Quinta, 02 Maio 2024 | Login

A fila de espera por leitos de Unidade de Terapia Intensiva na Bahia não diminui e o tempo de espera tem sido cada vez maior. Se, na primeira onda da pandemia o aguardo durava entre 12 e 18 horas; agora, a média passou a ser até 48h, diz a subsecretária de saúde da Bahia, Tereza Paim. Em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), um paciente morreu, nesta quinta-feira, 18, após 9 dias esperando leito de UTI. Segundo a Sesab, nessa segunda onda já ocorreu de, em um único dia, 24 pessoas morrerem na expectativa de uma vaga. A média de mortes no aguardo por atendimento especializado era de seis por mês, na primeira onda.

Em Rio de Contas, no Centro-Sul do estado, a paciente Eva Rosa de Jesus, 68 anos, esperou sete dias por uma vaga de UTI no centro de covid da cidade. A idosa tinha obesidade e cardiopatia. Também tomava remédios para a depressão. Deixou uma filha e dois netos. Entre os 24 mortos na fila contabilizados pela Sesab no espaço de 24 horas, havia pacientes com outras doenças além da covid-19.

“Por desconhecimento, algumas pessoas procuram o serviço de saúde mais tarde e muitas vezes chegam em franca insuficiência respiratória. Eles não conseguem aguardar esse momento de acolhimento no próprio pronto-atendimento ou intra-hospitalar”, explicou Tereza Paim ao Jornal da Manhã de quinta-feira, 18.

A subsecretária informou ainda que há um protocolo para inserção dos pacientes nos leitos. A Central Estadual de Regulação define, junto com o médico assistente, a prioridade, ou seja, quem é o paciente mais grave e elegível. Às vezes, é um paciente idoso, mas está melhor que um jovem com um quadro tão grave que não vai conseguir sobreviver. “Todos os dias, em todas as unidades e todos os leitos de UTI, as pessoas e os profissionais têm de fazer escolhas. E pacientes muito graves, às vezes, não conseguem chegar ao êxito”, explicou.

O CORREIO entrou com um pedido, ontem, através da Lei de Acesso à Informação (LAI), para saber quantas pessoas já morreram, ao todo, no estado, esperando UTI. A Sesab explicou que “existem diversas variáveis que podem influenciar o dado, uma vez que a doença pode evoluir de forma muito rápida no paciente. Às vezes, sequer dá tempo de o profissional fazer a avaliação completa, dar o diagnóstico e devidos encaminhamentos”, diz a nota.

Na manhã de quinta-feira, 18, a Bahia tinha 446 doentes de covid-19 na fila por UTI. Outros 177 pedidos eram para leitos clínicos de adultos. O maior número foi registrado na última sexta-feira (12), quando 513 solicitações para internamento de UTI chegaram à Central Estadual de Regulação. São, ao todo, 2.861 leitos ativos, entre UTI e clínicos. O número máximo foi alcançado em agosto de 2020, época em que a Bahia dispunha de 2.923 leitos, de UTI e clínicos. A secretaria disse que o número de UTI foi superado em relação a agosto, já os leitos clínicos não houve ainda a necessidade de expandir para a quantidade anterior, pois a ocupação está abaixo de 70%

Já a taxa de ocupação somente para a UTI adulto chegou a 86%. A região do estado com a maior taxa é o Sul, com 92%. A menor é no Centro-norte, com 57%. Os dados são da Sesab e organizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) - veja em detalhes no final da matéria. De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, a Bahia conta com 4.588 respiradores e ventiladores. Destes, 3.893 na rede do Sistema Únido de Saúde (SUS).

Filhas perdem mães por falta de leito
Maria Rosa Novais, 36, filha de Eva Rosa de Jesus, conta que a mãe morreu em 3 de março. Após colocar marca-passo, em dezembro passado, ela começou a ter constantes episódios de falta de ar e cansaço. Foi duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio de Contas, onde fez exames e recebeu medicamentos.

No processo, foi descoberto um cisto no rim e gordura no fígado. Com a piora do quadro, Maria levou a mãe ao hospital e ela fez dois testes de covid-19: o de sangue deu negativo e o RT-PCR positivo. Ela foi então transferida para o centro de covid para aguardar o leito de UTI. “Todos os dias o médico falava que ela precisava de UTI, que a situação era grave e que ela tinha que fazer exames. Ela não teve melhora nenhuma do primeiro dia ao último”, conta a filha.

Maria Rosa ficou no centro de covid os sete dias que a mãe recebeu o atendimento. “Foi muito difícil, fiz tudo por amor. Eu vi que ela não estava bem desde o dia que cheguei. Só sei que pela espera de um leito de UTI eu perdi minha mãe e é algo muito triste, porque a gente vem naquela esperança, todo dia chegava um médico dizendo ‘estamos correndo atrás’, e ela só piorando. A gente se sente culpada, sente aquele aperto no coração, mas tudo é pela vontade de Deus”, diz ela.

Outra mulher, também de nome Rosa, faleceu em 28 de fevereiro na fila da regulação para um leito de UTI. Ela tinha 76 anos, era hipertensa, diabética e depressiva há 9 anos. Após três dias à espera de transferência, Maria Rosa Brito morreu, na UPA de Ribeira do Pombal.

“É um sentimento de impotência, da gente querer fazer alguma coisa e não conseguir. As UPAs tinham mais de 190 pessoas na frente, esperando regulação. Essas coisas a gente vê nos jornais e acha que não vai acontecer com a gente”, conta a professora Joelma Brito, 51, filha da paciente. Antes disso, a idosa tinha ido ao hospital da cidade, após parada cardíaca. Quando os médicos testaram para covid-19 e deu positivo, ela teve que sair de lá e esperar a vaga de UTI na UPA.

“Foi um sofrimento muito grande, infelizmente, ela não resistiu e não deu tempo de ser transferida. Foi muito doloroso ver uma pessoa morrendo, aos poucos, precisando de oxigênio, de um melhor atendimento, e nós não termos conseguido”, acrescenta.

Maria Rosa Brito deixa, além de Joelma, dois filhos e dois netos. Após ter testado positivo para a covid-19, ela também contaminou alguns dos filhos. “Quando ela morreu, já estava constatado que minha família estava contaminada, então nem velório teve direito, a gente não pôde se despedir direito, abraçar os irmãos, ficou cada um chorando sua dor no seu canto”, descreve Joelma.

Atualmente, são 6 pacientes de Ribeira do Pombal que aguardam regulação, quatro para leitos de UTI e dois para enfermaria. Há mais de três dias que eles aguardam a vaga. “Normalmente, a gente conseguia uma transferência em 24 horas, mas esses últimos dias, está demorando três a quatro dias. A gente está tendo uma dificuldade muito grande de transferência, o que antes a gente conseguia com tranquilidade”, conta a secretária de saúde da cidade, Lakcelma Costa.

Em Itaberaba, 9 pessoas aguardam leitos de UTI ou de enfermaria atualmente. Em Mata de São Joao são seis esperando vaga de UTI e três para enfermaria. Em Anguera, Cachoeira e Santa Cruz Cabrália, um paciente morreu nesse aguardo.

Colapso do sistema
O governador Rui Costa (PT), afirmou em entrevista ao BA TV, na noite de quarta-feira, 17, que acredita que o sistema de saúde baiano já está em colapso porque, na visão dele, uma demora de 24 horas ou mais para regular um paciente para leito hospitalar já indicaria a sobrecarga.

Para a infectologista da Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS), Adielma Nazarela, apesar de não haver um medidor preciso, já se pode sim afirmar que um colapso do sistema de saúde. “Se um sistema tem mais demanda do que ele consegue absorver, ele é um sistema que, por hora, está colapsado, porque está tendo uma falta de leitos de UTI. Mas é preciso se dizer que não está faltando assistência em Salvador. Nós não teremos o que aconteceu em Manaus, que as portas das UPAs ficaram fechadas”, enfatiza a médica.

Adielma Nazarela ainda acrescenta: “eu posso não conseguir atender de imediato o paciente que precisar, hoje, de UTI, mas, em mais ou menos 24 horas ele terá esse leito, é algo muito dinâmico. Do ponto de vista de leitos de UTI, a rede está saturada, mas, do ponto de vista da assistência, não tenho esse colapso, porque consigo atender todos os pacientes”.

A infectologista também pontua que, se um paciente morrer na fila da regulação, não quer dizer que ele morreu por falta de leito de UTI. “A falta de leito não é causa da morte do paciente, se o quadro é grave, ele morreria na UPA ou na UTI. Tudo que se oferta nos leitos de UTI de hospitais a gente é capaz de ofertar, nossa função é dar condições para que ele dê continuidade ao tratamento na UTI”, esclarece.

A diferença, segundo a médica, da estrutura de um gripário para uma UPA e uma UTI no hospital é a concentração de vários serviços e médicos especialistas em um só lugar. Ela ainda diz que sempre houve uma demanda grande e o tempo de espera, mesmo antes da pandemia, também era grande. Tenho 20 anos de formada e faz 20 anos que vivencio isso, não é uma realidade de agora. E você tinha um perfil específico de pacientes com prioridade, os acamados, neuropatas, por exemplo", afirma.

A média de regulação hoje em Salvador é de 24 a 36 horas. Antes, era de no máximo 12 horas. A movimentação nas UPAs também cresceu exponencialmente: agora são 400 pacientes por dia em cada uma das 17 unidades. Antes, a média era 250 por dia em cada pronto atendimento. Nas últimas 24 horas, a SMS registrou 204 solicitações de regulação. Desse total, 117 aguardavam leito clínico e 85, UTI.

Taxa de ocupação de leitos de covid-19 por região da Bahia (fonte: Sesab/SEI)
Centro-leste - 76% enfermaria e 82% de UTI
Centro-norte - 25% enfermaria e 57% UTI
Extremo-sul - 50% enfermaria e 75% UTI
Leste - 72% enfermaria e 86% UTI
Nordeste - 69% enfermaria e 88% UTI
Norte - 20% enfermaria e 84% UTI
Oeste - 51% enfermaria e 88% UTI
Sudoeste - 58% enfermaria e 91% UTI
Sul - 66% enfermaria e 92% UTI

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A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 153 óbitos nesta quinta (18). Esse é o maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia, superando os 137 mortos registrados em 26 de fevereiro.

Nesta semana o estado já havia registrado altos números de mortes. 130 na quarta (17) e 118 na terça (16), terceiro e quarto maiores números de mortes da pandemia no estado.

Além disso, o estado registrou 4.584 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta quinta. No mesmo período, 4.202 pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%).

Apesar das 153 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quinta. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Na começo da noite desta quinta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 87%. Das 153 mortes, 148 ocorreram em 2021.


Se analisados apenas os boletins divulgados nesta semana, entre segunda-feira (15) e esta quinta (18), é possível afirmar que pelo menos 123 morreram nas últimas 96h na Bahia por covid, número que tende a aumentar com as atualizações dos dados da Sesab.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 13.742, representando uma letalidade de 1,81%. Dos 758.168 casos confirmados desde o início da pandemia, 726.504 já são considerados recuperados e 17.922 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.629 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 15h desta quinta-feira, 446 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 177 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Morreu nesta quinta-feira (18), aos 58 anos, o senador Major Olímpio, do PSL de São Paulo. Ele estava internado com covid-19.

A família de Olímpio anunciou a morte cerebral do parlamentar através das redes sociais.

"Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil", diz o tweet.

O senador estava intubado na UTI do hospital São Camilo, em São Paulo, desde o dia 5 de março. No dia 8, ele apresentou melhora e foi extubado. Mas, no dia seguinte, voltou a piorar e passou novamente pelo procedimento.

Além do Major Olímpio, os senadores Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe e Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul, foram diagnosticados com covid-19 após uma "romaria" de prefeitos rumo ao Congresso Nacional em busca de recursos para emendas.

Mesmo após ter sua circulação de visitantes restrita, não foi díficil encontrar diversos focos de aglomeração no Congresso Nacional nas últimas duas semanas, especialmente por conta da busca de verbas do Orçamento de 2021, que está em discussão no parlamento.

Vale lembrar que dois senadores já morreram em decorrência da doença causada pelo coronavírus: em fevereiro, José Maranhão, de 87 anos, também por complicações da covid-19. Em outubro de 2020, Arolde de Oliveira também foi vítima da doença, aos 83 anos.

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A Bahia alcançou segunda posição no ranking dos estados com o maior número de casos reportados de covid-19 entre profissionais de enfermagem. De acordo com levantamento obtido pela Satélite junto ao Conselho Federal de Enfermagem, até ontem foram registradas 6.030 ocorrências desde o início da pandemia. Ao todo, 2.332 tiveram diagnóstico comprovado e estão atualmente em quarentena, 1.368 também cumprem isolamento por suspeita de infecção pelo novo coronavírus, 1.554 já receberam alta e 712 não possuem confirmação positiva. A soma inclui tanto enfermeiros quanto técnicos e auxiliares de enfermagem, as três principais categorias que atuam na área.

Medalha de prata
No ranking, o estado só perde para São Paulo, que soma 7.638 casos. Em terceiro, quarto e quinto, vêm Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com 5.326, 5.272 e 4.055 ocorrências, respectivamente. Já em relação aos profissionais de enfermagem mortos pela covid, a Bahia ocupa o 16ª lugar, com 17 óbitos.

Medicina mortal
Dos 624 médicos brasileiros mortos até ontem pelo vírus, a Bahia tem a sétima maior soma, com 26 casos, mesmo número do Mato Grosso, aponta o Conselho Federal de Medicina. No topo, está o Rio (98). Logo abaixo, aparecem São Paulo (70), Pará (63), Paraná (44) e Paraíba (36). Goiás, Pernambuco e Espírito Santo dividem o sexto lugar, com 32 médicos vitimados pela doença.

Batalha final
O Supremo pautou para a próxima quarta o julgamento sobre a validade de uma lei baiana que proíbe publicidade dirigida a crianças de alimentos e bebidas pobres em nutrientes e ricas em açúcar, gordura ou sódio no estado. Aprovada em 14 de setembro de 2016 pela Assembleia Legislativa, a lei veda ainda a veiculação de propaganda de produtos do tipo das 6h às 21h em rádio e TV.

Além do alcance
A legalidade do dispositivo foi questionada no Supremo pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert). Para a Procuradoria-Geral da República, a lei usurpa competência privativa da União sobre normas de publicidade.

Hora de acordar
Integrantes da cúpula do Ministério da Infraestrutura enviaram sinais de alerta a lideranças políticas e empresariais da Bahia na tentativa de despertá-los para a necessidade de defender com firmeza a Fiol. O aviso foi dado diante dos indícios de que há em curso uma eventual campanha articulada com setores da imprensa para atrapalhar o leilão do primeiro trecho da ferrovia, previsto para 8 de abril. Embora não veja risco potencial à concessão, o núcleo-duro da pasta acha que o pouco empenho da tropa baiana é o único ponto vulnerável da Fiol.

Pulo do gado
Investidores do agronegócio projetam para breve um salto no preço do boi gordo em todo o estado. A arroba, cotada hoje de R$ 280 a R$ 290, deve ultrapassar os R$ 300 em curtíssimo prazo, preveem.

"Lamento que a gente esteja vivendo este momento, marcado por obscurantismo e alto grau de negacionismo. É um período muito triste para a vida da sociedade brasileira" - Angelo Almeida, deputado estadual do PSB e presidente da Comissão Especial para Avaliação dos Impactos da Covid-19 na Assembleia, ao chamar de ‘irresponsável’ a postura do governo federal em relação à ciência.

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Mesmo após a dimunuição de 29% do número de pessoas à espera de um leito de UTI na Bahia, o sistema de saúde do estado está colapsado, disse o governador Rui Costa em entrevista a TV Bahia.

"É um colapso. Todas as vezes que você tem um número de pacientes grande na fila, esperando. Na medida que você não consegue regular um paciente que precise de UTI em menos de 24 horas, isso já é um sinal de colapso do sistema. A gente leva 42h, 72h para quem está precisando, o sistema está em colapso", disse.

Na terça-feira (16), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou que o Brasil passa pelo "maior colapso sanitário e hospitalar da história". Na Bahia, a taxa de ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde está em 86%, número considerado muito acima do ideal.

Uma das medidas tomadas para aliviar o sistema de saúde no estado é o aumento no número de vagas. Com o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, serão 280 leitos, sendo 100 de UTIs, 120 unidades de assistência respiratória e 60 de enfermarias para pacientes com Covid-19.

Porém, apenas 90 leitos dos 280 irão começar a funcionar no sábado (20), sendo 30 de UTIs e 60 de enfermarias. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), isso acontece porque ainda falta contratar profissionais da saúde.

Na capital baiana, a taxa de ocupação de leitos de UTI era de 87% na terça-feira. Nesta quarta, 79 pessoas estavam na fila de regulação. Apesar disso, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, não considera que o município esteja em colapso.

"Graças à abertura de dois novos hospitais de campanha com leitos de UTI e à transformação de Unidades Básicas de Saúde em unidades exclusivas para o enfrentamento à Covid, nós estamos evitando o colapso em nossa cidade", comentou.

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A Central Estadual de Regulação de Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou uma redução de 29% no número de pacientes na fila à espera de leitos clínicos para tratamento da covid-19. No domingo (14), eram 255 pessoas nessa situação. Nessa quarta-feira (27), eram 180, segundo os dados do último boletim epidemiológico emitido pelo órgão. Embora a situação ainda não seja a ideal, a queda no percentual já traz um alento para o sistema de saúde baiano, atualmente sobrecarregado.

No mesmo período, também houve uma leve queda, de 495 para 489, no número de pacientes que aguardavam um leito de UTI no estado. Esse número já chegou a atingir 513, no dia 12 de março, quando o sistema de saúde esteve na iminência de um colapso, segundo a avaliação feita, na ocasião, pelo secretário Municipal de Saúde de Salvador (SMS), Leo Prates.

Outra redução ocorreu no número de crianças que aguardavam por um leito de UTI pediátrica na Bahia. Eram 20, no domingo, e agora são 10, 50% a menos. Essa mesma queda, no entanto, não foi observada para os pequenos que precisam de leito clínico por conta da covid-19. Nesse caso, houve um crescimento de sete para 11 pacientes.

Embora tímidos, para o infectologista Matheus Todt, da SOS Vida, os números podem já ser reflexo das medidas de restrição mais severas adotadas na Bahia desde o dia 26 de fevereiro.

“Infelizmente, não acreditamos que já seja impacto da vacina e sim das medidas que o governo tomou. A vacinação ainda está muito lenta. Mas com as medidas de restrição, a tendência é que, em duas ou quatro semanas, já se tenha algum impacto. O isolamento social evita que as pessoas adoeçam de uma vez só, o que causa impactos no sistema”, diz.

Todt lembra também que os leitos clínicos são voltados para os casos menos graves. Para ele, a fila da UTI é que precisa reduzir de forma considerável. Ainda de acordo com o especialista, 85% dos casos de covid-19 são de pacientes que sequer procuram o hospital.

“Os pacientes que têm comorbidades costumam ficar em um estado muito grave e precisam de ventilação mecânica, intubação e observação a todo minuto, não diária. Só na UTI isso é possível. O problema da covid-19 é que em torno de 5% dos casos precisam de UTI e, quando todos adoecem de uma vez só, não tem vaga para todo mundo”, lamenta.

Sem o que comemorar
Adielma Nizarala, infectologista da SMS, acredita que ainda estamos longe de comemorar algum avanço. “De fato, as medidas adotadas começam a fazer efeito a partir de agora no número de casos diagnosticados. Isso diminui a pressão no sistema de saúde. Porém, não tivemos uma restrição completa. Tem comércio que ainda podem funcionar e gente que não cumpre a rigor. A gente torce para que o pouco que conseguimos isolar seja suficiente para refletir nos números gerais”, disse.

A médica também disse que as medidas devem demorar para refletir na ocupação dos leitos, devido ao tempo médio que o vírus leva para manifestar sintomas e para o caso agravar.

A ocupação atual nos leitos de UTI na Bahia é de 86%. Já a ocupação dos leitos clínicos é de 65%. O governador Rui Costa afirmou, em entrevista à TV Bahia, na noite desta quarta-feira, 27, que o sistema de saúde do estado, na opinião dele, já está em colapso.

“É um colapso toda as vezes que você tem um número grande de pacientes na fila. Na medida em que você não consegue regular, em menos de 24 horas, um paciente que precisa de UTI, isso já é um sinal de colapso”, disse.

O prefeito de Salvador, no entanto, não considera que a capital esteja em colapso. "Graças a abertura de dois novos hospitais de campanha com leitos de UTI e transformação em unidades básicas de saúde em exclusivas para covid, nós estamos evitando o colapso. A regulação demora em média 48 horas", afirmou ontem, também à TV Bahia.

Publicado em Bahia

O maior número de vítimas foi contabilizado no boletim de 26 de fevereiro, com 137 óbitos. Desde o início da pandemia, a Bahia já rgistrou 13.589 mortes, o que representa uma letalidade de 1.80%.

Dentre os óbitos, 55,98% ocorreram no sexo masculino e 44,02% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,98% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,09%, preta com 14,97%, amarela com 0,52%, indígena com 0,14% e não há informação em 8,31% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 69,12%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,07%).

Além dos dados sobre óbitos, o boletim ainda aponta que nas últimas 24 horas foram registrados 4.749 novos casos de Covid-19 na Bahia. Dos 753.584 casos confirmados desde o início da pandemia, 722.302 já são considerados recuperados, 17.693 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.540 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

No total, 176.195 estão em investigação e 1.082.228 foram descartados. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta-feira.

A Sesab informou também até as 15h desta quarta, 489 solicitações de internação em UTI adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação da Bahia. Outros 180 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. A pasta detalha que o número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

O boletim informa também o número de vacinados no estado. De acordo com a Sesab, 787.857 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19, dos quais 279.466 receberam também a segunda dose, até as 15h desta quarta-feira.

Leitos Covid-19

Segundo boletim desta terça, dos 2.813 leitos ativos na Bahia, 2.107 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação geral de 75%.

Desse total, 1.316 leitos são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 86% (1.134 leitos ocupados). A taxa dos leitos de UTI pediátrica é de 64%, com 23 das 36 unidades ocupadas.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 65% da ocupação, e a pediátrica tem ocupação de 60%.

Em Salvador, dos 1.518 leitos ativos, 1.203 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 79%. A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 87% e a pediátrica de 63%.

Os leitos clínicos para adultos estão com ocupação de 73%. Já nos leitos pediátricos, a taxa de ocupação é de 62%.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pelo Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta.

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O novo lote da vacina Coronavac chegou na madrugada desta quarta-feira (17) a Salvador e as doses já começaram a ser distribuídas pelas cidades do interior da Bahia. O lote tem 308.600 doses.

Aeronaves do Grupamento Aéreo (Graer) da PM e da Casa Militar do Governador (CMG) realizam o transporte. Dois helicópteros e cinco aviões foram abastecidos com 200 mil doses do imunizante.

A estimativa da CMG é que até o início da tarde todas as regiões do estado estarão com as suas remessas de vacina. Nos pontos de pouso das aeronaves, viaturas quatro e duas rodas da PM aguardam para fazer as escoltas até locais determinados pelos órgãos de saúde.

O secretário estadual da Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, comemorou a chegada do imunizante. "Cada chegada de vacinas renova a nossa esperança!", escreveu nas redes sociais.

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Com falta de ar e sem conseguir respirar, Josenita Barbosa, 59 anos, foi levada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paripe. Ela chegou no local às 12h dessa terça-feira (16). Antes, passou a manhã tentando ser atendida no posto de saúde de Fazenda Coutos, até que passou mal e foi transferida. “É a segunda vez que venho aqui. No dia 11 já tinha vindo, mas mandaram eu voltar para casa”, contou a senhora antes de entrar na unidade de saúde.

Josenita faz parte do grupo que vêm sendo mais afetado pela segunda onda da pandemia. O número de pessoas adultas, entre 30 e 59 anos, internadas por conta de covid-19 aumentou em Salvador nos últimos meses e ultrapassou a quantidade de idosos na mesma situação. Nesta terça-feira (16), durante um evento virtual, o prefeito Bruno Reis (DEM) afirmou que na primeira onda da pandemia, no ano passado, pessoas com 60 anos ou mais representavam 60% dos internamentos.

“Na primeira onda, nas nossas UPAs, de cada 100 pacientes, 60 eram idosos. Agora, são 40. Hoje, temos 60% de adultos, pessoas de 30 a 59 anos; enquanto no passado a maioria dessas vagas era ocupada por idosos”, afirmou Reis.

Além da negligência de parte da população mais jovem em lidar com a doença, relaxando as medidas preventivas, outros dois fatores foram apontados pelo prefeito como cruciais para fazer a balança inverter: “primeiro, a vacina já começa a surtir efeito e, em segundo lugar, esse cenário mostra que a cepa do vírus é mais agressiva, e que ela tem, como a gente vem evidenciando, o poder de gerar sintomas mais graves, tanto que os pacientes chegam mais debilitados nas UPAs, e estão permanecendo por mais tempo nas unidades”.

Professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a médica infectologista Jacy Andrade concorda com o prefeito e aponta os mesmos fatores. “Isso está acontecendo não só aqui em Salvador. É no Brasil todo. São pessoas jovens que estão se infectando mais, em parte pela característica do vírus de maior transmissibilidade das variantes, mas também porque os jovens estão circulando mais, fazendo aglomerações. No geral, os idosos estão mais em casa e já começaram a ser vacinados. Tem a questão do vírus e do comportamento da população”, advertiu a especialista.

Leitos comprometidos
Bruno Reis diz também que a mudança de perfil etário dos pacientes serve para confirmar que a vacina é a forma mais eficiente para se proteger do coronavírus. Ele frisou que a internação prolongada dos adultos está sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde, porque reduz a rotatividade e atrasa a liberação dos leitos para novos pacientes, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) onde essa disputa é mais acirrada.

Daniela Gomes Silva, 34, conhece bem essa realidade. Seu irmão Diego Gomes Silva, 37, está internado na UTI do Hospital São Rafael com covid-19. Toda a família foi contaminada, inclusive o pai, Francisco de Assis Silva, 74, que não tem plano de saúde e está dependendo do atendimento no SUS. Anteontem, após 24 horas de luta da família, ele finalmente foi admitido no gripário de Paripe. Só conseguiu a vaga porque uma pessoa mais jovem foi regulada para o hospital.

“Lá dentro as pessoas que estão internadas são realmente mais jovens. Meu pai tem comorbidade, está num tratamento de câncer, mas sua situação parecia ser melhor do que a dos outros quando a gente o deixou. Só que como já se passou um dia e não tenho nenhuma notícia dele, vim até aqui [à UPA] para saber como ele está. Se não tivesse tantos jovens contaminados, ele com certeza teria uma assistência de saúde melhor. Infelizmente, os mais novos não estão ligando mais para nada, não estão pensando nos outros”, desabafou Daniela.

A reportagem percorreu outros gripários e UPAs de Salvador, onde verificou a presença de pessoas mais jovens em busca de atendimento. Em Marback, Vanesca Fonseca acompanhava o irmão Valdemiro Fonseca, 40, que estava deitado e não conseguia falar por causa das dores que sentia e da febre. “Eu estou aqui desde 7h e até agora, meio-dia, não fomos atendidos. Lá dentro está cheio e é também de gente jovem”, contou Vanesca.

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Pirajá, Elislane Assis, 23, esperava sua mãe Andreia Assis, 42, receber atendimento. “Também já entrei e conferi que está cheio. Os jovens infelizmente não estão respeitando. Conheço vários que vão para aglomerações. Ainda bem que os paredões diminuíram, graças a esse toque de recolher, pois agora a polícia leva mesmo quem está na rua depois das 20h. Por isso sou a favor das medidas de restrições”, defendeu Elislane.

Contaminados
De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), os casos de covid-19 entre pessoas de 30 a 59 anos correspondem a 56,76% do total. São mais de 425 mil pessoas infectadas com essa idade desde o começo da pandemia. Já as mortes das pessoas dessa faixa etária correspondem a 23,32% do total, ou seja, 3.139 mortos, o que representa uma taxa de letalidade de 0,74%.

Em Salvador, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os casos entre pessoas com 30 a 59 anos correspondem a 61% do total. O órgão não divulga o número absoluto de casos, nem mesmo o percentual de mortes por faixa etária.

Outro fato de preocupação é o número de pessoas aguardando por uma vaga em um leito de UTI, que voltou a subir em Salvador. Ontem, as UPAs amanheceram com 87 pacientes na fila da regulação. No dia anterior, eram 80 pessoas nessa situação. A taxa de ocupação dessas acomodações está em 87%. Todos os pacientes que estão esperando por uma vaga de UTI, ontem, eram adultos. Além deles, havia outras 25 pessoas na fila por um leito clínico, 23 adultos e duas crianças, mesmo após 107 pacientes terem sido regulados no dia anterior

Às 18h dessa terça, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na capital baiana era de 86%. Esse dado mostra o quanto o sistema de saúde está sobrecarregado. Na UPA de Paripe, durante os 30 minutos que a reportagem esteve no local, cinco ambulâncias do Samu chegaram para trazer pacientes. Nem todos tinham casos suspeitos de covid-19.

O agricultor Mario Rocha Silva, 56, não aguentou esperar a ambulância quando viu Rosane Soares de Sousa, 43 anos, passar mal com falta de ar. “Eu estava indo para meu sítio em Simões Filho e vi ela pedindo ajuda. Fiquei sensibilizado. Coloquei ela dentro da minha vã e trouxe para cá. Acabei perdendo meu dia de trabalho, mas faz parte”, disse.
Minutos depois, a filha da jovem Naiara Soares de Sousa, 20 anos, chegou ao local e disse que, apesar da falta de ar, não há suspeita de covid-19. “Ela tem problema de pressão e acho que pode ter sido uma crise”, disse.

Taxa de transmissão
Cada grupo de 100 contaminados pelo coronavírus tem o potencial de transmitir o vírus para outras 115 pessoas em Salvador. Isso porque a taxa de transmissão – Fator RT - da covid-19 na cidade, que estava em 1,27 até 26 de fevereiro, baixou para 1,15. O número, embora ainda preocupante, demostra que as medidas de isolamento e a suspensão dos serviços não essenciais na cidade estão surtindo efeito, afirmou ontem o prefeito Bruno Reis, com base nos dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.

O cálculo da taxa é complexo e leva em conta o número e o grau de novas infecções em um determinado tempo. O índice serve para mostrar quão contagiosa é a covid-19. Se o RT for menor que 1, é indício de que os níveis de contágio estão caindo. Igual a 1 indica estabilidade e, maior do que 1, mostra que cada indivíduo infeccioso causa, em média, mais do que uma nova infecção, representando crescimento da propagação da doença na população, como ainda é o caso de Salvador.
Bruno também explicou que Salvador tinha 2.912 casos ativos da doença em 26 de dezembro e que esse número, até segunda-feira (15), era de 1.565 casos. “Ou seja, tivemos uma redução de quase 50%. Vejam que as medidas de isolamento estão dando certo. Estão evitando que mais pessoas contraiam o vírus na cidade”, argumenta.

Mais uma vez, a professora Jacy Andrade concorda, acrescentando a importância da vacinação nesse processo. “A maneira mais adequada de controlar a pandemia é a vacina. Uma outra que temos é o distanciamento e uso da máscara. Pode ser que todos os dados tenham relação com a vacina ou com um maior distanciamento por causa do toque de recolher”, diz.

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Herzem Gusmão, prefeito de Vitória da Conquista, sofreu uma piora em seu estado de saúde nesta terça-feira (16). Segundo a assessoria de imprensa do gestor, a maioria das funções vitais dele está comprometida e o quadro, no momento, é instável e muito grave.

"Na manhã desta terça-feira (16), o prefeito Herzem Gusmão apresentou piora do quadro clínico e maior comprometimento das funções vitais. Apesar de todas as medidas adotadas pela equipe médica para conter o avanço das complicações, no momento, o quadro é instável e muito grave. A familía agradece e reforça o pedido de orações pela vida de Herzem. Deus abençõe a todos", diz o comunicado.

Com 72 anos, Herzem foi diagnosticado com Covid-19 em 7 de dezembro. Pouco mais de uma semana depois, foi internado no Hospital Samur, em Conquista, com complicações pulmonares causadas pela doença, e posteriormente transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Foi de lá que ele foi empossado para o novo mandato, no dia 8 de janeiro, em cerimônia online, no leito de hospital. Atualmente, a cidade é comandada pela vice-prefeita Sheila Lemos (DEM).

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