Quinta, 02 Maio 2024 | Login

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.140 casos de Covid-19, segundo o boletim epidemiológico desta quinta-feira (13) divulgado pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O boletim também traz o registro de 121 novos óbitos causados pela doença. No entanto, segundo a pasta, apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro só foram realizados hoje.

Segundo a Sesa, dos 944.724 casos confirmados desde o início da pandemia, 908.210 já são considerados recuperados, 16.890 encontram-se ativos e 19.624 tiveram óbito confirmado, representando uma letalidade de 2,08%.

Ainda conforme a pasta, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta quinta-feira, 72 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 49 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação
Com 2.874.358 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.305.393 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta quinta-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses.

O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na tarde desta quinta-feira, 13, o uso de dois medicamentos, os anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe, para o tratamento de pacientes do coronavírus no país. A decisão foi anunciada durante reunião extraordinária e tem caráter emergencial, com autorização temporária para atender às demandas da pandemia.

Produzidos pela empresa Eli Lilly do Brasil Ltda., os anticorpos associados são indicados para adultos e pacientes pediátricos, acima dos 12 anos e com mais de 40 quilos, com infecção comprovada em laboratório e que estejam no grupo de alto risco para a doença (comorbidades, idade avançada, obesidade etc.). A Anvisa frisou, entretanto, que o tratamento não deve ser administrado em pacientes que já estejam com quadro grave da doença, o que pode "piorar o desfecho clínico".

Os medicamentos são indicados logo após a identificação do coronavírus no corpo e até dez dias após o início de sintomas. A Anvisa também reforçou que o uso é restrito a hospitais, sob prescrição médica, e não pode ser comercializado em farmácias. De acordo com o estudo clínico apresentado à agência, o tratamento reduz em até 70% o risco relativo da covid-19.

A posologia indicada é de 700 mg do banlanivimabe e 1400 mg do etesevimabe, administrados em infusão intravenosa (solução aplicada na veia). Ainda não há, entretanto, dados que garantam a eficácia e segurança do tratamento em pacientes menores de 18 anos ou gestantes. O uso em crianças deve ser feito com base em avaliações de farmacocinética.

Também não há comprovação de segurança ou eficácia do tratamento contra a variante P1, identificada inicialmente em Manaus. Ainda assim, a agência indicou que as informações presentes até o momento são "satisfatórias" para o uso nesse caso.

O tratamento foi autorizado ainda em fevereiro pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos. Em março, ele também recebeu parecer positivo pela Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP, na sigla original), da Agência Europeia de Medicamentos.

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A Bahia tem 2 milhões 822 mil 289 imunizados com a primeira dose da vacina contra covid-19, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), divulgados nesta quarta (12).

De acordo com o órgão, até o momento foram distribuídas 3.204.742 primeiras doses para os municípios. Com os números atuais, o percentual de aplicação em relação às primeiras doses disponibilizadas é de 88.1%.

Ainda segundo a Sesab, 1.295.315 pessoas receberam a segunda dose. Foram distribuídas 1.442.590 segundas doses, com isso, o percentual de aplicação em relação às segundas doses disponibilizadas é de 89.8%.

Mais de 1,8 milhão de vacinados acima de 60 anos

Das 2.822.289 primeiras doses da vacina, 436.427 foram para os profissionais de saúde. Além disso, 1.895.503 idosos acima de 60 anos, e de instituições de longa permanência, foram vacinados. Além deles, indígenas aldeados, quilombolas, pessoas com deficiência, pacientes renais crônicos, integrantes das forças de segurança e salvamento, pessoas com deficiência, portadores de imunossupressão, pessoas com síndrome de Down,transplantados, profissionais de educação, de limpeza, gestantes, e outros grupos prioritários receberam a vacina até esta quarta (12).

Números da covid na Bahia

A Bahia registrou 92 mortes e 4.309 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta (12). No mesmo período, 3.393 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%). O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 19.503.

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A Bahia registrou 4.244 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, conforme a Secretaria estadual de Saúde (Sesab) nesta terça-feira (11). O boletim epidemiológico também apontou mais 91 óbitos em decorrência da doença. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje.

Dos 936.275 casos confirmados desde o início da pandemia, 901.434 já são considerados recuperados, 15.430 estão com o vírus ativo e 19.411 tiveram óbito confirmado. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.226.187 casos descartados e 203.624 em investigação. Na Bahia, 47.937 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Segundo a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Regulação

Às 12h desta terça-feira, 54 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 22 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 2.781.478 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.281.054 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta terça-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados.

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A Assembleia Legislativa (Alba) vai renovar o reconhecimento da ocorrência de calamidade pública por causa da pandemia da Covid-19 em mais 23 municípios baianos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (4).

Segundo a Alba, a renovação vai acontecer em Abaíra, Acajutiba, Adustina, Barro Alto, Cabaceiras do Paraguaçu, Cafarnaum, Canudos, Cordeiros, Filadélfia, Ibirapuã, Ibotirama, Itarantim, Lamarão, Mucugê, Muniz Ferreira, Muritiba, Ouriçangas, Piatã, Quijingue, Salinas da Margarida, Sítio do Quinto, Curaçá e Jaguarari.

O dispositivo suspende a contagem de prazos, dispensa o cumprimento de metas fiscais, limites e condições na contratação de operação de crédito e recebimento de transferências voluntárias de recursos de outros entes federativos.

Os integrantes da Mesa Diretora afirmaram que a renovação do decreto de calamidade pública se deu por causa do alto número de infectados pela Covid-19 e óbitos causados pela doença.

Os parlamentares acrescentaram que o reconhecimento do estado de calamidade pública dos municípios é necessário para a dispensa do atingimento das metas fiscais e limitações de empenho estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Assembleia Legislativa (Alba) vai renovar o reconhecimento da ocorrência de calamidade pública por causa da pandemia da Covid-19 em mais 23 municípios baianos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (4).

Segundo a Alba, a renovação vai acontecer em Abaíra, Acajutiba, Adustina, Barro Alto, Cabaceiras do Paraguaçu, Cafarnaum, Canudos, Cordeiros, Filadélfia, Ibirapuã, Ibotirama, Itarantim, Lamarão, Mucugê, Muniz Ferreira, Muritiba, Ouriçangas, Piatã, Quijingue, Salinas da Margarida, Sítio do Quinto, Curaçá e Jaguarari.

O dispositivo suspende a contagem de prazos, dispensa o cumprimento de metas fiscais, limites e condições na contratação de operação de crédito e recebimento de transferências voluntárias de recursos de outros entes federativos.

Os integrantes da Mesa Diretora afirmaram que a renovação do decreto de calamidade pública se deu por causa do alto número de infectados pela Covid-19 e óbitos causados pela doença.

Os parlamentares acrescentaram que o reconhecimento do estado de calamidade pública dos municípios é necessário para a dispensa do atingimento das metas fiscais e limitações de empenho estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Publicado em Política

A Bahia registrou 89 mortes e  2.791 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,3 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda (3). No mesmo período, 2.252 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 18.730. A taxa de letalidade da doença na Bahia é de 2,06%. Dos 909.912 casos confirmados desde o início da pandemia, 874.929 já são considerados recuperados, 16.253 encontramse ativos. Na Bahia, 47.460 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 

Apesar das 89 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. 85 ocorreram em 2021, sendo 28 nos dois primeiros dias de maio.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta segunda-feira, 52 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 13 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

A Bahia recebeu, na tarde desta segunda-feira (3), a primeira remessa de vacinas da Pfizer contra covid-19. O imunizante é produzido pela farmacêutica norte-americana em parceria com a empresa alemã BioNTech. O voo com as 26.910 doses chegou no aeroporto de Salvador às 16h25. 
 
Seguindo determinação do Ministério da Saúde, a remessa de vacinas da Pfizer será encaminhada apenas para Salvador. O secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas acompanhou a chegada do imunizante e comentou a determinação do Governo Federal.
 
“Fizemos um planejamento para termos capacidade de armazenar em todas as nove macrorregiões do estado as vacinas de RNA. Já foram ao todo 30 equipamentos distribuídos, mas seguiremos o que foi apontado pelo MS”, disse o secretário.
 
Vilas Boas destacou que a decisão não significará acréscimo na distribuição do total de doses para a capital. “Os 417 municípios baianos continuarão a receber equitativamente as vacinas, tendo como referência a quantidade de pessoas de cada público-alvo nas localidades”, afirma Fábio Vilas-Boas.

Secretário destaca particularidades do imunizante

Segundo o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a vacina da Pfizer é a que possui maior eficácia protetora hoje no mundo. “Uma vacina que, por um lado, protege mais, pois até com uma única dose ela já garante 80% de proteção. Mas é uma vacina que não pode ser utilizada em pessoas com alergias muito fortes, de modo geral as pessoas chamadas atópicas, que têm alergia a medicamentos, a frutos do mar, alergias múltiplas e reações severas alérgicas”.

O secretário também destacou que a previsão do Ministério da Saúde é “já a partir do próximo mês de junho, um quantitativo maior de doses [da Pfizer] seja encaminhado para todo o País. A ideia desse primeiro lote de 1 milhão de doses, fracionado em 500 mil, foi exatamente testar a estrutura da nova cadeia de frio. É uma cadeia de frio diferente da habitual”.

A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Vanden Brouke, explicou que, como a logística para a vacina da Pfizer é diferenciada, a Bahia investiu em equipamentos de refrigeração para manter as doses em temperaturas ultra negativas. “Nós já fizemos aquisição e a distribuição de 30 ultracongeladores aqui para o Estado da Bahia e também para câmera negativa na nossa Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos”.

431 mil doses chegaram nesta segunda

Também nesta segunda, mas pela manhã, a Bahia já havia recebido 405 mil doses da vacina da Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fiocruz. Além dessas 431.910 desta segunda, a Bahia recebeu no sábado (1), 19 mil doses de Coronavac. Com estas novas cargas, a Bahia chega ao total de 4.680.660 doses de vacinas recebidas.
 
Os imunizantes da Oxford e Coronavac já começaram a ser enviados para os municípios em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado. Somente os municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores vão receber este novo lote, conforme decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
 
De acordo com a Sesab, com esta nova remessa dará possibilidade para que continuem sendo vacinadas pessoas dos grupos prioritários definidos pelo plano nacional de imunização.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.345 novos casos de Covid-19, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab), nesta quarta-feira (28).

O boletim também registra 104 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados nesta quarta.

Dos 893.276 casos confirmados desde o início da pandemia, 859.495 são considerados recuperados, 15.483 encontram-se ativos e 18.298 tiveram óbito confirmado, o que representa uma letalidade de 2,05%.

Dentre os óbitos, 55,44% ocorreram no sexo masculino e 44,56% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,66% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,92%, preta com 15,42%, amarela com 0,45%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,43% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 64,76%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,58%).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.194.701 casos descartados e 196.363 em investigação. Na Bahia, 47.122 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta-feira.

O boletim completo está disponível no site da Sesab e em uma plataforma online.

Outros dados
O boletim também traz dados sobre a situação da regulação de Covid-19 na Bahia. Às 12h desta quarta, 57 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação.

Outros 29 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Outro dado do boletim é sobre a vacinação no estado. A Bahia tem 2.320.481 vacinados contra o novo coronavírus, dos quais 1.022.397 receberam também a segunda dose, até as 16h desta quarta.

A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel da vacinação.

Leitos
A Bahia tem 3.459 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Do total, 2.413 estão com pacientes, uma taxa de ocupação geral de 70%, conforme registado no boletim desta quarta-feira.

Desses leitos, 1.578 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos e estão com taxa de ocupação de 82% (1.296 leitos ocupados).

Das UTIs pediátricas, 22 das 36 estão com pessoas internadas, o que representa uma taxa de ocupação de 61%. Já os leitos clínicos adultos têm ocupação de 59% e os pediátricos, de 60%.

Em Salvador, 1.553 leitos estão ativos, com ocupação geral de 70% (1.088 leitos ocupados). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 77% e pediátrica 59%.

Já os leitos de enfermaria apresentam ocupação de 64% para adultos, e os leitos pediátricos estão com ocupação de 57%.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.076 novos casos de Covid-19, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab), nesta terça-feira (27).

O boletim também registra 107 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados nesta terça.

Dos 889.931 casos confirmados desde o início da pandemia, 856.110 são considerados recuperados, 15.627 encontram-se ativos e 18.194 tiveram óbito confirmado, o que representa uma letalidade de 2,04%.

Dentre os óbitos, 55,44% ocorreram no sexo masculino e 44,56% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,68% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,89%, preta com 15,42%, amarela com 0,45%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,44% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 64,88%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,58%).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.191.910 casos descartados e 193.784 em investigação. Na Bahia, 47.046 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça-feira.

O boletim completo está disponível no site da Sesab e em uma plataforma online.

Outros dados
O boletim também traz dados sobre a situação da regulação de Covid-19 na Bahia. Às 12h desta terça, 55 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação.

Outros 12 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Outro dado do boletim é sobre a vacinação no estado. A Bahia tem 2.315.752 vacinados contra o novo coronavírus, dos quais 964.545 receberam também a segunda dose, até as 16h desta terça.

A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel da vacinação.

Leitos
A Bahia tem 3.459 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Do total, 2.428 estão com pacientes, uma taxa de ocupação geral de 70%, conforme registado no boletim desta terça-feira.

Desses leitos, 1.578 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos e estão com taxa de ocupação de 82% (1.293 leitos ocupados).

Das UTIs pediátricas, 22 das 36 estão com pessoas internadas, o que representa uma taxa de ocupação de 61%. Já os leitos clínicos adultos têm ocupação de 61% e os pediátricos, de 55%.

Em Salvador, 1.553 leitos estão ativos, com ocupação geral de 71% (1.095 leitos ocupados). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 76% e pediátrica 63%.

Já os leitos de enfermaria apresentam ocupação de 66% para adultos, e os leitos pediátricos estão com ocupação de 49%.

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Mais de um ano depois, as escolas de Salvador reabrirão as portas para os alunos, no próximo dia 3 de maio. O retorno será feito com rodízio de dias de aulas, na rede municipal, e todos serão obrigados a usar máscara, respeitando um fluxo específico para evitar aglomerações. Os exemplos de outros países, e a divulgação de pesquisas até aqui, mostram como a volta às aulas pode acontecer de uma forma mais segura - indo além dos protocolos oficiais.

A retomada das aulas é especulada desde meados do ano passado. Entre setembro e outubro, na Bahia, autoridades chegaram a dar a retomada como certa. Mas, com a crescente do número de casos de covid-19 entre os mais jovens e mortes de crianças, houve um recuo. Agora, ficou definido que é o momento para o retorno. A decisão considera, segundo a Prefeitura de Salvador, a queda na taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e da ocupação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

“Nós temos que avançar. Não podemos comprometer mais um ano letivo. Aonde eu vou, as crianças estão pedindo retorno", afirmou o prefeito Bruno Reis, no anúncio da retomada, na última sexta-feira.

A infectologista Verônica Rocha, do Instituto Couto Maia, explica que a retomada pode acontecer com redução de riscos tanto às crianças, quanto para os profissionais de educação. “Hoje, não se tem mais justificativa científica para dizer que a escola é mais perigosa que outro estabelecimento que se esteja aberto. O risco existe em qualquer lugar fora das nossas casas”, contextualiza a médica. “Mas só faria sentido se as escolas fossem o local de maior contágio, isso não é o que a gente observa”, acrescenta.

Segundo o Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileiro de Pediatria, menores de 20 anos respondem por 2,5% das hospitalizações e 0,6% das mortes no Brasil. Em 2021, ainda de acordo com o boletim divulgado pelo Departamento em março, a proporção de letalidade nas crianças e adolescente é menor que no ano de 2020 - era 8,2% no ano passado, e está em 5,8% neste ano.

Ou seja, o risco da retomada das aulas existe, diz a infectologista Verônica Rocha, “desde que não estejamos em lockdown ou possamos ficar em casa”. É preciso, agora, apontar possibilidades de um retorno mais seguro.

Na avaliação dela, há três eixos centrais: os pais devem dar o exemplo aos filhos, usando máscaras adequadas ao tamanho do rosto e mostrando que a situação da pandemia é grave; não se deve associar à retomada das aulas com a flexibilização de festinhas ou aglomerações entre crianças; e o incentivo do senso de coletividade.

“Acredito que mais de uma questão de infraestrutura, e dos protocolos que já conhecemos, é preciso dar o exemplo e reforçar o básico”, explica.

A infectologista sugere que os pais comprem sempre máscaras ajustadas ao rosto das crianças, sem nariz ou boca descobertos, com duas camadas de proteção, enviem sempre na mochila embalagens de álcool em gel e duas máscaras extra - para que haja troca, em caso de uma delas molhar ou sujar. “As regras têm ser das escolas, mas os pais também precisam conversar com os filhos”, completa Verônica.

As escolas públicas retornarão apenas as séries até o ensino fundamental, pois as escolas de ensino médio são de responsabilidade do governo do estado. As particulares podem fazer o retorno completo, em todas as séries. Todas devem respeitar um protocolo que prevê redução das turmas, organização de horários de acesso para evitar aglomerações e identificação de casos suspeitos da covid-19, por exemplo.

Por meio de nota, a Associação dos Professores Licenciados do Brasil na Bahia (APLB) afirmou que os professores só retornarão às escolas após a imunização total dos trabalhadores da Educação. O sindicato afirmou que, sem a vacinação completa, a categoria poderá entrar em greve.

Em outros países, as aulas já foram retomadas, com critérios rigorosos de monitoramento dos alunos. Na França, em setembro do ano passado, as aulas chegaram a ser suspensas depois do retorno. O fechamento ocorreu nas escolas onde o número de casos de covid-19 avançou - segundo o governo francês, isso aconteceu na minoria das escolas. Em locais como a Alemanha, Suécia, França e Reino Unido, que puseram a educação na agenda prioritária, também houve investimento no rastreamento de notificações para isolamento dos alunos.

A Coreia do Sul foi outra que iniciou um rigoroso rastreamento de contatos para estudar a rota de transmissão viral, depois da retomada das aulas. O país concluiu que não houve aumento de casos de infecção pelo coronavírus em crianças. Pesquisas realizadas na Irlanda chegaram a apontar que 41% dos casos de covid-19 em crianças tinham relações a surtos em casa, viagem e outros fatores externos à escola.

Doze cidades do entorno de Salvador decidem manter aulas não presenciais

Prefeitos de 12 cidades entre Região Metropolitana de Salvador e do Recôncavo baiano decidirem, em reunião com o secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues, não determinar data para o retorno às aulas presenciais nestes municípios.

Gestores de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Mata de São João, Dias D’Ávila e Conde, que compõem o Consórcio Metro Recôncavo Norte, e Candeias, Madre de Deus, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Saubara e S. Francisco do Conde, que formam o Consórcio Baía de Todos os Santos, participaram da reunião, que teve a presença da subsecretária de Saúde do Estado, Tereza Paim, secretários municipais de saúde e educação, e de técnicos das duas esferas.

Os gestores dizem que a decisão foi tomada por conta da ausência de uma programação mais efetiva para a vacinação dos trabalhadores da educação, reivindicação feita junto ao Ministério da Saúde.

A vacinação dos profissionais da Educação foi liberada pela Comissão Intergestores Tripartite do Estado da Bahia (CIB), mas os prefeitos entendem que o número de doses enviadas pelo Ministério da Saúde para os municípios ainda é muito pequeno. A maioria dessas cidades ainda imuniza o público prioritário da 1ª fase de vacinação, como profissionais de saúde, idosos acima de 60 anos e quilombolas.

“Sem uma programação mais efetiva da chegada de vacinas para os trabalhadores da educação, a nossa decisão foi de mantermos a cautela e de cobrar do Governo Federal mais celeridade na aquisição de mais vacinas, para termos mais segurança para os alunos, crianças, jovens e profissionais das escolas. Entendemos que as aulas presenciais contribuem muito para o aprendizado, mas não podemos descuidar da vida dos alunos e trabalhadores”, disse a prefeita Moema Gramacho, que preside o Consórcio Metro Recôncavo Norte.

De acordo com o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, uma nova reunião deverá ser convocada na próxima semana. “Na reunião faremos uma nova avaliação, desta vez com a participação de representantes do Ministério Público do Trabalho, Conselhos de Educação e Sindicatos das Categorias Profissionais. Enquanto isso, continuaremos com as aulas remotas e com tudo pronto para as aulas híbridas, aguardando o momento seguro para o retorno presencial”.

Dicas para uma volta às aulas mais segura*:

- Use máscara e dê o exemplo para a criança. Seu filho se espelhará nas suas atitudes;
- Mande álcool em gel e duas máscaras extras na mochila;
- Compre máscaras adequadas ao tamanho do rosto da criança;
- Explique o contexto da pandemia para a criança;
- Estimule que ela não fique muito próxima de outros coleguinhas;
- Não confunda reabertura de escolas, com organização de festinhas infantis e outras aglomerações entre crianças;
- Tenha senso de coletividade.

*Verônica Rocha, infectologista do Instituto Couto Maia.

Fonte: Correio24horas

 
 
 
 
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A Bahia registrou 117 mortes e 3.652 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta (23). No mesmo período, 3.313 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 17.804. A taxa de letalidade da doença na Bahia é de 2,03%. Apesar das 117 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. 113 delas ocorreram em 2021, sendo 96 no mês de abril.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Dos 877.484 casos confirmados desde o início da pandemia, 843.954 já são considerados recuperados, 15.726 encontram-se ativos. Na Bahia, 46.840 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta sexta-feira, 77 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 52 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

 

 
 
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