Quinta, 16 Maio 2024 | Login

A Bahia registrou 22 mortes e 3.228 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta-feira (2). No mesmo período, 2.655 pacientes foram considerados curados da doença (+0,7%).

Dos 409.417 casos confirmados desde o início da pandemia, 389.331 já são considerados recuperados, 11.771 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,49%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.352,14), Aiquara (6.950,07), Itabuna (6.947,66), Madre de Deus (6.850,61), Almadina (6.808,20)

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 807.023 casos descartados e 112.819 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (02/12).

Na Bahia, 32.226 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.315, representando uma letalidade de 2,03%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,43% ocorreram no sexo masculino e 43,57% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,67% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,26%, preta com 14,85%, amarela com 0,71%, indígena com 0,12% e não há informação em 11,39% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,64%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,78%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

A taxa de transmissão da covid-19 na Bahia não para de crescer e já é a maior desde julho. Na terça-feira (1), dois dias após o 2º turno das eleições, o ritmo de contágio (Rt) da Bahia era de 1,28, mesmo número alcançado no dia 3 de julho de 2020, de acordo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Isso significa que, atualmente, cada grupo de 100 pessoas contaminadas tem o potencial de transmitir o vírus para outros 128 baianos.

De acordo com os cientistas, o cálculo dessa taxa é complexo e leva em conta o número e grau de novas infecções em um determinado tempo. O índice serve para mostrar a quão contagiosa é a covid-19. Se o Rt for menor que 1, é um indício de que os níveis de contágio da doença estão caindo. Igual a 1 indica estabilidade e maior do que 1 mostra que cada indivíduo infeccioso causa, em média, mais do que uma nova infecção, representando crescimento da propagação da doença numa população, como é o caso atual da Bahia.

Para Matheus Todt, infectologista da S.O.S. Vida, o que vivemos só não é chamado de segunda onda, pois nunca nos livramos de uma primeira. “Nós passamos um mês com essa taxa menor do que 1, mas nunca em um nível baixo. Esse aumento agora já era esperado e a tendência é termos um aumento expressivo no número de casos nas próximas semanas. O panorama é crítico e está subvalorizado pelas autoridades”, disse o doutor.

Já o cientista de dados Angelo Loula, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e membro do portal Geocovid-19, explicou que seu grupo projetou para dezembro o acréscimo de mais 100 mil casos da doença na Bahia, caso seja mantida essa tendência de alta. “Há uma curva acentuada de subida. E isso vai refletir no aumento da ocupação nos leitos de UTI e no número de mortes. É a dinâmica da doença: as pessoas são infectadas, precisam do hospital, vão para a UTI e podem chegar a óbito”, recordou.

Dados
A taxa de transmissão mais alta de covid-19 obtida na Bahia foi de 2,90, obtida logo quando o índice começou a ser calculado pelos pesquisadores, em 20 de março de 2020. Desde então, o Rt começou a cair, com leves picos ocasionais. Em 19 de junho, ele ficou pela primeira vez abaixo de 1 (0,98). A partir daí, a taxa permaneceu em estabilidade, próximo de 1, até começar a crescer a partir de 12 de novembro, três dias antes do 1º turno das eleições e 46 dias após o início das campanhas.

A partir da sexta-feira (27), outro pico de crescimento da taxa de transmissão da covid-19 começou a ser registrado pelos cientistas. Dados da terça-feira mostram o quinto aumento seguido de Rt na Bahia e que acontece logo após o fim da campanha eleitoral no estado, marcada por cenas de aglomerações.

“É possível inferir que haja uma relação desse aumento com as aglomerações, pois é sabido que eventos com muitas pessoas próximas, que não estão protegidas, são chamados de supertransmissores por aumentarem a velocidade de expansão da doença”, explicou o infectologista.

Já o cientista de dados Angelo Loula recordou que, no período eleitoral, alguns próprios agentes políticos focaram mais na eleição do que no combate à pandemia. “Eles pararam de falar sobre a doença, pois é um assunto tóxico. De certo modo, isso passou uma mensagem para as pessoas de que poderiam aliviar nas medidas de segurança. Em parte, a gente também pode relatar o quanto as prefeituras diminuíram a fiscalização das aglomerações. Inclusive os próprios juízes eleitorais tiveram receio de barrar eventos políticos”, disse.

O Rt da covid-19 em 1,28 colocou a Bahia como o terceiro estado com a maior taxa do país, perdendo apenas para outros dois nordestinos: Sergipe (1,38) e Rio Grande do Norte (1,34). Nacionalmente, o ritmo de contágio da covid-19 é de 1,11. Já se considerado os dados da média móvel, que é calculada com os Rts dos últimos 14 dias, o ritmo de contágio na Bahia é de 1,15. Esse resultado tem um índice de confiança de 95%, segundo a UFPB.

Casos ativos
O aumento na taxa de transmissão da covid-19 registrado na Bahia acontece ao mesmo tempo em que diversas cidades do interior baiano registram altos índices de casos ativos da doença. De acordo com os dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) divulgados na segunda-feira (30), três cidades do centro-leste baiano são as primeiras na lista de incidência de casos ativos por mil habitantes: Pintadas, Gavião e Pé de Serra.

Na primeira da lista, Pintadas, de cerca de 10 mil habitantes, 88 casos ativos foram registrados, o que representa uma incidência de 8,5 casos de covid-19 por mil habitantes. No boletim epidemiológico do município, entre os dias 18 e 30 de novembro, o número de casos confirmados saltou de 265 para 509. Desses, quatro mortes foram registradas na cidade. Esse pico chamou a atenção do cientista de dados.

“É preciso ver se a prefeitura não estava segurando os dados e reportou tudo de uma vez só, pois o aumento em Pintadas e nas outras cidades é considerável e ocorre de forma imediata. É estranho. Tem uma cara de número represado muito forte, embora a gente não possa dá certeza, pois é preciso ver a realidade da cidade”, explicou Angelo Loula.

Já Gavião, de pouco mais de 4 mil habitantes, tem 36 casos ativos, o que representa uma incidência de 8,1 casos para mil pessoas. Ao sul de Gavião, a cidade de Pé de Serra, de 14 mil habitantes, tem 106 casos ativos e uma incidência de 7,8 casos para mil pessoas.

O fato de cidades pequenas serem agora mais afetadas pela covid-19 também é algo que preocupa o infectologista. “Não é como no começo da pandemia que pessoas com mais poder aquisitivo eram infectadas. Não temos a disponibilidade de tantos leitos de UTI, que já estão ficando abarrotados. O cenário mostra que, nesse novo pico, nós podemos ter um momento de mais mortes do que no primeiro. É preciso retomar os cuidados de prevenção”, apontou Matheus Todt.

Confira a lista das 10 cidades baianas com maior incidência de casos ativos por 1 mil habitantes e a taxa de transmissão da doença nessas cidades (dados da Sesab de 30/11):

Municipio               Casos ativos     Incidencia de casos ativos por 1.000 habitantes            Rt

Pintadas                     88                                               8,5                                                   2,41

Gavião                       36                                               8,1                                                   3,28

Pé de Serra                106                                             7,8                                                   1,63

Presidente Dultra       89                                             5,9                                                   1,59

Ibipeba                      105                                             5,7                                                    2,11

Santa Rita de Cássia  159                                            5,6                                                    1,25

Dom Macedo Costa     22                                             5,4                                                    1,39

Caldeirão Grande        70                                             5,2                                                    1,56

Serra Dourada            77                                             4,4                                                    1,99

Cordeiros                   37                                             4,3                                                     1,55

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A Bahia registrou 3.118 novos casos de covid-19 nas últimas 24h, segundo divulgado nesta terça-feira (1º) em boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Com isso, a taxa de crescimento ficou em + 0,8%, igual à de recuperados. Foram registrados 25 mortes, que aconteceram em datas diferentes. O total desde o início da pandemia é de 8.293 óbitos, o que significa uma taxa de letalidade de 2,04%.

Segundo a Sesab, são 406.189 casos confirmados desde o início da pandemia. Desses registros, 386.676 já são considerados curados pela pasta e outros 11.220 encontram-se ativos.

Entre as mortes, 56,42% foram de homens e 43,58% de mulheres. Em relação ao quesito raça e cor, 54,71% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,21%, preta com 14,87%, amarela com 0,71%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,40% dos óbitos.

Até agora, em todo estado, 32.065 profissionais da saúde tiveram a covid-19.

Cidades
A Bahia teve casos de covid-19 registradas em todas suas cidades. A maior parte dos casos é na capital, Salvador (24,56%). Já as cidades que apresentam maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes são Ibirataia (9.332,55), Aiquara (6.950,07), Itabuna (6.927,96), Madre de Deus (6.841,13), Almadina (6.808,20).

Dos 1803 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para atender pacientes com o novo coronavírus na Bahia, 1059 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 59%. Dos 814 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 577 estão ocupados, o que corresponde a 71%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 766 leitos ativos, 524 estão ocupados, o que corresponde a uma taxa de ocupação geral de 68%. Os leitos de UTI adulto, estão com 65% de ocupação. Já o de UTI pediátrica, 63% de ocupação.

Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 72% (adulto) e 78% (pediátrico).

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A cidade de Ibicoara, na Chapada Diamantina, vive um surto de covid-19. Entre os dias 5 e 20 de novembro, segundo os boletins epidemiológicos divulgados pelo município de 20 mil habitantes, o número de casos saltou de 34 para 153, o que corresponde a um aumento de 350%. Até esse domingo, o número de casos já tinha atingido 238, sendo 139 ativos e 5 mortes.

Mesmo assim, Ibicoara reabre hoje o Parque Natural Municipal do Espalhado, para exercício do turismo. É nesse parque que fica localizada a Cachoeira do Buracão, considerado o principal atrativo turístico do município. Segundo a secretária de Saúde, Luciara Aguiar Caires, o local não é o foco da doença no município e sim outro distrito, chamado Cascavel, que concentra 60% dos novos casos.

Ela também disse que não era favorável à reabertura do turismo, mas foi convencida da necessidade econômica vivida pelo setor. “Ouvimos relatos de guias que estavam mesmo passando necessidades financeiras. Eles foram a classe mais afetada e esse aumento de casos não é de responsabilidade deles e sim das aglomerações políticas”, explica Luciara.

Assim como diversas cidades baianas, Ibicoara viveu um processo eleitoral marcado pelo desrespeito às medidas de segurança que evitam o contágio. “Aqui estava super tranquilo, mas as eleições geraram muita aglomeração e estamos agora colhendo. Eu mesma só saí de casa para votar e estou deixando claro essa realidade para os clientes, de que temos um protocolo a seguir”, explica uma guia turística, que é a favor da reabertura.

Medida
Segundo o secretário de turismo Luiz Pimenta, o protocolo de reabertura já vinha sendo trabalho há cinco meses: “Hoje não existe na Chapada um protocolo tão bem elaborado como o nosso. Então, apesar do aumento, não vimos a necessidade do trade turístico pagar por isso”. Dentre as medidas adotadas no protocolo estão redução para cinco no número de turistas para cada guia; limitação de 70 visitantes por dia; agendamento prévio e obrigatório da visita; além das medidas básicas de distanciamento, uso de máscara, higienização das mãos e sem aglomerações.

Essa reabertura tem um prazo de 15 dias, podendo ser estendida de acordo com o cenário epidemiológico do município. “Essa foi uma decisão conjunta da prefeitura com o setor, assumindo a responsabilidade de que, se tiver aumento de casos, vamos dar uma freada na reabertura”, explicou a secretária da Saúde. Se depender do guia Sebastião Reis Aguiar, 57, a expectativa para essa retomada é boa: “De dezembro até março, minha equipe já tá muito bem agendada, graças a Deus”.

Chapada
O Parque Natural Municipal do Espalhado (PNME) é uma Unidade de Conservação da Chapada Diamantina que tem uma área de 611 hectares e está localizado a 30 quilômetros do estacionamento da sede de Ibicoara. Após sair do carro, o grupo percorre uma trilhe de três quilômetros até a Cachoeira do Buracão, que tem 85 metros de altura. Embora próximo, o local não faz parte do Parque Nacional da Chapada Diamantina, que possui atrativos turísticos em Ibicoara ainda fechados.

No entanto, a partir de 20 de novembro, atrativos do Parque Nacional foram reabertos em Lençóis, que também vive um aumento de casos de covid-19. Do dia 15 de novembro, quando foi realizado o primeiro turno das eleições, até esse domingo (29), o número de casos saltou de 176 para 236, em um crescimento de 34%. Em Lençóis, ao contrário de Ibicoara, nenhuma morte foi registrada.

Em nota, a prefeitura de Lençóis recordou que uma medida judicial suspendeu o poder do município em exigir teste de covid-19 e reserva antecipada para os turistas que desejam visitar a cidade. Lá, a reabertura ao turismo nos atrativos municipais aconteceu em outubro e no dia 3 de novembro a decisão judicial foi acatada. “Discordamos do entendimento do juiz e também dos empresários, representados pela Associação Comercial de Lençóis, que promoveram esta ação”, lembrou a prefeitura.

Já em Mucugê os atrativos municipais foram reabertos em setembro e, nos atrativos do Parque Nacional, essa retomada ocorreu no último sábado (28) - Permanecem fechados o Vale do Pati, mirante do Pati e Cachoeirão -. Em Mucugê, 83 casos de covid-19 foram confirmados. Destes, 10 permanecem ativos e dois evoluíram para óbitos. Em Andaraí, Itaetê e Palmeiras, os atrativos do Parque Nacional permanecem fechados.

O CORREIO não conseguiu contato ou não obteve retorno das prefeituras dessas cidades para comentarem como anda o processo de reabertura dos atrativos municipais. Em nota, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) disse que está dialogando com todas as seis cidades do entorno do Parque Nacional para definir em que momento e de que forma as trilhas e atrativos serão reabertos, procurando conciliar a estratégia de combate à covid-19 dos municípios com as demandas de visitação.

Saúde
Há duas semanas, os cinco leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Regional da Chapada, em Seabra, beiram a lotação máxima. Outros hospitais do interior baiano também têm registrado alta taxa de ocupação nos leitos de UTI, o que fez o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, fazer um alerta sobre a pressão que o sistema de saúde do estado tem sofrido com a alta no número de infectados pelo coronavírus.

Segundo o titular da pasta, os hospitais estão mais cheios do que o observado no início da pandemia. "Estamos com números que remontam ao início da pandemia. Essa elevação era previsível, estávamos enxergando diariamente uma flexibilização fora de controle em todo o país, com festas, carreatas. A população não se mobilizou", disse em entrevista à TV Bahia, ao apontar que as pessoas estão retomando uma vida normal e negligenciando os cuidados básicos, como distanciamento social e uso de máscaras.

De acordo com o secretário, os leitos de UTI estão ainda mais cheios porque, ao retomar uma vida normal, a população volta a sofrer com problemas que haviam sido reduzidos, como os acidentes de trânsito, que voltaram a crescer.

"O sistema de saúde está duplamente pressionado pela volta da quase normalidade que as pessoas estão encarando. Estamos mais pressionados do que no começo do ano. Estamos em plena pandemia, a coisa não acabou, de forma alguma. Estamos vivendo uma retomada clara de tudo e temos uma elevação do número de casos, de pessoas internadas em todas as regiões do estado, e de forma mais grave do que ocorreu no começo. E estamos vendo a necessidade de UTI aumentando tanto pra covid, quanto pra casos como doenças de infarto, AVC, acidentes, o que aumenta essa sobrecarga".

De acordo com Vilas-Boas, o cenário tem obrigado a secretaria a se mobilizar. Leitos que foram abertos no começo da pandemia, para dar conta do alto número de casos, e que já havia sido fechado, serão reabertos em todo o estado. "Vários hospitais que tinham leito temporário para covid, na capital e no interior, precisão reabrir. As UTIs covid e não covid estão cada vez mais cheias", concluiu.

Lista das 10 cidades que tiveram mais crescimento de casos de covid-19 nas últimas 24h, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab):

- Brejolândia (crescimento de 112,5%);
- Serra Dourada (crescimento de 110,29%);
- Barra do Mendes (crescimento de 1069%);
- Brotas de Macaúbas (crescimento de 75%);
- Boninal (crescimento de 68%);
- Gavião (crescimento de 63,93%);
- Piritiba (crescimento de 62,16%);
- Cravolândia (crescimento de 57,89%);
- Andaraí (crescimento de 54,90%);
- Baixa Grande (crescimento de 51,24%).

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A Bahia registrou 21 mortes e 1.652 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda-feira (30). No mesmo período, 1.857 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).

Dos 403.071 casos confirmados desde o início da pandemia, 383.774 já são considerados recuperados, 11.029 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,59%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.319,49), Itabuna (6.916,70), Aiquara (6.905,08), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.808,20).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 800.887 casos descartados e 106.953 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (30).

Na Bahia, 31.881 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 21 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.268, representando uma letalidade de 2,05%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,40% ocorreram no sexo masculino e 43,60% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,68% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,21%, preta com 14,86%, amarela com 0,71%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,42% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,67%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,93%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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Embora o número de casos registrados costume cair nos finais de semana, por conta da redução de contingentes nas unidades médicas e laboratórios, este domingo (29) demonstrou que o número de casos de covid-19 está em ascensão na Bahia, no momento em que o estado ultrapassa a marca de 400 mil casos confirmados.

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde, a Bahia registrou 20 mortes e 2.915 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) em 24h. No mesmo período, 1.952 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).

Dos 401.419 casos confirmados desde o início da pandemia, 381.917 já são considerados recuperados, 11.255 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,66%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.319,49), Itabuna (6.900,29), Aiquara (6.882,59), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.789,90).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 800.393 casos descartados e 107.246 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (29).

Na Bahia, 31.751 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.247, representando uma letalidade de 2,05%.

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 20 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,38% ocorreram no sexo masculino e 43,62% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,67% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,21%, preta com 14,87%, amarela com 0,72%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,42% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,69%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,95%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 22 mortes e 1.919 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta-feira (27). No mesmo período, 1.649 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

Dos 394.300 casos confirmados desde o início da pandemia, 377.107 já são considerados recuperados, 8.986 encontram-se ativos. 

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,84%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.195,40), Aiquara (6.882,59), Itabuna (6.848,23), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.789,90).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 794.454 casos descartados e 103.192 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta.

Na Bahia, 31.301 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. 

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19. 

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.207, representando uma letalidade de 2,08%. 

Perfis

Dentre os óbitos, 56,37% ocorreram no sexo masculino e 43,63% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,62% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,22%, preta com 14,85%, amarela com 0,72%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,48% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,05%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

A Bahia registrou 22 mortes e 1.919 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta-feira (27). No mesmo período, 1.649 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).
 
Dos 394.300 casos confirmados desde o início da pandemia, 377.107 já são considerados recuperados, 8.986 encontram-se ativos. 
 
Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.
 
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,84%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.195,40), Aiquara (6.882,59), Itabuna (6.848,23), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.789,90).
 
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 794.454 casos descartados e 103.192 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta.
 
Na Bahia, 31.301 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. 
 
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19. 
 
Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
 
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.207, representando uma letalidade de 2,08%. 
 
Perfis
Dentre os óbitos, 56,37% ocorreram no sexo masculino e 43,63% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,62% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,22%, preta com 14,85%, amarela com 0,72%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,48% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,05%).
 
A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.
Publicado em Saúde

O prefeito ACM Neto afirmou nesta sexta-feira (27) que as testagens para covid-19 vão voltar a ser feitas nos bairros de Salvador, como estratégia de prevenção e controle da covid-19. Ele disse que nesse momento dois bairros receberão as medidas, os nomes serão divulgados até domingo (29), mas que a intenção é estender as ações para quatro regiões da cidade. Por enquanto, não haverá restrições para o comércio.

"Além das unidades básicas, além das UPAs, vamos começar a fazer novamente as testagens nos bairros, com as equipes volantes. Da mesma forma, vamos retomar o trabalho de distribuição de máscara e de higienização das ruas. Três das mais importantes ações de apoio e proteção à vida", disse.

As medidas vão entrar em vigor a partir da próxima segunda-feira (30). Antes de fazer o anúncio, ele apresentou os dados da pandemia em Salvador. Houve aumento de 21% no número de novos casos de covid-19 na capital e a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 65%. Neto pediu a colaboração das pessoas para evitar que os números continuem crescendo.

"Nesse momento não quero nem pensar em fechar shopping, bar, restaurante, nada disso, mas esses estabelecimentos precisam cumprir as regras. No final de semana, interditamos 15 estabelecimentos. Esse trabalho vai continuar, aliás, a fiscalização será intensificada. Usar máscara, não aglomerar e respeitar os protocolos para cada atividade é o mínimo que a gente pode fazer, mas muita gente não está fazendo nem o mínimo. Depois não venham dizer que nós não avisamos", afirmou. .

Remobilização de leitos
Antes, Neto anunciou também que vai remobilizar leitos exclusivos para covid-19 e vai enviar para a Câmara Municipal um projeto de lei que permita a reativação dos leitos para que a taxa de ocupação máxima permaneça em 60%. .

Taxa de ocupação dos leitos atual:
UTI 241 de 372 - 65%
Clínicos 229 de 324 - 71%

Atualmente, Salvador tem 696 leitos clínicos e de UTI para atender pacientes com o novo coronavírus. No pico da crise, a cidade chegou a ter 1.406 acomodações. O prefeito frisou que esses leitos podem ser reativados, e que se eles ainda estivessem ativos a taxa de ocupação da UTI seria de 35% e clínico 32%.


Neto contou também que a prefeitura está elaborando um planejamento para vacinação contra covid-19, apesar de ainda não existir um imunizante aprovado. A intenção é já deixar a cidade preparada para quando a imunização estiver autorizada.

Outra novidade foi a prorrogação dos contratos Reda para profissionais de saúde. Essas contratações estavam previstas para serem encerradas em dezembro, mas serão estendidas por mais alguns meses.

Confira as medidas anunciadas pela prefeitura:
- Plano de remobilização de leitos de covid-19
- Elaboração do plano de imunização visando a logística e aplicação da vacina contra covid-19 em Salvador
- Isolar e rastrear contatos - Projeto Salvador Protege
- Renovação do reda covid-19
- Realização e acompanhamento do soroinquérito nos 12 distritos sanitários
- Acompanhamento das ações do plano de contingência
- Disponibilização da testagem domiciliar para casos específicos
- Acompanhamento das instituições de longa permanência de idosos
- Implantação de sistema tira-dúvidas (aplicativo/totem) nas unidades de saúde
- Mensagens via SMS sobre medidas de prevenção e controle do covid-19 para os casos suspeitos notificados nos sistemas Sivep Gripe e ESUS.

 

Publicado em Bahia

O presidente da República, Jair Bolsonaro, mentiu na quinta-feira, 26, ao negar que tenha se referido à covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, como uma "gripezinha". Bolsonaro usou a palavra pelo menos duas vezes publicamente, uma delas ao responder ao jornal O Estado de S. Paulo.

Durante live no Palácio da Alvorada na quinta, o presidente lançou um desafio, pedindo que apresentassem vídeos ou áudios em que ele tenha citado o termo. Bolsonaro fez o comentário ao citar estudo de universidades brasileiras, que sugerem risco 34% menor de internação em pacientes que praticam atividade física regularmente.

"Eu falei lá atrás que no meu caso, pelo meu passado de atleta, não generalizei, se pegasse o covid não sentiria quase nada. É o que eu falei. O pessoal da mídia, grande mídia, falando que chamei de gripezinha a questão do covid. Não existe um vídeo ou áudio meu falando dessa forma. Eu falei pelo meu estado atlético, minha vida pregressa", disse o presidente no Alvorada. "Nunca fui sedentário e disse que se o vírus um dia chegasse em mim não sentiria quase nada pelo meu passado de atleta. O pessoal foi para a gozação, falaram que eu estava menosprezando as mortes, zombando."

Diferentemente do que o presidente afirma agora, porém, ele comparou, sim, os sintomas da covid-19 a uma gripe em mais de uma ocasião.

No mês de eclosão da pandemia, em março, o presidente citou a "gripezinha", pelo menos duas vezes, ambas gravadas em vídeos oficiais do governo federal e transmitidas ao vivo. Bolsonaro tentava evitar a paralisação de atividades econômicas e minimizava os efeitos do novo coronavírus. Só em uma delas Bolsonaro refere-se às práticas desportivas que fazia no Exército. Ele se formou em Educação Física na Força Terrestre.

A primeira vez em que Bolsonaro tratou a covid-19 como "gripezinha" foi em 20 março, durante entrevista coletiva, no Palácio do Planalto. "Depois da facada não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?", afirmou Bolsonaro, ao responder questionamento do jornal O Estado de S. Paulo sobre o motivo pelo qual não divulgava de forma transparente o laudo completo de seus exames negativos para o coronavírus (à época, o presidente apenas dizia que não havia sido infectado, o que ocorreria mais tarde).

Quatro dias mais depois, Bolsonaro voltaria a citar a "gripezinha". Usou a expressão que minimiza os riscos da doença durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, em 24 de março. Na ocasião, vinculou os sintomas à sua capacidade física. "No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida televisão", declarou o presidente, em referência ao doutor Dráuzio Varella, da TV Globo, cuja atuação motivou disputas de narrativa política por parte de apoiadores do bolsonarismo.

No canal do jornal O Estado de S. Paulo no YouTube, há um vídeo no qual há várias citações de Bolsonaro sobre o novo coronavírus.

Publicado em Política

A Bahia registrou 20 mortes e 1.472 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta-feira (26). No mesmo período, 1.529 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

Dos 392.381 casos confirmados desde o início da pandemia, 375.458 já são considerados recuperados, 8.738 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,90%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.188,87), Aiquara (6.882,59), Itabuna (6.839,32), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.771,60).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 792.265 casos descartados e 103.098 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quinta (26).

Na Bahia, 31.190 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 20 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.185, representando uma letalidade de 2,09%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,37% ocorreram no sexo masculino e 43,63% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,62% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,22%, preta com 14,82%, amarela com 0,72%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,51% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,72%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,11%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde