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Bahia com Tudo - Medrado

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Salvador, 04/11/2014 - A Arbor Networks, uma das principais fornecedoras de soluções para proteção contra ataques DDoS e ameaças avançadas a redes corporativas e de empresas provedoras de serviços de comunicação, lança a solução Arbor CloudSM DDoS Protection para as empresas provedoras de serviços. Com Arbor Cloud, elas passam a contar com a expertise da Arbor, líder no quesito mitigação, para oferecer ao mercado um serviço de proteção contra ataques DDoS de maneira mais rápida, a um custo menor e com menos risco.

Com essa solução as empresas provedoras podem também expandir os serviços que já oferecem, agregando maior capacidade de mitigação de ataques DDoS e suporte para clientes com atuação em diversos continentes (multi-homed) que buscam proteção fim a fim contra ataques DDoS contando com um único provedor de serviços. Torna-se possível agora, para os provedores, a implementação de soluções Arbor para mitigar, de maneira cirúrgica, a maioria dos ataques DDoS em sua própria rede, pois passam a contar com 1Tbps de capacidade em mitigação inteligente na Arbor Cloud para lidar, de fato, com ataques de grande volume.
A Arbor Cloud possibilita que provedores de serviços atendam à demanda do mercado lançando, ampliando e fortalecendo serviços gerenciados contra ataques DDoS baseados em nuvem. A tecnologia, os produtos e a infraestrutura de pesquisa da Arbor (a partir de seu sistema ATLAS), estão por trás destes serviços, que contam também com o apoio dos especialistas do nosso Centro de Operações em Segurança (SOC, na sigla em inglês) na modalidade 24x7.
Os analistas do SOC utilizam seu profundo conhecimento no que se refere a rastrear ataques DDoS, botnets e campanhas de ataque em curso, para oferecer aos provedores de serviço informações sobre ameaças que permitem combater tanto aquelas que visam sua própria rede como as dirigidas a redes de clientes.

"A Arbor é uma parceira que conquistou a confiança dos principais provedores de serviços do mundo. Há mais de uma década integramos nossas soluções a suas redes e trabalhamos com elas para garantir e ampliar sua segurança e serviços. Arbor Cloud é uma infraestrutura de mitigação de ataques DDoS independente, agnóstica no que toca a operadoras, que fornece suporte de crucial importância para os clientes que prestam serviços gerenciados anti-ataque DDoS”, resume o presidente da Arbor Networks, Matthew Moynahan.

"O papel da Arbor tem sido essencial para que seus clientes provedores de serviços possam oferecer serviços gerenciados contra ataques DDoS – permitindo-lhes gerar receita a partir da mesma plataforma que utilizam para proteger sua própria infraestrutura. Arbor Cloud é uma extensão natural desse relacionamento, apoiando os provedores de serviços com soluções inovadoras. A Arbor está propiciando a eles a oportunidade de ampliar seus serviços, sem o peso de altas despesas de capital", conclui Jeff Wilson, analista-chefe da Infonetics Research.

Arbor Cloud DDoS Protection for Service Providers

As soluções da Arbor estão presentes em redes de provedores de serviços em todo o mundo, com mais de 60 deles oferecendo serviços gerenciados de segurança baseados na plataforma Peakflow®. A Arbor tem trabalhado em estreita colaboração com esses clientes, apoiando o lançamento e o suporte a estes serviços. A solução Arbor Cloud irá possibilitar que os provedores lancem ou ampliem serviços de proteção contra ataques DDoS. A Arbor vem respondendo às necessidades de seus clientes, permitindo que eles atendam à demanda do usuário final de forma econômica e eficiente. Constantemente, a Arbor amplia sua infraestrutura de proteção e sua equipe de especialistas em segurança para prestar suporte a seus clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana, auxiliando-os em casos de ataque e em todos os aspectos do serviço.

Acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira (6), em Lauro de Freitas.
Veículo estava estacionado na hora do ocorrido; ninguém ficou ferido.
Um carro pegou fogo na manhã desta quinta-feira (6) após um fio de alta tensão cair sobre o veículo que estava estacionado na rua José Vicente, no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. De acordo com informações da 81ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), ninguém ficou ferido.

Conforme a polícia, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi para o local e teve dificuldade em apagar o incêndio, pois a rede elétrica estava ligada. Segundo relato de moradores, as chamas começaram às 6h e prepostos da Coelba só chegaram quase três horas depois de acionados.
"Nós ligamos diversas vezes e eles não chegavam. Eles só chegaram quase 9h. Ficamos revoltados com essa falta de respeito", relata um morador que preferiu não se identificar. Segundo a PM, o fogo foi controlado por volta das 8h40.

Através de nota, a empresa Coelba informou que "está apurando o ocorrido e orienta o proprietário do carro danificado a registrar reclamação em um dos canais de atendimento da concessionária (agências, rede Coelba Serviços, teleatendimento 0800 071 0800 ou site www.coelba.com.br) para que sejam adotadas as providências cabíveis".

O homem que, segundo a polícia, matou um professor de natação no bairro de São Caetano, em Salvador, se apresentou à polícia na tarde desta quinta-feira (6), acompanhado de um advogado. Ele prestou depoimento durante toda a tarde, mas até por volta das 16h40, a polícia não tinha divulgado o conteúdo da versão dele para o assassinato.

O suspeito é um corretor de imóveis de 28 anos e as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam que ele deu um tiro no rosto do professor George Lázaro Carvalho Nascimento, 29, motivado por ciúmes. No entanto, a polícia ainda não revelou detalhes sobre essa motivação. Uma coletiva de imprensa será realizada no final desta tarde para que os delegados responsáveis esclareçam o caso.

O crime contra o professor aconteceu na manhã de segunda-feira (3), na Rua Francisco Góes Calmon, no bairro de São Caetano, em Salvador. O corretor de imóveis teve mandado de prisão expedido pelo homicídio logo depois que foi identifcado pela polícia. A polícia já havia informado que George tinha sido vítima de execução.

Crime

Segundo a assessoria da Polícia Civil, nenhum pertence foi levado da vítima. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito chegou ao local do crime em uma moto, aguardou o professor perto do estabelecimento onde ele dava aula e fez um único disparo na cabeça de George.

O caso ocorreu por volta das 7h30 da segunda-feira. Segundo relato de testemunhas, o professor estava com uma mochila nas costas e descia a ladeira da localidade, a caminho do trabalho. O proprietário da academia, Elder Costo, afirmou que a vítima dava aulas de natação e de hidroginástica para adultos há seis  

A China vai enviar 480 médicos para a Libéria para tratar doentes infectados com o vírus ebola em um centro sanitário que está sendo construído no país africano, anunciou nesta quinta-feira (6) um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. "A China sente o sofrimento das nações africanas e, como irmãos, oferecemos o apoio que podemos dar dentro das nossas capacidades", disse o porta-voz, Hong Lei. Os primeiros 160 médicos chegarão à Libéria no próximo domingo (9) e os outros 320 quando o centro estiver pronto, disse o porta-voz. O centro, uma unidade com 100 camas, que deverá começar a funcionar em um mês, está sendo construído por militares chineses. Desde março passado, a China enviou ajuda aos três países mais afetados pela epidemia - Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri -, no valor total de US$ 82 milhões, disse o porta-voz. A China é o maior parceiro comercial de África. Estima-se que ao menos 1 milhão de chineses vivam atualmente no continente africano. Na segunda-feira (3), em Pequim, a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar disse não ter sido encontrado qualquer caso de contaminação entre os cerca de 8,5 mil chineses residentes na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné-Conacri, países onde o ebola já matou quase 5 mil pessoas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso criticou nesta quinta-feira, 06, o que classificou de abuso no uso de Medidas Provisórias (MPs) para envio de propostas ao Congresso Nacional, mas apontou que cabe aos parlamentares rejeitar o material, se for o caso. “A Medida Provisória só deveria ser utilizada para matéria de urgência e relevância. Tem Medida Provisória até para dar nome de rua. Houve abuso”, disse.

Questionado se cabia ao Judiciário tomar alguma atitude, o ministro disse que “sim e não”. “Essa é uma questão essencialmente política. Quando o presidente envia uma MP ao Congresso, o Congresso tem dever de formar uma comissão e rejeitar se não for questão de urgência e relevância”.Ele completou que o Congresso não faz isso. “O que é preciso se fazer é recolocar a política de boa qualidade no centro das grandes decisões nacionais”, disse.“As mesmas pessoas que reclamam do excesso de judicialização, quando algo dá errado, dizem que o Supremo tem que fazer algo”.Barroso falou, ainda, que os problemas associados ao financiamento da política eleitoral tornaram a política uma usina de notícias ruins. “O Judiciário não pode ser um superego da sociedade.

A sociedade tem que perceber seus problemas e avançar em relação a eles”, disse. “Na nossa democracia, não há separação entre sociedade e poder. Poder é o que legitimamos e, mal ou bem, o espaço público no Brasil reflete muito das deficiências éticas da sociedade brasileira. Então tem que parar com ideia de que governo é culpado de tudo”, concluiu. (Agência Estado)

Quatro anos depois de um desempenho arrebatador nas eleições de meio mandato americanas, o movimento conservador Tea Party deve voltar a marcar presença nas eleições para o Legislativo nesta terça-feira nos Estados Unidos, ainda que de forma mais discreta.

Segundo analistas, a expectativa é de que candidatos republicanos apoiados pelo Tea Party conquistem nestas eleições legislativas cerca de oito cadeiras na Câmara dos Representantes - equivalente a deputados federais - que atualmente estão nas mãos de republicanos tradicionais.

Caso se confirme, o resultado deve representar um desafio não apenas ao presidente Barack Obama e seu Partido Democrata, mas também à liderança republicana na Câmara, já que políticos ligados ao Tea Party costumam ter posições mais à direita que os representantes tradicionais do partido e se opõem a muitas de suas iniciativas, consideradas por eles moderadas demais.

"Eles estão desafiando agressivamente os republicanos em todos os níveis", diz a analista Elaine Kamarck, do instituto Brookings.

Segundo o analista Yascha Mounk, em artigo publicado pelo think tank Council on Foreign Relations, o Tea Party provocou uma "guerra civil" dentro do Partido Republicano.

Mounk cita entre as diversas "baixas" desta guerra o líder da maioria na Câmara, o republicano Eric Cantor, que foi derrotado na primária republicana no Estado da Virgínia em junho por um adversário mais conservador e relativamente desconhecido, Dave Brant. A derrota surpreendente levou Cantor a renunciar.

"O Tea Party está pronto para grandes avanços nestas eleições e deverá tomar o Congresso como refém com suas táticas obstrucionistas", prevê o analista.

Pesquisas

São disputadas nestas eleições todas as 435 cadeiras da Câmara, um terço das 100 cadeiras do Senado, governos de 36 dos 50 Estados e de três territórios e diversas prefeituras.

Pesquisas de intenção de voto indicam que o Partido Republicano deverá manter o controle da Câmara dos Representantes, conquistando cerca de dez novas cadeiras.

O partido também tem grandes chances de tirar o controle do Senado das mãos dos democratas.

Das 36 cadeiras do Senado em jogo nestas eleições, 21 estão atualmente nas mãos de democratas e 15 com republicanos.

As projeções indicam que os republicanos poderão conquistar o mínimo de seis cadeiras necessárias para ganhar a maioria no Senado.

Presidente Obama fez campanha para candidatos democratas, mas sua baixa popularidade é vista como problema em alguns Estados.

Presidente Obama fez campanha para candidatos democratas, mas sua baixa popularidade é vista como problema em alguns Estados.

Paralisação

A expectativa nesta reta final é bem diferente do clima do início do ano, quando muitos democratas acreditavam que poderiam não apenas manter o Senado, mas também reconquistar o controle da Câmara, aproveitando a crise de popularidade que assolava o Congresso.

Na época, ainda estava vivo na memória dos eleitores o fiasco dos 16 dias em que o governo ficou paralisado em 2013 por falta de acordo entre Casa Branca e Congresso sobre o orçamento federal.

Pesquisas indicavam que o público culpava os republicanos pela paralisação, o que poderia resultar em perdas para o partido nas eleições legislativas.

Um ano depois da paralisação, porém, o cenário é outro. Parte dessa mudança se deve ao fato de que o descontentamento dos americanos também é direcionado aos democratas e, especialmente, a Obama, que enfrenta baixa recorde de popularidade, com taxa de aprovação de apenas 40%, segundo pesquisa Gallup.

Outro fator foram os problemas na implementação do chamado Obamacare, o polêmico programa de saúde do presidente, que ocorreram ao mesmo tempo que a paralisação do governo e, segundo analistas, acabaram com qualquer vantagem que os democratas poderiam ter.

Além disso, o surgimento de assuntos considerados mais urgentes, como o avanço do ebola ou a ameaça do grupo auto-denominado 'Estado Islâmico', contra o qual os Estados Unidos estão lançando ataques, acabou desviando a atenção dos eleitores americanos, que mal lembram da paralisação de um ano atrás.

Há ainda uma tendência histórica de que as eleições de meio mandato costumem favorecer o partido opositor ao do ocupante da Casa Branca.

Futuro

Segundo uma pesquisa Gallup divulgada no mês passado, um em cada quatro americanos afirma apoiar o Tea Party.

O levantamento também indica que 73% dos republicanos identificados com o Tea Party estão "muito motivados" a votar nestas eleições, ante 57% dos republicanos que não apoiam o movimento e 42% dos eleitores que não são republicanos.

"Apesar de o Tea Party estar menos visível nesta campanha, a forte motivação de seus adeptos a votar ressalta a importância do movimento para o resultado das eleições", dizem os responsáveis pela pesquisa.

Mas apesar das projeções favoráveis à performance de candidatos ligados ao Tea Party e de algumas vitórias marcantes sobre republicanos tradicionais em primárias do partido em Estados como Virgínia, Texas, Nebraska e Virginia Ocidental, o desempenho do movimento deve ser mais modesto do que o registrado em 2010.

Para analistas, o Partido Republicano aprendeu a lição depois das eleições de 2010 e 2012, quando muitos candidatos do Tea Party venceram primárias republicanas mas acabaram se revelando inelegíveis devido a suas posições radicais, enterrando as chances dos republicanos de conquistar a maioria no Senado.

Mesmo assim, analistas afirmam que o impacto do Tea Party ultrapassa o resultado destas eleições e avaliam que o movimento já empurrou o Partido Republicano para a direita de maneira geral.

Ou seja, mesmo candidatos republicanos tradicionais que disputam estas eleições, em muitos casos venceram primárias e ganharam a indicação graças à adoção de posições mais conservadoras.

"Graças ao seu sucesso em radicalizar o Partido Republicano, o Tea Party ganhou tanta influência na Câmara que pode exercer veto efetivo sobre toda a máquina legislativa dos Estados Unidos", diz Mounk.
A expectativa agora é sobre que impacto essa divisão entre os conservadores poderá ter nas eleições presidenciais de 2016.

Segunda ‘Santa Casa de Misericórdia’ mais antiga em atividade do País, fundada em 1549, seis anos após a primeira instituição irmã, localizada em Santos (SP), a Santa Casa da Bahia é responsável por diversidades atividades no estado, entre elas administrar o cemitério do Campo Santo, o Museu da Misercórdia e outras atividades sociais. Mas o seu trabalho mais reconhecido é na área da saúde, onde é responsável pela administração do Hospital Santa Izabel (HSI), que funciona desde 1893 em Salvador. Com uma infraestrutura de 525 leitos (a maior do estado), 85 deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 13 salas de cirurgia e 60% do seu atendimento voltado para o Sistema Único de Saúde (SUS), o Santa Izabel enfrenta as dificuldades que a maioria das instituições ligadas as santas casas de misericórdia enfrentam por todo o Brasil. Mas, mesmo assim, recentemente conquistou recentemente o título de Hospital Acreditado Pleno – Nível 2, que certifica a qualidade dos serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente. O Bahia Notícias conversou com o provedor da Santa Casa, Roberto Sá Menezes, sobre o trabalho da instituição e os desafios da gestão na área da saúde no país. "A saúde no Brasil está subfinanciada. O Governo Federal, que não tem nenhuma obrigação direta com a saúde, está exigindo muito dos estados e municípios, porém, não está dando o suporte que deveria aos estados".

A Estação da Lapa será fechada para as obras de requalificação no final de março de 2015. De acordo com o secretário municipal de Urbanismo e Transportes, Fábio Mota, o terminal pode ficar desativado por até 12 meses – prazo para que o consórcio Nova Lapa, vencedor da licitação para a concessão, conclua as intervenções.
O resultado da licitação, com o valor da reforma, de cerca de R$ 14 milhões, foi publicado nesta terça (04/11), no Diário Oficial do Município. Ainda este mês, deve ser assinado o contrato da concessão de 35 anos. Depois, o consórcio terá 120 dias para apresentar o projeto executivo.
Somente depois disso, as obras podem começar. “Isso remete ao fim de março. Quando começar, vamos relocar algumas linhas para o Terminal do Aquidabã e outras para a parte de fora da Estação da Lapa. Existem muitos problemas estruturais e não tem como fazer uma obra do tamanho que pretendemos sem fechar”.

O secretário não soube dizer quantas linhas serão transferidas para o outro terminal e quantas devem passar para a parte externa da Lapa — segundo a listagem de itinerários da Transalvador, 120 linhas incluem o terminal.

Com a requalificação, a estação terá climatização, acessibilidade e até um shopping center. Assim que as obras começarem, os 426 ambulantes — dos quais 138 com licença — que trabalham no terminal também serão relocados.

Segundo a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, eles também devem passar para o Aquidabã. “Os licenciados terão prioridade, mas vamos tentar encontrar espaço para todos”.

Mesmo assim, o presidente da Associação de Ambulantes e Feirantes de Salvador, Marcos Luiz Neves, acredita que os comerciantes terão prejuízo. “Não queremos ficar à margem da discussão. Sem ônibus, até as ruas próximas serão afetadas”.
Fonte: Correio / AscomSemult

Eram 8h30 da manhã quando uma guarnição da 18ª CPIM (Periperi) chegou à Rua da Ressurreição, em Alto de Coutos, para atender a um chamado de moradores referente a uma manifestação promovida por um grupo de mais de mil homens em frente à paróquia da localidade.

Ao entrar na rua, a equipe de policiais foi surpreendida. A suposta manifestação era, na verdade, uma fila de homens, de mais de 300 metros de extensão, todos em busca de uma oportunidade de atendimento grátis no segundo dia da Ação de Saúde do Homem, promovida pela Fundação José Silveira, com apoio da Rede Bahia.

Fila para campanha Ação de Saúde do Homem, em Alto de Coutos, se estende por mais de 300 metros

(Foto: Evandro Veiga)

Inspirada no Novembro Azul, a campanha realiza exames preventivos do câncer de próstata, como os exames de toque, glicemia, e ultrassom. Entre os pacientes, estavam o aposentado Manoel de Jesus, 55 anos, que veio do Cabula e chegou às 5h; o servidor público José Martins de Lima, 76, veio de Vila de Abrantes, em Camaçari, e chegou às 6h; já o também aposentado Manuel Souza Ferreira viajou desde Simões Filho e chegou às 7h30. Mas, por volta das 10h, os três estavam no mesmo trecho da fila, a cerca de 200 metros dos portões que os separavam da almejada consulta.

“É muito difícil conseguir esse atendimento nos postos de saúde. Mesmo estando cheio, eu só saio daqui depois que for atendido”, afirmou Manoel de Jesus. Já José Martins depois de tentar, sem sucesso, três consultas em postos, viu na ação uma oportunidade de realizar o exame.

“Quase desisti quando vi a fila, mas quando lembrei que já fui até Camaçari em busca de atendimento e não consegui, resolvi aguardar”, afirmou. Manuel Souza, por outro lado, disse que já imaginava a fila. “É algo que está acontecendo em todo lugar. A gente procura uma consulta de urologia e não tem vaga”, explicou. A coordenadora do Programa Saúde e Cidadania, Edna Ramos, não mostrou surpresa em relação à demanda.

“A cobertura de urologia pela rede pública é precária, os profissionais não dão conta da demanda”, explicou. Segundo o coordenador da Campanha Novembro Azul na Bahia, Wagner Coêlho Porto, em todo o estado existem apenas 200 profissionais que, na maioria das vezes, preferem a iniciativa privada ao serviço público.

Em Salvador, o serviço público de urologia é prestado nos hospitais das Clínicas, Aristides Maltez, Irmã Dulce e Santa Izabel. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que também oferta atendimentos em urologia em clínicas particulares contratadas pela rede e dos multicentros Vale das Pedrinhas e Amaralina.

Para ter acesso ao serviço, o cidadão deve passar por uma avaliação clínica em uma das 117 unidades básicas da capital.

Henrique Pizzolato, condenado pelo processo do mensalão do PT, por enquanto ficará na Itália: a Corte de Apelação de Bolonha publicou nesta terça-feira (4) a sua decisão, que negou o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil ao governo brasileiro. Agora o Brasil terá 15 dias para recorrer à decisão e levar o caso à Corte de Cassação de Roma, última chance para finalizar a situação. No último dia 28 de outubro os juízes já haviam negado a extradição sob o argumento de que os presídios brasileiros não ofereciam condições de segurança para Pizzolato, que também é cidadão italiano. As autoridades italianas citaram como exemplo o Presídio da Papuda, em Brasília, que abrigou outros condenados do mensalão e já registrou dois homicídios na penitenciária neste ano. A informação sobre a posição do governo italiano foi divulgada pela Procuradoria-Geral da República, que, para extraditar Pizzolato, está atuando junto ao Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União. O Ministério da Justiça já havia comunicado desde a semana passada que iria recorrer. O julgamento na Corte de Cassação de Roma não tem data certa para acontecer, pois depende da apresentação do recurso pelo governo brasileiro. Independentemente do resultado, o governo italiano terá a palavra final sobre o caso.