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Bahia com Tudo - Medrado

Bahia com Tudo - Medrado

O livro “Do moço do anel às coisas do azeite: um estudo sobre as práticas terapêuticas no candomblé”, de autoria da socióloga e mestre em Saúde Coletiva, Marieta Reis, será lançado na próxima quinta-feira (13), no Kabum, situado no Terreiro de Jesus. Com o uso da expressão “Do moço do anel às coisas do azeite”, a escritora buscou fazer alusão às terapias adotadas tanto pela medicina convencional, representada pela figura do moço do anel (o médico), quanto pela medicina alternativa, simbolizada pelo azeite (substância utilizada em vários rituais dentro do candomblé). A obra tem como objetivo estimular o debate sobre as ideias de saúde na sociedade, que geralmente valoriza a medicina convencional e nega o poder de cura da medicina alternativa. Marieta Reis desenvolveu um trabalho de caráter antropológico que destaca a importância dos rituais de cura no candomblé, através do papel desempenhado pela Ialorixá Odalici do Carmo, os orixás, erês, caboclos e os filhos de santo do terreiro Ilê Axé Odé Yeyê Ibomin.

Serviço

O QUÊ: Lançamento do livro “Do moço do anel às coisas do azeite: um estudo sobre as práticas terapêuticas no candomblé”
QUANDO: Quinta-feira, 13 de novembro, às 19h
ONDE: KABUM, Terreiro de Jesus, número 17, Pelourinho, Salvador
QUANTO: O livro será comercializado por R$ 30

Artilheiro do Vitória na temporada com 12 gols, o atacante Dinei é pivô de uma batalha judicial entre o Rubro-Negro baiano e o Atlético-PR. A diretoria do Furacão cobra R$ 405 mil pela venda do jogador em 2012.

O Atlético-PR alega ter vendido Dinei por R$ 1 milhão ao Vitória, parcelado em dez vezes de R$ 100 mil. Porém, o clube paranaense diz que não recebeu a última parcela, que venceu em 20 de outubro de 2012.

Com isso, o Furacão entrou com uma ação de Execução na 14ª Vara Cível de Curitiba. Essa foi a forma do clube cobrar o débito, por meio do contrato entre as partes. Corrigido, o valor chega a R$ 405.167,34.

Advogado do Vitória, Nilton Almeida diz que o clube só vai se pronunciar depois de ser citado e ter acesso aos detalhes da ação.“Ainda não fomos citados e então não posso falar nada. Quando o clube for citado, iremos passar todas as informações para à imprensa”, disse o causídico, em entrevista ao Bahia Notícias.

Batalha judicial no “Caso Léo”

Os duelos entre Vitória e Atlético-PR são acirrados também fora de campo. Além de Dinei, os clubes travam uma disputa no “Caso Léo”. O atleta esteve emprestado ao clube paranaense pelo Leão no ano passado, na qual foi um dos destaques na última temporada e o Furacão tinha opção de compra. Mas o Fla, ofereceu R$ 2 milhões pelo passe e o lateral foi parar na Gávea.

Para tentar ficar com o jogador, o Atlético-PR depositou R$ 1,5 milhão na conta do Vitória referente à contratação do atleta. Como o Rubro-Negro não devolveu, a diretoria do clube paranaense entrou com ação para cobrar o reembolso.

Nesta primeira batalha, o Vitória venceu. A juíza Maria Jacy de Carvalho, da 9ª vara cível de Salvador, determinou no dia18 de agosto) a extinçãoda ação impetrada pelo Atlético-PR. O clube paranaense recorreu.

Vem da fria Vitória da Conquista um dos lançamentos mais quentes da música baiana em 2014, um biscoito fino ainda pouco conhecido e degustado pelo público, mas que começa a ganhar seus fãs pela internet. É o folk de Diego Oliveira, 28 anos, que em seu projeto assume a alcunha de Benjamin. Há pouco mais de um mês, Diego, melhor, Benjamin, lançou seu primeiro álbum, ‘Last’, com dez composições próprias em inglês que conseguem quebrar em sua audição até mesmo barreiras linguísticas por suas belas melodias. Atualmente residindo em São Caetano do Sul, cidade do ABC paulista, para melhor divulgar sua obra, este músico conquistense conversou com o Bahia Notícias sobre sua formação musical, com influências distintas que vão dos ‘sertanejos’ Elomar e Almir Sater, o pop/rock de Ryan Adams e até mesmo o heavy metal, a importância da internet na divulgação da sua música, além de sua vida em Conquista antes de partir para viver em São Paulo, entre outros assuntos. Leia a entrevista completa.

O conquistense Diego Oliveira, 28, usa a alcunha Benjamin em seu projeto folk, lançou em 2014 seu 1° disco, o Last

Bahia Notícias: Vamos primeiro a pergunta mais óbvia: por que Diego Oliveira é Benjamin em seu projeto folk? E quem é Diego Oliveira?

Benjamin: A distinção entre os nomes fica apenas na escrita mesmo, na titulação, na verdade Benjamin é um retrato e reflexo quase integral do que eu sou como pessoa, o Diego, músico independente, headbanger, com um início de história bem parecido com a maioria dos meninos que fazem música por aí. Eu nasci em Conquista e fui criado por lá. Venho de um lar expressivamente feminino, onde minha mãe era a pedra de tudo, e minha irmã era a pessoa mais especial pra se ter por perto, duas guerreiras. Quando ia pra casa de minha 'vó, minha outra heroína, eu sempre tocava o violão do meu avô que ficava pela casa. Não demorou pra começar uns acordes, lá pelos onze (agora estou com 28 anos), guiado por meu pai, músico maravilhoso, de ouvido absoluto, que provavelmente nunca fez um show em sua vida, e por meu tio, que amava música clássica, e quem me apresentou (o violonista) Dilermando Reis, indiscutivelmente minha primeira influência na coisa de musica.

BN: Li que em seu trabalho como músico e produtor, você já fez trabalhos com artistas renomados a exemplo de Paulinho Pedra Azul, Elomar Figueira Melo, Wander Wildner e Pepeu Gomes. Queria que comentasse como foi sua participação com cada um desses artistas.
Benjamin: Eu tive a felicidade de tocar com alguns artistas muito bons, esses que você citou foram alguns deles, onde em sua maioria eu acompanhei como músico, foi o caso do Pepeu, que acompanhei como guitarrista, em alguns shows em Salvador, numa banda de apoio, e do Wander com quem toquei bateria em um show apenas. No caso do Paulinho e do Elomar, eu participei de forma bem pontual, em estúdio, em algumas produções feitas em parceria com outro artista talentosíssimo de Vitória da Conquista, o Janio Arapiranga, de quem produzi um dos discos mais bonitos que podia, o "Nosso Tempo", terceiro disco do Janio.

BN: Falando em Elomar, vocês dois são de Conquista. Ele, um reconhecido cantor da ‘música sertaneja’ (melhor falar ‘música sobre o sertanejo’). Você um cantor de ‘folk’. Sua aproximação com o ‘folk’ vem mais do estilo ou também está presente nas letras? De alguma forma, você também é influenciado pelo trabalho do Elomar? 

Benjamin: Adorei sua fala ‘música sobre o sertanejo’! Então, eu acredito que a música de Elomar ecoe por Conquista do roçado até o Candeias, não importa em que medida, mas a música dele vai sim ressoar em qualquer conquistense, minha 'vó era da Gameleira como ele, e me contou tanta história dessa gente que quando ouvi a música de Elomar a primeira vez, eu ouvia a voz dela junto, e trago isso comigo até hoje. Ele traz o sertão pra sua música com muita unha, com muita experiência, mesmo quando é fantasioso, eu sou mais um admirador disso tudo, vivi pouco pra achar que posso cantar a respeito, nesse sentido eu sou mais moderno, me permito apreciar suas referências, e trazê-las pra minha música quando convém, quando cabe, mas na maioria do tempo a semelhança que existe entre as duas abordagens é simplesmente o fato de sermos cantadores de nossa crença, seja na vida ou no que for, crença em tudo que 'tá a sua volta mesmo quando você duvida cegamente de tudo isso.

BN: Ainda sobre influências, pelo o que li em matérias sobre seu trabalho, vi referências que vão do violonista Dilermando Reis até o heavy metal, passando pelo regional Almir Sater e o rock/pop de Ryan Adams e Pink Floyd. Como cada um deles entra no “Benjamin” e em sua formação pessoal? Algum outro artista que gostaria de citar neste processo?
Benjamin: Eu não sei o que chega a ser influência musical, ou o que simplesmente me inspira, te digo com certeza que Pink Floyd e Dilermando estão cravados em meu DNA como compositor, porque é o que ouço desde moleque, é a herança da minha mãe na casa de minha 'vó. O Almir foi um artista que entrou na minha vida pra imprimir uma beleza simples, algo que dou muito valor. Acho lindo como ele veio se desvencilhando ao longo de sua carreira de costumes que compositores do mesmo estilo traziam com eles, esse sertanejo que se conhecia, gosto de como ele saiu disso, como ele "Bluegrasseou" todo o seu repertório e cobriu com aquela voz de anjo que tem, o Sater fala muito em meu coração, é um cabra que ainda quero conhecer, sentar e trocar uma idéia. Por último o Ryan Adams, esse foi um daqueles artistas que você conhece e sabe que não vai mais conseguir parar de ouvir. Eu ouço Ryan Adams, virtualmente, todos os dias dos últimos sete anos, e o admiro demais por fazer tudo o que fez na música, e ele realmente fez de tudo, de hip-hop a Heavy Metal, e tudo com extremo bom gosto, pra 'cabar de inteirar o cara é fã "die-hard" de Black Metal, não tem como não respeitar.

BN: Também em uma das suas entrevistas, você diz que “o que mais influência a composição em Benjamin não vem da música”. O que seria então?

Benjamin: Quando falo disso falo das experiências, da vida, como disse antes, Benjamin é a minha história com esse mundo, como vejo a vida se desenrolando entre os dias, as ruas, os rostos. Eu aprecio a experiência das coisas mais do que propriamente a coisa em si, e percebo isso nos outros, na energia das pessoas por ai, como elas interagem com o outro e com os lugares, os espaços, quando vejo isso me sinto inspirado, pro bem ou pro mal, e o que escrevo como Benjamin é um reator disso, dessas experiências, dessa observação.

BN: Como foi o início do projeto em Conquista? E a mudança para São Paulo, como se deu? Como a internet ajudou na divulgação de suas músicas? Que momentos você pode destacar que a internet ajudou nesse caminho?
Benjamin: Tudo começou na Internet, dou muito valor a isso, e acredito que o uso consciente da Internet a justifica com toda a sua grandeza. Eu gravei umas musicas com um gravador portátil, e sem mixagem alguma, e separei algumas pra lançar como um EP, sem reparo algum, literalmente cheio de erros, subi as músicas pra Web e divulguei entre amigos, esses foram gostando e ouvindo, e compartilhando entre eles e outros, e com um pouco de coragem eu enviei pra alguns outros lugares, foi entre essas manobras que conheci o portal Folk Music Brazil, regido pela Juliana Guinsani. A Juliana me respondeu de maneira super respeitosa e apoiadora, o que já era uma vitória pra mim, visto que o EP foi gravado em condições precárias e não tinha lá uma das melhores apresentações, mesmo assim ela em toda a sua sensibilidade abriu espaço e logo convidou pra uns shows em SP, vim por uma semana, toquei em ótimos lugares, e resolvi me mudar de vez, encarar a coisa, desde então tem sido sempre esse trabalho, que mesmo difícil sempre compensou, a mim e a ela, que assumiu de vez as rédeas de tudo, e eu não poderia estar mais feliz com o rumo que tem tomado.

BN: Seu primeiro álbum, o “Last”, foi lançado primeiro com exclusividade pela plataforma de streaming Deezer e agora também está disponível em outras plataformas. Por que essa escolha de lançar por uma plataforma de streaming e não antes de forma física ou até mesmo disponibilizar para download? Quando sai e onde o disco nas outras plataformas? 

Benjamin: O disco foi lançado pelo selo M4Music, que nesse segundo semestre está trazendo ótimos lançamentos pro mercado, é um selo recente, fruto de mais uma das manobras da Juliana, que já vem conseguindo parcerias muito expressivas, uma delas foi com o Deezer. Eles me convidaram pra fazer um lançamento exclusivo com eles, 15 dias antes do disco sair em outras lojas on-line, fizeram a oferta pra Juliana através do selo, e com isso a parceria se consolidou, foi uma experiência muito válida pra mim. Escolhemos essa estratégia de lançamento porque o Deezer é aberto, o lançamento foi mundial, e as pessoas poderiam ouvir o disco na íntegra de forma gratuita. Fisicamente o disco vai ser lançado logo, e por agora ele pode ser comprado no iTunes e Amazon, e dessa forma estamos conseguindo cobrir todo tipo de consumidor.

BN: Como estão os convites nacionais e internacionais para shows? Salvador, já esteve na cidade? Algum show na lista? Já se apresentou aqui?
Benjamin: Salvador ainda não me chamou pra tocar. Mas vai, eu tô mandando energia pra lá (risos). Tenho alguns shows marcados sim, alguns deles ainda não posso divulgar por ser em festivais. Recentemente, toquei em uma noite folk na Casa do Mancha, junto com os artistas Arthur Matos e Filipe C., e em Agosto aconteceu a segunda edição do Inverno Cultural do Folk Music Brazil, na Livraria Cultura, em SP, toquei no dia 9. Um dia antes, dia 8, toquei no MIS (Museu da Imagem e do Som), também em SP. Sei que existem outras datas pros próximos meses, mas eu nunca me lembro de todas, mas sempre apareço (risos). Fora do Brasil existe o interesse de algumas casas e produtoras, e a gente 'tá analisando o melhor momento, eu acredito que em 2015 aconteça.

BN: Por que a predominância de letras em inglês? Você compõe diretamente na língua inglesa? Pensa em fazer algo em português? Acha que isso afasta parte do público?

Benjamin: Eu escrevo em inglês, o que acontece nisso tudo é que a maioria de minhas músicas vem de poemas que escrevi, ou versos que deixei soltos em cadernos por aí, e alguns deles se acham na música, mas quando penso em música pro Benjamin, a escrita vem em inglês naturalmente, mesmo que beba na fonte daquele poema antigo que não virou nada. Sobre escrever em inglês no Brasil, acho que não afasta o público, a música desperta o interesse do ser humano pelo corpo, pelo pulsar, depois rebate n'alma, no intelecto, mas é algo muito visceral pra se dispor dessas amarras, acho que quando não gostam realmente não gostariam de jeito algum, em língua alguma, e quando gostam ouvem, mesmo quem não entendam, me pedem a letra e tudo se resolve. Essas músicas eu escrevo só, no geral, mas nesse disco eu contei com a ajuda de minha noiva em algumas músicas, ela me deu versos maravilhosos, e acompanhou muito de perto o processo de gravação de todo o disco, então a impressão dela era sempre algo que eu buscava na decisão final. Nesse disco tem também uma música inspirada num poema de Querino, poeta também de Conquista, li esse poema e deu vontade de escrever a música, saiu muito rápido e até hoje dividimos muitas conversas sobre isso.

BN: Que outros artistas de “folk” nacionais você pode indicar? Identifica-se com iniciativas de artistas como o Vanguart e a Mallu Magalhães, que começaram no folk em inglês e a cada dia se aproximam mais de influências da MPB?
Benjamin: Indico os artistas que conheço, que sei que são do corre – o Arthur Matos de Sergipe que acabou de lançar um disco lindo demais, Rafael Elfe do Rio que tem tocado bastante divulgando o seu “Perro Negro” e que deve vir esse ano ainda com novidades, o Phillip Nutt, que agora vem experimentando em outros estilos e isso deve aparecer no seu próximo disco– inclusive esses três artistas são também do selo M4Music. Na Bahia tem também outros artistas de Folk que são muito bons – o Diego Schaun, que também tem disco novo na praça, e o malungo Ian Kelmer, que vem dividindo seu trabalho entre a Irlanda e o Brasil, enfim, tem uma moçada ótima por aí. Sobre começar em Folk cantando em inglês e ir partindo pra MPB, cara, eu nem sei onde a barreira cai, não acredito que uma mudança brusca de estilo seja algo de todo mal, se isso acontecer honestamente 'tá valendo. Não sei se pra esses dois artistas que você citou foi uma coisa natural, uma manobra comercial necessária, ou mesmo uma maturação artística como podemos atribuir à Mallu, sei que se soar bem não importa o resto, no caso da Mallu Magalhães eu vejo uma beleza muito grande no que ela tem feito, mas ouvi pouco, Vanguart eu nunca ouvi muito, mas sei que tem tempo de banda, espero que sejam verdadeiros, se for 'ta tudo certo.

Capa do disco "Last"

BN: Como tem sido a vida em São Paulo, uma fácil adaptação? Você já morou fora de Conquista antes? Ainda vai a Conquista? Há reconhecimento do seu trabalho por lá?
Benjamin: Vou à Conquista menos do que gostaria, de verdade, morro de saudades, especialmente de minha família que 'tá por lá, mas a vida em SP me consumiu, positivamente. Aqui comecei uma vida novinha, e ela tem sido difícil como tem de ser, mas tenho tido presentes cada vez mais doces pra compensar. Morei fora por períodos curtos, nunca fora do Brasil, em outros estados apenas, e a experiência era tocar, nada como o que vivo hoje, então chego aqui de peito aberto, mas sou de fácil adaptação, tenho trabalhado muito e isso gera outra perspectiva. Conquista veio comigo no coração, e os amigos ficaram por lá, junto ficou sim algum reconhecimento, pelo qual sou grato até o ultimo fio de cabelo, pessoas que admiro muito me admiram também, e isso é muito bonito.

BN: O que a capa de “Last” representa?
Benjamin: A capa de Last representa o encontro, um ponto de sintonia entre formas diferentes de vida. A fotografia, do Caio Resende, (outro poeta de Conquista, irmão eterno) me dá essa sensação, os elementos dessa foto, pensando que elas estão num cruzamento de avenida, me traz muitas imagens à cabeça, como quando a gente para num semáforo e espera, um ato diário tão comum, e nada nosso, e que desperta tantas e tantas e tantas angústias no homem, por algo tão simples e bonito que é esperar, enfim… Chego a falar dessa cena num verso em “Ceilings,” música que abre o disco, onde digo "traffic lights put queens and kings on hold" (nota do editor: “semáforos colocam reis e rainhas em espera, em tradução livre”). É por aí, o disco inteiro segue essa vibe.

MANILA (Reuters) - Um jovem designer da Costa Rica está transformando a devastação em oportunidade um ano depois que o tufão mais devastador já registrado assolou as Filipinas.

Bernardo Urbina, de 26 anos, vivia na cidade de Cebu quando o tufão Haiyan arrasou com o centro das Filipinas em novembro passado, arrastando muito do que estava em seu caminho com arremetidas semelhantes às de um tsunami e expulsando cerca de 4 milhões de pessoas de suas casas.

Urbina viajou a Tacloban, a cidade costeira mais atingida, e começou a comprar destroços e restos de madeira dos moradores para retransformá-los em peças de móveis e obras de arte.

“Não foi só um tronco que pegamos e convertemos em mobília… alguém foi o proprietário daquele destroço, daquela cabeceira, daquele batente de porta. E nós aprimoramos o material e lhe demos um novo uso para aumentar seu valor”, disse Urbina à TV Reuters.

Cada uma das peças únicas de Urbina conta uma história. Um andador de criança virou uma mesa de café, e pedaços de madeira descartados de árvores tombadas encontraram uma nova função como apoio de copos.

Urbina apresentou sua primeira coleção em Cebu em setembro, atraindo compradores interessados em peças com preços entre 400 e 980 dólares. Uma segunda coleção foi exibida em Manila no mês passado.

Ele também expôe fotos dos moradores de Tacloban que eram proprietários da casa ou o item que deram origem aos destroços.

O designer afirmou que irá dar 10 por cento do lucro de cada peça da linha de móveis 'Tacloban Prevails' (Tacloban Pravalece) aos sobreviventes do tufão dos quais adquiriu a matéria-prima de suas criações.

“Não é só uma empresa de móveis, é mais como um sistema que cria uma ponte de comunicação entre o usuário final e os filipinos afetados atr

Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela um cenário positivo para o varejo: 87% dos consumidores têm a intenção de comprar ao menos um presente este ano. O gasto médio por presente deve ser R$ 122,00.

Lucy Brandão Barreto (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
05/11/2014 07:38:00
Atualizado em 05/11/2014 09:07:11

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O bom velhinho pretende ser generoso este ano e vai dar muitos e bons presentes. É isso que aponta a pesquisa do SPC Brasil, segundo a qual 87% dos consumidores têm intenção de comprar pelo menos um presente neste Natal. O índice representa um aumento de 20 pontos percentuais na comparação com 2013 (67%). Além disso, o valor médio dos presentes deve subir para R$ 122,40 em 2014, mais de 30% superior ao registrado no Natal passado (R$ 86,59).

Entre os preferidos dos consumidores para presentear, as roupas aparecem no topo da lista. Em segundo lugar, os pesquisados responderam que pretendem dar calçados, seguido de perfumes ou cosméticos e smartphones. Outros itens citados na pesquisa foram brinquedos, livros, CDs/DVDs, bebidas, joias e outros eletrônicos.

Para o economista da Fecomércio-BA Fábio Pina, a escolha por este tipo de presente reflete a racionalidade do consumidor. “É preciso racionalizar as compras de Natal. Então, já que as pessoas a quem vamos presentear – filhos, marido, esposa - necessitam desses objetos, vamos ser práticos e comprá-los”, diz.

Ainda sobre o tipo de presente, o levantamento mostrou que há mais mulheres que dão calçados (55%) e homens que presenteiam smartphones (24%). O economista esclarece que, culturalmente, as mulheres tendem a ser mais racionais. “Elas ainda são mais preocupadas com o lar, independente se os dois trabalham ou não. Em um shopping, a mulher vai sempre olhar algo para a casa enquanto o homem olha um smartphone ou outras tecnologias”, analisa Pina.

Preferidos

Apesar de ainda não ter feito as compras do final de ano, a enfermeira Silvana Maranhão, 55 anos, conta que costuma dar de presente roupas, calçados e cosméticos, principalmente para as pessoas que lhe são mais próximas. “Dar presente é algo bem pessoal. Por isso eu presenteio apenas umas dez pessoas. Sempre vejo algo que combina com cada uma. Na minha opinião, a melhor parte é ver a reação das pessoas quando ganham o que comprei”, relata.

Já a produtora de arte Yolanda Nogueira, 50, diz que sua lista de presentes é bastante grande. Dentre seus presenteados estão cinco afilhados, cinco sobrinhos, três agregados da sua família, além dos três filhos, mãe, marido, sogra, secretárias e amigos.

“Sempre dou roupas e calçados de presente para as pessoas da família. Também dou calçados, principalmente para sobrinhos, afilhados e filhos, mas sempre pergunto o que eles querem ganhar. Para os afilhados, geralmente, dou uma roupa ou um sapato e um brinquedo”, conta. “Já para sobrinhas e nos amigos secretos que acontecem no final de ano, costumo dar perfumes e cosméticos”, complementa.

Formação atual do Quarteto em Cy: Cyva, Sonya, Cynara e Keyla (da esq. para a dir.)

Nome clássico da MPB brasileira, o grupo vocal Quarteto em Cy retorna a Salvador para shows neste final de semana com a turnê "Olhos nos Olhos", em homenagem aos 70 anos do cantor Chico Buarque e que também coincide com a celebração dos 50 anos do grupo formado em 1964 pelas irmãs Cylene, Cynara, Cybele e Cyva, nascidas em Ibirataia, no interior da Bahia. A apresentação, que contará com uma retrospectiva das canções da carreira de Chico, acontece entre os dias 26 (sexta) a 28 (domingo), no Café Teatro Rubi, situado no Hotel Sheraton, no Campo Grande. Esta será a primeira apresentação na Bahia após a morte no último mês de agosto de Cybele, uma das irmãs, que fazia parte da formação original do grupo e havia se afastado dos palcos em 2013. Em entrevista ao Bahia Notícias, a cantora Cynara fala da história e influências do quarteto baiano, batizado por Vinicius de Moraes e atualmente radicado no Rio de Janeiro, que tem na sua formação atual as cantoras Sonya e Keyla, além da fundadora Cyva. Além de lamentar o fato da sua música – e seu contemporâneos – não ter mais a mesma importância no seu estado natal. “Quando a gente pensa na música baiana hoje, pensa em alegria, músicas fortes, mas de teor carnavalesco, axé, muita festa. Mudou muito essa coisa da música na Bahia, depois do axé, ficou tudo muito ligado a esse gênero. Então a gente vê poucas nuances na música. Tem a música de Gil, do Caetano, mais ligada na MPB, mas o que fica mesmo é a música da Ivete, dessa turma toda, Daniela, Carlinhos Brown. Acho até que a música brasileira, que é a que a gente faz, a chamada MPB de Chico e Vinicius, do próprio Gil, Caetano, essa rapaziada tem pouca entrada em Salvador, principalmente, mas na Bahia como todo. Tanto é que a gente vem pouco a Salvador. E como baianas sentimos um pouco a falta de um contato maior com nossa terra, através da música”.

Cybele: Vivemos no Rio desde anos 60. Inicialmente, éramos quatro irmãs: Cyva, Cybele, Cynara - que sou eu - e Cylene. A gente começou aqui no Rio como Quarteto em Cy, nome dado por Vinicius de Moraes e Carlos Lyra. Agora não somos mais quatro irmãs. Somos eu, Cyva, Sonya e Keila Fogaça, que entrou no lugar de Cybele, há um ano. A nossa relação com a Bahia é que é nossa terra. A gente ama a Bahia, a gente sempre quer voltar, ser reconhecida, na cidade de Salvador, principalmente, onde a gente morou e estudou. É um barato voltar à Bahia sempre, rever os amigos, a própria cidade, que nós amamos muito. É muito bom voltar e cantar na nossa terra. Nossa relação musical com a Bahia, inclusive, foi anterior ao Quarteto em Cy, porque fomos descobertas por Vinicius através de um filme, que a gente cantou na trilha sonora. O filme se chama “Sol sobre a Lama”, dirigido por Alex Viany e tinha produção de João Palma Neto, que é um baiano amigo nosso, que nos convidou para cantar. E foi ali que conhecemos Vinicius, porque a trilha era de Pixinguinha com Vinicius. Entao a nossa ligação musical com a Bahia foi através desse filme, todo rodado em Salvador, que falava da feira de Água de Meninos, e era muito dentro do espírito da cidade de Salvador. A partir daí tivemos nossos primeiros arranjos musicas com musicas de Dorival Caymmi, que foi também nosso amicíssimo. E inclusive fizemos um show com ele e Vinicius nos anos 60, em duas temporadas de muito sucesso. Chamou-se “Vinicius e Caymmi no Zum Zum”, que era uma boate aqui no Rio.

Cyva, Cylene, Cybele e Cynara na boate ZumZum com Vinícius Foto: Site oficial

BN: Vocês tiveram essa relação próxima com artistas que cantaram muito bem a Bahia, como vocês percebem o estado musicalmente hoje, vocês conhecem novos nomes dessa safra musical baiana?

C: Quando a gente pensa na música baiana hoje, pensa em alegria, músicas fortes, mas de teor carnavalesco, axé, muita festa. Mudou muito essa coisa da música na Bahia, depois do axé, ficou tudo muito ligado a esse gênero. Então a gente vê poucas nuances na música. Tem a música de Gil, do Caetano, mais ligada na MPB, mas o que fica mesmo é a música da Ivete, dessa turma toda, Daniela, Carlinhos Brown. Acho até que a música brasileira, que é a que a gente faz, a chamada MPB, de Chico, Vinicius, do próprio Gil e Caetano, essa rapaziada tem pouca entrada em Salvador, principalmente, mas na Bahia como todo. Porque ficou muito marcada essa música alegre e de festa. Acho difícil essa entrada, tanto é que a gente vem pouco a Salvador. E como baianas sentimos um pouco a falta de um contato maior com nossa terra, através da música.

BN: Quando foi ultima apresentação na Bahia?

C: Faz sete meses e foi exatamente no Café Teatro Rubi, para fazer o centenário de Vinicius, com o show “Como dizia o Poeta”, que teve a presença de Georgiana de Moraes, filha do poeta, porque ficamos o ano inteiro cantando esse show, em 2013. Em outros espaços a gente nunca mais foi. A gente costumava fazer muito TCA, no começo de carreira, inclusive com o próprio Caymmi e MPB4. Fizemos muitos shows em salvador, mas agora está difícil.

BN: Por que nos 50 anos da carreira do grupo, dentre todos os compositores que influenciaram o trabalho de vocês, vocês decidiram homenagear justamente Chico Buarque?

C: Chico fez 70 anos de carreira em junho, o mesmo mês que nós fizemos os 50. São duas datas redondas e a gente já estava com vontade de fazer a celebração dupla. Pelo fato da gente ter gravado um CD em 1991, o “Chico em Cy”, com a obra de Chico, então a gente faz agora o show, mas não é em cima do disco. Tem algumas músicas que a gente fez no CD, mas tem outras bem diferentes. É uma outra visão da obra de Chico. Incluímos músicas que nunca mais tínhamos cantado e coisas que nunca cantamos, como “Olhos nos Olhos”, “Futuros Amantes”, “Tamandaré”, que foi censurada e ele não gravou, quem guardou foi o Quarteto em Cy, em 91, uma musica fala sobre a desvalorização do cruzeiro, moeda da época. E têm coisas interessantes no show, que são “Sabiá”, “Carolina”, que são musicas de festivais, e também “A Banda”, que nós gravamos em 65, e coisas interessantes que nós o gravamos no CD de 91, mas estamos voltando a tocar com arranjos novos.

Cynara e Cybele entre Tom Jobim e Chico Buarque Festival Internacional da Canção

BN: Qual é a relação de vocês com Chico Buarque?

C: Somos amigos. Temos uma relação muito forte com ele, principalmente eu. Meus dois filhos jogam futebol com ele nas segundas e quintas, sempre vou lá no Politeama, que é o campo onde ele joga com os amigos e a gente tem muitos papos. Chico é o maior compositor brasileiro, depois de Tom Jobim, que não está mais com a gente. Ele é um cara muito inteligente e musical, grande poeta, e junta isso tudo na música dele. A gente percebe também que é um cara popular, as pessoas cantam junto. Acho que Chico é o grande do Brasil, não desfazendo de todos outros. Acho Gil e Caetano sensacionais, Dorival fora de série, Vinicius de Moraes tem aquela coisa do poeta, cada um tem sua característica, mas Chico preenche essa coisa de letra e música de forma sensacional, bate direto no povo e nos nossos corações. A gente se conheceu no ano de 1965, em São Paulo, apresentados por outro Chico, o dramaturgo Chico de Assis. E ai a gente ficou logo apaixonada pela música, e quando ele cantou "Pedro Pedreiro" a gente falou: 'essa aí queremos gravar!'. Então gravamos, e foi nosso primeiro sucesso. É uma amizade da vida inteira. Em todos os shows que a gente faz sempre vai ter música do Chico, como vai ter do Vinicius, do Caymmi, e agora é uma coisa especifica, é o momento de celebrar os nossos 50 anos e os 70 dele. Eu fui ao campo falar com ele que a gente ia fazer essa homenagem, gravei até depoimentos que estão no show, mas que não vamos poder exibir na apresentação na Bahia, porque o teatro não tem os equipamentos necessários para as projeções que fazemos durante a turnê. No lugar das imagens, então, vamos falar e comentar as músicas.

Cynara e Chico Buarque no campo do Politeama, onde o cantor costuma jogar futebol com os amigos | Foto: Blog do Quarteto em Cy

BN: Em agosto, Cybele, uma das irmãs integrantes da formação inicial do grupo, faleceu. Está prevista alguma homenagem a ela, nesse show que celebra os 50 anos do Quarteto em Cy?

C: A gente não quer especificar isso. Já tem muita emoção guardada, e a hora que a gente canta as músicas "Sabiá" e "Carolina", que cantei em festivais com ela, já é uma emoção represada. A gente não quer muito ficar falando nisso, porque a gente não vai conseguir cantar. Está muito recente, ela faleceu há um mês. Na prática, todos os show que estamos fazendo são pra ela. A gente não precisa explicitar isso. Porque é um apelo que a gente não quer fazer, justamente para nos proteger um pouco do excesso emocional. No palco a gente fica muito vulnerável, já tem aspecto emocional do próprio público, que está percebendo as coisas. São músicas muito emocionantes, que a gente cantou com ela a vida inteira, e ainda ficar falando nisso, ao vivo, é uma coisa que não vai fazer bem pra gente, para o show e pra ela, até. Acho que ficar falando, chorando, não é legal. A gente tem isso, nós somos espiritistas, então a gente tem uma coisa de não ficar remoendo isso. É uma coisa muito particular, de não ficar batendo nessa tecla. A gente já sofreu muito, foi um baque muito grande a ida dela para outro plano. A gente acha que ela está muito bem, muito melhor que todos nós, porque a gente acredita nisso. Eu acho que a gente faz as coisas pensando nas pessoas que são amigas, são queridas. E neste caso, é ela. Ela vai estar presente no show, com certeza. Pelo fato dela ter cantado essas músicas todas a vida inteira com a gente, ela deve estar espiritualmente lá.

Bruna Marquezine participou da gravação do "Esquenta" especial de fim de ano na última terça-feira (4) e mostrou que tem muito gingado. Eleita a mulher mais sexy do mundo de 2014, a atriz escolheu um modelito branco justo ao corpo com babadinhos na barra.

Ao som da música "Ela é minha", sucesso do Exaltasamba, Bruna mostrou muito samba no pé e ainda rebolou no palco do programa. Veja!

Preta Gil também participou do "Esquenta" especial com o seu famoso Bloco da Preta. A cantora escolheu um vestido com aplicações de brilho e empolgou a plateia da atração. "Esse post é para agradecer a toda a equipe e família Esquenta por me receber sempre com tanto amor, hoje especialmente por receber nosso Bloco da Preta. Foi maravilhoso! Aguardem!", escreveu ao publicar uma foto da gravação no Instagram.

'Não me considero a mulher mais sexy', diz Marquezine

Bruna Marquezine cai no samba em gravação do 'Esquenta' especial de fim de ano: Bruna Marquezine participa da gravação do programa 'Esquenta' especial de fim de ano e mostra samba no pé.

Bruna Marquezine cai no samba em gravação do 'Esquenta' especial de fim de ano

Depois de sensualizar em uma praia de Fernando de Noronha para o ensaio da revista, Bruna comentou o título: "Acho engraçado. Não me considero a mulher mais sexy, de verdade. Acho que toda mulher tem um lado sensual e explora isso de um jeito. O mais engraçado que no dia que saiu essa notícia, eu postei um vídeo andando de skate".

Bruna está curtindo a vida de solteira

Depois de admitir o término do namoro com Neymar, Bruna está aproveitando a solteirice. A atriz foi flagrada em clima de romance com Raphael Sumar, mas ela não está namorando o publicitário.

"Bruna tem feito o que todas as jovens da idade dela fazem: saem para dançar, beijam na boca, curtem a vida. Ela não vai assumir nada por enquanto porque terminou recentemente um namoro que mexeu muito com ela", afirmou uma fonte à revista "Conta Mais".

Atriz pretende sair da casa dos pais

Bruna quer morar sozinha antes de casar. Em entrevista à revista "Quem", a atriz contou que já pensa na sua independência e tem a necessidade de se sentir segura sozinha. "Eu não pretendo sair da casa dos meus pais direto para a do meu marido porque não vou saber nada. Na casa deles não arrumo minha cama!", contou.

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