Segunda, 29 Abril 2024 | Login

Até o próximo domingo, 30,52 milhões de empregados formais deverão ter recebido a primeira parcela do 13º salário. O dia é a data-limite para que empregadores depositem o benefício na conta de seus empregados. Desse total de 52 milhões, os empregados domésticos somam 2,122 milhões, ou 2,5% do total de beneficiários do abono, que além dos trabalhadores incluem os aposentados e pensionistas.


Como a data final cai no domingo, o depósito deve ser feito até hoje. Nesta primeira parcela, serão pagos 50% do valor do 13º salário. A segunda parcela terá de ser paga até o dia 20 de dezembro e corresponderá à outra metade do benefício.

O empregador que não cumprir o prazo estará sujeito à multa, que varia conforme o número de trabalhadores da empresa. Em 2014, o pagamento do 13º salário vai injetar R$ 158 bilhões na economia, valor 10,3% maior do que o registrado em 2013.

O número de pessoas com direito ao benefício soma 84,7 milhões, dos quais aproximadamente 32,7 milhões, ou 38,6% do total, são aposentados ou pensionistas da Previdência Social e 52 milhões de pessoas, ou 61,4% do total, são empregados formais.

No caso dos aposentados e pensionistas que recebem até um salário mínimo (R$ 724), o pagamento da segunda parcela já está sendo feito desde a segunda-feira (24/11). Os depósitos serão feitos em conjunto com os benefícios de novembro, até o dia 5 de dezembro.

Economistas recomendam que o salário extra seja usado, prioritariamente, para quitar dívidas, a começar por aquelas com juros mais altos. Para quem não tem dívidas, a melhor opção é investir o recurso em aplicações financeiras.

Os consultores e educadores financeiros não recomendam usar o dinheiro apenas no consumo.

Publicado em Economia

Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%

Agência Brasil
06/11/2014 10:29:00
Atualizado em 06/11/2014 12:20:24

c c e
A taxa de desocupação entre as mulheres brasileiras teve uma queda mais acentuada em relação a dos homens, quando comparado o resultado do segundo trimestre de 2014 com o mesmo período do ano passado e com os primeiros três meses deste ano. Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%.

Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego entre os homens ficou em 5,9% e recuou 0,1 ponto percentual no segundo trimestre. Entre as mulheres, essa queda foi 0,5 ponto percentual, de 8,7% para 8,2%.

Se comparada ao segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação entre as mulheres ficou 1,1 ponto percentual atrás dos 9,3% registrados, enquanto, para os homens, a redução foi 0,2 ponto percentual, de 6% para 5,8%.

A maior taxa de desocupação, entre as mulheres, é registrada na Região Nordeste: 10,4%. Na outra ponta está o Sul, com percentual de 5,1%. Em relação aos homens, a taxa mais baixa de desemprego também está no Sul (3,3%), e a mais alta, no Nordeste (7,7%).

Sem levar em consideração o sexo do pesquisado pelo IBGE, a região com maior taxa de desocupação é o Nordeste, com 8,8%. Em seguida, aparecem o Norte, com 7,2%, o Sudeste, com 6,9%, o Centro-Oeste, com 5,6%, e o Sul, com 4,1%.

As maiores quedas em relação ao primeiro trimestre ocorreram nas regiões com as taxas mais altas. Norte e Nordeste tiveram redução de 0,5 ponto percentual. O mesmo ocorre na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a 2013, a desocupação caiu 1,1 ponto percentual no Norte e 1,2 ponto percentual no Nordeste.

A pesquisa do IBGE produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

A cada trimestre, a Pnad Contínua investiga 211.344 domicílios particulares permanentes em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em aproximadamente 3,5 mil municípios.

Publicado em Economia

Na Bahia, o 13º salário terá valor médio de R$ 1.346,85. O valor médio nacional do 13º será de R$ 1.774

Da Redação (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
05/11/2014 09:11:00
Atualizado em 05/11/2014 09:12:31

c c e
O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 6,7 bilhões na economia baiana neste final de ano. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em termos nominais, o montante é 11,7% maior que o registrado com o rendimento extra no final do ano passado, porém, não é possível fazer uma comparação direta entre 2013 e 2014, pois o órgão contabilizou, pela primeira vez este ano, o contingente de pessoas que são beneficiadas por regimes próprios de previdência de municípios, estado e União.

Conforme explicou a supervisora técnica do órgão na Bahia, Ana Georgina da Silva Dias. De acordo com ela, 64% desta renda extra será apropriada por trabalhadores formais da iniciativa privada e da administração pública; 35% por aposentados e pensionistas do INSS ou de regime previdenciário próprio; e 1% por trabalhadores domésticos.

Na Bahia, o 13º salário terá valor médio de R$ 1.346,85. “É o maior valor médio do 13º do Nordeste”, constatou a supervisora. Em todo o Brasil, o pagamento do salário extra vai movimentar R$ 158 bilhões, 10% a mais que o movimentado em 2013 (R$ 143 bilhões).

O valor médio nacional do 13º será de R$ 1.774. O maior 13º médio será pago no Distrito Federal, R$ 3.200. E o mais baixo nos estados do Maranhão e Piauí, R$ 1.200. Os números nacionais apontam ainda que o pagamento do salário extra equivale a 3% do Produto Interno Bruto brasileiro.

Publicado em Economia

Quase 70% dos brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas já contraídas – um aumento de 9,68%

Da Redação (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
06/11/2014 08:24:00
Atualizado em 06/11/2014 08:27:45

c c e
Antes mesmo do 13º salário chegar às contas bancárias, já tem gente cobiçando os valores e fazendo planos que comprometem grande parte do montante. Uma pesquisa divulgada na quarta-feira (5) pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) indica que 68% dos brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas já contraídas – um aumento de 9,68% em relação a 2013.

De acordo com o diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, Miguel José Ribeiro, todos os anos, o 13º acaba sendo utilizado para o pagamento de dívidas, mas esse ano chamou atenção o aumento no percentual de pessoas que têm essa pretensão

. “Isso se deve ao fato de ter sido um ano difícil com redução da atividade econômica, elevação das taxas de juros e inflação mais elevada, o que aumentou o endividamento dos consumidores”, explica. Até dezembro, o pagamento do 13º salário deverá injetar cerca de R$ 158 bilhões na economia brasileira, só na Bahia serão R$ 6,7 bilhões, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O economista superintendente do Conselho Regional de Economia - Corecon-BA, Bruno Pires, aconselha que este rendimento adicional seja gasto com prudência.

“O cenário econômico não se apresenta muito favorável ao consumidor. É preciso consumir com responsabilidade e, se puder, fazer uma reserva para eventualidades. Não se pode perder de vista que janeiro é um mês um tanto conturbado financeiramente por conta dos compromissos de início de ano como IPTU, IPVA, matrícula, material escolar e outras despesas”, orienta Pires.

Publicado em Economia

Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela um cenário positivo para o varejo: 87% dos consumidores têm a intenção de comprar ao menos um presente este ano. O gasto médio por presente deve ser R$ 122,00.

Lucy Brandão Barreto (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
05/11/2014 07:38:00
Atualizado em 05/11/2014 09:07:11

c c e
O bom velhinho pretende ser generoso este ano e vai dar muitos e bons presentes. É isso que aponta a pesquisa do SPC Brasil, segundo a qual 87% dos consumidores têm intenção de comprar pelo menos um presente neste Natal. O índice representa um aumento de 20 pontos percentuais na comparação com 2013 (67%). Além disso, o valor médio dos presentes deve subir para R$ 122,40 em 2014, mais de 30% superior ao registrado no Natal passado (R$ 86,59).

Entre os preferidos dos consumidores para presentear, as roupas aparecem no topo da lista. Em segundo lugar, os pesquisados responderam que pretendem dar calçados, seguido de perfumes ou cosméticos e smartphones. Outros itens citados na pesquisa foram brinquedos, livros, CDs/DVDs, bebidas, joias e outros eletrônicos.

Para o economista da Fecomércio-BA Fábio Pina, a escolha por este tipo de presente reflete a racionalidade do consumidor. “É preciso racionalizar as compras de Natal. Então, já que as pessoas a quem vamos presentear – filhos, marido, esposa - necessitam desses objetos, vamos ser práticos e comprá-los”, diz.

Ainda sobre o tipo de presente, o levantamento mostrou que há mais mulheres que dão calçados (55%) e homens que presenteiam smartphones (24%). O economista esclarece que, culturalmente, as mulheres tendem a ser mais racionais. “Elas ainda são mais preocupadas com o lar, independente se os dois trabalham ou não. Em um shopping, a mulher vai sempre olhar algo para a casa enquanto o homem olha um smartphone ou outras tecnologias”, analisa Pina.

Preferidos

Apesar de ainda não ter feito as compras do final de ano, a enfermeira Silvana Maranhão, 55 anos, conta que costuma dar de presente roupas, calçados e cosméticos, principalmente para as pessoas que lhe são mais próximas. “Dar presente é algo bem pessoal. Por isso eu presenteio apenas umas dez pessoas. Sempre vejo algo que combina com cada uma. Na minha opinião, a melhor parte é ver a reação das pessoas quando ganham o que comprei”, relata.

Já a produtora de arte Yolanda Nogueira, 50, diz que sua lista de presentes é bastante grande. Dentre seus presenteados estão cinco afilhados, cinco sobrinhos, três agregados da sua família, além dos três filhos, mãe, marido, sogra, secretárias e amigos.

“Sempre dou roupas e calçados de presente para as pessoas da família. Também dou calçados, principalmente para sobrinhos, afilhados e filhos, mas sempre pergunto o que eles querem ganhar. Para os afilhados, geralmente, dou uma roupa ou um sapato e um brinquedo”, conta. “Já para sobrinhas e nos amigos secretos que acontecem no final de ano, costumo dar perfumes e cosméticos”, complementa.

Publicado em Economia