Quarta, 15 Maio 2024 | Login

A Receita Federal paga nesta quarta-feira (30) o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2020 para 3.199.567 contribuintes. O valor total dos créditos bancários é de R$ 4,3 bilhões.

Foram contemplados neste lote 3.120.836 contribuintes não prioritários, que entregaram a declaração até o dia 19 de junho, além de contribuintes com prioridade legal, sendo 7.761 idosos acima de 80 anos, 44.982 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.685 com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave e 21.303 pessoas cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita Federal na internet. Na consulta à página da Receita, no Portal e-CAC , é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

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A empresária Luiza Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza, é a mulher mais rica do Brasil, e única entre os top 10 da lista de bilionários da Forbes. Em um ano, o patrimônio da empresária cresceu 181%, atingindo R$ 24 bilhões em 2020. A brasileira ocupa a 8ª posição no ranking da revista, um ano após ter ocupado o 24º lugar.

De acordo com informações do UOL, a revista informou que a valorização da Magazine Luiza foi alavancada pela estratégia de inovação digital adotada e pelo investimento no e-commerce. Nos últimos meses, a Magazine Luiza adquiriu a Netshoes, a Canaltech, a Unilogic Media e a InLoco Media.

Na lista atual aparecem ainda Dulce Pugliese de Godoy Bueno (14º), da Amil, com patrimônio de R$ 16,34 bilhões; Flávia Bittar Garcia Faleiros (28º), também da Magazine Luiza, com R$ 11,46 bilhões; Miriam Voigt Schwartz (32º), com R$ 10,77 bilhões, Cladis Voigt Trejes (33º), com R$ 10,66 bilhões, e Valsi Voigt (34º), com R$ 10,56 bilhões, todas da Weg; Maria Helena Moraes Scripilliti (44º), da Votorantim, com R$ 9,46 bilhões; Ana Lúcia Barretto Villela (50º), do Itaú Unibanco, com R$ 8,74 bilhões; Camilla de Godoy Bueno Grossi (53º), da Amil e Dasa, com R$ 8,5 bilhões; e Lily Safra (66º), do Banco Safra, com R$ 6,76 bilhões.

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O procura por crédito pelo consumidor voltou a subir em agosto. A alta de 0,7% no comparativo interanual do Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, da Serasa Experian, interrompeu uma série de seis meses de queda. É o primeiro aumento durante a pandemia de Covid-19.

A região Sudeste foi a que apresentou maior expansão na procura por crédito, de 2,8%, na comparação dos movimentos de agosto deste ano com mesno mês do ano passado. No sul, o crescimento foi de 0,4%, enquanto nas demias regiões ainda houve declínio. No Nordeste, o recuo ficou em 0,6%.

Para o economista da Serasa, Luiz Rabi, a alta na média geral “é muito importante e significa que o pior já passou. Estamos retornando aos níveis anteriores a essa crise”.

Por faixa de renda, houve apenas queda exclusivamente entre aqueles que ganham até R$ 500,00. A maior alta foi no grupo que ganha de R$ 2 mil a R$ 5 mil, acrescenta a Serasa.

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Fecomércio-BA, registrou 83,2 pontos em setembro, uma alta de 20,8% em relação a agosto. Essa é a terceira alta consecutiva e acumula crescimento desde junho de 36,6%. Contudo, mesmo com o bom desempenho recente, o ICEC ainda está na área de pessimismo, abaixo dos 100 pontos. As informações são da assessoria da Fecomércio-BA.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) é analisado mensalmente pela Fecomércio-BA. O indicador varia entre 0 a 200 pontos, sendo que de 0 a 100 pontos é considerado patamar pessimista e de 100 a 200 pontos patamar otimista.

O destaque deste mês que se diferencia dos meses anteriores é que o resultado geral não está sendo puxado somente pelas expectativas, mas pela melhora significativa das avaliações atuais. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) registrou crescimento de 66,6% ao passar dos 26,9 pontos de agosto para os atuais 44,9 pontos.

Embora o patamar ainda esteja muito baixo, a decisão de reabertura do comércio em Salvador e também a ampliação do horário de funcionamento (pleito da Fecomércio-BA atendido pelo poder municipal) favoreceram a melhora do humor do empresário.

“As vendas continuam num ritmo fraco, mas contar com a possibilidade de abrir as portas e voltar a ter a chance de faturar já é um grande alívio para os empresários. O comércio teve, em julho, alta de 2,5% após seis meses seguidos de queda, conforme divulgado pela entidade na semana passada”, declara o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio apontou aumento mensal de 9,8% e atinge os 130,8 pontos. Desde junho, a alta acumulada é de 51,7%. “Esse também é um dado importante, pois a previsibilidade de um futuro mais favorável, aliado a melhora gradual das vendas atuais, aumenta as chances de investimento em equipamentos e funcionários. É como mostra o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) com a alta em setembro de 22,2% e com 73,8 pontos. Nesse grupo o que puxou foi a intenção de contratação de funcionários que passou de 66,4 pontos em agosto para os 89,9 pontos em setembro”, analisa o economista.

Vale ressaltar que de março a julho houve fechamento de 25 mil vagas formais em Salvador. Após meses de resultados negativos, em julho o saldo foi quase neutro, de -115. A tendência é que a partir de agosto o saldo já venha positivo, mas ainda longe de recuperar o que se perdeu ao longo da pandemia.

Assim, os dados mostram que o comércio caminha lentamente para sair do fundo do poço. Como o quadro foi extremamente negativo, evidentemente as comparações serão feitas com bases estatísticas fracas possibilitando variações acentuadas, o que não deve ser interpretado como aumento expressivo do otimismo, pelo contrário. Muito pé no chão que o caminho será lento e longo pela frente.

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Com mais de um milhão de desempregados em uma semana no Brasil, o número de pessoas que buscam uma oportunidade de trabalho bateu recorde durante a pandemia do novo coronavírus. O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (18), observou dados entre a terceira e a quarta semana de agosto.

De acordo com o IBGE, o desemprego chegou ao maior patamar desde maio deste ano, quando a pesquisa foi iniciada. Atualmente, cerca de 13,7 milhões de brasileiros estão sem trabalhar. No início do levantamento, o número de desempregados era de 10,5%, agora essa taxa chegou a 14,3%.

A informalidade, no entanto, subiu em agosto e o número de trabalhadores neste tipo de regime chegou a 27,9 milhões. Contudo, se comparados os dados de maio com os atuais, a informalidade caiu. Isto porque, no início do levantamento 30 milhões de pessoas trabalhavam desta forma, o que equivale a 35,7%, contra os 34% atuais.

O IBGE considera como trabalhadores informais pessoas que atuam sem carteira assinada no setor privado ou como trabalhadores domésticos, aqueles que trabalham por conta própria ou empregadores sem CNPJ e ainda brasileiros que ajudam parentes. Por ser considerada uma via mais fácil, a informalidade sofre oscilações com mais frequência.

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Toda semana é uma preocupação nova para a feira do soteropolitano. Depois do aumento expressivo no preço do arroz, agora, os cidadãos estão com a pulga atrás da orelha por outro motivo: a limitação da venda de arroz, óleo e leite, que passam por racionamento nas unidades dos grandes mercados de Salvador. Na maioria desses estabelecimentos, só se pode comprar até 10kg de arroz, 12 unidades de garrafas de óleo de soja, 10 unidades do leite de caixa e 5 pacotes do leite em pó de 200g. Em alguns casos, até o feijão, que está com os preços nas alturas, passa por racionamento de vendas.

O CORREIO foi às lojas para conferir onde a limitação ocorre, a causa do racionamento e o que os soteropolitanos acham do caso. Os entrevistados contaram que já tinham percebido as alterações nas prateleiras e, em sua maioria, afirmaram estar preocupados com a possibilidade da escassez dos itens nos estoques ser a causa para a imposição do limite de compras. Um cliente, que não quis se identificar, opinou que os mercados estão fazendo isso para evitar que as pessoas extrapolem nas compras do que já está em falta. "Provavelmente, tem algo em falta pra eles fazerem isso. O povo é todo desordenado e, quando vê um negócio em falta, corre todo afobado pra estocar. O que faz o mercado tomar esse tipo de atitude. Aqui, as pessoas levam a sério o 'farinha pouca, meu pirão primeiro", diz.

Limitar a comercialização desses produtos não é uma ação ocasionada apenas pela escassez como se pode imaginar. Entre os produtos com venda racionada, só o óleo de soja não está largamente disponível nas distribuidoras. Para os outros, existem fatores diferentes que influenciam no processo de limitação de venda nas grandes redes. É o que garante Joel Feldman, presidente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase). "Em alguns casos, a limitação pode acontecer por conta de promoções para que a maioria dos clientes possam ter acesso às ofertas. Normalmente, a limitação está ligada a essa tentativa de evitar que o comerciante de mercados menores leve todos os produtos em promoção, por exemplo", explica.

Fator promocional
No caso do Extra, na Vasco da Gama, é justamente essa a justificativa que se vê nos cartazes que informam a limitação de compra: "Para que todos aproveitem essa oferta". O problema é que a oferta informada não é percebida, de fato, nos preços dos produtos. No local, encontra-se o preço das marcas de óleo de soja praticamente tabelado: a maioria saindo por R$ 6,99. Esse é o maior preço entre os mercados visitados pela reportagem do CORREIO, que passou por Big Bompreço, Rede Mix e teve acesso aos valores do Bompreço. O arroz, que não está barato em nenhum lugar, lá, não sai por menos de R$ 4,79, enquanto, em outros estabelecimentos como o Big Bompreço, é possível encontrar o arroz da mesma marca por menos de R$ 3,99. No caso do feijão, que também tem venda limitada, só dá pra sair com um quilo do produto ao desembolsar, no mínimo, R$ 6,89.

O Extra foi procurado pela nossa reportagem para explicar quais motivos levaram a rede a limitar a venda desses produtos e confirmar se isso estaria associado a uma promoção por parte da empresa. Por meio de assessoria, a rede informou que a limitação ocorre para que todos possam adquirir arroz, óleo, feijão, leite em caixa e leite em pó, que são os produtos limitados pelo mercado. "O Extra informa que, para que um maior número de clientes possa se abastecer, a rede está limitando a compra dos produtos em lojas por tempo indeterminado", declara.

Sobre o arroz, Joel acredita que a ação de limitar esteja ligada diretamente ao preço do grão, o que faz com que o mercado tenha menos do produto em estoque e queira distribuir de maneira mais uniforme o que se tem para comercialização. "O arroz subiu muito de preço porque há uma preferência pela exportação do produto, que é algo mais rentável, neste momento, para o produtor. Então, os mercados daqui têm menos potencial de adquirir esse item para comercializar", declara.

O que acham os clientes
Cláudia Alves, 35 anos, cuidadora de idosos, acredita que a limitação do arroz, por exemplo, em nada significa uma preocupação com o consumidor. "Isso aí é pressão deles pro povo achar que o arroz tá acabando e comprar mesmo com o preço nas alturas. Pra mim, não cola. Eles estão é exportando tudo e, no pouco que fica aqui, botam pra lenhar nos preços. Todos esses limitados aí subiram. Eu mesmo que não compro. Sei substituir, optar por outra coisa. Não tem arroz, vai macarrão e tá tudo em ordem", fala.

Quem também tem evitado adquirir os itens em limitação é Regina da Silva, 52, dona de casa que afirma que vai esperar o preço cair para voltar a tomar leite, mas admite que, ao saber da limitação, ficou com receio que estes itens fiquem em falta por muito tempo. Segundo ela, só não se rendeu e comprou bastante para não atrapalhar os outros. "Engraçado que limitaram o que mais subiu de preço. Achei estranho e logo pensei que estivesse acabando. O que mais seria, né? Mas não saí comprando desesperada com medo de acabar não. A gente fica naquela dúvida, mas não vou fazer isso e pensar só em mim porque, se eu fizer isso, tem gente que não vai conseguir comprar", conta.

Outra cliente, que preferiu não revelar sua identidade, não teve a mesma resiliência de Regina. Foi ao mercado sem pensar em óleo, mas, ao ver a limitação, quis garantir a presença do produto na sua residência por um tempo, mesmo com o preço acima do normal. "Eu nem ia comprar, falando a verdade. Não uso muito o óleo de soja. Mas tô vendo esse negócio de limitação. Vai que acaba, né? Então, vou garantir dois ou três pra não ter problema. Melhor prevenir do que remediar", argumenta.

Preços
A reportagem do CORREIO registrou os valores dos produtos em racionamento no Walmart, localizado na Joana Angélica, no Extra, da Vasco da Gama e no Rede Mix, da Rua Amazonas, na Pituba, que não estipulou nenhuma limitação para arroz, feijão, óleo, leite em pó ou de caxia. Apesar disso, a rede informou, através de nota, que está limitando a venda de óleo de soja, sendo permitida a compra de cinco unidades nos supermercados e dez unidades nos atacados. A seguir, os preços de cada um dos mercados visitados:

Big Bompreço
Arroz:

Emoções, R$ 3,99,

Cammil, R$ 4,29

Pop, R$ 3,75

Óleo:

Soya, R$ 5,99

Liza, R$ 6,49

Primor R$ 5,99

Leite de caixa:

Piracanjuba, R$ 5,39

Betânia, R$ 4,19

Damare, R$ 4,39

Extra
Arroz:

Emoções, R$ 4,79

Cammil, R$ 4,99

Tio João, R$ 4,99

Feijão:

Kicaldo, R$ 6,89

Cammil, R$ 9,49

Líder, R$ 6,89

Óleo:

Soya, R$ 6,99

Liza, R$ 6,99

ABC, R$ 6,99

Leite em pó (200g):

CCGL, R$ 5,99

Regina, R$ 5,99

La Serenissima, R$ 6,99

Rede Mix
Arroz:

Emoções, R$ 4,29

Cammil, R$ 4,29

Tio João, R$ 6,99

Óleo:

Soya, R$ 5,69

Primor R$ 5,69

Leite em pó (800g):

Itambé, R$ 20,98

Camponesa, R$ 21,98

Betânia, R$ 20,98

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Em julho, as vendas do comércio varejista da Bahia registraram crescimento de 2,5% na comparação com igual período de 2019, interrompendo o ciclo de seis quedas consecutivas. O faturamento fechou aquele mês em R$ 8,2 bilhões – R$ 200 milhões a mais do que em julho de 2019.

O levantamento, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-BA) utiliza os dados da Pesquisa Mensal do Comércio/IBGE. “O fato de as pessoas estarem trabalhando mais em casa gerou aumento nas vendas do setor de móveis e decoração de 36,3% no contraponto anual”, informa o consultor econômico da Federação, Guilherme Dietze.

Dos oito setores pesquisados, cinco aumentaram as vendas. O destaque ficou por conta do setor de eletrodomésticos e eletrônicos.Os setores básicos do comércio, supermercados e farmácias continuam com expansão nas vendas de 13% e 7,3%, respectivamente.

“Além do auxílio emergencial que segue em grande parte para o mercado, o aumento de preços de alimentos e bebidas acima da inflação média leva as famílias a terem que gastar mais para manter a mesma cesta de produtos”, destaca o economista.

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O Ministério da Economia autorizou a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a contratar, por tempo determinado, 6,5 mil profissionais para operacionalização das pesquisas permanentes do órgão. A portaria de autorização foi publicada neta sexta-feira (11) no Diário Oficial da União e visa reforçar o quadro de pessoal do IBGE, à substituição de servidores e empregados públicos.

Os profissionais poderão ser contratados a partir de janeiro de 2021 e somente serão formalizados mediante disponibilidade de orçamento específico. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até um ano, podendo ser prorrogados para a conclusão das atividades.

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado deverá ser lançado em até seis meses. O IBGE definirá a remuneração dos profissionais a serem contratados. As vagas estão divididas em Agente de Pesquisas e Mapeamento (5.623), Supervisor de Coleta e Qualidade (552), Agente de Pesquisas por Telefone (300) e Supervisor de Pesquisas (25).

Em razão da pandemia de covid-19, atualmente, o instituto mantém as pesquisas em campo por telefone. “É importante que a sociedade entenda a relevância da continuidade da produção das informações e atenda o IBGE pelo telefone para garantir que as informações que o país precisa continuem sendo produzidas”, destacou o órgão.

O atendimento telefônico gratuito do IBGE 0800 721 8181 está operando remotamente e através dele o informante pode confirmar a identidade do entrevistador.

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A produção industrial da Bahia mostrou o terceiro crescimento consecutivo em 2020, de acordo com números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A indústria do estado cresceu 11,1% de junho para julho, número que ficou acima do registrado nacionalmente (8%) e o 5º maior entre os 15 estados pesquisados.

No entanto, ainda há um déficit de quase 6% em relação ao mesmo período do último ano. Além disso, a produção industrial da Bahia ainda acumula queda de aproximadamente 12% entre março e julho de 2020.

O resultado negativo frente a julho de 2019 (-5,7%) se explica por quedas na indústrias extrativas (-2,8%) e de transformação (-5,9%), no caso desta última puxada fortemente por produção automobilística (-51,4%) e metalurgia (-59,4%). Apesar do recuo geral, 7 das 11 atividades da indústria de transformação baiana tiveram altas na produção em julho20/ julho19, e o destaque em termos de contribuição para segurar a queda do setor veio, mais uma vez, dos derivados do petróleo (18,8%).

"Quando comparamos com julho de 2019, temos alta na maioria dos segmentos no estado (7 dos 11), mas temos duas quedas fortes em segmentos pesados, como automóveis e metalurgia, que puxam o resultado geral para baixo", disse Mariana Viveiros, analista de dados do IBGE, que também aponta que a pandemia do coronavírus é um fator fundamental que explica a queda em setores como o de automóveis, por exemplo.

No acumulado de janeiro a julho de 2020, a produção da indústria na Bahia acumula perda de -7,1%, em relação ao mesmo período de 2019. O resultado é melhor que o do Brasil como um todo (-9,6%). Nos 12 meses encerrados em julho, a indústria na Bahia também se mantém no negativo (-5,6%), frente aos 12 meses imediatamente anteriores. Esse resultado está praticamente idêntico ao verificado no Brasil como um todo, que foi de 5,7%.

De junho para julho, a indústria teve resultados positivos em 12 dos 15 locais pesquisados no Brasil. Os melhores desempenhos se apresentaram no Ceará (34,5%) e Espírito Santo (28,3%), enquanto que Mato Grosso (-4,2%), Goiás (-0,3%) e Paraná (-0,3%) foram os únicos estados que registraram queda neste período.

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A fabricante de aviões Embraer anunciou que vai demitir 2,5 mil funcionários nas fábricas que ficam no Brasil. Serão 1,6 mil desligamentos em adesões ao Plano de Demissões Voluntárias, encerrado na quarta-feira (2), e outros 900 cortes para ajuste do quadro de funcionários.

Para demitir os funcionários, a empresa alegou ter sofrido impactos pela pandemia do novo coronavírus, que provoca a Covid-19. Outra justificativa foi o cancelamento da parceria com a Boeing.

O prazo para inscrição no terceiro Plano de Demissão Voluntária aberto durante a pandemia havia sido encerrado na quarta-feira (2). Os desligamentos dos funcionários que aderiram ao PDV serão efetivados nesta sexta (4).

Segundo informações do portal G1, a Embraer mantinha cerca de 20 mil funcionários no mundo, sendo 10 mil apenas em São José dos Campos (SP), sede da empresa.

Ainda de acordo com o G1, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos disse que foi pego de surpresa com as demissões.

“Tínhamos uma negociação às 8h30, cancelaram e comunicaram que fariam os desligamentos. Perguntei quantos eram de São José dos Campos e eles disseram que não sabiam”, afirmou o diretor sindical Herbert Claros.

O sindicato afirmou ainda que vai fazer mobilizações nesta quinta para tentar reverter as demissões.

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