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Bahia com Tudo - Medrado

Bahia com Tudo - Medrado

Felipe Massa admitiu nesta quinta-feira que é coadjuvante neste GP do Brasil, que será disputado no próximo domingo. Mas não deixou de mirar alto no Autódromo de Interlagos, onde já obteve grandes vitórias na Fórmula 1 e em outras categorias. O piloto brasileiro aposta na boa evolução da Williams ao longo da temporada para buscar o pódio e até sonhar com a vitória.

"Não podemos nos esquecer do quanto nossa equipe cresceu desde a primeira prova. Eu diria que foi o time que mais evoluiu durante o campeonato", afirmou Massa, em Interlagos. "A Williams mudou completamente desde o início, mudamos a organização, a mentalidade e ainda temos espaço para melhorar mais. Eu realmente acredito no potencial desta equipe de brigar por vitórias."

O próprio Massa mostrou grande evolução durante o ano. Após ser superado pelo companheiro Valtteri Bottas nos primeiros treinos e provas da temporada, o brasileiro reagiu nesta segunda metade do campeonato. Único a desbancar a Mercedes no grid - levou a pole position no GP da Áustria -, subiu ao pódio em Monza, na Itália.

"Eu perdi algumas oportunidades durante o campeonato. Não pude terminar algumas corridas por motivos diferentes", disse, lembrando de problemas técnicos e batidas, causadas por rivais, que lhe custaram três abandonos. "Agora as coisas melhoraram para mim. Acho que ainda podemos fazer boas corridas."

Para manter este crescimento na temporada, o brasileiro conta com o bom retrospecto no Brasil. "É um circuito clássico para mim, tenho grandes resultados aqui, duas vitórias, quase três, eu diria", afirmou, referindo-se ao triunfo que abriu mão em 2007 para a consagração do então companheiro de Ferrari Kimi Raikkonen, que brigava pelo título. "Sempre gostei deste traçado, ganhei muitas corridas aqui antes da Fórmula 1", recordou.

Em clima de nostalgia, Massa lembrou do início da sua trajetória no automobilismo. "Comecei minha carreira aqui, do outro lado do muro. Gosto deste lugar, da energia que sinto aqui. Estou ansioso para ter um fim de semana fantástico. Espero que nosso carro possa ser aqui tão competitivo quanto foi nas outras pistas. Vamos tentar aproveitar cada oportunidade para ter uma grande corrida aqui."

As chances do brasileiro, contudo, são baixas, a não ser que a previsão de tempo se confirme e a chuva deixe a prova de domingo mais agitada. O inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg, quase imbatíveis neste ano, protagonizam o grande duelo pelo título. O troféu não será decidido em São Paulo, mas uma vitória de Hamilton deixaria o bicampeonato bem encaminhado para a última prova do ano, em Abu Dabi.

Em 2003 Priscilla Novaes Leone, também conhecida como Pitty, estourou no mundo do rock nacional com o CD "Admirável Chip Novo", que apresentou ao público sucessos como "Máscara", "Teto de Vidro" e "Equalize". As próximas produções da baiana foram "Anacrônico", de 2005, "Chiaroscuro", de 2009, e além de dois discos ao vivo. Este ano, Pitty chega ao seu sexto álbum com o lançamento de "Sete Vidas". Um disco que fala sobre transformação e mudanças chegou à carreira da cantora em um momento de retorno às suas origens. Desde o lançamento de "Chiaroscuro", em 2009, Pitty não lançava novas músicas com sua banda de rock. No período, o Agridoce entrou em cena. Junto ao guitarrista Martin, a roqueira desenvolveu um projeto um pouco diferente do que seus fãs estavam acostumados, com músicas no estilo folk. Ao Bahia Notícias, Pitty contou como foi o processo de composição das novas músicas, sua relação com assuntos que ainda a afetam bastante e sobre sua visão do atual rock baiano.

Cantora baiana aborda temas como transformação, ansiedade e mudanças em seu novo álbum

BN - Como foi o processo de composição das músicas e por que passou tanto tempo sem compor?

Pitty - Porque estava ocupada com outras coisas, em turnê com o Agridoce, escrevendo, gravando com outras pessoas. O processo de composição foi rápido e intenso, quando veio o chamado interno de gravar um novo disco botei a mão na massa e comecei a agrupar canções e ideias. Quando me juntei com os meninos, no estúdio, foi fácil e prazeroso.

BN - Quais as influências musicais que permanecem no seu trabalho e quais as novas?

P - São tantas coisas misturadas que fica tudo subjetivo e eu não sei te apontar coisas evidentes e separadas. É uma mistura louca de influências. Na hora de fazer, a busca é por identidade. Por mais que existam coisas que inspirem, a boa mesmo é fazer o seu.

BN - Quais são os temas do novo disco?

P - Transformação, ansiedade, mudanças, resiliência, usar as experiências de forma construtiva.

O álbum "SETEVIDAS" é o sexto da carreira de Pitty

BN - Como a morte de Peu Sousa, seu amigo e guitarrista, ainda lhe afeta?

P - É algo que volta e meia eu penso, mas fica a lembrança boa de como ele foi importante na minha vida e do grande músico que ele foi.

BN - Como você encara a morte? Afinal, "Sete Vidas" fala sobre mortes e renascimentos, certo?

P - Sim. Hoje, muito melhor. Depois de ter passado por tudo, o pensamento é "o que se faz com o que se vive"? Existem vários jeitos de lidar: pode-se tornar amargo, rancoroso; ou se pode usar tudo como trampolim e encarar o ciclo. Prefiro que seja assim.

BN - A atual Pitty renasceu de algum impacto muito forte?

P - De vários. "Um maremoto atrás do outro", como disse a canção. Mas, quando a gente passa por isso, sobra a cicatriz e a fortaleza.

BN - Você foi um dos poucos casos de sucesso (comercial) do rock dos anos 2000. Há algum peso ou obrigação maior com isso? Já se percebe como uma influência para outros grupos?

P - Não há obrigação ou peso. Há vontade de se expressar e continuar fazendo discos nos quais eu possa colocar alma; e essa é a força motriz desde o início.

BN - Você acompanha a cena do rock baiano? Acha menos ativo que o seu período aqui ou é algo generalizado pelo país? Teria alguma relação com a existência de espaços físicos como o extinto Café Calypso?

P - Acompanho pelos amigos e volta e meia vejo alguém lançando disco, movimentando a cena. Isso nunca termina. Às vezes, a gente se percebe mais ou menos dependendo das estruturas ao redor, mas sempre vai ter um moleque com guitarra na mão. Acho que a falta de lugares específicos pra tocar aí é algo que atrapalha, sem dúvida, mas percebo que a galera sempre dá um jeito.

BN - Há algum tempo, você não faz shows em Salvador. A turnê "SETEVIDAS" vem para a capital baiana, certo?

P - Sim! Soube essa semana e fiquei muito feliz: a gente vai tocar no Rock Concha, no dia 24 de agosto. Espero ansiosamente por este show.

Neste domingo (9), o parque Villa Lobos, na zona oeste, recebe os shows gratuitos da Banda Seu Chico, às 14h, e do cantor e compositor Silva, às 17h, apresentando seu último disco, "Vista pro Mar". Ouça o álbum na Rádio UOL.

Vinda de Pernambuco, a Banda Seu Chico apresenta versões de músicas de Chico Buarque, como "Roda Viva", "Quem te Viu, Quem te Vê", "João e Maria", em ritmos de afoxé e o maracatu.

No show de Silva, o repertório de "Vista pro Mar" traz canções como "É Preciso Dizer", "Janeiro" e "Entardecer".

A programação conta ainda com o grupo de dança Zumb Boys, às 15h, com o número interativo "Dança por Correio".

Parque Ecológico do Tietê

O domingo também será agitado na zona leste, com a apresentação de circo "Cabaré do Mercosul", da Cia Circo Delírio, às 13h, e de dança, com "Dança de Rua e Suas Faces", da Cia. Eclipse Cultura e Arte, às 15h.

Veja a programação

Parque Villa Lobos

14h - Banda Seu Chico (música)
15h - Dança por correio - Grupo Zumb Boys (dança)
17h - SILVA (música)

Parque Ecológico do Tietê

13h - Cabaré do Mercosul - Cia Circo Delírio (circo)
15h - Dança de Rua e Suas Faces - Cia. Eclipse Cultura e Arte (dança)

Serviço

Quando: domingo , 9 de novembro
Onde:
Parque Villa Lobos (Zona Oeste) - Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001, Alto dos Pinheiros
Parque Ecológico do Tietê (Zona Leste) - Rua Guirá Acangatara, 70, Cangaíba
Acessos: pelo km 17 da Rodovia Ayrton Senna sentido SP/RJ), Av. Dr. Assis Ribeiro (altura do número 3.000) e Via Parque (marginal direta da Rod. Ayrton Senna)
Quanto: gratuito

Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%

Agência Brasil
06/11/2014 10:29:00
Atualizado em 06/11/2014 12:20:24

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A taxa de desocupação entre as mulheres brasileiras teve uma queda mais acentuada em relação a dos homens, quando comparado o resultado do segundo trimestre de 2014 com o mesmo período do ano passado e com os primeiros três meses deste ano. Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%.

Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego entre os homens ficou em 5,9% e recuou 0,1 ponto percentual no segundo trimestre. Entre as mulheres, essa queda foi 0,5 ponto percentual, de 8,7% para 8,2%.

Se comparada ao segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação entre as mulheres ficou 1,1 ponto percentual atrás dos 9,3% registrados, enquanto, para os homens, a redução foi 0,2 ponto percentual, de 6% para 5,8%.

A maior taxa de desocupação, entre as mulheres, é registrada na Região Nordeste: 10,4%. Na outra ponta está o Sul, com percentual de 5,1%. Em relação aos homens, a taxa mais baixa de desemprego também está no Sul (3,3%), e a mais alta, no Nordeste (7,7%).

Sem levar em consideração o sexo do pesquisado pelo IBGE, a região com maior taxa de desocupação é o Nordeste, com 8,8%. Em seguida, aparecem o Norte, com 7,2%, o Sudeste, com 6,9%, o Centro-Oeste, com 5,6%, e o Sul, com 4,1%.

As maiores quedas em relação ao primeiro trimestre ocorreram nas regiões com as taxas mais altas. Norte e Nordeste tiveram redução de 0,5 ponto percentual. O mesmo ocorre na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a 2013, a desocupação caiu 1,1 ponto percentual no Norte e 1,2 ponto percentual no Nordeste.

A pesquisa do IBGE produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

A cada trimestre, a Pnad Contínua investiga 211.344 domicílios particulares permanentes em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em aproximadamente 3,5 mil municípios.

Quinta, 06 Novembro 2014 21:00

Confraria III, o bar do "seu" Treme Treme

Confraria III, o bar do "seu" Treme Treme
Depois que Salomão Caetano do Rosário, o Saló Mão de Luva, ameaçou matar Demetrinho, o pai resolveu fechar o bar, pegar dona Conchita e a filha e levar todo mundo de volta para a Galícia.

Demetrinho, na ingenuidade dos 18 anos ainda incompletos, olhos verdes, garoto bonito, malhado, era cortejado por todas as mulheres da Ruy Barbosa, Padre Vieira e adjacências. Quando não estava na escola, passava o tempo atrás do balcão no bar ajudando o pai. Bom menino, sorriso permanente na cara imberbe, gozava da simpatia e consideração geral dos clientes, malandros, putas, policiais que filavam a bóia e, claro, da nossa confraria à qual dedicava atenção especial, no que, aliás, imitava o pai em gentileza, sempre prestativo.
Ocorre que mulher é o cão de saias, gosta de carne nova, já dizia Demetrius, preocupado com as incursões fortuitas do menino pelas camas cheias de chato e banheiros sujos da vizinhança. Apesar de se esforçar para ser discreto e ficar de bico fechado por determinação do pai, vez por outra Demetrinho deixava escapar uma inconfidência sobre alguma criatura sentada às mesas ao nosso derredor.
- Aquela com o fortão ali é Celeste. Gostosa, já peguei. E tem mais, foi ela que me cantou.
Ato contínuo aparece Demetrius.
- Venha cá me erman, arrastou o menino pela orelha até uma distância segura.
- Cê quer se foder me erman? Fala besteira e ainda fala alto pro bar inteiro ouvir.
- Não senhor, não falei de ninguém, estava falando baixinho aqui com o pessoal, tão baixo que o único que ouviu e olhou foi Victor, os outros nem ligaram.
- Baixinho uma porra me erman, Pepe ouviu e veio me avisar. Sabe quem é aquele sarará? É campeão de queda de braço no Ocê é que Sabe (bar de Jaime radialista, na Rua Ruy Barbosa). É gente ruim, tem a natureza ruim. Se ele ouve isso pode até te matar. Celeste é a nega dele, a única que ele dá proteção, as outras só usam o nome dele para se defender.

Palavra dita, sina cumprida.

Mão de Luva soube da história, Celeste negou, chorou, gemeu, jurou que não. É sabido que mulher-dama não bota chifres, mas os que ele carregava na testa caíram no domínio da malandragem local. Precisava lavar a honra e a respeitabilidade de cafetão. Que mulher ia querer pagar para usar o nome de um corno como garantia de segurança no trabalho? As leis da rua não estão escritas, mas costumam ser cruéis. E corno ninguém respeita. Geralmente quem paga pelo crime é a mulher e não o pé de pano. Só que Saló era apaixonado por Celeste. No dia que soube da galhada, vagueou e bebeu a noite inteira de cara amarrada, sem falar, sem olhar nos olhos de ninguém. Amanheceu na calçada da Caixa Econômica defronte ao bar.

Má sorte de Demetrius, muita sorte de Demetrinho. Alguém o ouviu resmungar e sentenciar o destino do menino: “Vai morrer quando aparecer hoje. Se ele não vier, descubro onde mora e vou atrás”.

Ao chegar para abrir o estabelecimento, por volta das 8 horas, Demetrius foi avisado: ainda bêbado e com cara de ontem, Saló rondava por perto e jurando de morte Demetrinho.

Assustado, entrou e fechou atrás de si a porta de garagem, em vez de deixá-la à meia altura como sempre fazia. O coração batia descontrolado, parecia querer sair do peito. Atarantado, deixou de lado a primeira tarefa diária de separar as carnes do freezer, o peixe e o feijão para a chegada de Maria Preta, a cozinheira. Correu ao telefone e começou a ligar para os amigos da polícia. Só conseguiu falar com Manoel Baleiro, comissário que vivia permanentemente de licença saúde e vendia munição a quem tinha revólver calibre 38. Não gostou do que ouviu do outro lado da linha, a preocupação aumentou.

- Isso não é caso de polícia porque o elemento não fez nada, é só suposição de ameaça. Conselho de amigo, o melhor é você desaparecer com a madame e os meninos por uns dias enquanto a gente fica de olho. Ele tem ficha, se der sopa a gente pega e aí vocês voltam. Ação da polícia agora só se Demetrinho fosse baleado, tomasse porrada, ou sofresse algum tipo de agressão, é o que diz o código.

O sumiço de Demetrius e o fechamento do bar geraram uma crise sem precedentes na existência da confraria, que nem a ditadura nos seus anos mais duros conseguira. A turma ficou sem local de encontro, até que Victor lembrou-se do bar do “seu” Treme-Treme aonde ele, Paolo, Bel e alguns mais renitentes terminavam a noite depois que Demetrius fechava. Boteco em que, antes da meia noite, ninguém era mandado embora.

“Seu” Treme-Treme, também espanhol e civilmente registrado na Galícia com o nome de Basílio, já tinha uma certa idade, calculávamos mais de 70 anos, e aparentemente sofria do mal de Parkinson. Baixo, atarracado, ainda forte, cabelos grisalhos encarapinhados, cara de poucos amigos, falava mais embolado que Demetrius. Sabia-se que lutara na guerra civil espanhola, portanto deveria ser herói. Só havia dúvidas em qual trincheira pelejara, se na de Franco ou na dos republicanos.

O bar ficava na Rua Carlos Gomes, entre a Tuiuti, ladeira que desce para a Avenida do Contorno, e o Quartel dos Aflitos, em uma região mais perigosa que o nosso habitat original no coração da Rua da Ajuda. Era um ponto estratégico com várias rotas de fuga. De um lado, descidas por ruelas na direção da Cidade Baixa. Do outro lado ficava o convento das Mercês, na Avenida Sete, em cujas laterais haviam duas ou três saídas para o Vale dos Barris. Tem até uma delegacia de polícia no vale, mas quem é que fica na porta de delegacia para correr atrás de batedor de carteira que por ali passe chispado?

A nossa temporada no “seu” Treme-Treme era por assim dizer uma proteção da chuva, temporária, enquanto tomássemos novo rumo, porque o local era um típico e acanhado pé sujo, bem longe do conforto do amplo espaço oferecido por Demetrius. Um vão único de quatro metros de largura, por sete de frente a fundo, abrigando três mesas espremidas entre o balcão e a parede do lado esquerdo de quem entra, em no máximo um metro e meio de largura.

A confraria foi se desfazendo, os encontros escasseando. O perigo maior do bar é que só o atacavam bandidos amadores, pés de chinelo. Assaltavam, às vezes, para roubar as lingüiças fritas e a farofa, que ficavam sobre o balcão, e os trocados da féria da noite de seu Treme-Treme. A féria do dia ele guardava em casa, pois morava com a mulher no andar de cima. O bar, batizado de Frutibel, não tinha prestígio. Entre a clientela não havia policiais, mulheres, nem travestis, nem malandros. Até o final da tarde era ponto de camelôs da Avenida Sete, frentistas de um posto de combustíveis que fica na esquina defronte ao quartel PM, comerciários do quarteirão e passantes. Noite adentro só os bêbados, a ralé noturna em busca de grana, um trago, um xaro, uma cafungada em cola de sapateiro. Completavam o quadro de freqüência trabalhadores tardiços na volta ao lar, garçons das lanchonetes e restaurantes do Largo Dois de Julho e a bandidagem amadora e perigosa. No meio dessa patuléia, nós os incautos.

O dono do bar preferia mantê-lo aberto, mesmo sem clientes. Era melhor do que ficar em casa. “Não tenho paciência, não gosto de não fazer nada. Aqui, vejo o povo passar, distrai enquanto cato o feijão de amanhã”, respondia sempre que perguntávamos, depois de um ataque, ou alguma contrariedade no balcão: “Por que não fecha e sobe para descansar”?

Não demorou muito, em um desses assaltos foi selado o nosso afastamento definitivo do botequim e a dissolução da confraria por um bom par de anos. Passava da meia noite e, além do proprietário do estabelecimento e de Vangogue, o auxiliar de cozinha, os únicos clientes da casa eram Jorginho, Victor, Bel, Teixeirinha e Paolo tomando a quinta saideira.

Aí eles chegaram. Dois molecotes de não mais que 15 anos, um deles um mulato alto e forte, o outro, que estava com o 38, nanico e fracote, que parecia comandar a dupla, ficou na porta e arrochou o pessoal. O desarmado encostou no balcão e pediu a grana do caixa, quer dizer do bolso da calça de “seu” Treme-Treme. O pivete do revólver gritou: “Passa o dinheiro e os redondo”.

O que dois baratos e bons velho oito com gelo, mais uns copos de cerveja, não fazem para elevar a auto-estima e a coragem de um cidadão.
- Amigo, nós somos jornalistas, estamos do seu lado. Nós combatemos essa sociedade pernóstica e infecta que tanto malefício causa às camadas menos favorecidas, redargüiu, depois de levantar de chofre expondo-se a um sério risco de ser baleado, o tribuno Jorginho, acostumado a grandes tertúlias oratórias em Cachoeira, a heróica cidade do Recôncavo, abençoada pelo Rio Paraguaçu.

O jovem, surpreendido pela reação e sem entender direito o que o orador bradava, comandou a retirada.
- Pinota, pinota, vombora que jornalista é uma turma muito lisa.
E os dois caíram fora antes mesmo de Jorginho engatilhar a tréplica.
Saíram correndo, na primeira esquina embicaram para a Avenida Sete, desceram pela esquina do quarteirão das Mercês pela Clóvis Spínola até chegar ao Vale dos Barris. Passaram apressados pela porta da 1ª Delegacia e se malocaram em um terreno baldio ao lado para dividir os 32 reais da féria noturna.

No bar, já elevados à categoria de heróis por Vangogue, a quem faltava o pedaço de uma orelha e não parava de elogiar o sangue frio e a eloqüência de Jorginho, os confrades comemoravam o acerto de manter os relógios nos bolsos sempre que freqüentavam o local. Na oitava saideira, decidiram ressarcir o prejuízo do espanhol antes de ir embora.

Antes porém, intuindo o que seria a despedida definitiva do bar, decisão que foi tomada nos dias seguintes, Victor tomou a palavra e filosofou.
- Vejam o que faz a ditadura. Olha o nível desses ladrões. Meninos abandonados pela vida, analfabetos, esfomeados, movidos a cola de sapateiro e cachaça, com uma arma na mão. Essa milicada não tem noção do mal que faz a este país. Este é o retrato da nossa realidade social. E da nossa própria decadência, porque em Demetrius tínhamos segurança, os ladrões eram malandros simpáticos e policiais corruptos. Ninguém ameaçava ninguém. Aqui eles roubam ovo cozido e lingüiça do balcão. Realmente, uma decadência.

Ninguém contestou, apenas um comentário de Vangogue.
- Falou bonito.
- Você sabe o que é ditadura Vangogue?
- Não senhor, mas já sei que faz mal.
P.S.: “Seu” Treme-Treme morreu oito meses depois, baleado durante mais um assalto ao bar.

Sandra Annenberg sofreu um acidente em sua casa, enquanto fazia exercícios usando um halter. De acordo com a coluna "Outro Canal", do jornal "Folha de S. Paulo", desta quinta-feira (6), a âncora do "Jornal Hoje" e apresentadora do programa "Como Será", na Globo, precisou levar vários pontos na cabeça. Apesar do susto, a jornalista passa bem.

"Sandra Annenberg está se recuperando, em casa, de um pequeno acidente doméstico que sofreu ao fazer ginástica. Enquanto isso, Evaristo Costa segue no comando da bancada do "Jornal Hoje" e Mariana Ferrão grava, nesta semana, o programa "Como Será?", que será exibido no dia 15", informou a assessoria da TV Globo em comunicado à imprensa.

Recentemente, a âncora chegou a simular uma queda durante o "Como Será" e foi destaque nas redes sociais. "Eu nao caí não, fique todo mundo tranquilo. Estou bem, não aconteceu nada. A minha dublê também está bem", explicou ela.

Jornalista é destaque no 'JN' ao tentar corrigir erro de edição

Sandra já assumiu a bancada do "JN" algumas vezes, mas ganhou todos os holofotes ao corrigir no ar um erro de progração da edição. William chamou a reportagem na qual trazia a vitória da Seleção Brasileira de vôlei. No entanto, no lugar dela, foram exibidas as imagens do Mundial de Basquete.

Sandra Annenberg sofre acidente doméstico e é afastada do 'Jornal Hoje'

Irritado com o erro, William olhou para a câmera e perguntou se ainda era possível exibir a matéria do vôlei. E ele mesmo respondeu: "A gente ainda tem a reportagem do vôlei, para mostrar, não? Na verdade a gente não tem nem mais tempo para mostrar a reportagem", afirmou o marido de Fátima Bernardes. Com jogo de cintura e bem-humorada, Sandra logo deu um jeito de informar e divertir. "Ok! Mas ganhamos, hein!", avisou a jornalista.

Sandra recebe elogios ao apresentar telejornal no Dia Internacional da Mulher

Em março, o "Jornal Nacional" teve pela primeira vez em sua bancada duas jornalistas. Sandra e Patricia ocuparam a bancada no Dia Internacional da Mulher e a âncora do 'Jornal Hoje' se sentou na cadeira de William Bonner na edição especial.

Premiada na categoria melhor jornalista no troféu Mellhores do Ano de 2013, Sandra Annenberg, de 46 anos, é casada com o repórter da Globo Ernesto Plaglia, com quem tem Elisa, de 10 anos. Convidada ao programa "Mais Você", ela se emocionou ao receber uma declaração de amor da filha.

Quinta, 06 Novembro 2014 21:00

Red Bull Street Style

O Red Bull Street Style é o mais importante campeonato de futebol freestyle do mundo. Neste ano, a final mundial vai acontecer aqui no Brasil. As classificatórias acontecem ao longo do ano ao redor do mundo. As regras são simples: 3 minutos, 2 jogadores, 1 bola. Fique ligado aqui para mais notícias.

Salvador, 28/10/2014 - O Novo Fox chegou ao mercado nacional em agosto como o veículo com mais recursos de tecnologia de seu segmento. Agora é a vez de o Novo CrossFox estabelecer um novo patamar de recursos de tecnologia e segurança em sua categoria. O modelo começa a chegar nos próximos dias às mais de 600 concessionárias da Volkswagen. Fabricado em São José dos Pinhais (PR), o Novo CrossFox passa a trazer a evolução do design mundial da marca e oferece ainda mais recursos de segurança e conforto.

Novo CrossFox se destaca pela elegância e personalidade

O modelo CrossFox foi introduzido no mercado em 2005 com um conceito que unia características “Off-road” à funcionalidade, espaço e versatilidade, em um conjunto que logo se tornou referência no mercado.

O Novo CrossFox mantém o espírito aventureiro e a funcionalidade originais do modelo, e segue a evolução desse consumidor, que permanece fiel ao conceito do modelo esportivo compacto, mas deseja um carro mais elegante e confortável.

Em relação ao Novo Fox, o Novo CrossFox é mais alto – por causa da suspensão elevada e dos pneus com maior flanco – e comprido (graças ao estepe alocado na tampa traseira). Além disso, o Novo CrossFox ostenta elementos de estilo exclusivos e estreia uma série de inovações em seu segmento.

Aventura e robustez com a evolução do design global

A característica mais marcante no desenho dianteiro do Novo CrossFox são os faróis, mais inclinados. Agora, uma linha cromada horizontal divide toda a frente do veículo, tangenciando a parte inferior dos faróis, característica adotada também no Novo Golf.

Outro destaque da personalidade aventureira do Novo CrossFox é a exclusiva grade dianteira com friso cromado e a inscrição do modelo. O para-choque dianteiro possui desenho exclusivo, com a ampla abertura de ventilação, ladeada pelos dois grandes faróis auxiliares, agora em formato retangular.

Nas laterais, os destaques são as molduras com insertos em “chrome effect” e as molduras das caixas de rodas. As rodas “Soul” são de liga leve, com 15 polegadas. Seus pneus são nas medidas 205/60 R15. O perfil mais alto do CrossFox é ressaltado, também, pelas barras longitudinais no teto que se estendem sobre todo o teto do carro.

Na traseira, destaque para as lanternas, que estão maiores em comparação ao modelo anterior (e agora em posição horizontal). O novo conjunto ótico passa a ser duplo e dividido entre a lateral do veículo e a tampa do porta-malas. As lanternas são escurecidas no Novo CrossFox, ressaltando a esportividade e a identidade noturna característica dos modelos Volkswagen.

O para-choque traseiro também é totalmente novo e incorpora retrorrefletores na parte inferior. A inscrição do modelo aparece em baixo relevo sobre uma barra protetora em “chrome effect”. Do lado oposto ao nome do carro, aparece o desenho de uma raposa, alusiva ao modelo aventureiro. Destaque também para o defletor na tampa do porta-malas na cor do veículo.

Isso sem falar no estepe traseiro, que conta com o sistema de abertura e fechamento mais moderno da categoria. Destaque para o acabamento em “chrome effect”, que compõe o braço articulado no estepe.

O Novo CrossFox chega também com novidades na oferta de cores: as tonalidades Vermelho Opera, Prata Lunar, Azul Night e a inédita Laranja Sahara estreiam na linha 2015 do modelo aventureiro.

Cabine sofisticada

No interior do Novo CrossFox, os materiais usados no painel e em outras superfícies plásticas internas têm textura especialmente desenvolvida, agradável tanto aos olhos como ao toque.

Exclusividade do modelo, a pedaleira tem acabamento de alumínio e as soleiras internas trazem o logotipo CrossFox. Os bancos são revestidos de tecido com embossagem denominado malharia “Kecil” cinza e também trazem a inscrição Cross nos bancos dianteiros. Opcionalmente, o Novo CrossFox pode ter os bancos com revestimento em “Native”.

A suspensão do Novo CrossFox é elevada em comparação à do Novo Fox. O modelo possui acerto específico de geometria de suspensão. Ao todo, o CrossFox é 4,8 centímetros (até o teto) mais alto e 18,5 cm mais comprido (por causa do estepe posicionado na tampa traseira) do que o Novo Fox Highline.

As bitolas dianteiras do CrossFox também têm medidas diferentes, em relação às demais versões do Fox. Isso ocorre porque o modelo aventureiro utiliza pneus maiores, de perfil mais alto. No Novo CrossFox, as rodas “Soul” de 15” são equipadas com pneus 205/60 e as rodas “Country” de 16” são calçadas com pneus 195/55.

Completo de série, repleto de tecnologia

Modelo topo de linha, o Novo CrossFox será oferecido exclusivamente com o novo motor 1.6 MSI, da família EA211, de até 120 cv (etanol). Posicionada acima da versão Highline do Novo Fox, a novidade traz de série o novo câmbio manual de seis marchas e conta ainda com a opção da transmissão automatizada I-Motion com a versão 2 de aplicação do software de gerenciamento eletrônico, que proporciona trocas de marcha ainda mais suaves e precisas.

Entre os destaques está o sistema TC (M-ABS) Traction Control ou Controle de tração que tem a função de reduzir o escorregamento das rodas durante a aceleração ou quando o veículo começa a destracionar, em curvas acentuadas, controlando eletronicamente o torque do motor.

Repleta de novidades, a linha 2015 do Novo CrossFox passa a oferecer de série as rodas de liga leve 15 polegadas, sistema de som (RCD 320G), volante multifuncional revestido de couro, sistema Park Pilot (sensores de estacionamento dianteiro e traseiro), tapetes adicionais em carpete e a direção elétrica (Easy drive).

Outro recurso inédito é a possibilidade de equipar o Novo CrossFox com o sistema de som com navegação (RNS 315), o mesmo que equipa a linha Passat, CC e Tiguan. O RNS 315, na verdade, é uma central multimídia, pois conta com tela sensível ao toque de 5,5 polegadas, sistema Bluetooth integrado, receptor AM/FM com RDS, CD Player com MP3 e WMA e entrada auxiliar de áudio. Também possui um slot para SD-cards, que podem reproduzir mapas de navegação ou arquivos de música em formato MP3, por exemplo.

O novo CrossFox também pode ser equipado opcionalmente com o controlador de velocidade de cruzeiro (cruise control, “piloto automático”), faróis com sistema “coming & leaving home”, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor interno eletrocrômico e luz de conversão estática nos faróis de neblina (“cornering light”).

Na lista de opcionais o maior destaque fica para o controle eletrônico de estabilidade (ESC, Electronic Stability Control), importante recurso de segurança. O sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica esta para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a este comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor, freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.

Há, ainda, o teto solar elétrico e para as novas rodas de liga leve de 16 polegadas com pneus 195/55 R16, oferecida pela primeira vez na história do CrossFox.

Eletrônica avançada

O sistema ESC disponível para o Novo CrossFox traz uma inovação que incrementa sua capacidade fora de estrada. Trata-se da função Off-road, recurso que melhora a frenagem em estradas não pavimentadas. Ativado pelo botão off-road no painel, o software de controle do ABS e do ESC provoca ciclos de travamento da roda, criando uma pequena “cunha”, com o material do piso, à frente do pneu, o que ajuda a reduzir o espaço de frenagem nessas condições de piso “solto”.

O ESC traz outros recursos eletrônicos de assistência para o veículo, como o EDS (Elektronische Differenzialsperre) – Bloqueio eletrônico do diferencial. Em situação de baixa tração em uma das rodas motrizes, o bloqueio eletrônico do diferencial aciona o freio da roda com menor tração, transferindo o torque para a roda com maior tração, proporcionando assim melhor eficiência à saída do veículo. Esse sistema de “tração inteligente” funciona de forma automática, sem necessidade de o motorista acionar um botão no painel. Além disso, o sistema atua em curvas e em velocidade de até 80 km/h.

Há ainda o HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa. Em aclives acima de 5%, o sistema mantém o veículo freado por até 2 segundos, após o motorista aliviar o pedal do freio. Os freios são liberados progressivamente durante a aceleração, permitindo a partida do veículo com mais conforto e tranquilidade em rampas.

O Novo CrossFox quando equipado com o ESC traz uma inovação no sistema de freios, o HBA, ou BAS (Brake Assist System ou Sistema de assistência à frenagem). O módulo do ABS e do ESC reconhece, por meio da velocidade e força de acionamento do pedal de freio, que se trata de uma condição de frenagem de emergência. Nesse momento, o sistema aumenta a pressão no circuito hidráulico e a força de atuação das pinças de freio, buscando a condição ideal de funcionamento do ABS para reduzir o espaço de frenagem.

Há, ainda, o ASR (Antriebsschlupfregelung) – Controle de tração. O sistema auxilia o motorista a arrancar ou acelerar o veículo sobre um piso de baixa aderência, graças a uma série de sensores e uma central eletrônica. O sistema atua gerenciando o torque motriz e a frenagem individual da roda que destraciona, auxiliando na aderência dos pneus em qualquer condição de utilização.

Cerca de dez toneladas de pneus foram apreendidas nesta quarta-feira (5) em uma ação de combate a focos de dengue e chikungunya em Miguel Calmon, no centro norte do estado. O material estava abandonado em um imóvel particular no povoado de Curral Velho. A iniciativa do Ministério Público da Bahia envolveu agentes da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Administração e Limpeza Pública da cidade. O recolhimento cumpria decisão judicial através de um pedido formulado pelo promotor Pablo Almeida com o objetivo de evitar a proliferação de mosquitos e insetos que possam comprometer o êxito das ações de prevenção e combate à transmissão da dengue e chikungunya. Segundo o promotor, a decisão é importante para preservar a saúde da população local, já que “entre 2001 e 2011 houve 1.483 notificações de dengue” na cidade. Neste ano, segundo Almeida, o município já registrou um caso suspeito de febre chikungunya.

Dois homens invadiram um banco em condomínio da Av. Paralela.
Esposa do jogador foi baleada com um tiro na perna.
A esposa do jogador do Esporte Clube Bahia, o atacante Potita, foi baleada na região da perna, na tarde desta quinta-feira (6), durante assalto a banco dentro de um condomínio na Avenida Paralela, em Salvador. Por conta da situação, o atleta foi liberado do treino, que acontece no Fazendão, informa a assessoria de imprensa do clube.

Em nota, a Polícia Militar informou que um cliente que se dirigia a uma agência bancária para efetuar um depósito, no bairro de Alphaville I, na Avenida Paralela, foi roubado por dois homens armados. Seguranças da agência trocaram tiros com os suspeitos, que conseguiram fugir, levando o dinheiro. Durante a troca de tiros uma mulher foi alvejada na perna. Ela foi atendida por uma ambulância da SAMU, ainda no local.

O presidente da Associação de Moradores do Alphaville, Alex Fialho, contou que o homem foi assaltado assim que chegou ao banco. "Ele já estava sendo seguido. Houve uma troca de tiros, e a moça, que estava passando na rua e tinha acabado de sair do shopping, foi atingida por uma bala perdida", descreve.

Ainda de acordo com a PM, policiais militares da 82ª CIPM/ CAB realizaram diligências na região, mas não encontraram os suspeitos.