Quinta, 16 Maio 2024 | Login

Com a taxa de ocupação dos leitos variando entre 69% e 71%, o prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) decidiu prorrogar decretos que mantêm suspensas algumas atividades na cidade. Ele também anunciou a reabertura de mais dez leitos no Hospital Santa Clara.

Aulas presenciais seguirão suspensas e cinemas e teatros continuarão fechados até o dia 26 de janeiro. “Estamos prorrogando esses decretos por cinco dias. Antes eram prorrogados por 14 dias, mas decidimos unificar e todos passam a vencer dia 26. Em especial aquele que estabelece a suspensão das aulas”, reforçou o prefeito.

A unificação das datas, segundo ele, é para auxiliar o inquérito epidemiológico que a Prefeitura está fazendo em parceria com a Fiocruz desde novembro do ano passado, levantando dados relacionados à pandemia do novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

Enquanto prorroga decretos, Bruno também anuncia a reabertura de dez novos leitos no Hospital Santa Clara. Ele projeta reativar pelo menos 20 unidades até o fim de janeiro.

“Em tese, a situação está sob controle, Mas ninguém pode dizer que estamos livres de ter algum risco de colapso. Estamos vendo o que está acontecendo no mundo com o número de mortos cada vez mais aumentando em diversos países; o que está ocorrendo em Manaus – ontem [terça, 19 de janeiro] foi a vez do Pará; ouvindo as opiniões de técnicos e cientistas que estão nos ajudando a tomar as decisões”, disse.

Publicado em Bahia

A Bahia registrou 30 mortes e 4.004 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta terça-feira (19).

No mesmo período, 4.534 pacientes foram considerados curados da doença (+0,9%). Dos 544.324 casos confirmados desde o início da pandemia, 524.194 já são considerados recuperados e 10.433 encontram-se ativos.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,31%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.756,27), Muniz Ferreira (8.879,01), Itororó (8.796,98), Conceição do Coité (8.641,09) e Itabuna (8.503,30). Na Bahia, 38.723 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 30 óbitos que ocorreram em diversas datas. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.697, representando uma letalidade de 1,78%.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 32 mortes e 3.041 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde deste domingo, 17. No mesmo período, 3.902 pacientes foram considerados curados da doença (+0,8%).

Dos 537.772 casos confirmados desde o início da pandemia, 516.078 já são considerados recuperados e 12.056 encontram-se ativos. Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,35%).

Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.704,02), Muniz Ferreira (8.811,64), Conceição do Coité (8.617,07), Itabuna (8.426,86) e Itororó (8.424,10). Na Bahia, 38.607 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 32 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.638, representando uma letalidade de 1,79%.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 5.471 novos casos de covid-19 em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) nesta sexta-feira. Esse é maior número de casos registrados em um só dia pela Bahia desde 22 de julho, quando foram registrados 6.401 casos. De acordo com o Boletim divulgado pela Sesab o número seria o segundo maior número de contaminados por dia desde o começo da pandemia. Na nota, a Sesab considera o dia 22 de julho como o dia de maior registro em 24h.

No entanto, segundo o Acompanhamento Diário de Casos da própria Sesab, a data de maior registro de casos em 24h teria sido no dia 22 de junho, com 8.822 casos. Divergências à parte, o número é um dos mais altos desde o início da pandemia, e, de acordo com a Sesab, é reflexo, sobretudo, das festas e aglomerações ocorridas no final do ano e da retomada das notificações por parte de alguns municípios que tiveram as equipes de vigilância reestruturadas devido às novas gestões.

Ainda segundo o boletim desta sexta, dos 528.539 casos confirmados desde o início da pandemia, 508.189 já são considerados recuperados e 10.775 encontram-se ativos.Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,59%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.625,65), Muniz Ferreira (8.703,85), Conceição do Coité (8.593,05), Itabuna (8.272,56), Jucuruçu (8.174,45).

Na Bahia, 38.408 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 32 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.575, representando uma letalidade de 1,81%.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 32 mortes e 3.094 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta-feira, 13. No mesmo período, 2.111 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%). Dos 518.955 casos confirmados desde o início da pandemia, 501.688 já são considerados recuperados e 7.755 encontram-se ativos.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,35%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.573,41), Muniz Ferreira (8.676,91), Conceição do Coité (8.558,52), Itabuna (8.178,29) e Jucuruçu (8.174,45). Na Bahia, 37.935 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 32 óbitos que ocorreram em diversas datas.A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.512, representando uma letalidade de 1,83%.

 

Publicado em Saúde

Já são seis dias consecutivos de aumento na média móvel dos casos de coronavírus na Bahia. Na crescente iniciada na última quarta-feira (6), o índice passou de 1.771,43, no primeiro dia, para 2.419, na segunda (11), segundo dados do MonitoraCovid-19, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz. De acordo com o Secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a alta era esperada devido à retomada das notificações e ao aumento das contaminações com o Natal e o Réveillon.

“Houve uma redução da notificação no período das festas de Natal e Réveillon e, no começo do ano, ocorreu a subnotificação em função das mudanças das equipes das secretarias de saúde municipais. Agora, temos a retomada das notificações e o aumento fruto dos festejos de final de ano”, afirma o gestor da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Ainda de acordo com Vilas-Boas, a expectativa é do crescimento do número de casos e da média móvel nos próximos dias.

A médica infectologista Clarissa Cerqueira aponta que os dados já começaram a sofrer o impacto das aglomerações de Natal e Réveillon, mas o cenário deve ganhar gravidade mais para frente.

“Fazendo uma análise da incubação da doença e o número de pessoas que podem transmitir o vírus, a expectativa é que o número de casos aumente bastante para o final de janeiro e começo de fevereiro. A redução só ocorre mesmo com a vacina, que é a melhor forma de proteção. Isso só aumenta a importância da vacinação para a população”, explica a médica.

Na última terça-feira (5), a média móvel dos casos da Covid-19 no estado atingiu uma baixa de 1.744,14. Depois da queda, o índice retomou o crescimento na quarta-feira (6), quando chegou a 1.771,43, desde a data, a taxa passou por 1.788,29, em 7 de janeiro; 2.001,57, no dia 8; 2.272,29, no último sábado (9); 2.404,71, no domingo (10); até chegar a 2.419 na segunda (11) - único índice calculado pelo CORREIO por ainda não constar na atualização do MonitoraCovid-19.

Cerqueira conta que o número de novos casos varia dia a dia, por isso, a média móvel é uma ferramenta melhor de análise. Entretanto, também é necessário acompanhar a incidência da doença no longo prazo.

“Esse número [da média móvel] nos permite observar um aumento no número de casos. Os médicos tinham essa expectativa com a reabertura progressiva, que aumentou o contato das pessoas. No Brasil, dado as aglomerações que ocorreram, devemos ter um aumento progressivo no número de casos”, afirma a infectologista.

Já a média móvel de mortes está estável. Desde 24 de dezembro, a taxa relacionada aos óbitos causados pelo vírus está na casa dos 29, estando em 29,57 na segunda. Para chegar aos índices, é calculada a média das mortes - ou casos confirmados da doença - dos últimos sete dias.

O secretário de saúde explica que a expectativa é que o número de mortes comece a aumentar em 30 dias após o eventual crescimento dos casos de baianos com a doença.

“A média móvel de mortes não depende da notificação dos infectados, o número de casos sim. O fato de ter havido uma queda no número de casos não significa uma redução na quantidade de pessoas infectadas. Essa estabilidade da média móvel de mortes é um bom dado”, afirma Vilas-Boas.

Com 10 meses do coronavírus na Bahia, existe um manejo melhor do paciente, inclusive na terapia intensiva, que é capaz de reduzir o número de mortes. “A gente observa uma mortalidade menor da doença. Existem mais pessoas com Covid-19, mas a mortalidade é menor pela experiência adquirida com os casos’’, explica Cerqueira.

Boletim epidemiológico publicado na segunda-feira, pela Sesab, informa que foram registrados 915 casos de Covid-19, nas últimas 24h, uma taxa de crescimento de 0,2%. No mesmo período, 1.193 pacientes se recuperaram da doença (+0,2%)

Segundo o boletim, dos 513.756 casos confirmados desde o início da pandemia, 497.735 já são considerados recuperados e 6.568 encontram-se ativos. O documento ainda contabiliza 898.105 casos descartados e 123.632 em investigação. Foram 29 mortes registradas, elevando a 9.453 o total de óbitos na Bahia

Taxa de internação
O secretário também aponta que a taxa de internação está estável na Bahia há mais de três semanas. Na segunda, segundo a Central Integrada de Comando e Controle da Saúde da Sesab, a taxa de ocupação geral de leitos covid-19 no estado está em 63%. Tanto na UTI adulto quanto na pediátrica, 73% dos leitos estão preenchidos atualmente.

“Temos estabilidade no número de pessoas sendo internadas. Estamos com cerca de 70% de ocupação dos leitos de UTI, o que é muito bom”, comentou Vilas-Boas.

Caso necessário, existe a possibilidade de abertura de mais 30 leitos para Covid-19 no Hospital Espanhol, em Salvador, informa o secretário.

Nas próximas duas semanas, o Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-Ba) vai ganhar celeridade e dar o resultado dos testes de coronavírus em 24h com a chegada de novos equipamentos. De acordo com Vilas-Boas, atualmente, o estabelecimento realiza cerca de 5 mil a 6 mil exames por dia, com uma espera de 72h para o resultado.

Vacina
Vilas-Boas mantêm conversas com secretários de saúde de outros estados para pressionar a aprovação emergencial de vacinas contra a covid-19 pela Anvisa. O grupo discute o texto de uma carta a ser enviada para a agência brasileira.

“Estamos discutindo o tema [da vacinação] por telefone, é algo contínuo. Existe uma discussão interna sobre a carta para a Anvisa pedindo mais celeridade na aprovação das vacinas, mas ela ainda não foi enviada e não sabemos quando o envio deve acontecer”, relata o secretário de saúde da Bahia.

O gestor da Sesab calcula que as vacinas devem ser disponibilizadas pelo Ministério da Saúde para a Bahia em 3 a 5 dias da aprovação do imunizante pela Anvisa. Vilas-Boas ressaltou que o Ministério possui um contrato com o Instituto Butantã para a aquisição de doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com a instituição. Ainda não se sabe quantas doses seriam destinadas à Bahia.

Sobre a vacina Russa, a Sputnik V, Vilas-Boas confirmou que a União Química Farmacêutica vai começar a produzir os insumos para o imunizante na próxima sexta-feira (15). Um acordo entre os governos baiano e russo prevê acesso preferencial da Sputnik V.

De acordo com o Secretário de Saúde, a Bahia chegou a oferecer o Instituto Couto Maia e as Obras Sociais Irmã Dulce para realizar testes da vacina no estado e acelerar a aprovação na Anvisa, mas o estudo não foi autorizado pela agência brasileira.

Leitos lotados
Em Jequié, a taxa de ocupação geral dos leitos de UTI Adulto é de 100% desde o último sábado (9), informou a prefeitura local com base em dados repassados pelo Hospital Geral Prado Valadares (HGPV) e pelo Hospital São Vicente. Dos leitos, 14 estão ocupados por residentes do município e 15 por pessoas de outras localidades.

Segundo boletim epidemiológico publicado na segunda, Jequié registrou 46 novos casos de coronavírus nas últimas 24h, somando um total de 8.471 pessoas confirmadas com a doença, até o momento. Estão recuperados 7.437 pacientes.

O Secretário de Saúde da Bahia afirma que a pasta trabalha com remanejamento de pacientes para garantir um leito para todos os contaminados pela covid-19. “Trabalhamos os leitos em função das regiões de saúde. Em uma cidade saturada, remanejamos o paciente para outra região de saúde ou outro hospital”, explica Vilas-Boas.

Jequié fica na Macrorregião Sul, que possui uma taxa de ocupação geral de leitos para Covid-19 de 72%. Já os leitos de UTI Adulto para a doença da região estão 87% ocupados. As unidades de terapia intensiva pediátricas possuem lotação de 86% no local. Os dados foram retirados da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde da Sesab na segunda.

No Centro-Leste da Bahia, a ocupação geral dos leitos para covid-19 é de 59% geral. Na UTI Adulto, o índice é de 78%. Na unidade pediátrica, a taxa cai para 74%.

O Centro-Norte baiano possui a menor taxa de ocupação geral de leitos para coronavírus, de apenas 17%. Tanto as UTIs Adulto quanto as pediátricas estão 45% ocupadas na região. Na Macrorregião Extremo Sul, a ocupação das unidades de terapia intensiva adulto e pediátrica está em 76%. Já a lotação geral de leitos para covid-19 é de 57%.

Tanto na Macrorregião Norte quanto na Oeste, a taxa de ocupação de leitos para coronavírus é de 42%. A lotação das UTIs pediátrica e adulto é de 70% e 55%, respectivamente.

No Leste do estado, 70% dos leitos para covid-19 estão ocupados. Já as UTIs Adulto e pediátrica registram ocupação de 72%. A Macrorregião Nordeste possui lotação geral dos leitos para a doença de 33%. Nas unidades de terapia intensiva Adulto e pediátrica, a taxa é de 50%. Já no Sudoeste baiano, 60% dos leitos destinados para os infectados pelo vírus estão cheios. As UTIs Adulto e pediátrica possuem ocupação de 77%.

Publicado em Saúde

O Instituto Butantan detalhou os dados da vacina Coronavac, afirmando que os estudos feitos no Brasil mostraram eficácia de 50,38% contra a covid-19. Na semana passada, houve controvérsia com os números divulgados, que traziam recorte específico do grupo de voluntários que manifestaram casos leves de covid, mas com necessidade de atendimento médico. .

O dado informado hoje já foi comunicado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no pedido feito para registro emergencial da vacina. O valor está acima dos 50% requeridos universalmente para que uma vacina seja considerável válida e viável.

Na semana passada, o Butantan informou eficácia de 78% na prevenção de casos leves e 100% de pacientes moderados, graves ou mortos evitados pela Coronavac. O número atua inclui pessoas que foram infectadas pelo coronavírus, mas não tiveram sintomas que precisassem de atenção na fase 3 do estudo no Brasil. O imunizante foi testado em 13.060 voluntários no país. Ao longo do ensaio, que começou em julho, 218 pessoas foram infectadas. Destas, 160 tinham recebido placebo e 60 a vacina. Todos os voluntários, profissionais de saúde no ensaio brasileiro, foram testados para o novo coronavírus.

Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantã, afirmou que a taxa de eficácia menor do que a apresentada inicialmente foi uma “decisão consciente” para que os estudos da fase 3 atingissem de forma mais rápido o número mínimo de casos positivos exigidos: “A vantagem é termos um estudo mais rápido. Estávamos sacrificando eficácia para aumentarmos o número de casos e termos uma resposta mais rápida. Foi uma decisão arriscada, mas precisávamos dessa resposta rápido”.

De acordo com Alex Precioso, diretor do centro de segurança clínica e gestão de risco farmacoepidemiológica do Butantã, a Coronavac não registrou eventos adversos graves, além de dor no local da aplicação. Apenas 0,3% dos voluntários tiveram reações alérgicas, taxa que foi igualmente registrada entre quem recebeu o imunizante e quem recebeu o placebo. "É uma vacina que tem mantido o seu perfil de segurança ao longo do tempo”, explicou.

A Organização Mundial da Saúde define uma escala de 0 a 10 de sintomas, zero sendo o assintomáticos, 1 a 3 leves, 4 e 5 moderados, 6 a 9, graves e 10, fatalidades. O Butantan enfatizou, na divulgação da semana passada, a eficácia da Coronavac para todos os grupos acima de 1.

Críticas
Logo após a coletiva na semana passada, vários cientistas criticaram a falta de transparência do Butantan ao não divulgar a eficácia geral e outros detalhes dos testes clínicos. O número de casos de covid registrados em cada grupo do estudo (placebo e vacinado) só foi divulgado após questionamento do Estadão na coletiva de imprensa. Os dados informados pelo diretor do Butantã, Dimas Covas, após a pergunta apontam eficácia de 63% – calculada com base no registro de 218 casos de covid entre voluntários, sendo 160 no grupo que recebeu placebo e pouco menos de 60 entre os vacinados.

Após as críticas, o governo anunciou que faria a coletiva de imprensa hoje para apresentar tais dados. Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, os dados sobre eficácia geral da Coronavac estão em posse exclusiva do Butantã e da Anvisa. “As pessoas estão cobrando mais transparência, mas nem eu nem o governador sabemos qual é esse número.”

 

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 915 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com as informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) na tarde desta segunda-feira (11).

Segundo dados do boletim, 29 mortes foram registradas em datas diversas. O estado contabiliza 513.756 pessoas atingidas pela doença e 9.453 mortes desde o início da pandemia, o que representa uma letalidade de 1,84%. Do total de casos, 497.735 são considerados recuperados e 6.568 encontram-se ativos.

Nas últimas 24 horas houve um crescimento de 0,2% no número de casos positivos, assim como foi contabilizado um aumento de 0,2% de pacientes recuperados da doença.

Salvador é a cidade onde há o maior número de casos proporcionais de pessoas atingidas pela doença: 22,34% do total. Dentre os municípios com maior incidência por 100 mil habitantes, as cidades que registram o maior coeficiente são Ibirataia (10.527,69), Muniz Ferreira (8.649,96), Conceição do Coité (8.533,00), Jucuruçu (8.174,45) e Itabuna (8.114,04).

Casos descartados
De acordo com a Sesab, o boletim epidemiológico contabiliza ainda 898.105 casos descartados e 123.632 aguardam resultado. Os dados representam notificações oficiais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), junto com os Cievs municipais e as bases do Ministério da Saúde até às 17h desta segunda-feira.

As informações detalhadas no boletim podem ser acessadas no site da secretaria e também em uma plataforma disponibilizada pelo órgão na internet . Segundo o mesmo documento, 37.713 profissionais da Saúde testaram positivo para a Covid-19 em todo o estado.

Mortes por raça, cor e sexo
Dentre os óbitos registrados na Bahia, 56,49% foram em pessoas do sexo masculino e 43,51%, do sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,04% das mortes ocorreram em pessoas consideradas pardas, 19,25 em pessoas brancas, 14,68% em pretas, 0,66% em amarelas e 0,13% autodeclaradas como indígenas. Não há informação sobre raça de 10,24% das pessoas que morreram vítimas da Covid-19 no estado.

O número de casos com comorbidade chegou a 70,89%, sendo o maior percentual o de pessoas com doenças cardíacas e crônicas: 73,62%.

Número de leitos
Dos 2.036 leitos disponíveis no estado, 1.278 estão ocupados, o que representa uma ocupação geral de 63%.

Do total de leitos na Bahia, 974 são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e, neles, a ocupação é de 73% (714). A ocupação nos leitos de UTI pediátrica é de 60%, com 21 das 35 unidades ocupadas.

Já as unidades de enfermaria adulto estão com 52% da ocupação (511 leitos ocupados) e a pediátrica, com 68% (32 leitos ocupados).

Em Salvador, 72% dos leitos de UTI adulto estão ocupados e 70% das UTIs pediátricas encontram-se em uso. As enfermarias na capital baiana registram uma ocupação de 69% para adulto e 81% para pacientes da pediatria.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 1.649 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 1.570 recuperados (+0,3%). Os números foram atualizados no boletim epidemiológico deste domingo (10).

Além disso, houve 32 óbitos notificados no mesmo período. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), dos 512.841 casos confirmados desde o início da pandemia, 496.542 já são considerados recuperados e 6.875 estão ativos.

Ao todo, o boletim epidemiológico contabiliza ainda 902.102 casos descartados e 121.681 em investigação. Em todo o estado, 37.642 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,37%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.514,63), Muniz Ferreira (8.636,49), Conceição do Coité (8.533,00), Jucuruçu (8.163,49) e Pintadas (8.096,20).

Mortes
De acordo com o boletim epidemiológico deste domingo contabiliza 32 mortes por covid-19. Os óbitos ocorreram em diversas datas.

A Sesab afirma que existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.

Além disso, outra explicação seria o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou nas últimas 24 horas mais 2980 casos de covid-19, uma taxa de crescimento de 0,6%. O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (7) traz ainda mais 29 óbitos, que aconteceram em diferentes datas, mas tiveram a confirmação agora. Ao todo, o estado teve 505.918 casos desde o início da pandemia, com 490.725 já considerados recuperados e 5.860 ainda ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são contabilizados subtraindo os óbitos e recuperados do número de casos totais. Essas contas são feitas de maneira automática.

Além destes, há 123.275 casos sendo investigados. Outros 895.305 foram descartados. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas de hoje.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,45%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram Ibirataia (10.442,79), Muniz Ferreira (8.609,54), Conceição do Coité (8.517,98), Jucuruçu (8.152,53) e Pintadas (8.096,20).

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.333, representando uma letalidade de 1,84%. Dentre os óbitos, 56,49% ocorreram no sexo masculino e 43,51% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,77% corresponderam à parda, seguidos por branca com 19,11%, preta com 14,63%, amarela com 0,66%, indígena com 0,13% e não há informação em 10,69% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,81%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,58%).

Publicado em Saúde