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Como parte de um plano para recuperação da geração de caixa e rentabilidade, a Marisa, grande varejista do ramo do vestuário, vai fechar 91 lojas.

As unidades são, segundo a administração da empresa, deficitárias. A empresa informou que 25 lojas já foram fechadas entre março e abril. Outras 26 serão encerradas até o fim de maio.

Com isso, a Marisa já conseguiu renegociar dívidas com 90% dos fornecedores e 65% dos proprietários de imóveis. De acordo com o G1, um dos fatores para o fechamento são as importações ilegais se a devida tributação e as taxas elevadas de juros.

"Estamos acompanhando de perto a evolução das iniciativas do governo federal para o setor de varejo no Brasil, que objetivam coibir a concorrência desleal e reestabelecer a isonomia tributária", disse o diretor-presidente da Marisa, João Pinheiro Nogueira Batista.

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Motoristas de aplicativo iniciaram nesta segunda-feira (15) um protesto por melhorias na remuneração pelas corridas em várias cidades do país. Os atos foram registrados em pelo menos seis estados até às 12h (leia mais abaixo).

Entre as reivindicações, estão a melhor remuneração pelas corridas, isenção de impostos e maior segurança para a categoria.

Luiz Carlos Correia de Albuquerque, presidente do Sindmobi — sindicato que representa esses profissionais no Rio de Janeiro—, afirmou que em muitas corridas o motorista não recebe nem sequer a metade do que o passageiro paga.

“As empresas têm descontado até 60% das corridas. Já não aguentamos mais”, disse.

Em nota, a Uber afirmou que a taxa de serviço cobrada dos motoristas parceiros pela intermediação de viagens deixou de ser um percentual fixo em 2018 e destacou que o condutor "sempre fica com a maior parte do que é pago pelo usuário, em qualquer viagem".

"Nesta semana, a Uber anunciou que vai aumentar mais um nível na transparência e passar a exibir, em todos os recibos de viagens feitas pelo motorista, qual foi a taxa média considerando todas as viagens feitas nas quatro semanas anteriores", disse a companhia em nota

Já a 99 informou que adotou soluções permanentes para incrementar os ganhos no aplicativo, como a Taxa Garantida, que "assegura aos condutores a taxa máxima semanal de até 19,99%" e o Adicional Variável de Combustível, entre outros. (veja o posicionamento completo das plataformas no final desta reportagem).

Saiba mais sobre os protestos:

Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, os condutores saíram em carreata do Aeroporto Santos Dumont com destino ao escritório da Uber, na Avenida Presidente Vargas, no Centro.

Entre as reivindicações está o preço mínimo de R$ 10 para cada corrida e do valor mínimo de R$ 2 por quilômetro rodado.

Abel de Oliveira Moreira, condutor cadastrado no aplicativo, reclamou que os valores pagos à classe não são corrigidos. “Tudo aumenta, até a vida do motorista, e a Uber continua abaixando. A gente quer só o que é justo.”

Já Denis Moura pediu “uma tarifa mais justa”.

“A gente não aguenta mais essa condição oprimida de ter uma tarifa mínima que custa o valor de um litro de gasolina. O motorista de aplicativo passa muita dificuldade financeira. Desde que entraram no Brasil, essas empresas nunca deram reajuste para o motorista. Só aumentaram para o passageiro”, detalhou.

São Paulo
Campinas

Em Campinas (SP), motoristas se reuniram em protesto na Avenida Orosimbo Maia, na região central da cidade, nesta segunda-feira (15).

Entre as reivindicações, há a tarifa mínima de R$ 10 e diminuição do desconto feito pela plataforma sobre os valores obtidos em viagens, que chega a 40%.

Piauí

Em Teresina, motoristas fizeram bloqueios parciais em algumas avenidas da capital. Por lá, os condutores informaram ao g1 que o protesto segue até o meio-dia, quando vão em carreata até a Prefeitura de Teresina, e em seguida ao Palácio de Karnak, sede do governo estadual.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte por Aplicativos do Piauí (Sindmapi), os bloqueios são parciais e não impedem o trânsito.

Ceará

No Ceará, motoristas protestam nas imediações do Centro de Eventos do Ceará, no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza (CE).

Os trabalhadores reivindicam questões como o aumento das tarifas, a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para os motoristas e mais segurança para a categoria.

O protesto deve ocorrer das 8h até 19h, segundo o Sindicato dos motoristas de transporte particular de passageiros por aplicativo e plataformas digitais de Fortaleza e Região Metropolitana (Sindaplic).

Paraná

Em Curitiba (PR) condutores se concentraram no Parque São José, em São José dos Pinhais. A previsão era de que uma carreata passasse pelo Aeroporto Afonso Pena e pela Assembleia Legislativa do Paraná.

Santa Catarina
Em Florianópolis (SC), a ação teve início por volta das 8h30, com a concentração dos veículos no Trapiche da Beira-Mar Norte, na orla da capital, segundo informações da Associação dos Motoristas de Aplicativo de Santa Catarina.

Depois, os participantes foram até a sede de uma empresa de aplicativo e terminaram o trajeto na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Segundo manifestantes, entre as reivindicações está o preço mínimo de R$ 10 para cada corrida e do valor mínimo de R$ 2 por quilômetro. O número de motoristas que participam do ato não foi divulgado.

O que dizem as plataformas
Uber

Seguem os esclarecimentos a respeito da taxa de intermediação da Uber:

A taxa de serviço cobrada dos motoristas parceiros pela intermediação de viagens deixou de ser um percentual fixo em 2018, quando a Uber aprimorou seu modelo para equilibrar as variações entre o preço pago pelo usuário e os ganhos do parceiro.
Em qualquer viagem, o motorista parceiro sempre fica com a maior parte do que é pago pelo usuário. Como a taxa é variável, existe uma oscilação natural para cima e para baixo porque em algumas viagens o percentual pode ser maior enquanto, em outras, pode ser menor.
Um motorista parceiro ativo realiza dezenas ou centenas de viagens na semana, por isso a taxa média é mais representativa de quanto ele está pagando pela intermediação. Essa informação é destacada no compilado semanal enviado por e-mail aos parceiros: nas redes sociais, é possível encontrar parceiros que divulgam esses e-mails pessoais e exibem taxas médias inferiores a 5% e até mesmo 2%, por exemplo.
Nesta semana, a Uber anunciou que vai aumentar mais um nível na transparência e passar a exibir, em todos os recibos de viagens feitas pelo motorista, qual foi a taxa média considerando todas as viagens feitas nas quatro semanas anteriores.
A média global da taxa de intermediação no quarto trimestre de 2022 ficou abaixo de 20%. Parte do que pode parecer ser apenas receita para a Uber vai diretamente para cobrir custos como o seguro oferecido em todas as viagens, custos bancários para o processamento dos pagamentos, e investimentos em suporte e desenvolvimento de tecnologia.

99

Ouvindo e conversando com cerca de 2 mil motoristas todos os meses, a 99 adotou soluções permanentes para incrementar os ganhos no app: foi a primeira plataforma a oferecer a Taxa Garantida, que assegura aos condutores a taxa máxima semanal de até 19,99%.

Também foi pioneira em iniciativas com o Adicional Variável de Combustível, um auxílio no ganho que aumenta sempre que o combustível sobe. Além disso, lançou outros programas como:

Kit Gás;
Consórcios com taxas mais baixas para a compra de veículo;
Vantagens no aluguel de carros;
O 99Loc, que amplia o acesso à locação de veículos;
DriverLAB, um centro de inovação criado pela 99 para fortalecer o cuidado com o motorista e a redução de seus custos operacionais.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou as restrições sanitárias para embarque, desembarque e transporte de viajantes em cruzeiros marítimos. As regras haviam sido aprovadas em 2022, em razão da pandemia de covid-19. Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência internacional provocada pelo vírus.

Em reunião, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu que não será mais obrigatória a cobrança do comprovante de vacina ou de testes negativos de covid-19 para embarque em cruzeiros. A companhia marítima, entretanto, ainda pode exigir testes ou vacina. Segue obrigatória a notificação de casos suspeitos e confirmados. Deve haver o isolamento de pessoas a bordo com suspeita de estarem infectadas.

Em nota, a Anvisa destacou que a edição das restrições, à época, permitiu a retomada das atividades de cruzeiros no Brasil, em razão da queda no número de casos e mortes pela covid-19. “Contudo, naquele momento, o contexto ainda era de muitas incertezas sobre os cenários futuros, o que exigiu cautela e precaução por parte das autoridades de saúde”.

“Vale observar que a decisão não acaba com as regras para as operações de embarcações e plataformas e ainda está alinhada à recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de mudança do modo de emergência para uma atuação regulatória de enfrentamento contínuo”, completou a Anvisa.

Regras em vigor
Seguem vigentes as normas que tratam do controle sanitário de viajantes em portos, aeroportos, passagens de fronteiras e recintos alfandegados, além dos requisitos mínimos para a promoção da saúde em portos de controle sanitário instalados no território nacional e embarcações que por eles transitem.

“Dessa forma, seguem vigentes requisitos importantes que permitem a avaliação do risco à saúde pública para aplicação de medidas sanitárias pertinentes”, destacou a Anvisa.

Isso significa que as operações devem ser autorizadas pela agência e, para isso, as embarcações seguem obrigadas, por exemplo, a informar a situação de saúde a bordo por meio de declaração marítima de saúde e cópia do livro médico de bordo.

Além disso, em caso de suspeita ou evidência de evento de saúde pública a bordo, continua sendo obrigatória a necessidade de comunicação imediata à autoridade sanitária, para garantir a avaliação do risco à saúde, para a aplicação das medidas sanitárias pertinentes.

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O Ministério da Educação (MEC) vai começar no dia 8 de maio a ouvir 100 mil estudantes e professores sobre o novo ensino médio com uma pesquisa feita por meio do WhatsApp. As pessoas selecionadas para a pesquisa por um instituto receberão um QR code pelo aplicativo de mensagens para participar. A população em geral também vai poder dar sua opinião sobre a reforma a partir do dia 24 de abril na plataforma Participa Brasil, pela internet.

"Queremos evitar a polarização e um discurso plebiscitário. O que queremos é uma participação de qualidade, com proposições, situações reais que nos direcione para medidas com relação a implantação, alguma alteração no desenho do currículo", disse a secretária executiva do MEC, Izolda Cela, que esteve nesta terça-feira, 18, no evento Educação Já do Todos Pela Educação, em Brasília.

Ela ouviu professores da plateia falar das dificuldades com o novo ensino médio. O MEC abriu uma consulta pública no mês passado e vinha sendo cobrado por medidas rápidas. Há duas semanas uma portaria sobre o cronograma da reforma foi suspensa pela pasta, o que fez com que o Enem de 2024 não mais seja adaptado ao novo currículo.

"O MEC vinha sendo cobrado para tomar uma atitude, mas a gente queria um governo mais democrático e precisamos ouvir as pessoas", disse a secretaria da Educação Básica do MEC, Katia Schweickardt. Além das pesquisas, será divulgado no fim do mês um calendário com reuniões sobre o novo ensino médio com entidades representativas de estudantes, professores e especialistas, online e presenciais.

Segundo Izolda, a pesquisa pelo WhatsApp deverá ser finalizada apenas em julho, portanto após o período de 90 dias estipulado para a consulta pública sobre o assunto no MEC. "Não vejo problema em prorrogar, desde que as coisas já estejam acontecendo", afirmou.

"Pelo amor de Deus não levem esse assunto para o Supremo, isso tem que ser decidido por educadores", disse o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, presente no evento. Segundo ele, o novo ensino médio "parece um avanço". E "pior que um modelo ideal é um modelo que nunca se consolida". Para Barroso, as políticas educacionais precisam ter continuidade.

"A reforma do ensino médio é inteligente, ela mantém as disciplinas mais básicas e também procura se abrir a outras", disse o vice-presidente Geraldo Alckmin.

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Sabemos que o trânsito brasileiro é conturbado. Mas um estudo feito pelo site inglês Compare The Market com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) confirmou essa informação. De acordo com a companhia, o Brasil é o segundo pior país para dirigir. A Rússia lidera o ranking.

Para determinar os locais, quatro fatores foram levados em consideração: nível de qualidade das estradas, taxa de mortalidade no trânsito, congestionamento das cidades e custo de manutenção do carro em relação à renda.

No caso do Brasil, a segunda pior posição do ranking surgiu a partir da baixa qualidade das estradas (3,1), do alto nível do congestionamento registrados nas grandes cidades (28%), do alto custo de manutenção em relação à renda (26%) e da taxa de mortalidade de 16 a cada 100 mil pessoas.

O país brasileiro só perdeu para a Rússia, que lidera a lista por ter o pior índice de qualidade das estradas (2,9) e a pior taxa de congestionamento (37%). A relação de mortalidade do país russo é menor: de 12 a cada 100 mil pessoas. O terceiro lugar da tabela é ocupado pelo México. Confira:

10 piores países para dirigir

País Custo de manutenção em relação à renda Nível de congestionamento Qualidade das estradas Taxa de mortalidade
1º) Rússia 18% 37% 2,9 12
2º) Brasil 26% 28% 3,1 16
3º) México 35% 36% 4,4 12,7
4º) África do Sul 41% 19% 4,4 22,2
5º) Irlanda 28% 31% 4,6 3,1
6º) Grécia 28% 28% 4,5 8,3
7º) Hungria 22% 27% 4,1 7,7
8º) Polônia 21% 28% 4,1 9,3
9º) Chile 30% 31% 5,2 14,9
10º) República Tcheca 24% 19% 4 5,9
Fonte: Compare The Market

E os melhores países?
Por outro lado, o estudo do Compare The Market também divulgou os melhores países para dirigir. A primeira posição do ranking é ocupada pela Dinamarca. O país europeu tem um dos menores índices de mortalidade no trânsito: de apenas 3,7 a cada 100 mil pessoas. O segundo lugar é dos Estados Unidos, seguido da Holanda. A Europa, aliás, tem sete países no Top 10. Confira:

10 melhores países para dirigir

País Custo de manutenção em relação à renda Nível de congestionamento Qualidade das estradas Mortalidade no trânsito
1º) Dinamarca 30% 18% 5,5 3,7
2º) Estados Unidos 13% 14% 5,7 12,6
3º) Holanda 20% 18% 6,1 3,9
4º) Portugal 23% 17% 6 8,2
5º) França 21% 21% 6 5,1
6º) Finlândia 22% 15% 5,4 3,8
7º) Canadá 20% 17% 5,4 5,3
8º) Suécia 23% 18% 5,5 3,1
9º) Alemanha 23% 21% 5,5 3,7
10º) Austrália 18% 20% 4,8 4,9
Fonte: Compare The Market

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A isenção de imposto para encomendas internacionais entre pessoas físicas de até US$ 50 deve acabar, segundo informou a Receita Federal nesta terça-feira (11).

A medida é uma tentativa de acabar com esquemas que algumas empresas que vendem produtos em sites de e-commerce chineses fazem para burlar o pagamento de impostos no Brasil.

Reportagem exibida no Jornal Nacional nesta quarta-feira (12) mostrou como são esses esquemas, segundo o governo. Veja abaixo:

Empresas se passam por pessoas físicas

Algumas empresas estariam se passando por pessoa física para enviar as encomendas internacionais e o cliente receber no Brasil sem cobrança de imposto.

Colocar na nota valor abaixo do real

Outra prática irregular é colocar na nota do produto um valor abaixo do real para caber na cota de US$ 50 e tentar burlar a taxação.

Dividir a compra em diferentes pacotes

E quando o cliente pede vários produtos, os sites dividem a compra em diferentes pacotes, sempre abaixo cota, em uma tentativa de driblar a cobrança do imposto.

O que o governo vai fazer?
Para combater a sonegação, o governo vai acabar com a isenção até US$ 50 para envios por pessoas físicas. Essa isenção é concedida a pessoas físicas há mais de duas décadas, desde 1999, para não pagar imposto de importação.

Com a mudança, todas as encomendas vão ser tributadas igualmente: em 60% do valor da mercadoria.

Em entrevista ao podcast O Assunto, Gabriel Galípolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, afirmou que "não muda nada" para quem compra de maneira legal.

Galípolo disse que "quem compra produtos regularizados seguirá pagando o imposto que já paga". Isso porque, explicou, a cobrança sempre existiu na relação entre pessoa jurídica e pessoa física — e que, para evitar sonegação fiscal, a nova regra extingue a isenção para o comércio entre duas pessoas físicas.

"Quem deve ficar preocupado é quem está fazendo uma venda irregular, fazendo um fracionamento que manda milhares e milhares de produtos vindo de uma mesma empresa como se fossem com nomes fictícios de pessoas físicas daquele país", afirmou Galípolo.

O que diz o ministro da Fazenda
Em visita à China com a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre o assunto nesta quinta-feira (13). Segundo ele, algumas empresas chinesas de comércio eletrônico praticam "concorrência desleal" com companhias do Brasil ao burlar as regras de importação.

"O que está se reclamando por parte de algumas empresas é que está havendo uma espécie de concorrência desleal por parte de alguns sites. Está sendo investigado e será coibido. Melhor que pode acontecer ao consumidor e economia brasileira é uma isonomia na concorrência", disse Haddad em Xangai.

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O governo prepara mudanças nos campos nome social e sexo da Carteira de Identidade Nacional (CIN), documento padronizado que pretende substituir outras formas de identificação do cidadão, como o famoso RG, que é emitido por secretarias estaduais.

Por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (10), a Câmara Executiva Federal de Identificação do Cidadão criou um grupo de trabalho composto por representantes de cinco ministérios, além de Receita Federal e do Conselho Nacional dos Diretores de Órgãos de Identificação. O objetivo é propor alterações nas atuais regras, que foram estabelecidas em fevereiro de 2022, no governo de Jair Bolsonaro.

Em novembro, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal (MPF), emitiu uma nota técnica com críticas ao decreto que estabeleceu as regras atuais. O texto prevê, por exemplo, a inclusão do nome de registro ao lado do campo nome social.

Para o PFDC, a previsão para a inclusão do nome de registro na CIN “não apenas configura flagrante violação do direito à autoidentificação da pessoa trans, como invalida a sua própria necessidade de uso, além de abrir perigoso precedente para a exposição vexatória de um nome que não representa a pessoa que se deseja identificar”.

O órgão também afirmou que “a exigência de inclusão do sexo biológico, além de não conter qualquer necessidade administrativa ou burocrática que a justifique, estimula violações dos direitos humanos das pessoas que apresentam um sexo registral diferente da sua identidade e expressão de gênero”.

Uma minuta para alterar as disposições sobre os campos sexo e nome social na Carteira de Identidade Nacional deverá ser apresentada em, no máximo, 60 dias, conforme o decreto publicado nesta segunda-feira (10).

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa, nesta segunda-feira (10), 100 dias de governo. Em cerimônia no Palácio do Planalto, ele disse que o governo federal pretender fazer a diferença superando as dificuldades que se apresentarem. “Agradeçam às pessoas que acham que o Brasil não vai bem, que fazem críticas. Elas estão dizendo exatamente aquilo que a gente não deve fazer”, afirmou.

Segundo Lula, de janeiro a março deste ano, o governo empenhou R$ 3,3 bilhões, contra R$ 892 milhões empenhados pelo governo de Jair Bolsonaro nos três primeiros meses do ano passado.

Lula citou, no mesmo período, R$ 323 milhões investidos em recursos hídricos contra R$ 82 milhões no ano anterior; R$ 535 milhões em ciência e tecnologia contra R$ 128 milhões em 2022; R$ 145 milhões em infraestrutura de saúde contra R$ 56 milhões no ano anterior; R$ 328 milhões em hidrovias contra R$ 34 milhões em 2022; e R$ 203 milhões em habitação contra nenhum investimento nos três primeiros meses do ano passado.

“Esta é uma pequena demonstração de como vamos fazer a diferença nesse país. E vamos fazer a diferença superando as dificuldades que se apresentarem para nós”, disse. “O Brasil votou a cuidar do que era urgente e inadiável, cuidar de seu povo”, concluiu.

Mais cedo, o governo federal divulgou uma lista de políticas públicas e ações realizadas nos últimos três meses.

Combate à fome
O Bolsa Família foi retomado pelo governo com valor mínimo de R$ 600 e um adicional de R$ 150 para cada criança até seis anos na composição familiar. Em março, primeiro mês de pagamentos, mais de 21,1 milhões de famílias receberam um valor médio de R$ 670,33.

Saúde
A retomada do programa Mais Médicos, rebatizado de Mais Médicos para o Brasil, possibilitou a abertura de 15 mil vagas e promete fixar, até o fim do ano, 28 mil profissionais em todo o país, sobretudo em áreas de extrema pobreza.

Habitação
O programa Minha Casa, Minha Vida também foi retomado com a proposta de restabelecer imóveis subsidiados para pessoas em situação de vulnerabilidade. De acordo com o balanço, foram entregues 5.693 moradias em 14 municípios de oito estados brasileiros.

Segurança
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), destinado à prevenção, ao controle e à repressão da criminalidade, foi relançado em 2023 e conta com R$ 700 milhões assegurados para investimentos.

Meio ambiente
O governo federal cita a proteção à Floresta Amazônica e demais biomas brasileiros como “topo das prioridades”. O Fundo Amazônia, parado desde 2019, foi reativado por meio de decreto assinado no dia 1º de janeiro.

Povos indígenas
Em meio à grave crise humanitária do povo yanomami, Lula editou decreto que cria o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária dessas populações e o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

Combate ao racismo
O balanço cita ainda a publicação da Lei nº 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo, e o decreto que determina a reserva de 30% de cargos de confiança para pessoas negras em cargos em comissão e funções de confiança da administração federal.

Política externa
Em 100 dias, Lula visitou a Argentina e o Uruguai, onde discutiu parcerias comerciais, questões ambientais e o fortalecimento do Mercosul. Ele também se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mas não chegou a visitar a China em razão de um problema de saúde.

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As crianças que morreram durante o ataque a uma creche em Blumenau, em Santa Catarina, têm entre 4 e 7 anos. Elas estavam em um parquinho no momento do ataque. Outras quatro crianças ficaram feridas e foram socorridas para um hospital.

As vítimas foram identificadas como Bernardo Cunha Machado, 5 anos, Bernardo Pabest da Cunha, 4 anos, Larissa Maia Toldo, 7 anos, e Enzo Marchesin Barbosa, 4 anos.

Segundo informações da polícia, pulou o muro da creche e iniciou o ataque contra as crianças. Depois, ele se entregou ao Batalhão da Polícia Militar.

Uma professora que trabalha na creche contou que trancou as crianças no banheiro para salvá-las do ataque. "Minha parceira de sala chegou correndo dizendo 'fecha a porta, fecha a janela porque um cara assaltou o posto'. Pensamos que era um assalto porque ele invadiu a escola, só que fechei os bebês no banheiro, depois vieram na porta dizendo que ele 'veio matando', ele foi no parque para matar. No parquinho, a turma do pré estava toda no parque fazendo uma roda de conversa. Ele tinha mais que uma arma", relatou a professora Simone Aparecida Camargo à NSC TV.

O ataque aconteceu na creche Cantinho Bom Pastar, no bairro Velha, na manhã desta quarta-feira (5). A polícia investiga a participação de outras pessoas.

"A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações", disse o delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel.

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Os fãs da banda mexicana RBD, que moram no Nordeste, recebeu a informação das novas datas das apresentações do grupo e ficaram decepcionados. Novamente, a região Nordeste do Brasil ficou de fora das novas datas da turnê da banda, que vão ocorrer entre os dias 10 a 19 de novembro, na região centro-sul do país.

Assim como vários outros artistas que não fazem shows pelo nordeste do Brasil, o RBD vai passar bem longe, focando apenas no eixo Rio de Janeiro - São Paulo. As datas extras são:

10 de novembro - Estádio Nilton Santos (Engenhão), Rio de Janeiro
12 de novembro - Estádio Morumbi, São Paulo
13 de novembro - Estádio Morumbi, São Paulo
19 de novembro - Allianz Parque, São Paulo

As novas datas decepcionaram os fãs do resto do país, que reclamaram nas redes sociais pela falta de respeito dos artistas e empresários que não olham para os outros estados. Muitos comentaram que o Nordeste é a região mais discriminada pelos empresários da própria região, que não se movimentam para levar os artistas internacionais.

Publicado em Entretenimento