Segunda, 13 Maio 2024 | Login

Os resultados do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2022 foram divulgados pelo Ministério da Educação e podem ser consultados pelo site da pasta. O prazo para que os pré-aprovados complementem suas inscrições vai até o 17 de agosto e, no dia 22, começam as convocações dos inscritos que estão na lista de espera.

Criado em 2001, o Fies é o programa do governo federal para o financiamento de cursos de ensino superior em instituições particulares com taxa zero de juros. Pode participar do processo seletivo quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com média igual ou superior a 450 pontos e que não tenha zerado a redação. Além disso, é preciso comprovar renda familiar mensal bruta por pessoa de até três salários mínimos.

Quem já é contemplado com bolsas parciais do Programa Universidade para Todos (Prouni) também pode se inscrever no Fies e financiar a parte da mensalidade que não é coberta pela bolsa, desde que atenda aos requisitos do edital vigente.

Cronograma do Fies do 2º semestre:

- Inscrições: 9 a 12 de agosto.

- Divulgação dos pré-selecionados: 16 de agosto.

- Complementação das inscrições dos pré-selecionados: 17 a 19 de agosto.

- Convocação da lista de espera: 22 de agosto a 22 de setembro.

Após complementar as informações de sua inscrição no site do Fies, os candidatos devem:

- No prazo de cinco dias, comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) de sua instituição de ensino para validar suas informações.

- No prazo de dez dias, contados a partir do terceiro dia útil após a validação da inscrição pela CPSA, comparecer à um agente financeiro (como a Caixa Econômica Federal) com os documentos necessários e formalizar a contratação do financiamento.

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O Ministério da Educação divulga nesta terça-feira (9) o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos, o ProUni 2022/2 . Tanto a lista com os selecionados quanto o resultado individual ficarão disponíveis para consulta no Portal Único de Acesso.

Os selecionados terão até o dia 17 deste mês para comprovarem as informações enviadas no ato da inscrição. Já o resultado da segunda chamada será divulgado em 22 de agosto, com matrículas entre 22 e 31 de agosto.

Para aqueles que não forem selecionados nas chamadas regulares, o programa oferece ainda a oportunidade de participar da lista de espera. Para isso, o estudante deve manifestar o interesse nos dias 5 e 6 de setembro. A divulgação do resultado da lista de espera sai no dia 9 de setembro e as matrículas deverão ser realizadas entre 10 e 16 de setembro.

ProUni
O ProUni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Nesta edição, mais de 190 mil bolsas serão ofertadas. É preciso que o candidato tenha feito as edições de 2021 ou de 2020, ou ambas, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação. Outra exigência é não ter participado do Enem na condição de treineiro. Será considerada a edição do Enem com a melhor média de notas.

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

O público-alvo do programa é o estudante sem diploma de nível superior. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa exclusiva para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.

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No próximo dia 25 de julho, encerra o prazo de 120 dias de vigência da Medida Provisória 1108, também conhecida como “MP do trabalho híbrido”. Caso o texto, que estabeleceu a equiparação de todos os modelos de trabalho remoto – home office, “anywhere office” e teletrabalho – não seja votado pelo Congresso Nacional, há um risco de aumento na judicialização das relações de trabalho no Brasil, alerta o escritório baiano Pessoa&Pessoa Advogados, especializado em Direito do Trabalho.

“Se o regime híbrido de trabalho não estiver sustentado em algum aditivo contratual, ainda no período de vigência da Medida Provisória, por meio de acordo coletivo, ele pode ser alvo de impugnação em processo judicial”, alerta a advogada trabalhista Renata Azi, sócia do escritório.

Antes da edição da MP 1108, apenas o teletrabalho (regime híbrido) havia sido regulamentado pela CLT, em 2017, com a reforma trabalhista. A MP, além de dar amparo legal ao home office e ao anywhere office (modelo que permite a realização do trabalho em qualquer lugar escolhido pelo colaborador, incluindo outra cidade, estado ou país), incluiu no trabalho híbrido também aprendizes e estagiários.

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Sete entre as 10 melhores instituições de ensino de graduação e pós-graduação são brasileiras, segundo a revista britânica Times Higher Education (THE), que divulga notícias referentes à educação superior. O primeiro lugar ficou por conta da Pontifícia Universidade Católica do Chile, seguida da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com segundo e terceiro lugar, respectivamente.

A lista contempla ainda 17 universidades do Brasil entre as 30 primeiras colocadas. O levantamento desse ano inclui 197 instituições em 13 países da região da América Latina e Caribe. Na edição de 2021 foram listadas 177 instituições. Os países com as instituições mais bem classificadas são o Brasil, com 72 universidades, seguido pelo Chile (30), Colômbia (29), México (26), Equador (13) e Peru (10).

Para classificação das instituições foi levada em consideração a avaliação das seguintes áreas: citações (20%), receita da indústria (2,5%), impacto internacional (7,5%), pesquisa (34%) e ensino (36%). Com base na revista, as brasileiras são as faculdades com melhor desempenho na América Latina, principalmente considerando os fatores ensino e pesquisa.

Confira as 10 melhores instituições de ensino da América Latina

1º Pontifícia Universidade Católica do Chile | Chile

2º- Universidade de São Paulo (USP) | Brasil;

3º- Universidade de Campinas (Unicamp) | Brasil;

4º- Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) | Brasil;

5º- Instituto de Tecnologia de Monterrey | México;

6º- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | Brasil;

7º- Universidade do Chile | Chile

8º- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) | Brasil;

9º- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) | Brasil;

10º- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) | Brasil;

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) a primeira redução no valor da gasolina neste ano de 2022. A partir desta quarta-feira (20), o combustível vendido às distribuidoras passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro. A redução do preço da gasolina será de R$ 0,20 por litro, ou -4,93%. Os demais combustíveis não terão redução de valor.

Com a redução, o valor de venda passa a ser o mesmo de maio deste ano, anterior ao último aumento, quando a alta de 5,18% por litro elevou o preço para R$ 4,06.

A Petrobras afirma que, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.

O valor da venda dos combustíveis às refinarias é apenas um dos fatores que determinam o preço final ao consumidor.

Segundo a petroleira, a redução "acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".

Desde que foi instaurada a política de paridade de preços internacionais (PPI), em 2016, a Petrobras tenta parear o preço da gasolina na refinaria com o preço internacional. Ou seja, os reajustes são resultado das oscilações dos preços do petróleo e do câmbio.

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O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado pela Agência Brasil, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença.

O Ministério da Saúde informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).

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Passa de 66 mil o número de pessoas desalojadas e desabrigadas pelas chuvas que atingem Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas desde 1º de julho. Os dados foram contabilizados junto aos governos estaduais. Até esta terça-feira (5), foram confirmadas seis mortes. Há, ainda, outras duas contabilizadas por municípios.

Somente em Alagoas, ao menos 56 municípios decretaram situação de emergência e seis óbitos em decorrência das chuvas. O total de pessoas afetadas passava de 56 mil na noite da segunda (4), sendo 47.651 desalojadas e 8.830 pessoas desabrigadas (veja vídeo acima).

Em Pernambuco, o estado contabilizou pelo menos 33 municípios afetados pelas chuvas, sendo que 22 cidades estão em situação de emergência. Ao todo, há 1.413 desabrigados e 8.318 desalojados, segundo dados divulgados na manhã desta terça.

O governo pernambucano não contabilizou, oficialmente, óbitos devido aos temporais. No entanto, o corpo de um homem de 20 anos foi encontrado nesta terça-feira (5) em Jaqueira, na Mata Sul; e, no domingo (3), um idoso morreu após tentar desentupir bueiros em Iati, no Agreste. Há, ainda, ao menos um homem desaparecido.

Já no Rio Grande do Norte, Natal, Parnamirim, Touros, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante decretaram calamidade pública. O governo estadual não divulgou balanço detalhado de desabrigados e desalojados, mas contabilizou aproximadamente 3 mil pessoas afetadas direta ou indiretamente pelas chuvas intensas e recorrentes desde a sexta-feira (1º).

Bahia, Piauí, Maranhão e Paraíba não registraram temporais com desabrigados e desalojados nesse mês de julho.

Ondas de Leste
O inverno, que começou oficialmente em 21 de junho, é um período de chuvas no litoral de parte do Nordeste, mas a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) explicou que há fatores que contribuem para os temporais, como as Ondas de Leste e o La Niña.

As Ondas de Leste, também chamadas de Distúrbios Ondulatórios de Leste, são perturbações no campo de vento e pressão que atuam na faixa tropical do globo terrestre, em área de influência dos ventos alísios, que se deslocam desde a costa da África até o Litoral leste do Brasil.

Na prática, o que ocorre é a formação de nuvens de chuva por causa da circulação de correntes de vento que vêm do continente africano, passam pelo oceano e chegam ao Nordeste do Brasil. Nesse começo de julho, elas afetaram principalmente Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Esse mesmo fenômeno provocou fortes chuvas em diversas cidades de Pernambuco entre o fim de maio e início de junho, ocasionando a morte de 130 pessoas em deslizamentos de barreiras, enchentes e outras ocorrências relacionadas ao temporal.

Fonte:G1

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As buscas ao jornalista inglês Dom Phillis e ao indigenista Bruno Pereira levaram às equipes a encontrar dois corpos, que teriam sido encontrados amarrados a uma árvore, de acordo o jornal britânico The Guardian. A informação teria sido passada aos familiares do jornalista pelo embaixador do reino Unido no Brasil.

"Ele disse que queria que soubéssemos que ... eles tinham encontrado dois corpos", disse Paul Sherwood, cunhado de Phillips.

"Ele não descreveu o local e apenas disse que era na floresta tropical e que estavam amarrados a uma árvore e que ainda não tinham sido identificados".

Nesta segunda (13), Alessandra Sampaio, esposa do jornalista, afirmou que o corpo dele e o do indigenista Bruno Araújo Pereira foram encontrados. Eles estavam desaparecidos desde dia 5 de junho na região da Amazônia.

A informação chegou após a polícia, na noite de domingo (12), confirmar que os pertences encontrados na região de busca pertenciam aos homens.

Em seu perfil no Instagram, a Univaja, na manhã de hoje, negou a informação de que corpos foram encontrados na região de buscas. “Informamos que não é verdadeira a informação de que foram encontrados corpos nas áreas de busca. Acabamos de confirmar com nossa equipe de campo”.

As autoridades brasileiras também não confirmaram as informações até o momento.

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O Ministério da Saúde informou na noite deste domingo, 12, a ocorrência de mais um caso importado no Brasil de varíola dos macacos. De acordo com a pasta, trata-se de uma notificação do Rio Grande do Sul, que foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.

Esse é o terceiro caso identificado no País de pessoas que estiveram recentemente na Espanha e em Portugal.

O ministério disse que o infectado é um homem de 51 anos, que retornou ao Brasil na sexta-feira, 10, de uma viagem para Portugal.

O paciente está em isolamento domiciliar, apresenta quadro clínico estável, sem complicações, e está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município.

"Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de Monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", trouxe a nota da Saúde.

O ministério informou ainda que segue em articulação direta com o Rio Grande do Sul para monitoramento do caso e rastreamento dos contatos.

Os outros dois casos confirmados são em São Paulo.

No total, há investigação de seis casos suspeitos, que seguem isolados e em monitoramento.

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O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, disse na noite desta quarta-feira, 8, que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips erraram ao não comunicar os órgãos de segurança sobre a viagem ao Vale do Javari, no Amazonas, e não pedir autorização à Funai para acessar o local. As declarações foram dadas ao programa jornalístico oficial Voz do Brasil, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

"Esta não foi uma missão comunicada à Funai. A Funai não emitiu nenhuma permissão para ingresso. É importante que as pessoas entendam que quando se vai entrar numa área dessas, existe todo um procedimento", disse Xavier, que é delegado da Polícia Federal e apoiado pela bancada do agronegócio no Congresso Nacional. Segundo ele, é "muito complicado quando duas pessoas apenas decidem entrar na terra indígena sem nenhuma comunicação aos órgãos de segurança e à Funai".

Xavier disse ainda que a Funai está participando das buscas na região - há cerca de 15 servidores do órgão envolvidos nas buscas, segundo ele. Bruno Pereira é servidor da Funai, mas estava licenciado do órgão desde janeiro de 2020, quando passou a trabalhar para uma entidade fundada pelos indígenas do Vale do Javari, a Univaja. Ele deixou a Funai por avaliar que não teria mais condições de trabalhar no órgão após ser exonerado do posto de coordenador de Indígenas Isolados e de Recente Contato (CGIIRC), segundo ex-colegas.

Mais cedo, Xavier já havia criticado Phillips e Pereira em uma outra entrevista, à rádio Jovem Pan. "O problema é que, infelizmente, as pessoas sabem do risco e insistem em ir lá sabendo desses riscos. À Funai, agora, o que cabe fazer é atuar efetivamente para tentar localizar essas pessoas e colocar bem claro às pessoas que pretendem ir nas áreas de indígenas isolados, que façam o procedimento correto que é pedir a autorização para a Funai e não se coloquem em risco", disse ele

Segundo a entidade Indigenistas Associados (INA), que reúne servidores da Funai, as declarações de Marcelo Xavier são "equivocadas", uma vez que a dupla não chegou a entrar na área do Vale do Javari demarcado como terra indígena - portanto, não seria necessário pedir autorização alguma. "Não é verdade que Bruno e Dom tenham sido descuidados com solicitação de autorização de ingresso em terra indígena. Simplesmente, porque não ingressaram em terra indígena. A expedição realizada transcorreu nas imediações, mas não no interior da Terra Indígena Vale do Javari", disse a entidade, em nota.

Pereira está desaparecido junto com o jornalista britânico desde a manhã deste domingo, dia 05. Apenas na manhã desta terça-feira, dia 07, o Comando Militar da Amazônia, do Exército, e a Marinha mobilizaram aeronaves para intensificar a busca pelos dois desaparecidos. Os dois sumiram durante uma viagem de barco entre a comunidade ribeirinha de São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. Como mostrou o Estadão, Pereira foi mencionado em um bilhete apócrifo com ameaças, escrito por pescadores ilegais que atuavam na área e dirigido à entidade para a qual o indigenista trabalhava.

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