro, e concentrar os pacientes de covid nos gripários e nas unidades de suporte ventilatório, abrimos leitos no Hospital Santa Clara, construímos o hospital de campanha de Itapuã, instalamos o gripário de São Cristóvão, a unidade de suporte ventilatório em Valéria, tudo isso para ampliar a oferta. Chegamos perto do colapso, mas deu para reverter”, exemplifica o coordenador.

O médico também diz que o Samu passou a fazer mais de 100 transferências por dia de pacientes de gripários para leitos hospitalares, fora o atendimento a domicílio. A média era de 20. Esse número continua alto, em torno de 70 a 80 deslocamentos diários. Houve inclusive uma situação inédita no serviço em março, que nunca havia acontecido até então na pandemia. Por falta de vagas, o Samu teve que dar suporte na unidade de Pirajá/Santo Inácio, pois não havia onde colocar os pacientes. Eles ficaram por algumas horas nas ambulâncias até serem regulados. Muitos já estavam dividindo leitos – um na cama e outro na cadeira.

“A gente chegou ao ponto de manter cilindros de oxigênio extra nas ambulâncias, porque, se alguma unidade precisasse, não passaria por desabastecimento. E a mesma coisa aconteceu com medicamento. Fizemos uma reserva de ventiladores para encaminhar para as unidades superlotadas. Tinham salas vermelhas que tinham quatro pacientes onde cabiam dois, e unidade que só cabiam 12 e tinham 28 pessoas", conta Paiva.

Além de Salvador, outra cidade que vem tendo recorde atrás de recorde é Correntina, no extremo-oeste da Bahia. Dez das 18 mortes no município foram em março. A cidade também teve outro fato inédito: pela primeira vez, ultrapassou a marca dos 100 casos ativos, no último dia 24. Na terça-feira (30), o número chegou em 133, algo muito significativo para um território de apenas 32 mil habitantes. A prefeitura descreveu a situação como "alarmante" e que "traz uma preocupação enorme para todos".

Baianos perdem familiares e lutam contra UTI
O mês de março ficará marcado para Romário Almeida, 27, como o mês em que ele perdeu o tio Manoel Barbosa, quase um pai para ele. Após 15 dias na UTI do Hospital Santa Izabel, ele faleceu no dia 21 de março com mais de 50% dos pulmões comprometidos, aos 54 anos. “Ele era aquele tio que levava para todos os lugares, que me fez amar de verdade o Vitória, me levava para todos os jogos no estádio, qualquer show, ele fazia questão de levar a gente e buscar, independente do horário, ele sempre foi o tio legal”, lembra Romário, analista de sistemas.

O sobrinho não conseguiu nem ir ao enterro do tio, porque foi feito na cidade natal dos dois, Jaguaripe, no Baixo-Sul baiano. “Mesmo sabendo que não é minha culpa, fica o sentimento de não poder estar presente no hospital e visitar ele. Fica o arrependimento de não poder ter tido mais umas horas com ele. Não caiu a ficha ainda”, lamenta Romário. O tio dele, Manoel, também não chegou a ver o único filho completar um ano de vida. Ele era hipertenso e estava em quarentena rigorosa. As únicas pessoas que o visitavam era a namorada, que trabalha como enfermeira de um hospital, e o filho.

Já o cabeleireiro Edy Rios passou a maior parte de março no hospital. Ele deu entrada no dia 9 no Hospital Jorge Valente já com dificuldade de respirar por conta da covid-19. Por não ter vaga de UTI disponível na unidade, ele foi transferido para o Hospital das Clínicas, em Alagoinhas. Ao todo, passou 21 dias na UTI, sendo 11 intubado. Inclusive seu aniversário de 42 anos, no dia 20.

“Eu achava que ia ser uma febre que ia passar. Mas é aquela coisa, a gente só fecha a porta quando o ladrão chega. Não dei a importância devida, não tinha noção que a doença era tão cruel”, relata Edy, emocionado. O cabeleireiro não tinha doença crônica e esperou oito dias de sintomas para ir até uma unidade hospitalar. Ele pegou a covid de uma funcionária do salão. Uma das sequelas que a infecção deixou foi uma trombose no pé, que ainda precisa tratar com um cardiologista.

Edy Rios comemorando sua saída do Hospital das Clínicas de Alagoinhas (foto: acervo pessoal)
Durante o período em que esteve na UTI, ele conta que teve ainda complicações no fígado, rim e coração. “Meu coração quase parou, mas em nenhum momento pensei negativo, achei que ia ficar mal e que não ia conseguir. Nesse processo, morri e renasci umas três vezes. O sentimento agora é só de gratidão, por Deus ter me dado a vida de volta, não tem outra palavra. Agradeço também aos amigos, pela vida, por todos que oraram”, agradece o cabeleireiro. O período no hospital ainda rendeu amizade com enfermeiros, técnicos e médicos, que deixaram a família ir visitá-lo no dia do aniversário.

No caso da dona de casa Jamile Pires, 27, março foi um prolongamento do sofrimento que ela passa desde dezembro. O filho dela, Heitor, de apenas 2 anos e 1 mês, está internado no Hospital Roberto Santos desde o final do ano passado. Em março, ele pegou a covid-19 pela terceira vez, na unidade hospitalar. Tudo começou quando ele teve uma broncoaspiração e precisou buscar tratamento em Salvador. Natural de Entre Rios, cidade no nordeste da Bahia, ela não vê o filho desde então. Ele tem várias doenças crônicas como toxoplasmose, paralisia cerebral, hidrocefalia e baixa visão.

“Às vezes, bate um desespero aqui em casa, eu choro bastante, mas confio em Deus. Se Heitor está vivo hoje é pela gloria dele, é um milagre vivo, porque mostra a todos o que Ele pode fazer para aquele que crê. Estou com muita saudade”, desabafa a mãe. O irmão Heron, de quatro meses, nasceu no mesmo hospital em que Heitor está hoje internado. Mas, devido às restrições da pandemia, ele não pôde ainda conhecer o irmão.

A criança já passou por mais de cinco intubações. Da primeira vez, foram mais de 10 dias. Depois que pegou a covid-19 no Roberto Santos, foi transferido para a UTI pediátrica do Hospital Couto Maia, mas voltou para a unidade quando o teste deu negativo. Menos de um mês e meio depois, ele testou positivo novamente. O quadro é estável e ele se mudou para a enfermaria, mas ainda precisa de oxigênio.

Os pais, desempregados – a mãe precisa ficar em Entre Rios para cuidar do recém-nascido e o pai no Roberto Santos cuidando de Heitor – tentam arrecadar dinheiro por rifas e até vendendo caruru para construir uma estrutura de UTI em casa. Até agora, já conseguiram R$ 2 mil em doações. Saiba como doar através da conta do Instagram @heitormilagre. Eles não têm plano de saúde. “Fico com medo de demorar demais e ele pegar outra infecção no hospital, porque foi lá que ele se contaminou. Quero trazer logo ele para casa”, narra Jamile.

Possíveis aglomerações na Semana Santa preocupam
Tanto Vilas-Boas quanto Paiva alertam para a preocupação de os números crescerem após o feriado da Semana Santa. “A preocupação é muito alta, porque toda vez que tem feriados, familiares acabam aglomerando. Mas vamos observar como isso vai se comportar ao longo das próximas duas semanas. Se se mantiver essa tendência de queda, a tendência é que na próxima reunião do governador com os prefeitos, aconteça alguma flexibilização”, diz o secretário.

Paiva relembra que o vírus pode contaminar entes da mesma família, ou seja, mesmo que a reunião for dentro de casa, só com parentes, há risco. “As pessoas começam a aglomerar membros da mesma família, achando que por que é primo, tio, não vai pegar coronavírus, mas pode pegar todo mundo de uma vez. Espero que a população entenda que esse feriado não é para aglomerar em casa, para que não tenha que jogar fora todo o sacrifício do isolamento”, aconselha. Ele ainda citou um caso em que teve que intubar três pessoas ao mesmo tempo da mesma família, durante a pandemia.

Bahia bate recorde de vacinados

Por outro lado, março foi o mês em que a vacinação mais avançou na Bahia, desde o início da aplicação das vacinas, no dia 19 de janeiro. Nos 31 dias de março, mas de 1 milhão de pessoas foram vacinadas e tivemos recorde de baianos que tomaram o imunizante em um único dia. No dia 24, foram 106.796 vacinados e, no dia 30, foram 103 mil imunizados.

Com isso, a Bahia atingiu 1.515.655 vacinados contra a covid-19, em relação à primeira dose. Para atingir a imunidade completa, é preciso ainda da segunda dose no caso de algumas vacinas, como a Coronavac e a de Oxford, que são as que estão sendo aplicadas no momento no Brasil. Completaram o esquema de vacinação com a segunda dose 313.500 baianos.

Também foi em março que o governador da Bahia, Rui Costa, assinou um contrato com a Fundo Soberano Russo, e garantiu a compra de 9,7 milhões de doses da vacina Sputnik. Segundo o secretário Vilas-Boas, a vacina chegará no território baiano 15 dias após a autorização da importação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A vacina ainda não tem autorização para uso emergencial ou definitivo, mas Vilas-Boas garantiu que, se a Anvisa autorizar que ela seja importada, a permissão para a aplicação das doses é automática. A previsão é de que o primeiro lote chegue ainda neste mês de abril. Ainda não há definição sobre a quantidade de vacinas que virão para a Bahia.

Publicado em Bahia

A Bahia segue com altos números de mortes em 24h por covid-19. A situação, que se repetiu por todo mês de março, tem feito o estado bater recordes de óbitos constantemente, e nesta quarta-feira (31), a Bahia registrou 160 mortes. Esse é o maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia, superando os 155 mortos registrados no último dia 26 de março.

Ainda foram registrados 4.235 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) no estado, nas últimas 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta quarta. No mesmo período, 3.361 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

O alto número de mortes demonstra o crescimento de casos graves, o que tem mantido alta a taxa de ocupação nas UTIs. No começo da noite desta quarta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 85%.

Apesar das 160 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. Todas ocorreram em 2021 e 148 delas no mês de março, mês mais letal da pandemia no estado.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 15.330, representando uma letalidade de 1,91%. Dos 803.664 casos confirmados desde o início da pandemia, 773.050 já são considerados recuperados, 15.284 encontram-se ativos. Na Bahia, 45.510 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta quarta-feira, 122 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 17 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 3.924 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), divulgado nesta terça-feira (30). A Sesab também registrou 120 mortes, que aconteceram em datas diversas, mas foram contabilizadas neste boletim.

Com os novos dados, a Bahia tem 15.170 mortes em decorrência da Covid-19 no estado, o que representa letalidade de 1,90%. Além disso, 14.570 casos estão ativos.

Desde o início da pandemia, a Bahia registrou 799.429 casos da doença. Ainda de acordo com a Sesab, no estado, 45.415 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

De acordo com o boletim, até às 15h desta terça, 144 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação da Bahia. Outros 53 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema.

Sobre a vacinação, a Bahia possui 1.515.655 pessoas vacinadas contra a Covid-19, dos quais 313.507 receberam também a segunda dose.

Leitos Covid-19
Segundo boletim desta terça, dos 3.131 leitos ativos na Bahia, 2.348 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 75%.

Desse total, 1.473 leitos são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 84% (1.240 leitos ocupados). A taxa dos leitos de UTI pediátrica é de 53%, com 19 das 36 unidades ocupadas.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 67% da ocupação, e a pediátrica tem ocupação de 73%.

Em Salvador, dos 1.568 leitos ativos, 1.226 estão com pacientes internados, com taxa de ocupação geral de 78%. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 81%, e a pediátrica está em 44%.

A taxa de ocupação dos leitos clínicos para pacientes adultos com Covid-19 é de 76%, e o pediátrico está em 84%.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça.

O boletim completo pode ser acessado pelo site da Sesab e pela plataforma disponibilizada pela Secretaria.

Publicado em Saúde

A Bahia ultrapassou nesta segunda-feira (29), 15 mil óbitos por Covid-19segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 15.050, representando uma letalidade de 1,89%.

Dentre os óbitos, 55,69% ocorreram no sexo masculino e 44,31% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,88% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,40%, preta com 15,19%, amarela com 0,50%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,90% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 67,80%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,05%).

Nas últimas 24 horas, a Bahia ainda registrou 1.068 casos de Covid-19. Dos 795.505 casos confirmados desde o início da pandemia, 765.663 são considerados recuperados e 14.792 encontram-se ativos.

No boletim desta segunda-feira, a Sesab aponta 90 mortes. Apesar de os óbitos terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.117.694 casos descartados e 181.883 em investigação. De acordo com a Sesab, no estado, 45.324 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta segunda-feira.

O boletim completo pode ser acessado pelo site da Sesab e pela plataforma disponibilizada pela Secretaria.

Outros dados
O boletim traz ainda informações sobre a vacinação e a situação da regulação de pacientes com coronavírus.

Às 15h desta segunda-feira, 198 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação da Bahia. Outros 69 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Sobre a vacinação, a Bahia possui 1.412.664 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 309.629 receberam também a segunda dose, até as 15h desta segunda-feira.

Leitos Covid
Segundo boletim desta sexta, dos 3.091 leitos ativos na Bahia, 2.304 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 75%.

Desse total, 1.443 leitos são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 86% (1.237 leitos ocupados). A taxa dos leitos de UTI pediátrica é de 61%, com 22 das 36 unidades ocupadas.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 65% da ocupação, e a pediátrica tem ocupação de 57%.

Em Salvador, dos 1.568 leitos ativos, 1.229 estão com pacientes internados, com taxa de ocupação geral de 78%. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 83%, e a pediátrica está em 59%.

A taxa de ocupação dos leitos clínicos para pacientes adultos com Covid-19 é de 75%, e o pediátrico também está com ocupação de 62%.

 

Publicado em Saúde

O decreto que determina a prorrogação de medidas mais restritivas para a capital baiana e alguns municípios inseridos na Região Metropolitana de Salvador (RMS) está publicado na edição online do Diário Oficial do Estado (DOE) na noite deste domingo (28). Com a medida, apenas o funcionamento das atividades consideradas essenciais continuará permitido até as 5h de 5 de abril.

Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João não aderiram à prorrogação do decreto e os serviços não essenciais poderão funcionar até as 17h durante a semana. Entre os dias 29 de março a 1º de abril, após as 17h, será permitido somente o funcionamento dos serviços essenciais nesses municípios.

Em Salvador, Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Simões Filho, somente as atividades relacionadas à saúde e ao enfrentamento da pandemia, à comercialização de gêneros alimentícios e feiras livres, à segurança e a atividades de urgência e emergência poderão ser realizadas.

Supermercados, hipermercados e atacadões poderão comercializar apenas gêneros alimentícios e produtos de limpeza e higiene. Já as farmácias somente poderão comercializar medicamentos e produtos voltados à saúde. A medida vale até as 5h do dia 5 de abril para os seguintes municípios: Salvador, Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho, Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João.

Os estabelecimentos que funcionem como supermercados, hipermercados e atacadões deverão isolar seções, corredores e prateleiras nos quais estejam expostos os produtos não enquadrados como gêneros alimentícios ou produtos de limpeza e higiene. A medida tem validade até as 5h do dia 5 de abril.

Os estabelecimentos comerciais que funcionam como bares e restaurantes poderão operar apenas de portas fechadas, na modalidade de entrega em domicílio, até as 24h. A medida vale para Salvador, Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Simões Filho.

Em Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João, os bares e restaurantes deverão encerrar o atendimento presencial até as 17h.

A circulação dos meios de transporte metropolitanos será suspensa das 20h as 5h até o dia 5 de abril.

Medidas válidas para toda a Bahia

Com exceção de deslocamentos por motivos de saúde ou em situações em que fique comprovada a urgência, segue proibida a circulação de pessoas entre 18h e 5h, até o dia 5 de abril, em todos os 417 municípios baianos.

O funcionamento dos serviços não essenciais está proibido em toda a Bahia entre as 18h de 29 de março até 5h do dia 5 de abril.

A restrição da venda de bebidas alcoólicas seguirá valendo, em todo o estado, a partir das 18h de 1º de abril até 5h de 5 de abril, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery).

Também segue vedada em todo o estado a prática de atividades esportivas coletivas amadoras até 5 de abril, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomeração. O funcionamento de academias e estabelecimentos voltados para a prática de atividades físicas está proibido até 5 de abril.

Os atos religiosos litúrgicos podem ocorrer na Bahia, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como com capacidade máxima de lotação de 30%, desde que o espaço seja amplo e tenha ventilação cruzada.

Ficam vedados, até 5 de abril, também em todo o estado, os procedimentos cirúrgicos eletivos não urgentes ou emergenciais nas unidades hospitalares públicas e privadas.

Segue proibida ainda, até 5 de abril, a realização de eventos e atividades que envolvam aglomeração de pessoas, independentemente do número de participantes, como cerimônias de casamento, solenidades de formatura, feiras, circos, passeatas, eventos desportivos, científicos e religiosos, bem como aulas em academias de dança e ginástica.

 

O decreto que determina a prorrogação de medidas mais restritivas para a capital baiana e alguns municípios inseridos na Região Metropolitana de Salvador (RMS) está publicado na edição online do Diário Oficial do Estado (DOE) na noite deste domingo (28). Com a medida, apenas o funcionamento das atividades consideradas essenciais continuará permitido até as 5h de 5 de abril.

Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João não aderiram à prorrogação do decreto e os serviços não essenciais poderão funcionar até as 17h durante a semana. Entre os dias 29 de março a 1º de abril, após as 17h, será permitido somente o funcionamento dos serviços essenciais nesses municípios.

Em Salvador, Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Simões Filho, somente as atividades relacionadas à saúde e ao enfrentamento da pandemia, à comercialização de gêneros alimentícios e feiras livres, à segurança e a atividades de urgência e emergência poderão ser realizadas.
Supermercados, hipermercados e atacadões poderão comercializar apenas gêneros alimentícios e produtos de limpeza e higiene. Já as farmácias somente poderão comercializar medicamentos e produtos voltados à saúde. A medida vale até as 5h do dia 5 de abril para os seguintes municípios: Salvador, Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho, Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João.

Os estabelecimentos que funcionem como supermercados, hipermercados e atacadões deverão isolar seções, corredores e prateleiras nos quais estejam expostos os produtos não enquadrados como gêneros alimentícios ou produtos de limpeza e higiene. A medida tem validade até as 5h do dia 5 de abril.

Os estabelecimentos comerciais que funcionam como bares e restaurantes poderão operar apenas de portas fechadas, na modalidade de entrega em domicílio, até as 24h. A medida vale para Salvador, Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Simões Filho.

Em Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João, os bares e restaurantes deverão encerrar o atendimento presencial até as 17h.

A circulação dos meios de transporte metropolitanos será suspensa das 20h as 5h até o dia 5 de abril.

Medidas válidas para toda a Bahia

Com exceção de deslocamentos por motivos de saúde ou em situações em que fique comprovada a urgência, segue proibida a circulação de pessoas entre 18h e 5h, até o dia 5 de abril, em todos os 417 municípios baianos.
O funcionamento dos serviços não essenciais está proibido em toda a Bahia entre as 18h de 29 de março até 5h do dia 5 de abril.

A restrição da venda de bebidas alcoólicas seguirá valendo, em todo o estado, a partir das 18h de 1º de abril até 5h de 5 de abril, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery).

Também segue vedada em todo o estado a prática de atividades esportivas coletivas amadoras até 5 de abril, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomeração. O funcionamento de academias e estabelecimentos voltados para a prática de atividades físicas está proibido até 5 de abril.

Os atos religiosos litúrgicos podem ocorrer na Bahia, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como com capacidade máxima de lotação de 30%, desde que o espaço seja amplo e tenha ventilação cruzada.

Ficam vedados, até 5 de abril, também em todo o estado, os procedimentos cirúrgicos eletivos não urgentes ou emergenciais nas unidades hospitalares públicas e privadas.

Segue proibida ainda, até 5 de abril, a realização de eventos e atividades que envolvam aglomeração de pessoas, independentemente do número de participantes, como cerimônias de casamento, solenidades de formatura, feiras, circos, passeatas, eventos desportivos, científicos e religiosos, bem como aulas em academias de dança e ginástica.
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