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Fila de espera por leito de UTI registra 24 mortes em 24 horas na Bahia

Fila de espera por leito de UTI registra 24 mortes em 24 horas na Bahia

A fila de espera por leitos de Unidade de Terapia Intensiva na Bahia não diminui e o tempo de espera tem sido cada vez maior. Se, na primeira onda da pandemia o aguardo durava entre 12 e 18 horas; agora, a média passou a ser até 48h, diz a subsecretária de saúde da Bahia, Tereza Paim. Em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), um paciente morreu, nesta quinta-feira, 18, após 9 dias esperando leito de UTI. Segundo a Sesab, nessa segunda onda já ocorreu de, em um único dia, 24 pessoas morrerem na expectativa de uma vaga. A média de mortes no aguardo por atendimento especializado era de seis por mês, na primeira onda.

Em Rio de Contas, no Centro-Sul do estado, a paciente Eva Rosa de Jesus, 68 anos, esperou sete dias por uma vaga de UTI no centro de covid da cidade. A idosa tinha obesidade e cardiopatia. Também tomava remédios para a depressão. Deixou uma filha e dois netos. Entre os 24 mortos na fila contabilizados pela Sesab no espaço de 24 horas, havia pacientes com outras doenças além da covid-19.

“Por desconhecimento, algumas pessoas procuram o serviço de saúde mais tarde e muitas vezes chegam em franca insuficiência respiratória. Eles não conseguem aguardar esse momento de acolhimento no próprio pronto-atendimento ou intra-hospitalar”, explicou Tereza Paim ao Jornal da Manhã de quinta-feira, 18.

A subsecretária informou ainda que há um protocolo para inserção dos pacientes nos leitos. A Central Estadual de Regulação define, junto com o médico assistente, a prioridade, ou seja, quem é o paciente mais grave e elegível. Às vezes, é um paciente idoso, mas está melhor que um jovem com um quadro tão grave que não vai conseguir sobreviver. “Todos os dias, em todas as unidades e todos os leitos de UTI, as pessoas e os profissionais têm de fazer escolhas. E pacientes muito graves, às vezes, não conseguem chegar ao êxito”, explicou.

O CORREIO entrou com um pedido, ontem, através da Lei de Acesso à Informação (LAI), para saber quantas pessoas já morreram, ao todo, no estado, esperando UTI. A Sesab explicou que “existem diversas variáveis que podem influenciar o dado, uma vez que a doença pode evoluir de forma muito rápida no paciente. Às vezes, sequer dá tempo de o profissional fazer a avaliação completa, dar o diagnóstico e devidos encaminhamentos”, diz a nota.

Na manhã de quinta-feira, 18, a Bahia tinha 446 doentes de covid-19 na fila por UTI. Outros 177 pedidos eram para leitos clínicos de adultos. O maior número foi registrado na última sexta-feira (12), quando 513 solicitações para internamento de UTI chegaram à Central Estadual de Regulação. São, ao todo, 2.861 leitos ativos, entre UTI e clínicos. O número máximo foi alcançado em agosto de 2020, época em que a Bahia dispunha de 2.923 leitos, de UTI e clínicos. A secretaria disse que o número de UTI foi superado em relação a agosto, já os leitos clínicos não houve ainda a necessidade de expandir para a quantidade anterior, pois a ocupação está abaixo de 70%

Já a taxa de ocupação somente para a UTI adulto chegou a 86%. A região do estado com a maior taxa é o Sul, com 92%. A menor é no Centro-norte, com 57%. Os dados são da Sesab e organizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) - veja em detalhes no final da matéria. De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, a Bahia conta com 4.588 respiradores e ventiladores. Destes, 3.893 na rede do Sistema Únido de Saúde (SUS).

Filhas perdem mães por falta de leito
Maria Rosa Novais, 36, filha de Eva Rosa de Jesus, conta que a mãe morreu em 3 de março. Após colocar marca-passo, em dezembro passado, ela começou a ter constantes episódios de falta de ar e cansaço. Foi duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio de Contas, onde fez exames e recebeu medicamentos.

No processo, foi descoberto um cisto no rim e gordura no fígado. Com a piora do quadro, Maria levou a mãe ao hospital e ela fez dois testes de covid-19: o de sangue deu negativo e o RT-PCR positivo. Ela foi então transferida para o centro de covid para aguardar o leito de UTI. “Todos os dias o médico falava que ela precisava de UTI, que a situação era grave e que ela tinha que fazer exames. Ela não teve melhora nenhuma do primeiro dia ao último”, conta a filha.

Maria Rosa ficou no centro de covid os sete dias que a mãe recebeu o atendimento. “Foi muito difícil, fiz tudo por amor. Eu vi que ela não estava bem desde o dia que cheguei. Só sei que pela espera de um leito de UTI eu perdi minha mãe e é algo muito triste, porque a gente vem naquela esperança, todo dia chegava um médico dizendo ‘estamos correndo atrás’, e ela só piorando. A gente se sente culpada, sente aquele aperto no coração, mas tudo é pela vontade de Deus”, diz ela.

Outra mulher, também de nome Rosa, faleceu em 28 de fevereiro na fila da regulação para um leito de UTI. Ela tinha 76 anos, era hipertensa, diabética e depressiva há 9 anos. Após três dias à espera de transferência, Maria Rosa Brito morreu, na UPA de Ribeira do Pombal.

“É um sentimento de impotência, da gente querer fazer alguma coisa e não conseguir. As UPAs tinham mais de 190 pessoas na frente, esperando regulação. Essas coisas a gente vê nos jornais e acha que não vai acontecer com a gente”, conta a professora Joelma Brito, 51, filha da paciente. Antes disso, a idosa tinha ido ao hospital da cidade, após parada cardíaca. Quando os médicos testaram para covid-19 e deu positivo, ela teve que sair de lá e esperar a vaga de UTI na UPA.

“Foi um sofrimento muito grande, infelizmente, ela não resistiu e não deu tempo de ser transferida. Foi muito doloroso ver uma pessoa morrendo, aos poucos, precisando de oxigênio, de um melhor atendimento, e nós não termos conseguido”, acrescenta.

Maria Rosa Brito deixa, além de Joelma, dois filhos e dois netos. Após ter testado positivo para a covid-19, ela também contaminou alguns dos filhos. “Quando ela morreu, já estava constatado que minha família estava contaminada, então nem velório teve direito, a gente não pôde se despedir direito, abraçar os irmãos, ficou cada um chorando sua dor no seu canto”, descreve Joelma.

Atualmente, são 6 pacientes de Ribeira do Pombal que aguardam regulação, quatro para leitos de UTI e dois para enfermaria. Há mais de três dias que eles aguardam a vaga. “Normalmente, a gente conseguia uma transferência em 24 horas, mas esses últimos dias, está demorando três a quatro dias. A gente está tendo uma dificuldade muito grande de transferência, o que antes a gente conseguia com tranquilidade”, conta a secretária de saúde da cidade, Lakcelma Costa.

Em Itaberaba, 9 pessoas aguardam leitos de UTI ou de enfermaria atualmente. Em Mata de São Joao são seis esperando vaga de UTI e três para enfermaria. Em Anguera, Cachoeira e Santa Cruz Cabrália, um paciente morreu nesse aguardo.

Colapso do sistema
O governador Rui Costa (PT), afirmou em entrevista ao BA TV, na noite de quarta-feira, 17, que acredita que o sistema de saúde baiano já está em colapso porque, na visão dele, uma demora de 24 horas ou mais para regular um paciente para leito hospitalar já indicaria a sobrecarga.

Para a infectologista da Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS), Adielma Nazarela, apesar de não haver um medidor preciso, já se pode sim afirmar que um colapso do sistema de saúde. “Se um sistema tem mais demanda do que ele consegue absorver, ele é um sistema que, por hora, está colapsado, porque está tendo uma falta de leitos de UTI. Mas é preciso se dizer que não está faltando assistência em Salvador. Nós não teremos o que aconteceu em Manaus, que as portas das UPAs ficaram fechadas”, enfatiza a médica.

Adielma Nazarela ainda acrescenta: “eu posso não conseguir atender de imediato o paciente que precisar, hoje, de UTI, mas, em mais ou menos 24 horas ele terá esse leito, é algo muito dinâmico. Do ponto de vista de leitos de UTI, a rede está saturada, mas, do ponto de vista da assistência, não tenho esse colapso, porque consigo atender todos os pacientes”.

A infectologista também pontua que, se um paciente morrer na fila da regulação, não quer dizer que ele morreu por falta de leito de UTI. “A falta de leito não é causa da morte do paciente, se o quadro é grave, ele morreria na UPA ou na UTI. Tudo que se oferta nos leitos de UTI de hospitais a gente é capaz de ofertar, nossa função é dar condições para que ele dê continuidade ao tratamento na UTI”, esclarece.

A diferença, segundo a médica, da estrutura de um gripário para uma UPA e uma UTI no hospital é a concentração de vários serviços e médicos especialistas em um só lugar. Ela ainda diz que sempre houve uma demanda grande e o tempo de espera, mesmo antes da pandemia, também era grande. Tenho 20 anos de formada e faz 20 anos que vivencio isso, não é uma realidade de agora. E você tinha um perfil específico de pacientes com prioridade, os acamados, neuropatas, por exemplo", afirma.

A média de regulação hoje em Salvador é de 24 a 36 horas. Antes, era de no máximo 12 horas. A movimentação nas UPAs também cresceu exponencialmente: agora são 400 pacientes por dia em cada uma das 17 unidades. Antes, a média era 250 por dia em cada pronto atendimento. Nas últimas 24 horas, a SMS registrou 204 solicitações de regulação. Desse total, 117 aguardavam leito clínico e 85, UTI.

Taxa de ocupação de leitos de covid-19 por região da Bahia (fonte: Sesab/SEI)
Centro-leste - 76% enfermaria e 82% de UTI
Centro-norte - 25% enfermaria e 57% UTI
Extremo-sul - 50% enfermaria e 75% UTI
Leste - 72% enfermaria e 86% UTI
Nordeste - 69% enfermaria e 88% UTI
Norte - 20% enfermaria e 84% UTI
Oeste - 51% enfermaria e 88% UTI
Sudoeste - 58% enfermaria e 91% UTI
Sul - 66% enfermaria e 92% UTI

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    O trabalho é fruto de uma parceria com a rede de postos Shell através da campanha "Meu Combustível Salva".

    “O nosso objetivo é aumentar o acesso de pacientes ao exame de rastreamento, conscientizar a população sobre a importância da prevenção e contribuir para o combate ao câncer de mama”, afirma a médica da CAM, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

    Podem se inscrever para a realização do exame pacientes de 40 anos a 70 anos de idade nas seguintes condições:

    que tenham realizado mamografia há um ano ou mais (ou nunca tenham realizado o exame)
    que sejam usuárias do SUS

    As interessadas devem fazer o agendamento no último sábado de fevereiro através do telefone (71) 3512-8600. Os exames serão feitos nas unidades da clínica em Salvador (Itaigara e Canela) e Lauro de Freitas.

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    Um abraço longo e emocionado uniu o vendedor ambulante Vitor da Silva, de 42 anos, ao educador social Joaquim Donato dos Santos Júnior, 36 anos, neste Carnaval de Salvador 2024, colocando fim a uma busca que já durava 15 anos. Os dois são irmãos e haviam se encontrado pela última vez em 2009, no enterro do pai deles.

    O reencontro ocorreu na manhã de sexta-feira (9), durante o segundo dia de Carnaval de Salvador. Vitor atuava como vendedor ambulante e catador no Carnaval e Joaquim, que atua como educador social, estava no primeiro dia de plantão do Catafolia, base de apoio para catadores montada pela Prefeitura de Salvador.

    Vitor resolveu ir à base do Dois de Julho para tomar um café. Ao chegar na base, Vitor ouviu a voz de Joaquim e o abordou. Imediatamente, Joaquim perguntou: “É você? Vitor?”. Ao tempo que Vitor perguntou se era Júnior. Depois disso, os dois se abraçaram por um longo tempo e choraram.

    “Eu tive esse privilégio de encontrá-lo depois de 15 anos. O último momento que nos encontramos foi em 2009, no enterro de nosso pai. Foi um momento de tristeza, mas graças a Deus nos reencontramos depois de muita busca minha por ele”, contou Joaquim.

    O Catafolia, local em que os dois se reencontraram, é uma das duas bases de apoio montadas pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) para catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Durante o Carnaval, para cada espaço, são disponibilizadas 400 vagas por dia pela Prefeitura. Na estrutura, os catadores têm acesso a café da manhã, lanche da manhã, almoço e lanche da tarde, além de sanitários químicos e atendimento médico.

    “O que está tendo um significado maior na minha vida hoje é, primeiramente Deus e depois a minha família. Ele me reencontrou neste lugar. Eu nunca imaginei que fosse encontrar com ele aqui dentro, uma pessoa que trabalha com outras que vivem nas ruas. Ele tem esse olhar cuidadoso para quem vive na rua e isso é muito importante, pois quem vive na rua também é ser humano”, disse Vitor.


    Separação – A história de Vitor é marcada por muitos altos e baixos. Filho de Joaquim Donato e de Ana Paula Silva, ele foi criado por uma tia, pois a sua mãe morreu após o parto e o pai não quis cuidar do filho, história muito parecida com o enredo da novela Renascer, obra de Benedito Ruy Barbosa que atualmente está tendo um remake. Esse foi um dos traumas que o empurrou para o alcoolismo.

    “O meu pai também era alcoólatra, bebia muito. Depois entrou para a igreja e parou, mas Deus levou ele. Eu não tive uma infância muito boa. Por causa do meu problema com o alcoolismo, a minha mãe de criação me colocou para dormir na laje, no relento, me cobrindo com pano de chão. Dormi nas ruas por cinco meses. Mas eu sempre pensei que um dia daria a volta por cima e a minha volta por cima começou há nove anos, quando conheci a minha esposa e hoje mãe da minha filha”, contou.

    Joaquim Donato Júnior e Vitor são os únicos filhos vivos de Joaquim, pai. Eles perderam dois irmãos de forma trágica. A irmã Ana Paula morreu atropelada e o irmão Marcos morreu afogado. Vitor chegou a morar um período com Joaquim e o pai, mas devido a uma briga de família, saiu de casa. Após o enterro do pai, os irmãos não se viram mais, e como Vitor não tem redes sociais e nem tinha aparelho celular à época, foi muito difícil o reencontro.

    Busca – A tentativa de encontrar Vitor, foi um dos aspectos que motivou Joaquim Donato a trabalhar como educador social. Ele entrou no Consultório nas Ruas, um serviço da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), e em alguns momentos fez buscas por Vitor nos bairros de Itinga, Sete de Abril e Castelo Branco, mas não o encontrou.

    “Eu fiquei sabendo que ele estava se reunindo com outras pessoas dependentes de álcool no Largo do Caranguejo, em Itinga, no ‘sindicato’, como as pessoas costumam chamar esses grupos aqui em Salvador. Também soube que ele andou um tempo nas ruas e em Centros de Recuperação, por isso fiz essas buscas por esses bairros, mas sem sucesso”, contou.

    Encontro – Joaquim está no Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) da Sempre desde 19 de janeiro, há menos de um mês. “No momento em que eu me candidatei para a vaga, o meu objetivo era trabalhar com a população em situação de rua, na esperança de encontrar o meu irmão. Foi assim, que no meu primeiro plantão do Catafolia, eu o encontrei e quase não acreditei”, contou.

    “O momento foi muito emocionante, eu só fiz chorar bastante. O choro foi de felicidade, de alegria. Eu cheguei em casa sem acreditar, estatelado. Falei com a minha mãe, ela também não acreditou, aí mostrei a foto dele e da filha dele, foi aí que ela já pediu para marcar um dia para eles irem na nossa casa”, descreveu Joaquim.

    “No momento que eu o encontrei, eu já estava meio sem acreditar, mas como a nossa fé vem de lá de cima, Deus nos uniu de novo e ninguém vai nos separar. E se hoje eu estou tendo a oportunidade de contar a minha história, é graças ao Serviço Social. Ninguém faz esse trabalho, a não as pessoas que trabalham com a atenção social e com o morador de rua. Essa é uma história de superação. Eu já passei fome também e já dormi no relento, eu sei o que é isso, mas Deus colocou vocês aqui para nos ajudar. A função de vocês, incluindo a do meu irmão, é ajudar o povo. A minha vida agora é só agradecer. Eu sou muito grato”, agradeceu Vitor.

    Os planos dos irmãos agora são se manter unidos e fortalecidos. “O que eu mais queria era esse encontro e agora Vitor pode ter certeza que eu vou ajudá-lo no que precisar. E a minha sobrinha, que eu nem sabia que tinha, já é o meu xodó”, contou Joaquim, que mora apenas com a mãe e não tem filhos.

  • Americanas abre quase 400 vagas temporárias na Bahia para a Páscoa

    A Americanas está recrutando funcionários para vagas temporárias na Páscoa. Do total, 393 vagas são para atuação em lojas da Bahia. Em todo o país, a empresa abriu mais de 6 mil vagas para o período, para o cargo de operador de loja.

    As vagas da Bahia estão distribuídas nas cidades de Salvador, Alagoinhas, Amargosa, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Cachoeira, Caetité, Camacan, Camaçari, Camamu, Campo Formoso, Candeias, Catu, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Cruz das Almas, Dias D'ávila, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Gandu, Guanambi, Ibotirama, Iguaí, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irará, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itamaraju, Itaparica, Itapetinga, Jacobina, Jaguaquara, Jequié, Juazeiro, Lauro De Freitas, Livramento Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Maraú, Mata De São João, Monte Santo, Nova Pojuca, Nova Viçosa, Paulo Afonso, Porto Seguro, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Remanso, Ribeira do Pombal, São Gonçalo dos Campos, Santa Luz, Santa Maria da Vitória, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, Seabra, Senhor do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Santa Cruz de Cabrália, Teixeira de Freitas, Tucano, Ubaitaba, Ubatã, Valença e Vitória da Conquista.

    O perfil procurado pela empresa é de pessoas com idade a partir de 18 anos, ensino médio completo e perfil dinâmico, ágil e resiliente para atuar como operador de loja. Entre as atividades estão o atendimento ao cliente, operação de caixa, organização de itens nas gôndolas, parreiras de ovos de Páscoa e suporte à operação de retirada, na loja, de pedidos feitos pelo site e app da Americanas.

    As oportunidades não exigem experiência prévia e os interessados devem ter disponibilidade para trabalhar entre fevereiro e abril.

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