Sexta, 26 Abril 2024 | Login
Startup baiana cria “máscara para ar-condicionado” que bloqueia a circulação do coronavírus

Startup baiana cria “máscara para ar-condicionado” que bloqueia a circulação do coronavírus

Desde o início da pandemia, a ferramenta mais acessível na prevenção da Covid-19 tem sido a máscara facial de proteção, que atua como uma barreira física que evita o contato com pequenas gotículas que contêm o vírus e são expelidas por pessoas infectadas. E foi justamente nos primeiros meses de 2020 que o empresário Loyola Neto teve a ideia de criar uma máscara para aparelhos de ar-condicionado que ajudaria a filtrar a circulação do vírus em ambientes fechados, aumentando a segurança dentro da própria empresa de confecção de uniformes.

Muito mais do que um item aliado na missão de proteger os seus próprios funcionários, Loyola acabou montando uma nova startup, a SalvAr, e criando um produto que agora vem sendo adotado por grandes empresas e instituições em Salvador e também pelo Brasil, a exemplo das Obras Sociais Irmã Dulce e o Sebrae de Brasília. “Desenvolvemos o filtro biocida e anticovid pelo Senai Cimatec com apoio da EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), que foi certificado por laboratórios, e depois registramos como patente de invenção”, explica.

“O filtro inativa até 99,999% de vírus, incluindo o novo coronavírus e retém até 70% de fungos e bactérias existentes em ambientes fechados e climatizados, além de ser uma solução que combate não só a Covid-19, mas diversos problemas de doenças respiratórias como: gripes, rinite, sinusite, alergias, pneumonites e infecções fúngicas”_Loyola Neto, empresário

Atualmente, os modelos de ar-condicionado disponíveis no mercado possuem diferentes tipos de filtros, mas que atuam apenas como barreira mecânica à poeira ou partículas maiores suspensas no ar. Já o filtro produzido pela SalvAr faz com que o ar que entra no aparelho passe por uma barreira filtrante composta por íons de prata, retendo e inativando nanopartículas com tamanhos dos agentes infecciosos virais e bacterianos, evitando que estes retornem ao ambiente fechado.

De acordo com o gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Cimatec, Flavio Marinho, que junto à SalvAr desenvolveu o protótipo do filtro biocida, o resultado desse projeto foi fruto de uma parceria que não poderia ter acontecido em momento mais oportuno. “Loyola já era uma pessoa que sempre acompanhava o Cimatec tentando identificar oportunidades para empreender e, naquele momento, nós tínhamos decidido nos posicionar enquanto instituição como um ator no combate à pandemia. Do conjunto de inciativas que desenvolvemos, essa foi uma das que deu grandes frutos”, afirma.

Após passar por um amplo período de testes no Cimatec, o filtro foi aprimorado dentro da Startup SalvAr, ganhou destaque nas redes sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, além de ser finalista do VII Prêmio de Inovação do Grupo Fleury e uma das três startups vencedoras do Acelera+ Bahia, programa realizado pelo Sebrae em parceria com a Rede+. Em pouco mais de um ano, o filtro chegou aos aparelhos de ar condicionado de instituições como Obras Sociais Irmã Dulce, Bahia Gás, Fecomércio, Parque Social, GAAC e escolas da rede privada. Mais recentemente foi instalado na sede do Sebrae nacional, em Brasília, e está em negociação para expandir para as outras unidades estaduais.

“Em meio a tanta dor e tantas mortes, esse foi o nosso saldo positivo, pois criamos um produto de importante contribuição para a sociedade”, aponta Flávio Marinho, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Cimatec, Flavio Marinho

Além de empresas e residências, o equipamento de proteção também já foi testado em climatizadores de automóveis e tem potencial de proteção especialmente para veículos de transporte coletivo, como ônibus e metrôs. “Em todo esse processo, tivemos cases muito bons, no quais a taxa de contaminação por Covid em empresas foi reduzida ou mesmo zerada após o uso do filtro. Além de vidas, conseguimos desenvolver um produto que também tem salvado muitos negócios”, conclui Loyola Neto.

Itens relacionados (por tag)

  • Saiba qual o preço do iPhone 15 pelo mundo; confira a posição do Brasil na lista

    O iPhone 15 foi lançado pela Apple nesta terça-feira (12) e, junto com o burburinho em torno das inovações que o aparelho trouxe, veio a curiosidade sobre o valor de compra do aguardado smartphone. No Brasil, a versão com 128GB custará a partir de R$ 7,2 mil, aproximadamente US$ 1,4 mil, o valor mais alto entre os países do G20.

    Na Argentina, o mesmo modelo custará US$ 1319, segundo país onde o smartphone é mais caro. O mais barato da lista é a Arábia Saudita, onde poderá ser encontrado por US$ 499. Os dados são da Forbes Brasil, que fez um levantamento do preço dos modelos (considerando a versão 15 com 128GB) nos países do G20, o que inclui ainda África do Sul, Alemanha, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

    De acordo com a reportagem, uma das principais razões para os preços mais altos nos países do G20 é a necessidade de repassar os custos de importação e impostos para os consumidores. A Apple precisa pagar taxas para importar os aparelhos para a região, e também precisa arcar com impostos.

    A comparação foi feita com base nos preços divulgados nos sites locais da Apple considerando a conversão da moeda local para o dólar na cotação de 13 de setembro.


    O iPhone 15 foi lançado durante o evento "Wonderlust", em Cupertino, Califórnia (EUA). A nova geração de celulares trouxe ainda o iPhone 15 Plus e os modelos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max.

    Veja os preços do iPhone 15 com 128GB nos 19 países do G20:

    Brasil - US$ 1486
    Argentina - US$ 1319
    Austrália - US$ 1144
    México - US$ 1137
    Canadá - US$ 1129
    Japão - US$ 1079
    Coreia do Sul - US$ 1069
    França - US$ 1040
    Alemanha - US$ 1019
    Reino Unido - US$ 998
    Itália - US$ 999
    China - US$ 825
    Estados Unidos - US$ 799
    Indonésia - US$ 639
    Índia - US$ 539
    África do Sul - US$ 524
    Turquia - US$ 514
    Arábia Saudita - US$ 499
    Rússia*preço não disponível

  • WhatsApp lança recurso 'Canais' igual ao do Telegram, com número ilimitado de participantes

    O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (13) o lançamento global do recurso Canais, que permite que pessoas e empresas enviem mensagens para um número ilimitado de usuários em um "grupo", algo semelhante ao que o Telegram já oferece.

    Com a novidade, o WhatsApp se torna também um canal de transmissão de informações em massa. A empresa afirma que o acesso à funcionalidade estará disponível para todos os usuários "nas próximas semanas".

    Como funciona?
    Os Canais vão aparecer em uma aba separada: "Atualizações", que, antes, se chamava "Status" (veja abaixo). Ali, além dos stories, será possível encontrar os Canais novos, mais ativos e os mais populares.

    Quem pode ter um Canal
    Em um primeiro momento, só estarão disponíveis Canais de parceiros selecionados e verificados, incluindo o g1.

    "Em breve", todo mundo poderá criar seus "Canais", afirmou Guilherme Horn, chefe do WhatsApp para mercados estratégicos.
    "Pessoas físicas e empresas poderão ter Canais sem limitação de participantes. Em outros países, nós já temos grupos com milhões de pessoas", disse Horn ao g1.

    Sem criptografia de ponta a ponta
    Diferente do Telegram, a ferramenta não permite comentários, apenas reações com emojis aos conteúdos enviados.

    E, ao contrário das mensagens trocadas entre conta individuais e grupos, os Canais não são protegidos com a criptografia de ponta a ponta por padrão.

    Horn disse ao g1 que o WhatsApp fará acompanhamento e moderação dos conteúdos que serão enviados.

    "Estamos preparados para coibir qualquer tema ilegal. Temos uma equipe no Brasil e será um trabalho parecido com o que é feito no Instagram e no Facebook", afirmou o executivo.

    Ele também explicou que os criadores não terão nenhuma informação dos participantes. Nem mesmo os contatos em comum poderão ver quais amigos e familiares estão em um canal.

    E o 'WhatsApp Comunidades'?
    Os Canais lançados hoje são diferentes do WhatsApp Comunidades, que foi oficializado no Brasil no início deste ano.

    O objetivo do Comunidades é reunir vários grupos do WhatsApp sob um mesmo guarda-chuva. Assim, o recurso permite adicionar até 50 grupos em uma comunidade, suportando até cinco mil pessoas.

    "No caso do Comunidades, são grupos diferentes para interação. Existe uma a interação ali. Nos Canais, é um broadcast (transmissão). Uma pessoa só comunicando e várias recebendo, então é uma distribuição diferente de conteúdo", diz o chefe do WhatsApp para mercados estratégicos.

    Fonte: G1

     

  • Alagoinhas é habilitada pela Anatel para uso do 5G

    A cidade de Alagoinhas está na nova lista de municípios autorizados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a utilizar a faixa 5G, de internet móvel. Na Bahia, apenas a capital e outros cinco municípios do interior têm cobertura da tecnologia até o momento.

    Com a ativação, o sinal 5G vai ficar disponível na cidade a partir de hoje, 31 de julho, a depender da solicitação das operadoras de telefonia. As faixas 4G e 3G continuarão funcionando de maneira normal.

    A tecnologia 5G tem uma vantagem em relação às redes anteriores, ao exigir a utilização de antenas pequenas, que dispensam torres e podem ser instaladas na fachada de prédios e até em postes e semáforos, sem interferir na paisagem urbana. No entanto, por ter frequência mais alta e comprimento de onda menor, a rede exige a instalação de mais antenas que os outros tipos de sinais.

    De acordo com o projeto Conecte 5G, o avanço do 5G que vai exigir de cinco a dez vezes mais antenas que o 4G. As operadoras pedem regras mais claras e licenciamentos mais ágeis para manter a velocidade de expansão da tecnologia.

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.