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O WhatsApp anunciou nesta terça-feira (9) um recurso que permite esconder o "online" que aparece nas contas, uma opção esperada há bastante tempo por muitos usuários. Ele será liberado aos poucos e estará disponível para todos ainda este mês.

Como esconder 'online' e 'visto por último' no WhatsApp
Até então, não era possível tirar o status "online" do WhatsApp: se você abrisse o aplicativo, o aviso aparecia para todos os seus contatos. Agora será possível decidir quem pode ver esse status.

Veja como ocultar o "online" da sua conta do WhatsApp:

Nas configurações, selecione "Conta";
Selecione "Privacidade";
Clique em "Visto por último e online";
Escolha quem pode ver o "visto por último" ("Todos", "Meus contatos", "Meus contatos, exceto..." e "Ninguém");
Escolha quem pode ver o "online" (todos ou a mesma opção escolhida no "visto por último").
Ao esconder o "online" e o "visto por último" de sua conta, você também não conseguirá ver essas informações nas contas de outras pessoas.

Saída silenciosa de grupos
Muitos usuários também esperavam um recurso que permita sair discretamente de grupos. Com a atualização do WhatsApp, o aviso de que alguém deixou a conversa será exibido somente para os administradores do grupo.

A mudança será liberada a partir desta terça-feira (9) e poderá ser observada no aviso que o aplicativo mostra antes de você sair de um grupo.

Se a novidade não chegou para você, o aplicativo perguntará apenas se você realmente deseja deixar a conversa. Caso ela esteja disponível, será exibida uma janela avisando que "somente os admins serão notificados quando você sair do grupo

Bloqueio de print em mensagens de visualização única
O WhatsApp anunciou ainda que está testando um bloqueio da captura de tela em mensagens de visualização única, incluindo fotos e vídeos.

A ideia é oferecer mais uma camada de proteção para usuários compartilharem registros quando não querem que eles fiquem disponíveis para sempre aos seus contatos. A funcionalidade será liberada para todos em breve.

Por que não aparece para mim?
O WhatsApp costuma liberar novos recursos aos poucos e, por isso, é possível que as novidades não estejam disponíveis para você assim que são anunciadas.

Uma boa prática para receber novos recursos é manter o aplicativo atualizado. Isso não garante que as mudanças aparecerão mais rapidamente, e sim que você terá uma versão mais recente, que está apta a receber a nova funcionalidade.

Veja como atualizar o WhatsApp:

Acesse a Play Store (Android) ou App Store (Apple) e busque por "WhatsApp";
Na página do aplicativo, veja se há um botão com o título "Atualizar";
Clique em "Atualizar" e aguarde o download;
O aplicativo vai reiniciar e estará atualizado.
Importante: se em vez de "Atualizar", o botão estiver com a mensagem "Abrir", o aplicativo já está na versão mais recente disponível.

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Os usuários do Twitter tomaram um susto na manhã desta quinta-feira (14) quando, ao entrarem na rede social, ficaram sem ver a timeline e publicações.

Até às 9h, mais de 1.600 notificações foram feitas. Segundo o site especializado Down Detector, o número de reclamações envolvendo o Twitter disparou nos últimos minutos.

A plataforma ainda não se posicionou sobre o que teria causado essa instabilidade.

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Usuários brasileiros relataram dificuldades para acessar os stories do Instagram nesta segunda-feira (16). Além do stories, a aba "Explorar" também apresentou instabilidades.

O site Downdetector, que contabiliza relatos de instabilidades em aplicativos, registrou problemas por volta das 14h30 (horário de Brasília) com cerca de 600 reclamações.

Na versão estadunidense do site, houve um pico de 3.500 reclamações sobre a rede social.

No Twitter, o Instagram ficou entre os termos mais comentados.

Ainda não explicações da rede sobre o que teria causado a instabilidade.

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O CEO do Instagram, Adam Mosseri, anunciou nesta segunda-feira (14) que a plataforma iniciou os testes em uma ferramenta que permitirá com que os usuários possam “curtir escondido” aos stories de alguém. Com isso, será possível enviar um coração em um story do qual gostar, de modo parecido com o que já ocorre no feed. O botão ficará localizado entre o ícone de envio de mensagens diretas e o campo para digitar uma mensagem direta.

Diferentemente da opção de reagir, os likes nos stories não serão notificados na caixa de entrada das DMs. "Essa nova ferramenta foi criada para não deixar as DMs de vocês sobrecarregadas e para facilitar na hora de mostrar amor ou dar suporte para as pessoas que você segue. Então, caso você veja esse coração, que tal mandar 'um pouco de amor' para os seus amigos?", diz Adam.

 

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Desde o início da pandemia, a ferramenta mais acessível na prevenção da Covid-19 tem sido a máscara facial de proteção, que atua como uma barreira física que evita o contato com pequenas gotículas que contêm o vírus e são expelidas por pessoas infectadas. E foi justamente nos primeiros meses de 2020 que o empresário Loyola Neto teve a ideia de criar uma máscara para aparelhos de ar-condicionado que ajudaria a filtrar a circulação do vírus em ambientes fechados, aumentando a segurança dentro da própria empresa de confecção de uniformes.

Muito mais do que um item aliado na missão de proteger os seus próprios funcionários, Loyola acabou montando uma nova startup, a SalvAr, e criando um produto que agora vem sendo adotado por grandes empresas e instituições em Salvador e também pelo Brasil, a exemplo das Obras Sociais Irmã Dulce e o Sebrae de Brasília. “Desenvolvemos o filtro biocida e anticovid pelo Senai Cimatec com apoio da EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), que foi certificado por laboratórios, e depois registramos como patente de invenção”, explica.

“O filtro inativa até 99,999% de vírus, incluindo o novo coronavírus e retém até 70% de fungos e bactérias existentes em ambientes fechados e climatizados, além de ser uma solução que combate não só a Covid-19, mas diversos problemas de doenças respiratórias como: gripes, rinite, sinusite, alergias, pneumonites e infecções fúngicas”_Loyola Neto, empresário

Atualmente, os modelos de ar-condicionado disponíveis no mercado possuem diferentes tipos de filtros, mas que atuam apenas como barreira mecânica à poeira ou partículas maiores suspensas no ar. Já o filtro produzido pela SalvAr faz com que o ar que entra no aparelho passe por uma barreira filtrante composta por íons de prata, retendo e inativando nanopartículas com tamanhos dos agentes infecciosos virais e bacterianos, evitando que estes retornem ao ambiente fechado.

De acordo com o gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Cimatec, Flavio Marinho, que junto à SalvAr desenvolveu o protótipo do filtro biocida, o resultado desse projeto foi fruto de uma parceria que não poderia ter acontecido em momento mais oportuno. “Loyola já era uma pessoa que sempre acompanhava o Cimatec tentando identificar oportunidades para empreender e, naquele momento, nós tínhamos decidido nos posicionar enquanto instituição como um ator no combate à pandemia. Do conjunto de inciativas que desenvolvemos, essa foi uma das que deu grandes frutos”, afirma.

Após passar por um amplo período de testes no Cimatec, o filtro foi aprimorado dentro da Startup SalvAr, ganhou destaque nas redes sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, além de ser finalista do VII Prêmio de Inovação do Grupo Fleury e uma das três startups vencedoras do Acelera+ Bahia, programa realizado pelo Sebrae em parceria com a Rede+. Em pouco mais de um ano, o filtro chegou aos aparelhos de ar condicionado de instituições como Obras Sociais Irmã Dulce, Bahia Gás, Fecomércio, Parque Social, GAAC e escolas da rede privada. Mais recentemente foi instalado na sede do Sebrae nacional, em Brasília, e está em negociação para expandir para as outras unidades estaduais.

“Em meio a tanta dor e tantas mortes, esse foi o nosso saldo positivo, pois criamos um produto de importante contribuição para a sociedade”, aponta Flávio Marinho, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Cimatec, Flavio Marinho

Além de empresas e residências, o equipamento de proteção também já foi testado em climatizadores de automóveis e tem potencial de proteção especialmente para veículos de transporte coletivo, como ônibus e metrôs. “Em todo esse processo, tivemos cases muito bons, no quais a taxa de contaminação por Covid em empresas foi reduzida ou mesmo zerada após o uso do filtro. Além de vidas, conseguimos desenvolver um produto que também tem salvado muitos negócios”, conclui Loyola Neto.

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O Ministério Público do Estado da Bahia (MP) entrou com uma ação civil pública contra as operadoras de telefonia Vivo, Tim, Claro e Oi após a comprovação do vazamento de dados pessoais de usuários.

A investigação por parte da 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor teve início em março de 2021, impulsionada pela denúncia de um cliente da Vivo que questionava a quantidade excessiva de ligações provenientes de uma série de números desconhecidos.

Para garantir que essas informações sejam protegidas, a Lei Geral de Proteção de Dados estabelece condutas a serem seguidas, mas que por vezes são ignoradas pelas companhias de telecomunicações, gerando o vazamento de informações pessoais.

Que dados devem ser fornecidos obrigatoriamente?

De acordo com a advogada especialista em Direito Digital e Aspectos Legais da Segurança da Informação, Ana Paula de Morais, a depender do ramo da empresa que o usuário deseja se vincular, o cidadão é obrigado a fornecer nome completo, endereço, identidade e CPF.

Se o objetivo da empresa é tratar os dados pessoais de alguém, um cliente só é obrigado a fornecê-los caso essa seja a condição para o fornecimento do produto ou serviço ou para exercício de um direito. É importante ressaltar que mesmo diante dessa condição, a empresa precisa esclarecer como esses dados serão utilizados e quais os direitos do cidadão como titular.

Se as informações fornecidas tiverem conteúdo enganoso ou abusivo, ou não forem apresentadas previamente com transparência e clareza, o consentimento será considerado nulo.

Os dados que uma empresa coleta e trata de todo cidadão são considerados pessoais se permitem identificar um indivíduo que esteja vivo. São eles: nome, RG, CPF, gênero, data e local de nascimento, telefone, endereço residencial, localização via GPS, retrato em fotografia, prontuário de saúde, cartão bancário, renda, histórico de pagamentos, hábitos de consumo, preferências de lazer, endereço de IP (Protocolo da Internet) e cookies, entre outros, segundo Ana Paula de Morais.

Como saber se seus dados foram vazados?

“Antes de responder à pergunta, devemos ressaltar que os acessos e cadastros feitos por usuários em sites e aplicativos já são o suficiente para disponibilizarmos nossos dados, sem termos a certeza de que estarão seguros nestas plataformas”, antecipa a especialista.

Sendo assim, é possível afirmar que todo usuário e cidadão pode saber se seus dados foram vazados utilizando programas específicos de segurança que rastreiam informações pessoais junto a corretoras de dados. Um exemplo de plataformas que realizam esse tipo de busca é o Bitdefender, uma empresa de segurança na internet, fundada em 2001, que também produz softwares antivírus.

Ao perceber que seus dados foram compartilhados indevidamente, o usuário deve primeiro realizar um boletim de ocorrência e em seguida uma denúncia à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável pela fiscalização e aplicação de multas às empresas que coletam e tratam dados pessoais de forma contrária ao que determina a LGPD. A partir do recebimento da denúncia, será aberto um processo de apuração. A denúncia ao ANPD pode ser realizada através do endereço eletrônico www.gov.br/anpd.

No caso do vazamento das operadoras Vivo, Tim, Oi e Claro, de acordo com a promotora de justiça Joseane Suzart, todos os usuários que se sentirem prejudicados ainda podem proceder com a ação e serem indenizados pelos danos. Por se tratar de uma ação civil pública - quando o objetivo não é proteger apenas as pessoas que procuraram o Ministério Público, o Procon ou o Codecon, e sim todos os consumidores, independentemente de terem prestado denúncia ou não -, as vítimas podem procurar a Justiça a qualquer momento.

“Qualquer pessoa que tenha no seu celular o histórico de ligações inoportunas ou cobranças arbitrárias poderá utilizar desta ação civil pública, sendo quatro, cada uma em face de cada empresa. Ao final da ação elas usem o conteúdo das importunações para buscarem a indenização devida”, explica a promotora.

Ligações indesejadas

Considerando que todo cidadão sabe onde realizou o cadastro de uma linha telefônica móvel ou fixa, a advogada Ana Paula de Morais explica que o recebimento de uma chamada de um número desconhecido ou até mesmo um e-mail sem autorização pode ser sinal de que os dados do usuário foram repassados sem o seu consentimento.

“Por certo que o número cada vez maior de ataques cibernéticos que as empresas vêm sofrendo, esses criminosos digitais coletam os bancos de dados e vendem no mercado negro da internet, onde, sempre tem um comprador. Logo, sim, tudo leva a crer que todas essas importunações acontecem porque nossos dados foram vazados, ou adquiridos por terceiros de forma ilícita”, analisa.

“Por esse motivo, cabe a nós na qualidade de cidadão, todas as vezes que identificarmos que nossos dados foram vazados ou estão sendo utilizados pelas empresas de forma adversa a qual foi dado o consentimento pelo titular do dado, manter contato com a empresa que fez a coleta do seu dado pessoal para saber o que está acontecendo”, completa Ana Paula.

A empresa, por sua vez, tem a obrigação de apresentar uma resposta no prazo de 15 dias. Caso esse prazo não seja cumprido, o cidadão deve realizar a denúncia à ANPD.

Como remover informações pessoais de um banco de dados

O titular que desejar remover seus dados do banco de uma empresa deve entrar em contato com a organização por telefone ou e-mail requerendo a revogação do consentimento e a eliminação dos dados. A empresa também pode disponibilizar em seu site uma aba específica para o cancelamento da autorização ou ainda uma linha telefônica de atendimento.

Quando procurada presencialmente, a empresa pode direcionar o titular a um departamento ou pessoa especializada, podendo ser um encarregado pelo tratamento de dados pessoais, nos termos da LGPD. A revogação é um direito do titular dos dados, que pode ser solicitado a qualquer tempo, mediante manifestação expressa por procedimento gratuito e facilitado.

Ana Paula alerta que a LGPD prevê que empresas públicas ou privadas, do meio online ou offline, que infringirem a Lei Geral de Proteção de Dados podem ser multadas. As penalidades vão desde advertências e sanções até pagamentos iguais a 2% do faturamento ou até um limite de R$ 50 milhões. A LGPD também pode proibir essas empresas e órgãos públicos de manter atividades relacionadas ao tratamento de dados. As penalidades previstas entraram em vigor em 1º de agosto de 2021.

Como se proteger de um vazamento de dados

(Dicas da advogada Ana Paula de Morais)

1- Mantenha seu sistema operacional, seja de computador, notebook, celular ou tablet atualizados;

2- Possua ativo em seus aparelhos móveis um bom antivírus;

3- Ative o firewall do Windows, por exemplo, e caso esse não seja o seu sistema operacional instale um firewall em seu dispositivo móvel e deixe-o ativo permanentemente.

4- Forneça seus dados pessoais apenas em sites e aplicativos confiáveis. Para tanto, antes de fazer seu cadastro ou fornecer qualquer dado pessoal, faça uma uma sobre o site ou aplicativo.

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O Facebook anunciou nesta quinta-feira (28) uma mudança de nome. A rede social continuará se chamando assim, mas a empresa que controla essa plataforma e outras como WhatsApp e Instagram agora se chamará Meta. O confundador da empresa, Mark Zuckerberg, anunciou a novidade durante evento hoje, focado em realidade virtual.

"O Facebook é um dos produtos mais usados na história do mundo. É uma marca icônica de rede social", disse. "Mas cada vez mais, não engloba tudo o que fazemos", acrescentou.

A mudança vem durante discussões sobre o metaverso, conceito que vem sendo discutido pelo Facebook. O grupo tem investido em realidade virtual e realidade aumentada. O metaverso é um ambiente virtual coletivo criado com a convergência entre uma realidade física virtualmente aprimorada e um espaço virtual fisicamente persistente.

A alteração acontece também em meio a escândalos e críticas. O mais recente envolve uma ex-funcionária, Frances Haugen, que vazou documentos internos da empresa apontando que a rede priorizou lucro em relação ao público e sabia que o Instagram era prejudicial para meninas e adolescentes, entre outras denúncias.

A troca de nome aconteceu também com o Google, que em 2015 se organizou com uma holding chamada Alphabet, também sem afetar o nome do seu principal produto - o buscador seguiu com mesmo nome, assim como outros serviços.

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O LinkedIn, da Microsoft, anunciou nesta quinta-feira que fechará a versão de seu site de relacionamento profissional que opera na China, marcando o fim da última grande rede de mídia social norte-americana operando abertamente no país. Em comunicado, o LinkedIn disse que tomou a decisão depois de "enfrentar um ambiente operacional significativamente mais desafiador e maiores requisitos de conformidade na China".

Em março, o regulador da Internet da China ordenou os funcionários do LinkedIn a regulamentarem melhor seu conteúdo e deu-lhes 30 dias para fazê-lo, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. Nos últimos meses, o LinkedIn notificou vários ativistas de direitos humanos com foco na China, acadêmicos e jornalistas que seus perfis estavam sendo bloqueados na China, dizendo que continham conteúdo proibido.

O LinkedIn disse que substituirá seu serviço chinês, que restringe parte do conteúdo para atender às demandas do governo local, por um serviço de site de emprego sem recursos de mídia social, como a capacidade de compartilhar opiniões e notícias.

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Usuários do WhatsApp, Facebook e Instagram relataram que estão enfrentando falhas no envio de mensagens e no carregamento de postagens das redes sociais na tarde desta segunda-feira.

O assunto já é o mais comentados do Twitter no Brasil, com mais de 500 mil postagens. Muitos internautas relatam que fizeram testes com suas conexões de internet antes de perceberem que o problema era das plataformas.

As plataformas já apresentaram instabilidade em outros momentos neste ano. Em agosto, por exemplo, o Facebook apresentou uma falha na ferramenta de pesquisa do site. Em junho, também houve um problema simultâneo no WhatsApp, Facebook e Instagram.


A assessoria da empresa no Brasil, que informou que está investigando a situação.

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Uma das redes sociais mais utilizadas no mundo, o Instagram, até por isso, também é uma plataforma cheia de gente querendo se dar bem burlando as leis. São diversas modalidades de golpes possíveis. A ESET, empresa de segurança da informação, listou alguns dos principais golpes e como se prevenir deles. Confira:

Phishing - É um tipo de golpe cujo objetivo é enganar o usuário para roubar suas informações pessoais e credenciais de acesso. Essas informações são usadas por cibercriminosos em várias atividades ilegais, como roubo de identidade ou venda em mercados clandestinos na dark web. As estratégias mais comuns usadas em ataques de phishing incluem provocar um senso de urgência, enviando e-mails fraudulentos alegando que alguém sem autorização pode ter se conectado a uma conta.
“Para evitar ser vítima de phishing, a ESET aconselha prestar atenção a certos elementos que muitas vezes dão uma pista de que pode ser uma mensagem falsa, como erros gramaticais ou o uso de saudações genéricas em vez de personalizadas. Outro item a considerar é o endereço de e-mail do remetente. Se não estiver relacionado a um endereço de e-mail oficial, provavelmente é um golpe”, comenta Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

Ataque de contas clonadas - É provável que, ao pesquisar no Instagram a conta de alguma pessoa ou empresa famosa, você encontre várias contas que se passam por oficiais, mas não são. É importante ter em mente que os ataques que buscam clonar contas do Instagram não se limitam apenas a atores, cantores, empresas ou atletas populares. Os cibercriminosos também podem clonar contas de qualquer usuário. Eles então se passam por essas pessoas e tentam se comunicar com seus amigos e/ou seguidores. “A maneira mais rápida de verificar se você foi contatado por uma conta clonada é entrar em contato com essa pessoa por um método alternativo, como uma ligação telefônica. Para manter suas próprias contas seguras, é recomendado definir seu perfil como privado, bem como definir certos limites para quem você permite te seguir”, adiciona Amaya.

Golpe da conta verificada - Se você vir uma marca de seleção azul ao lado do nome de uma conta, seja uma celebridade, um influenciador ou uma marca, significa que ela está autenticada. “Basicamente, a verificação é a maneira que as pessoas usam para garantir que as contas em destaque que estão seguindo ou procurando são quem afirmam ser. É uma forma de saber quais contas são autênticas e notáveis”, diz a descrição do Instagram sobre seu processo de verificação.
Ser verificado também significa, basicamente, que você tem um grande público e que tem alguma influência na comunidade. Isso também abre as portas para várias oportunidades de acordos de patrocínio com marcas. A conveniência dessa cobiçada marca de verificação é exatamente o que os golpistas estão apostando. O golpe é simples: entram em contato com o usuário, geralmente por mensagem direta, oferecendo a verificação por uma taxa. No entanto, se você pagar, a única coisa que será verificada é o fato de que você foi vítima de um golpe.

Golpes românticos - Embora a maioria das pessoas associe os ”golpes românticos” a aplicativos de namoro online, esses tipos de golpes também podem ocorrer em plataformas como o Instagram. Para realizá-lo, o golpista tenta, durante muito tempo, conquistar a confiança de suas potenciais vítimas. Esse relacionamento provavelmente começa quando o invasor gosta das postagens da vítima, comenta nelas e, finalmente, envia uma mensagem direta. Uma vez que o golpista acredita que ganhou a confiança de sua vítima, ele começa a pedir dinheiro, usando como desculpa uma emergência médica ou a necessidade de assistência financeira para financiar um voo que permita que eles se vejam pessoalmente.

Vendedores duvidosos - Além de permitir que os usuários sigam conhecidos, celebridades e influenciadores para visualizar seu conteúdo, o Instagram também permite que as marcas anunciem seus produtos e até funcionem como uma loja. No entanto, alguns anúncios podem se tornar golpes, por isso é importante estar atento. Se você nunca ouviu falar da marca ou do fornecedor, embora isso não signifique necessariamente que esteja lidando com uma fraude, deve ser um motivo para pesquisar um pouco mais sobre a empresa.
A ESET recomenda realizar uma pesquisa no Google, procurando avaliações sobre os fornecedores e os produtos que eles oferecem e ver se surge algo que levante suspeitas. É altamente improvável que você encontre algo diretamente em seu site, pois eles podem moderar os comentários. Também é recomendável que você esteja atento para comentários falsos. Muitas vezes, eles estão repletos de erros ortográficos e provavelmente descreverão a empresa e seus produtos com termos superlativos.

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