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A vacinação contra o novo coronavírus começou na Bahia, nesta terça-feira (19), pelas Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador. Os baianos receberam 376 mil medicamentos e foi o quarto estado da Federação com maior quantidade de doses, atrás apenas de São Paulo (1,3 milhão), Minas Gerais (561 mil), e Rio de Janeiro (487 mil). Ainda assim, é sabido que a quantidade é insuficiente para proteger os 15 milhões de habitantes. E agora, José?

O prefeito Bruno Reis e o governador Rui Costa compareceram à vacinação na Cidade Baixa, nesta terça (19), e comentaram sobre o assunto. De uma maneira geral, existe a promessa do envio de novas doses pelo Governo Federal, mas sem data precisa.

Havia uma expectativa em relação ao governador para saber novidades da ação judicial que o Governo do Estado está movendo para consegui autorização para usar a vacina Sputnik, da Rússia, na imunização dos baianos. O uso do imunizante ainda não foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a vacina foi aprovada por outros órgãos de fiscalização no mundo.

O governo da Bahia entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para consegui autorização para usar as 10 milhões de doses que estão disponíveis para compra.


“A informação que a PGE me deu é de que já foi sorteado o relator, o ministro Lewandowisk, e espero que a justiça ajude a acelerar a autorização, até porque vários países já estão utilizando em larga escala essa vacina. Essa é mais uma vacina disponível para garantir a imunização das pessoas”, contou.

Rui Costa frisou que as pesquisas apontam que a Sputnik tem eficácia de mais de 90% e que ela tem disponibilidade contratual. “Ela começou uma produção no Brasil na sexta-feira, em parceria com um laboratório brasileiro”, disse.

Município
Bruno Reis segue na mesma linha que Rui Costa. Ele informou que está disposto a se conveniar ao estado para comprar as vacinas da Sputnik já que outras negociações foram atravessadas pelo Governo Federal. Ele citou como exemplo o imunizante da Janssen (Johnson e Johnson) com quem vinha negociando. A União adquiriu toda a planta de 2021, inviabilizado a compra direta pelo Município.


“O Instituto Butantan solicitou autorização para liberação de mais 4 milhões e 800 mil doses [da CoronaVac]. Tem mais as 2 milhões de doses que estão por vir da Astrazenica em parceria com a Fiocruz. Então, temos no radar mais ou menos o mesmo quantitativo que foi da primeira remessa. Sendo liberado, as gente estaria recebendo algo entorno de 376 mil doses e Salvador mais 42 mil. Nossa expectativa é que nos próximos dias possa estar chegando mais outra remessa e a gente possa continuar imunizando mais pessoas”, disse.

Desenvolvida através de uma parceria entre a farmacêutica chinesa SinoVac e o laboratório brasileiro do Instituto Butantan, a CoronaVac foi alvo de uma queda de braço entre o Governo Federal, outras autoridades públicas e cientistas, até que a novela chegou ao fim no domingo (17) com a aprovação pela Anvisa para uso da medicação em todo o país.

A eficácia dela é de 100% para casos graves, 78% para casos moderados e de 50% de para casos leves. Em Salvador, as 42 mil doses possibilitam imunizar 21 mil pessoas, já que para ter eficácia é necessário duas doses para cada paciente. A expectativa é imunizar idosos abrigados nas Obras Sociais Irmã Dulce, trabalhadores que atuam na Base Central do Samu 192, no Pau Miúdo, na UPA e Gripário de Pirajá/Santo Inácio, bem como na UPA e Gripário Barris, na UPA e Gripário Brotas, no Hospital Municipal de Salvador (HMS) e no abrigo Dom Pedro II.


Veja divisão das doses da Coronavac para cada estado:

Região Norte
Rondônia - 33.040
Acre - 13.840
Amazonas - 69.880
Roraima - 10.360
Pará - 124.560
Amapá - 15.000
Tocantins - 29.840
Total de doses - 296.520

Região Nordeste
Maranhão - 123.040
Piauí - 61.160
Ceará - 186.720
Rio Grande do Norte - 82.440
Paraíba - 92.960
Pernambuco - 215.280
Alagoas - 71.080
Sergipe - 48.360
Bahia - 376.600
Total de doses - 1.200.560

Região Sudeste
Minas Gerais - 561.120
Espírito Santo - 95.440
Rio de Janeiro - 487.520
São Paulo - 1.349.200
Total de doses - 2.493.280

Região Sul
Paraná - 242.880
Santa Catarina - 126.560
Rio Grande do Sul - 311.680
Total de doses - 681.120

Região Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul - 61.760
Mato Grosso - 65.760
Goiás - 182.400
Distrito Federal - 105.960
Total de doses - 415.880

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O prefeitura de Salvador lançou nesta terça-feira (19) um “Vacinômetro”, ferramenta digital que irá permitir que a população acompanhe em tempo real o número de pessoas vacinadas na cidade. Os internautas poderão verificar os dados através do portal "Vacinacovid". Clique aqui para acessar.

O titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Lei Prates, disse que a ideia é dar ainda mais transparência ao trabalho municipal de combate ao coronavírus. “Há uma expectativa muito grande da população sobre a vacinação. Por isso, fizemos com que todos pudessem acompanhar a rotina de enfrentamento ao vírus nessa fase de imunização. A partir da inclusão de cada público e avanço da cobertura, o entendimento dos soteropolitanos sobre a estratégia é facilitado”, disse.

Um cronograma será construído diariamente na capital, de acordo com a disponibilidade de vacinas. A expectativa é que diariamente cerca de 5 mil indivíduos sejam imunizados dentro do público-alvo.

Uma equipe formada por 30 vacinadores percorrerá as unidades para imunizar os trabalhadores que fazem parte do público prioritário da estratégia. A partir desta quarta (20), a mobilização terá sempre início às 8h e seguirá até as 18h nos pontos determinados. Não há ainda imunização nos postos de saúde.

A cada nova remessa de vacina encaminhada ao município, a SMS ampliará a imunização dos grupos prioritários. A programação em Salvador segue a recomendação de uma nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde.

Além da quantidade de vacinados, também aparece um gráfico mostrando a imunização por gênero e cor. Até às 13h desta terça-feira, 789 pessoas tinham sido vacinadas.

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A primeira vacinada em Salvador recebeu uma dose da CoronaVac, fabricada pelo laboratório chinês SinoVac. Mas, durante a cerimônia, o governador Rui Costa por diversas vezes falou sobre a Sputnik V, produzida pela Rússia.

O governo da Bahia tem um acordo para comprar doses deste imunizante, mas barra na falta de liberação da Anvisa para utilizá-la. Para resolver este impasse, o executivo baiano entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a aprovação.

"Esperamos que com essa ação a gente consiga agilizar este processo para salvarmos vidas. Esperamos que a Anvisa deixe de lado rixas ideológicas e dê mais valor à vida humana", pediu o governador.

Segundo Rui, 10 milhões de doses da Sputnik já estão prontas para serem enviadas da Rússia para o Brasil. O governador também exaltou a eficácia do imunizante, que passa de 90% segundo alguns estudos.

"Essa vacina, com essa quantidade de doses, possibilitará uma vacinação em larga escala no nosso país. É um imunizante seguro, que já está sendo utilizado em diversas nações. Além disso temos esse dispositivo contratual que garantirá o envio para nosso país", informou Rui.

Bruno Reis também pede vacina
O prefeito de Salvador agradeceu ao governo federal pelo envio das cerca de 42 mil doses da Coronavac. O prefeito, no entanto, disse que a vacinação precisa ser acelerada com o envio de mais doses, e apoiou a ação do governo do Estado junto ao STF para que a vacina russa Sputnik possa ser distribuída no Brasil.

"A aquisição de vacinas é hoje um problema mundial. Por isso, a Prefeitura se associa ao Estado nessa luta e também está disposta a utilizar recursos próprios para a aquisição da Sputnik. Somente com a imunização das pessoas vamos conseguir retomar a normalidade. Graças à pandemia, Salvador, que estaria vivendo agora o seu melhor verão, teve que se reinventar", declarou Bruno Reis.

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Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, 53 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 em Salvador. Enfermeira intensivista do Hospital Couto Maia, ela recebeu a primeira dose da Coronavac nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma, em uma solenidade histórica que aconteceu na manhã de hoje (19) e que marcou o início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus na capital baiana.

Estiveram presentes no ato o prefeito Bruno Reis, o governador Rui Costa e os secretários municipal e estadual de Saúde, Leo Prates e Fábio Villas Boas, respectivamente, entre outras autoridades. Também receberam as doses da Coronavac Lícia Pereira Santos, de 86 anos, paciente de longa duração das Osid; Uenderson Araújo, 30 anos, médico do Samu de Salvador; e Deisiane Tuxá, 31 anos, enfermeira no município de Rodelas e representante de comunidade indígena.

"Esse é um dia em que renovamos as nossas esperanças na vida. Não poderíamos iniciar a vacinação em outro lugar que não fosse aqui, nas Osid, por todo simbolismo e tudo que a nossa Santa Dulce representou para nós, baianos e soteropolitanos. Durante sua vida, ela salvou milhares de pessoas, o que é o objetivo dessa campanha: salvar milhões de vidas", disse Bruno Reis.

Ele lembrou que as Osid possuem idosos e profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a Covid, ou seja, parte do público alvo da primeira fase da campanha de vacinação, segundo recomendação do Ministério da Saúde. Com a remessa de cerca de 42 mil doses da Coronavac enviada pelo governo federal, 21 mil idosos abrigados em instituições de longa permanência do município e trabalhadores de saúde que atuam diretamente no combate ao novo coronavírus serão imunizados em duas aplicações, num intervalo de 14 dias entre elas.

"Nesse momento, ainda não vamos iniciar a vacinação nos postos de saúde, porque não temos doses suficientes da vacina para isso. Dessa forma, a estratégia da Prefeitura será ir até esse público prioritário nas instituições de longa permanência e unidades de saúde que atuam diretamente no enfrentamento à Covid-19. Esperamos que mais remessas da vacina cheguem logo para intensificarmos a campanha, pois Salvador está pronta para isso", afirmou o prefeito, lembrando que o município dispõe de todos os insumos e estrutura para a imunização.

Sputnik - Na solenidade, Bruno Reis agradeceu ao governo federal pelo envio das cerca de 42 mil doses da Coronavac, bem como ao Estado pela rápida distribuição da vacina, que desembarcou no final da noite de ontem (18) na capital baiana. O prefeito, no entanto, disse que a vacinação precisa ser acelerada com o envio de mais doses, e apoiou a ação do governo do Estado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a vacina russa Sputnik possa ser distribuída no Brasil.

"A aquisição de vacinas é hoje um problema mundial. Por isso, a Prefeitura se associa ao Estado nessa luta e também está disposta a utilizar recursos próprios para a aquisição da Sputnik. Somente com a imunização das pessoas vamos conseguir retomar a normalidade. Graças à pandemia, Salvador, que estaria vivendo agora o seu melhor verão, teve que se reinventar", declarou Bruno Reis.

Segundo o governo do Estado, o Brasil pode receber 10 milhões de doses da Sputnik, vacina que, embora já esteja sendo aplicada em países como a Argentina, não foi liberada pela Anvisa. Por isso, o Estado ingressou com uma ação no STF, que tem como relator o ministro Ricardo Lewandowski.

"Esperamos que o STF acate nosso pedido para que possamos acelerar a vacinação com o uso da Sputnik, por meio da parceria com um laboratório brasileiro. Temos contrato com esse laboratório, mas não há qualquer obstáculo para que a própria União possa assumir a importação dessas vacinas. O ideal é que a gente possa usar várias vacinas", disse Rui Costa.

Campanha - A expectativa da Prefeitura é imunizar hoje (19) cerca de 2,5 mil pessoas entre idosos abrigados nas Osid, além dos trabalhadores que atuam na Base Central do Samu 192, no Pau Miúdo, na UPA e Gripário de Pirajá/Santo Inácio, bem como na UPA e Gripário Barris, na UPA e Gripário Brotas, no Hospital Municipal de Salvador (HMS) e no abrigo Dom Pedro II.

Para o início da estratégia no município, o governo federal encaminhou cerca de 42 mil doses da Coronavac. Esse quantitativo tem a capacidade de proteger cerca de 21 mil pessoas, uma vez que o imunizante prevê uma dose de reforço após 14 dias da primeira aplicação.

Para essa primeira remessa, está previsto a imunização dos idosos abrigados em instituições de longa permanência do município e trabalhadores da saúde que atuam na rede de urgência e assistência direta aos pacientes com o novo coronavírus (UPAs, Gripários, Samu 192 e hospitais, incluindo os de campanha).

A estratégia utilizada para essa primeira remessa será através de 11 equipes volantes nos próprios locais selecionados. Por isso, a população não deve se direcionar a nenhum ponto de vacinação neste momento. A programação segue recomendação de informe técnico emitido pelo Ministério da Saúde.

Um cronograma será construído diariamente na capital, de acordo com a disponibilidade de vacinas. A cada nova remessa encaminhada ao município, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ampliará a imunização dos grupos prioritários. Entre o público considerado prioritário, a Prefeitura espera vacinar, nos 12 distritos sanitários da cidade, 571.847 pessoas.

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Uma enfermeira de 53 anos, uma idosa de 83, um médico de 30, todos negros, e uma índia do povo Tuxá de 31 anos foram as quatro primeiras pessoas a serem vacinadas contra a Covid-19, na Bahia. O governador Rui Costa acompanhou a imunização histórica, que aconteceu na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, na manhã desta terça-feira (19).

A vacinação se inicia apenas algumas horas depois da chegada de 376.600 doses da Coronavac no estado. "É uma emoção grande. Quase um ano que estamos nessa luta, com a população sofrendo, pessoas perdendo seus entes queridos, e hoje, após meses de muito trabalho, começamos a enxergar a luz no fim do túnel", afirmou o governador.

Na ocasião, Rui destacou que ainda há muito a ser feito. "Ainda não é a solução, porque temos uma longa caminhada pela frente. Não tem vacina disponível para todo mundo de uma vez, e por isso vamos tentar buscar uma outra vacina. Estamos tentando, junto ao Supremo Tribunal Federal, conseguir autorização para a aquisição da Sputnik V, a vacina russa", revelou.

A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, que atua no Instituto Couto Maia; o médico Uenderson Barbosa, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); a índia Deisiane Tuxá, que trabalha na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, e dona Lícia Pereira Santos, idosa que mora, desde 2014, no Centro de Geriatria das Osid, foram as pessoas escolhidas para receber doses dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantã, em parceria com a chinesa Sinovac Biotech.

"Estou muito feliz de ser a primeira idosa a receber a vacina aqui na Bahia", celebrou a idosa.

Todos se enquadram no público-alvo que faz parte da fase 1 do plano de vacinação contra a Covid-19: profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à doença e em unidades de saúde de urgência e emergência, idosos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais.

Vacinação na Bahia

Às 22h20 desta segunda-feira (18), 376.600 doses da Coronovac chegaram ao aeroporto internacional de Salvador. Os imunizantes já foram enviados em aeronaves para cidades-polo baianas, de onde devem partir, em veículos como vans e caminhões, para os municípios menores em todas as regiões do estado. Os imunizantes são suficientes para vacinar, inicialmente, cerca de 188 mil baianos.

A bula da Coronavac aponta um intervalo de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose, e por isso é imprescindível que o cidadão a ser vacinado leve o cartão de vacinação.

Vacinas diferentes, desenvolvidas por laboratórios diferentes e com diferentes posologias serão aplicadas no Brasil, e é o cartão de vacinação que vai garantir que a segunda dose aplicada seja a mesma que a primeira e no prazo indicado. Caso não possua um, o cidadão irá receber um novo cartão com a indicação de qual vacina contra a Covid-19 recebeu.

Uma enfermeira de 53 anos, uma idosa de 83, um médico de 30, todos negros, e uma índia do povo Tuxá de 31 anos foram as quatro primeiras pessoas a serem vacinadas contra a Covid-19, na Bahia. O governador Rui Costa acompanhou a imunização histórica, que aconteceu na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, na manhã desta terça-feira (19).
 
A vacinação se inicia apenas algumas horas depois da chegada de 376.600 doses da Coronavac no estado. "É uma emoção grande. Quase um ano que estamos nessa luta, com a população sofrendo, pessoas perdendo seus entes queridos, e hoje, após meses de muito trabalho, começamos a enxergar a luz no fim do túnel", afirmou o governador.
 
Na ocasião, Rui destacou que ainda há muito a ser feito. "Ainda não é a solução, porque temos uma longa caminhada pela frente. Não tem vacina disponível para todo mundo de uma vez, e por isso vamos tentar buscar uma outra vacina. Estamos tentando, junto ao Supremo Tribunal Federal, conseguir autorização para a aquisição da Sputnik V, a vacina russa", revelou.
 
A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, que atua no Instituto Couto Maia; o médico Uenderson Barbosa, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); a índia Deisiane Tuxá, que trabalha na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, e dona Lícia Pereira Santos, idosa que mora, desde 2014, no Centro de Geriatria das Osid, foram as pessoas escolhidas para receber doses dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantã, em parceria com a chinesa Sinovac Biotech.
 
"Estou muito feliz de ser a primeira idosa a receber a vacina aqui na Bahia", celebrou a idosa.
Todos se enquadram no público-alvo que faz parte da fase 1 do plano de vacinação contra a Covid-19: profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à doença e em unidades de saúde de urgência e emergência, idosos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais.
 
Vacinação na Bahia
 
Às 22h20 desta segunda-feira (18), 376.600 doses da Coronovac chegaram ao aeroporto internacional de Salvador. Os imunizantes já foram enviados em aeronaves para cidades-polo baianas, de onde devem partir, em veículos como vans e caminhões, para os municípios menores em todas as regiões do estado. Os imunizantes são suficientes para vacinar, inicialmente, cerca de 188 mil baianos.
 
A bula da Coronavac aponta um intervalo de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose, e por isso é imprescindível que o cidadão a ser vacinado leve o cartão de vacinação.
 
Vacinas diferentes, desenvolvidas por laboratórios diferentes e com diferentes posologias serão aplicadas no Brasil, e é o cartão de vacinação que vai garantir que a segunda dose aplicada seja a mesma que a primeira e no prazo indicado. Caso não possua um, o cidadão irá receber um novo cartão com a indicação de qual vacina contra a Covid-19 recebeu.

 

Publicado em Saúde

Em 2010, o número de mortes por acidente de trânsitos em Salvador bateu recorde, em Salvador. Foram 266 vidas perdidas, o que equivale a dizer que, quase todos os dias, uma pessoa morria em avenidas da cidade. Dez anos depois, com mudanças estruturais e na abordagem do assunto, a capital baiana registrou o menor índice de mortos no trânsito do país – 126, ao todo, em 2020. Agora, o comitê gestor municipal do Programa Vida no Trânsito, ligado à Transalvador, organiza o lançamento de um programa voltado para reduzir os números ainda mais, com um foco: motociclistas.

Os dados levantados no portal Datasus, do Ministério da Saúde, revelaram que a capital baiana apresenta, atualmente, uma taxa de 5,2 mortos no trânsito, por 100 mil habitantes. A quantidade é três vezes menor que a média nacional e considerou o intervalo de 2010 a 2019, quando aconteceram 133 mortes no trânsito. Os resultados foram precedidos de mudanças no trânsito, como alterações estruturais em avenidas consideradas pontos críticos – como a Avenida Suburbana, Paralela e Vasco da Gama -, fiscalização e campanhas de conscientização, principalmente.

Naquele ano de 2010, a Afrânio Peixoto, considerada uma das mais perigosas, registrou 23 mortes. Hoje, a média no local gira em torno de três óbitos. O início da diminuição do número de mortes começou a ser observado entre 2013. Um ano antes, a média de pessoas mortas no trânsito, em Salvador, era de 9,11 por 100 mil habitantes, quase o dobro do verificado hoje. A capital brasileira com maior índice é Palmas, com 25,1 mortes também por grupo de 100 mil.

“Continuaremos investindo e incentivando ações de conscientização da população e para a promoção de um trânsito seguro. Queremos continuar sendo a cidade que é referência para outros locais em relação à segurança viária”, afirma Marcus Passos, titular da Transalvador.

Há três anos, Salvador superou a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir em até 50% o número de mortes no trânsito. O Programa Vida no Trânsito, transferido da tutela do Ministério da Saúde para a Transalvador em 2018, é o carro chefe de uma série de ações que buscam reduzir as estatísticas. O problema é tratado de uma forma interseccional, observado e avaliado por técnicos de diferentes secretarias, universidades, institutos de pesquisas e polícias rodoviárias.

Programa vai focar em motociclistas

A redução da velocidade permitida em avenidas e a fiscalização massiva costumam ser citadas como avanços que permitiram Salvador alcançar as metas de redução de acidentes de trânsito. Os dados do tráfego começaram a ser acompanhados de perto e, para cada problema, uma solução direcionada surgia. Mas, uma constante não mudava e tem gerado novas tentativas de atuação: as mortes entre motociclistas.

No ano passado, 48 motociclistas morreram no trânsito e, em 2019, 40 motociclistas perderam a vida. “É um público muito vulnerável e, agora, o principal desafio é manter o trabalho, mas conseguir reduzir essa estatística tão elevada”, conta Mirian Bastos, gerente de Educação para o Trânsito e Coordenadora do Comitê do Programa Vida no Trânsito de Salvador. Do total de mortes de 2020, 38% eram motociclistas. Um programa voltado para reduzir acidentes fatais entre eles deve ser lançado ainda no próximo mês. As medidas a serem adotadas ainda estão na fase de planejamento.

“Ainda são muitas vidas perdidas no trânsito. É uma estatística que reduziu bastante, mas queremos reduzir ainda mais”, ressalta Bastos.

Além dos motociclistas, os ciclistas e, claro, os pedestres são alvos de constante atenção do Programa Vida no Trânsito. Não apenas em relação aos acidentes fatais, mas aqueles que deixam feridos. Em 2019, 4.882 pessoas ficaram feridas depois de acidentes no trânsito, como atropelamentos.

Também em 2019, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), entidade ligada à ONU, destacou a capital baiana como um dos três exemplos na América Latina de redução de mortes no trânsito. De acordo com o Ministério da Saúde, 36 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito em todo Brasil.

Já em julho passado, a Prefeitura Prefeitura de Salvador firmou uma parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global de colaboração para prevenção de acidentes de trânsito. Com isso, Salvador passou a contar com uma equipe de técnicos e de uma rede internacional de organizações, que auxiliam as ações do poder público municipal em melhorias no gerenciamento de dados, infraestrutura, fiscalização, educação e comunicação.

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O secretário municipal de Saúde de Salvador, Léo Prates, anunciou, através do Twitter, que Salvador começará a vacinar em até 72h, mantendo o plano inicial de iniciar a vacinação, na quarta-feira (20). O anúncio do Prates foi feito após a liberação da Anvisa para uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford, pela Anvisa.

"Com muita felicidade a Anvisa aprova as vacinas Coronavac e Oxford! Quando o Governo Federal nos enviar as doses, Salvador coemça a vacinar em até 72h! Nossa missão é salvar vidas!"

Com muita felicidade a Anvisa aprova as vacinas Coronavac e Oxford! Quando o Governo Federal nos enviar as doses, Salvador começa a vacinar em até 72h! Nossa missão é salvar vidas!

— Leo Prates (@LeonardoPrates4)
January 17, 2021
O Ministério da Saúde anunciou que nesta segunda-feira, 18, às 7h, inicia o envio de doses para os estados. A Bahia terá como base para recebimento das doses, a sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), na região do Aeroporto de Salvador.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), municípios distantes mais de 300 quilômetros da capital baiana terão as doses enviadas por aeronaves. As demais devem ser entregues por meio terrestre com escolta da Polícia Militar para garantir a segurança no deslocamento.

 

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A Bahia vai receber 319.520 doses da Coronavac nesta segunda-feira (18). A divisão com a quantidade de doses por estado foi divulgada pelo Ministério da Saúde, na noite de domingo (18). Dessa forma, serão vacinadas 179.361 pessoas, considerando as duas doses necessárias.

O número de doses não contempla o total de pessoas que fazem parte do grupo prioritário da fase 1, segundo o plano de vacinação do governo do estado. Nesta fase, estão contemplados trabalhadores da área de saúde, idosos com mais de 75 anos, brasileiros acima de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais, totalizando 1.791.438 de pessoas. Para atender a todas, serão necessárias 3.582.876 doses.

Segundo o Ministério da Saúde, com essas primeiras doses serão vacinadas, na Bahia, 9.788 pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas; 829 pessoas com deficiência institucionalizadas; 27.201 indígenas; e 142.087 profissionais da saúde, o que corresponde a 34% desse público.

A expectativa da Secretaria estadual da Saúde (Sesab) era receber 422 mil doses. De acordo com o plano divulgado pelo governo estadual, as doses serão levadas por via terrestre para as cidades da Região Metropolitana de Salvador, Feira de Santana, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Serrinha, Mundo Novo, Itaberaba, Amargosa e Cruz das Almas. Por via aérea, a entrega será nas cidades de Gandu, Ilhéus, Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Paulo Afonso, Cícero Dantas, Jequié, Itapetinga, Juazeiro, Jacobina, Brumado, Vitória da Conquista, Irecê, Ibotirama, Boquira, Caetité, Barreiras, Santa Maria da Vitória, Seabra, Senhor do Bonfim e Guanambi.

A quantidade de doses entregue a cada estado considera a primeira e a segunda dose e também a perda técnica, segundo o ministério.

A vacinação está prevista para começar na próxima quarta-feira (20), às 10h, em todo o país.

Chegada das doses
Na Bahia, a sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar será o ponto de guarda das doses de vacinas que chegarão ao estado. De acordo com o Governo do Estado, o local foi escolhido de maneira estratégica, com o objetivo de facilitar a distribuição do material em todo o estado, de maneira mais rápida.

Camaras frigoríficas já estão no Graer. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), municípios distantes mais de 300 quilômetros da capital baiana terão as doses enviadas por aeronaves. As demais devem ser entregues por meio terrestre com escolta da Polícia Militar para garantir a segurança no deslocamento.

Distribuição
A distribuição das vacinas será feita com aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e caminhões com áreas de carga refrigeradas. As companhias aéreas Azul, Gol, Latam e Voepass também farão o transporte gratuito das caixas de vacinas para todos os estados que necessitem de transporte aéreo.

Após a entrega das vacinas aos estados, os governos estaduais irão se encarregar de levar as vacinas até os municípios em parceria com o Ministério da Defesa.

Os primeiros voos sairão de São Paulo, primeiramente para o Distrito Federal e para as capitais de 10 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

Veja divisão das doses da Coronavac para cada estado:
Região Norte


Rondônia - 33.040
Acre - 13.840
Amazonas - 69.880
Roraima - 10.360
Pará - 124.560
Amapá - 15.000
Tocantins - 29.840
Total de doses - 296.520

Região Nordeste

Maranhão - 123.040
Piauí - 61.160
Ceará - 186.720
Rio Grande do Norte - 82.440
Paraíba - 92.960
Pernambuco - 215.280
Alagoas - 71.080
Sergipe - 48.360
Bahia - 319.520
Total de doses - 1.200.560

Região Sudeste

Minas Gerais - 561.120
Espírito Santo - 95.440
Rio de Janeiro - 487.520
São Paulo - 1.349.200
Total de doses - 2.493.280

Região Sul

Paraná - 242.880
Santa Catarina - 126.560
Rio Grande do Sul - 311.680
Total de doses - 681.120
Região Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul - 61.760
Mato Grosso - 65.760
Goiás - 182.400
Distrito Federal - 105.960
Total de doses - 415.880

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Enquanto na noite nublada deste sábado (16) caiam gotículas do céu em alguns pontos de Salvador, na Barra chovia notas R$ 100 e de R$ 50. A "chuva de dinheiro" aconteceu em um dos apartamentos do Monte Pascoal Praia Hotel e causou uma confusão à medida que as pessoas disputavam a dinheirama. Os relatos dão conta de que, pela quantidade de cédulas arremessadas de uma só vez, o montante seria de aproximadamente R$ 10 mil.

A confusão foi tamanha que algumas pessoas queriam subir na marquise na entrada do hotel, onde caiu uma grande quantidade de dinheiro. Funcionários acionaram a Polícia Militar, que por sua vez conteve a multidão.Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o feito inusitado, que teria acontecido durante uma briga de um casal de hóspedes. Mas ninguém sabe ao certo o motivo, raivoso ou não, que fez a alegria de muita gente, que saiu de lá com bolso cheio.

"Foi um bafafá. Só tinha notas de R$100 e R$50. Eu, lerdo, só peguei R$ 150 porque na hora estava gravando os vídeos. Ô raiva... Essa hora poderia estar com a patroa comendo um belo peixe no Imbuí. Da próxima vez, não vou gravar", contou o motorista de aplicativo Atan Gama de Araújo, 28, que postou no seu perfil do Instagram cenas do episódio.

A "chuva de dinheiro" aconteceu por volta das 21h, na Rua Marquês de Caravelas. O hotel tem oito andares e o arremesso teria ocorrido em um dos últimos apartamentos. "O que todo mundo está falando é que houve uma briga de casal e uma mulher jogou o dinheiro. Foi uma confusão. As pessoas invadiam a pista e os carros não passavam. Teve gente que saiu com bolo de dinheiro, pegou R$ 500, R$700, até R$ 950. Um dos seguranças do hotel pegou, pelo menos, 13 cédulas que estavam na marquise", disse Atan Uber, como é conhecido o motorista de aplicativo nas redes sociais. Na hora, ele havia parado para lanchar numa de fast food quando ouviu a gritaria que vinha do hotel. "É dinheiro, é dinheiro".

Apesar da confusão, o dono da barraca de lanches Barra Center, Jerônimo Oliveira, 48, custou a acreditar o que os olhos viam. "Nunca ia imaginar que aquela chuva era de dinheiro verdadeiro. Achava que era falso. Só depois que vi que vacilei", contou ele, que na hora ficou estático acreditando que as pessoas faziam papel de besta.

Já o segurança de uma lanchonete, Ronaldo Santos, 37, disse que não se juntou à disputa pelas cédulas, porque não poderia deixar o local de trabalho. "Não podia abandonar o posto. Caiu dinheiro nas varandas do hotel. Na hora, isso aqui virou um Canaval. Até turista saiu com o bolso cheio. Mas se hoje acontecer de novo, vou dar meu jeito de cair para dentro", revelou ele, mirando os olhos para os últimos andares do hotel.

Ronaldo disse que os funcionários acionaram a polícia, pois não conseguiam conter a multidão que insistiu subir na marquise. "O povo estava tentando pular de qualquer jeito para pegar. A entrada do hotel estava uma confusão, que só parou com a PM", relatou.

O taxista Humberto da Cruz, 60, até pensou em se jogar no bolo, mas desistiu. “Era muita confusão. Cheguei até dar alguns passos, mas desisti porque os moradores de rua já estavam brigando entre si e eu, já um idoso, não tinha condições de disputar com eles”, relatou. Ele disse ainda que, um dos policiais que foram acionados para o local, custou a acreditar quando chegou. “O policial estava ao meu lado parado e disse: ‘O que é isso? Parece coisa de filme. Se eu não estivesse fardado...’ e foi para frente do hotel controlar o povo’”, relatou.

A dinheirama foi arremessada uma única vez. Apesar disso, quem pegou e quem também não pegou permaneceu em frente ao hotel até o início da madrugada, à espera de nova "chuva de cédulas", o que não aconteceu. Na manhã deste domingo (17), o CORREIO procurou os funcionários do hotel, mas ninguém quis falar sobre o assunto. A Polícia Militar informou que unidades da 11ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) e da Rondesp Atlântico foram acionadas para conter uma ocorrência de tumulto no local, mas ao chegar já encontraram tudo normalizado.

Publicado em Bahia

A Bahia registrou 32 mortes e 3.041 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde deste domingo, 17. No mesmo período, 3.902 pacientes foram considerados curados da doença (+0,8%).

Dos 537.772 casos confirmados desde o início da pandemia, 516.078 já são considerados recuperados e 12.056 encontram-se ativos. Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,35%).

Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (10.704,02), Muniz Ferreira (8.811,64), Conceição do Coité (8.617,07), Itabuna (8.426,86) e Itororó (8.424,10). Na Bahia, 38.607 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 32 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.638, representando uma letalidade de 1,79%.

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