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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu durante a campanha eleitoral um revogaço dos sigilos de 100 anos que foram impostos durante do governo Bolsonaro.

A suspensão dos sigilos, porém, não será feita de forma imediata, e sim de maneira gradual para que não corra o risco de ter erros na avaliação dos casos.

A sugestão de suspender gradualmente os sigilos de 100 anos do governo Bolsonaro é de Vinícius Carvalho, futuro ministro da Controladoria Geral da União (CGU).

Por que o revogaço do sigilo de 100 anos não será imediato?

De acordo com a Folha de S. Paulo, Vinícius Carvalho tem falado com interlocutores próximos que a revogação imediata em bloco é contraditório ao princípio da lei, em relação ao interesse público.

O futuro ministro da CGU deverá se reunir na próxima semana com a equipe de transição do governo Lula que analisou os dados dos casos.

Há uma preocupação por parte da equipe em não violar a Lei Geral de Proteção de Dados, que busca proteger informações pessoais.

Carvalho tem falado que o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou a Lei Geral de Proteção de Dados como justificativa para não divulgar informações de interesse público.

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O presidente eleito Lula (PT) anunciou na manhã desta sexta-feira (9) os nomes de cinco ministros do futuro governo. Foram anunciados:

Fazenda: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação;

Casa Civil: Rui Costa, governador da Bahia;

Defesa: José Múcio Monteiro, ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União;

Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito;

Relações Exteriores: Mauro Vieira, diplomata e ex-chanceler.

O anúncio aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua a equipe de transição de governo. Antes da entrevista de Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador da transição, fez uma espécie de balanço, informando como atuaram os grupos de transição durante as últimas semanas.

Segundo Alckmin, os relatórios finais dos grupos temáticos serão apresentados na próxima semana. "O relatório final terá um diagnóstico de cada área, alertas para os primeiros meses de governo, [...] as emergências orçamentárias, sugestões de revogações em cada área, propostas de estrutura para cada área e ações prioritárias", declarou Alckmin.

Ao comentar o assunto, Lula disse ter sido a transição "mais democrática" da história das transições de governo no país. Fonte: g1

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Os brasileiros estão na torcida para que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faça um bom governo nos próximos quatros anos. De acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (8), 93% das pessoas entrevistadas confiam no terceiro mandato de Lula como presidente da República, 5% dos entrevistados torcem contra e 1% não souberam responder.

Nas redes sociais, o futuro mandatário do Brasil afirma que o seu governo “trabalhará muito” para concretizar a confiança dos brasileiros depositada nas urnas eletrônicas, no dia 30 de outubro.

“Pesquisa Quaest mostra que 93% dos brasileiros querem que o novo governo que começa dia 1° de janeiro dê certo. Podem ter certeza que vamos trabalhar muito para isso. Bom dia”, escreveu.

Pesquisa Quaest mostra que 93% dos brasileiros querem que o novo governo que começa dia 1° de janeiro dê certo. Podem ter certeza que vamos trabalhar muito para isso. Bom dia.

O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 6 de dezembro, em entrevistas presenciais domiciliares com 2.005 brasileiros. Baseado nos dados divulgados, a maioria dos entrevistados, um total de 41%, declararam que o petista está se saindo melhor do que o esperado nas preparações do novo governo.

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve esperar mais duas semanas para anunciar nomes de ministros. O petista tem sido pressionado pelo mercado financeiro, por opositores e até por políticos aliados a revelar nomes que irão compor os ministérios o quanto antes.

De acordo com assessores do petista, em conversa com a Metrópoles, Lula está decidido a nomear a equipe de governo somente depois de ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que está marcado para acontecer em 12 de dezembro, daqui a quase duas semanas.

O mistério em anunciar nomes de ministros é apontado por analistas como um dos motivos para a dificuldade na articulação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Para Lula, no entanto, a espera é um benefício, afirmaram ao Metrópoles aliados que trabalham com ele no dia a dia.

O presidente eleito avalia que seu poder cresce à medida que ele resiste às pressões. O futuro chefe do Palácio do Planalto calcula que atender aos apelos para que nomeie ministros, como os da Fazenda e da Defesa, seria mostrar que está se sentindo emparedado.

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O exame detalhado da lesão retirada das cordas vocais do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou não haver câncer na região, revelou ao Estadão o médico Luiz Paulo Kowalski, cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Sírio-Libanês que faz parte da equipe que acompanha o petista.

Lula passou por uma cirurgia na laringe na noite de domingo, 20, dias depois de receber o diagnóstico de uma leucoplasia, lesão caracterizada por uma massa branca que aparece nas mucosas. Como o presidente já teve câncer na região em 2011 e há risco de uma leucoplasia virar um tumor maligno em 10% dos casos, a equipe médica achou melhor remover o tecido lesionado para análise e prevenção.

A lesão foi examinada ainda quando o presidente estava no centro cirúrgico, em uma espécie de biópsia "em tempo real" por meio da qual o patologista dá o parecer em poucos minutos. No caso de Lula, não haviam sido encontrados sinais de malignidade nesse exame preliminar, mas, por praxe, o material foi enviado para o exame tradicional, no qual é feita uma análise mais minuciosa.

O resultado, liberado na noite desta segunda, ratificou o parecer inicial. "Confirmada lesão benigna. Nenhum sinal diferente do diagnóstico intraoperatório", afirmou Kowalski, que também é professor titular de cirurgia de cabeça e pescoço da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Recuperação
Segundo o cirurgião, durante a recuperação, o presidente não deverá abusar do uso da voz por alguns dias e terá de passar por sessões de fonoaudiologia por pelo menos duas semanas. "Ele deverá fazer repouso vocal, mas pode conversar normalmente, participar de reuniões e falar ao telefone. O que ele não pode é exagerar, fazer esforço, gritar em discursos, falar por muito tempo, porque isso pode atrapalhar a cicatrização", explica o especialista.

"Ele pode continuar participando das atividades de transição. Isso não vai atrapalhar em nada, poderá opinar nas decisões. Mas terá de ser mais ouvinte para não forçar tanto a voz", acrescenta o médico.

A fonoterapia, explica Kowalski, auxiliará o presidente a usar as cordas vocais "com tranquilidade e sem grande esforço", em especial nesse período de recuperação. Ele deverá começar as sessões nesta terça, 22. A expectativa dos médicos é que a rouquidão de Lula melhore após o período de recuperação.

Além dos cuidados pós-operatórios, Lula terá de submeter-se a exames por cinco anos para monitorar o eventual aparecimento de novas lesões. "Ele deverá passar por laringoscopia periódica. No início, será com intervalo de três a quatro meses. Depois de um ano, o período entre um exame e outro poderá ser maior", comenta o médico.

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O presidente eleito Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (10) que o vice eleito Geraldo Alckmin (PSB) não será ministro do futuro governo.

Ex-governador de São Paulo, Alckmin é o coordenador da equipe de transição.

"Eu fiz questão de colocar o Alckmin como coordenador para que ninguém pensasse que o coordenador vai ser ministro. Ele não disputa vaga de ministro porque é o vice-presidente", declarou Lula nesta quinta.

Lula deu a declaração em reunião com aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde funciona a transição. Alckmin estava entre os presentes.

Durante o discurso, Lula chorou ao dizer que mantém o compromisso com o combate à fome no país e disse que os "perdedores" da disputa eleitoral vão ter o direito de "escrever" a história do país em conjunto com o novo governo.

"A gente costuma dizer que quem conta a história de uma nação são os vencedores, os perdedores não têm o direito de escrever. Nesse caso eu queria dizer pra vocês: os perdedores vão ter o direito de escrever e vão ter o direito de participar desse processo de transição e desta governança", afirmou o presidente eleito.

"Se quando eu terminar este mandato, cada brasileiro estiver tomando café, estiver almoçando e estiver jantando, outra vez eu terei cumprido a missão da vida", acrescentou.

Entre os integrantes da equipe de transição estão a senadora Simone Tebet, os economistas Pérsio Arida e André Lara Resende, e os ex-ministros Alexandre Padilha, Humberto Costa, Aloizio Mercadante e Nelson Barbosa.

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O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, nomeou nesta sexta-feira (4) o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin como coordenador da equipe que fará a transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula.

A nomeação de Alckmin foi publicada na edição desta sexta do "Diário Oficial da União" (veja abaixo).

Nesta quinta (3), Alckmin se dirigiu ao Palácio do Planalto, onde teve uma reunião a portas fechadas com o presidente Bolsonaro e onde também teve um encontro com o ministro Ciro Nogueira para a primeira reunião sobre a transição.

Enquanto Alckmin foi o escolhido por Lula para coordenar a transição em nome do novo governo, Ciro Nogueira chefia os trabalhos pelo lado do governo Bolsonaro.

Na manhã desta sexta, o presidente eleito Lula publicou em uma rede social a imagem com a nomeação de Alckmin.

"Bom dia. Vamos trabalhando na transição para um futuro melhor para todos", publicou o presidente eleito.

Agenda em Brasília
Ao chegar ao Planalto nesta quinta, o vice-presidente eleito estava acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do coordenador do plano de governo de Lula, Aloizio Mercadante. Alckmin disse que a conversa com Ciro Nogueira foi “bastante proveitosa" e reforçou, em mais de uma oportunidade durante entrevista, que a "transição já começou".

A equipe da transição vai trabalhar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante visitam o local nesta sexta.

A legislação dá ao presidente eleito o direito de formar uma equipe de transição, com 50 cargos à disposição, para ter acesso aos dados da administração pública e preparar as primeiras medidas do novo governo.

O vice-presidente eleito não quis antecipar nomes que vão compor a equipe de transição. Disse, porém, que eles virão de partidos que compuseram a coligação de Lula nas eleições.

Alckmin afirmou que nomes do MDB e do PDT, que aderiram à candidatura de Lula no segundo turno, também devem fazer indicações para a equipe de transição. Ele não descartou a participação de nomes de partidos de centro.

"A partir de segunda-feira, depois da reunião com o presidente Lula, a gente começa a divulgar os nomes da transição”, declarou.

Bolsonaro não pretende se envolver diretamente na transição. Ele levou dois dias para se manifestar sobre o resultado da eleição, não parabenizou Lula e disse apenas que cumprirá a Constituição. Coube a Nogueira informar que o presidente o autorizou a seguir a lei e dar início ao processo de transição.

Equipe de transição
O PT e outros integrantes da coligação que venceu com Lula a eleição presidencial definiu o formato para a equipe de transição para o terceiro mandato do petista.

Gleisi Hoffmann, presidente do partido, e outros líderes de legendas aliadas definiram a divisão para os 50 nomes a que o futuro governo Lula tem direito para o grupo.

Serão 12 nomes políticos e 38 técnicos para a equipe de transição. A ideia é que cada um dos políticos coordene um grupo temático, e os técnicos ficam vinculados a essas áreas.

Alguns nomes foram escolhidos pelos partidos e estão quase certos como integrantes da equipe. São eles:

José Luiz Penna (PV)
Jefferson Coriteac (Solidariedade)
Daniel Tourinho (Agir)
Wolney Queiroz (PDT)
Felipe Espírito Santo (Pros)

Orçamento
Mais cedo, Alckmin esteve no Congresso Nacional, onde se reuniu com o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) para discutir a adequação do Orçamento de 2023 a promessas de campanha de Lula.

Após o encontro, eles anunciaram que vão propor aos presidentes da Câmara e do Senado a aprovação de um projeto para retirar do teto de gastos as despesas com ações consideradas por eles como "inadiáveis" e para as quais não há recursos suficientes previstos para o ano que vem.

Dias foi escalado por Lula para coordenar a negociação em torno do Orçamento que pode ser aprovado ainda este ano por deputados e senadores.

Um levantamento do g1 mostra que a conta para cumprir as promessas de Lula gira em torno de R$ 175 bilhões, que precisarão ser contemplados na peça orçamentária.

Após a reunião no Senado, o relator do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), e Alckmin anunciaram que vão propor, aos presidentes da Câmara e do Senado, a aprovação de uma proposta para retirar do teto de gastos as despesas com ações consideradas por eles como "inadiáveis" e para as quais não há recursos suficientes previstos para o ano que vem.

A medida serviria para, entre outras finalidades, garantir o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023. A manutenção do benefício nesse valor foi uma das promessas de Lula durante a campanha eleitoral.

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agradeceu na noite deste domingo (30) os votos que recebeu que garantiram sua eleição, derrotando Jair Bolsonaro (PL). Ele afirmou ainda que vai buscar "restabelecer a paz entre os divergentes", divididos após uma eleição acirrada, afirmando que "não existem dois Brasis". Destacou ainda que o desafio será grande e o maior compromisso será acabar com a fome. "Combater a miséria é a razão pela qual vou viver até o fim da minha vida".

"A vida inteira sempre achei que Deus foi muito generoso comigo para permitir que eu saísse de onde saí e chegasse onde cheguei. Especialmente nesse momento, que não enfrentamos um candidato, um adversário. Enfrentamos a máquina do Estado colocada a serviço do candidato da situação", iniciou o petista.

Ele afirmou que um dos seus objetivos é devolver a paz ao povo brasileiro. "Me considero um cidadão que tive um processo de ressurreição na política brasileira, porque tentaram me enterrar vivo e eu estou aqui. Estou aqui para governar esse país, numa situação muito difícil, mas tenho fé em Deus que com ajuda do povo vamos encontrar uma saída para que o país possa conviver harmonicamente e a gente possa devolver a paz entre as famílias", acrescentou.

Lula destacou que não se trata de uma vitória dele ou do PT, mas da democracia. "Nesse 30 de outubro histórico a maioria do povo brasileiro deixou bem claro que deseja mais, e não menos democracia", disse. "Deseja mais, e não menos, respeito e entendimento entre os brasileiros. Deseja mais, e não menos liberdade, igualdade, fraternidade em nosso país", continuou.

"Chegamos ao final de uma das mais importantes eleições da nossa história. que colocou frente a frente dois projetos opostos de país", prosseguiu. Para ele, as eleições tiveram "um único vencedor: o povo brasileiro".

O presidente eleito afirmou que o ódio foi disseminado de maneira criminosa no Brasil. "Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa viver em um país dividido, em permanente estado de guerra", continuou.

Combate à fome
Lula reforçou que seu "compromisso número um" será combater a miséria no país, erradicando a fome "mais uma vez".

"Nosso compromisso mais urgente é acabar outra vez com a fome. Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças neste país não tenham o que comer, ou que consumam menos calorias e proteínas do que o necessário", disse Lula.

Ele destacou que o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de alimentos e primeiro de proteína animal. "Se somos capazes de exportar para o mundo inteiro, temos o dever de garantir que todo brasileiro possa tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias", disse. "Este será, novamente, o compromisso número 1 do nosso governo."

Lula reafirmou sua promessa de campanha de retomar o Minha Casa, Minha Vida, substituído pelo programa Casa Verde Amarela, com outro formato, durante a gestão Bolsonaro.

A eleição de Lula foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57, quando quase 99% das urnas já tinham sido apuradas. Ele teve 50,90% dos votos, contra 49,10% de Bolsonaro.

 

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De acordo com dados da pesquisa divulgada pelo Instituto Ipespe nesta sexta-feira (14), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança na corrida pelo Palácio do Planalto, com 53% das intenções de votos válidos, contra 47% de Jair Bolsonaro (PL).

Considerando os votos totais no cenário estimulado, o levantamento contratado pela XP Investimentos mostra o petista com 49% e o atual chefe do Executivo com 43%. Brancos, nulos e indecisos somam 8%.

Na pesquisa espontânea, sem apresentar os nomes dos candidatos, Lula tem 46% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro aparece com 41%. Brancos, nulos e indecisos neste cenário são 12%.

Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07942/2022, a pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 12 de outubro, por meio de 2 mil entrevistas por telefone, com eleitores de todas as regiões do país. A margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais com um intervalo de confiança de 95,5%.

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O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve nesta quarta-feira (12) em Salvador e realizou uma caminhada num percurso que saiu de Ondina e seguiu até o Farol da Barra. Essa foi a primeira vez que Lula realizou evento na capital baiana após o primeiro turno das eleições. A caminhada estava prevista para começar às 16h30, mas foi por volta das 17h30 que o ex-presidente, o candidato ao governo do estado Jerônimo Rodrigues (PT) e políticos aliados se juntaram ao público, na altura do Morro do Gato.

Da carroceria de uma caminhonete, que realizou o percurso atrás de um trio elétrico, Lula distribuiu acenos, apertos de mão e balançou bandeiras do Brasil e da Bahia. Ao lado dele, além do candidato ao governo estadual, estavam Rui Costa (PT), atual governador, Geraldo Júnior (MDB), candidato a vice-governador, e o senador Otto Alencar (PSD). Em outro automóvel estava o senador Jaques Wagner (PT), acompanhado de outros políticos.

Antes de seguir para a caminhada, Lula e Jerônimo realizaram coletiva de imprensa no Teatro Vila Velha, no Campo Grande. Sem dar espaço para perguntas dos jornalistas, o ex-presidente e o candidato a governador falaram por cerca de 15 minutos. Durante sua fala, Lula agradeceu os votos que recebeu dos baianos no primeiro turno e falou sobre seu projeto de governo para combater a pobreza. Apoiadores também estavam no local.

“Tem muita gente ganhando muito e muitos ganhando pouco. Tem que ter uma inversão, vamos ter que fazer uma política tributária correta”, afirmou o candidato à presidência. Após a coletiva, os políticos seguiram para Ondina.

Idosos, crianças e jovens vestidos predominantemente de vermelho e branco acompanharam a caminhada ao som dos jingles da campanha. Algumas pessoas resolveram fazer o percurso pela areia da praia. Também era possível ver apoiadores das janelas de prédios e restaurantes.

Por volta das 18h30, quando a caminhada chegou ao Farol da Barra, Lula, Jerônimo, Rui e Otto subiram em um trio elétrico que estava estacionado na orla. De lá, o candidato à presidência saudou os baianos e pediu que os apoiadores continuem mobilizados até o segundo turno, no dia 30 de outubro.

O ex-presidente falou sobre o Dia das Crianças e criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), em um discurso que durou cerca de 10 minutos.

O fisioterapeuta Anderson Freitas, 35, foi um dos apoiadores que seguiu a caminhada do início até o final do percurso. Assim como ele, outras pessoas aguardavam o ex-presidente desde o início da tarde na região da orla. “Acredito no projeto de Lula porque ele dialoga com o que espero e acredito que seja melhor para o Brasil”, afirmou. Lula vai passar a noite em Salvador e na quinta deve seguir para Sergipe em agenda de campanha.

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