Quarta, 15 Maio 2024 | Login

Sete jogos, sete vitórias. A campanha da Seleção Brasileira rumo à Copa do Mundo de 2022, no Catar, continua perfeita. Nesta quinta-feira (2), o Brasil derrotou o Chile por 1x0, em Santiago, pela 7ª rodada das Eliminatórias sul-americanas, e manteve a liderança.

O meia Everton Ribeiro saiu do banco de reservas no intervalo e fez o único gol da partida aos 18 minutos do segundo tempo no estádio Monumental. A casa do Colo-Colo, com capacidade para 47 mil torcedores, teve 10 mil ingressos colocados à venda.

Apesar da vitória, o confronto foi perigoso para a Seleção. No primeiro tempo, uma chance de gol perdida por Gabigol aos 14 segundos passou a falsa impressão de que o Brasil poderia ter amplo domínio, mas o que se viu foi o contrário. O Chile dominou a posse de bola, controlou o meio-campo com a dupla Vidal e Aránguiz e deixou o Brasil limitado a jogadas isoladas.

O goleiro Weverton apareceu bem e fez uma defesa importante. Em outro lance, os chilenos balançaram a rede com Morales, mas Mena (ex-Bahia) estava impedido na origem da jogada. No outro lado, Neymar teve uma chance em contra-ataque rápido e finalizou por cima do gol ao tentar colocar no ângulo.

O intervalo foi um marco. Tite voltou com Everton Ribeiro no lugar de Vinicius Junior (além de Gerson no de Bruno Guimarães). A substituição, aliada a uma participação maior dos laterais e também de Neymar nas ações ofensivas, deixou o Brasil mais intenso no campo de ataque.

A jogada do gol, por sinal, teve disso tudo um pouco. Começou com o avanço de Danilo pela direita, que tocou para Everton Ribeiro e este passou de primeira para Neymar. O goleiro Bravo pegou a finalização à queima-roupa do camisa 10, mas o flamenguista pegou o rebote e fez 1x0.

O Brasil manteve o nível depois do gol e teve chance de ampliar logo depois. Aos 22 minutos, Neymar cobrou falta na área, Militão cabeceou e Marquinhos chutou fraco, facilitando a defesa de Bravo.

O Chile a essa altura incomodava menos do que no primeiro tempo. Quando chegou, a zaga brasileira se sobressaiu. Um lance, porém, assustou. Aos 41 minutos, Vidal se enroscou com Casemiro na área e caiu pedindo pênalti. O árbitro parou o jogo para consultar o VAR e, após alguns minutos, mandou seguir. Depois disso, a Seleção administrou o placar com tranquilidade até o apito final.

O próximo compromisso do Brasil é simplesmente o maior clássico sul-americano. Enfrenta a Argentina domingo, na Neo Química Arena, em São Paulo, às 16h. É um jogo atrasado da 6ª rodada, que foi adiada de março por causa da pandemia de coronavírus.

Será o primeiro reencontro com o rival após a final da Copa América, vencida pelos argentinos diante do Brasil em pleno Maracanã, em julho. Nas Eliminatórias, a Argentina está em 2º lugar, com 15 pontos.

O zagueiro Marquinhos recebeu o terceiro cartão amarelo e desfalcará o time nacional. Lucas Veríssimo e Miranda são as opções para compor a dupla com Éder Militão.

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O novo treinador do Vitória já fez muito sucesso do outro lado do planeta. Na época em que ainda calçava chuteiras, Wagner Lopes construiu quase toda a carreira no Japão. Atacante revelado nas categorias de base do São Paulo, ele se profissionalizou em 1985 e, após dois anos jogando no Brasil, se transferiu para o futebol nipônico.

Por lá, defendeu sete clubes: Yokohama Marinos, Kashiwa Reysol, Honda, Shonan Bellmare, Nagoya Grampus, FC Tokyo e Avispa Fukuoka, pelo qual aposentou em 2002. Fez tanto sucesso que se naturalizou japonês e defendeu a seleção na Copa do Mundo de 1998, na França, e na Copa América de 1999, no Paraguai - a nação asiática foi convidada para o torneio sul-americano.

Wagner iniciou como técnico no Paulista, em 2011. Treinou equipes como Goiás, Bragantino, Paraná, Londrina, Criciúma e Vila Nova, último clube, de onde saiu em junho. Aos 52 anos, Wagner Lopes foi anunciado pelo Vitória na noite de quinta-feira (12).

A estreia é domingo (15), às 16h, contra o CRB, no Barradão, em jogo válido pela 18ª rodada da Série B do Brasileiro. Estão programados dois treinos antes da partida. A reapresentação do elenco ocorre nesta sexta-feira (13), às 8h, quando o novo treinador será apresentado ao elenco.

Wagner Lopes assume o Vitória na zona de rebaixamento. Com 14 pontos, o rubro-negro é o 17º colocado. Ele é o terceiro treinador do clube nesta Série B e na temporada. Rodrigo Chagas foi demitido após a 2ª rodada e Ramon Menezes caiu depois da 15ª.

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A vitória do Brasil diante da Coreia do Sul pela semifinal do vôlei feminino foi histórica. Com o resultado, o País bateu em Tóquio-2020 o recorde de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos. A marca anterior havia sido conquistada na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, com 19 pódios.

Nos Jogos de Tóquio, o Time Brasil já colocou 16 medalhas no peito (quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes) e tem mais quatro pódios garantidos. São duas finais no boxe, com Bia Ferreira e Hebert Souza, o futebol masculino, que decide o ouro diante da Espanha, e, claro, o vôlei feminino contra os Estados Unidos.

Esse número ainda pode aumentar, já que o hipismo brasileiro está na final por equipes dos saltos, e Isaquias Queiroz tem boas chances de conquistar uma medalha na canoa individual, prova de 1.000m. Ele é um dos favoritos e já garantiu a prata nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Até o momento, o Brasil conquistou ouro com o surfista Italo Ferreira - primeiro campeão olímpico da modalidade -, a ginasta Rebeca Andrade, no salto, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze - bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela-, e Ana Marcela Cunha, na maratona aquática.

No individual geral, a atleta da ginástica artística Rebeca Andrade também conquistou a prata, assim como os skatistas Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal.

O bronze veio com os nadadores Fernando Scheffer e Bruno Fratus, os judocas Daniel Cargnin e Mayra Aguiar, Alison dos Santos e Thiago Braz no atletismo, a dupla de tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani e no boxe com Abner Teixeira.

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Ramon Menezes não é mais o treinador do Vitória. O CORREIO apurou que o ídolo rubro-negro foi demitido do cargo na noite de quarta-feira (4), quando deixou o alojamento da Toca do Leão, onde estava morando. O desligamento ocorre um dia após a eliminação do time nas oitavas de final para o Grêmio na Copa do Brasil. A demissão foi divulgada inicialmente pelo site Galáticos Online.

Ramon Menezes deixa a Toca do Leão após cinco derrotas, seis empates e apenas três triunfos. Em 16 jogos, o aproveitamento foi de 31,2%. A situação atual do Vitória na Série B do Campeonato Brasileiro é delicada. Em 15º lugar, o rubro-negro soma os mesmos 13 pontos de Ponte Preta, Londrina e Cruzeiro. Os últimos dois são integrantes da zona de rebaixamento.

O Reizinho da Toca, como era conhecido na época em que ainda calçava chuteiras, foi anunciado como novo treinador do Vitória em 8 de junho. Ele estreou no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil e conduziu o time à classificação às oitavas de final após reverter placar adverso da primeira partida e vencer o Internacional por 3x1, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O time, no entanto, não manteve a boa atuação.

Na ocasião, Ramon Menezes substituiu Rodrigo Chagas, demitido após a 2ª rodada da Série B. O ex-técnico entrou de férias após deixar o posto. No mês passado, quando retornou, definiu a saída do clube para seguir a carreira de treinador profissional. Com aproveitamento de 51% em 30 jogos, ele é o comandante com melhor desempenho na gestão do atual presidente Paulo Carneiro.

A reportagem entrou em contato com o Vitória, mas o clube não confirmou se a rescisão chegou a ser concluída. Um retorno de Rodrigo Chagas ao posto, no entanto, é improvável, pois fontes relatam que, após discussões, a relação entre o presidente e técnico está estremecida.

O Vitória retornou na quarta-feira (4) de Porto Alegre, onde perdeu para o Grêmio por 1x0 na noite de terça (3) e se despediu da Copa do Brasil. O elenco foi liberado na chegada a Salvador e se reapresentou nesta manhã na Toca do Leão. O treinamento tático, o primeiro visando o jogo de sábado (7), contra o Vasco, pela Série B, foi comandado por Ricardinho, auxiliar técnico fixo do clube.

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Depois das medalhas de Ítalo Ferreira no surfe e Fernando Scheffer na natação de madrugada, as emoções das Olimpíadas continuaram na manhã desta terça-feira no Brasil. As mulheres do futebol passaram pela Zâmbia e estão classificadas para as quartas de final, quando encaram o Canadá. No vôlei feminino, vitória mais suada que o esperado contra a República Dominicana.

Na natação, na vela e no tênis de mesa, os brasileiros avançaram nas fases classificatórias e são esperança de medalha ainda esta noite e nos próximos dias. Na ginástica, Simone Biles foi retirada da competição por equipes antes do fim e os Estados Unidos ficaram com a prata, atrás do Comitê Olímpico Russo. Confira tudo que rolou em Tóquio.

Marta e companhia conhecem adversárias nas quartas
Com várias reservas em campo, a seleção brasileira feminina venceu Zâmbia por 1 a 0, em Saitama, e terminou a fase de grupos em segundo lugar no Grupo F. Andressa Alves marcou, de falta, o gol da partida. O Brasil terminou com os mesmos sete pontos da Holanda, que goleou a China por 8 a 2 e ficou em primeiro pelo saldo de gols. Na próxima sexta-feira, a seleção brasileira vai enfrentar o Canadá, em Miyagi, pelas quartas de final.

Vôlei feminino vence no sufoco
O Brasil bateu a República Dominicana por 3 sets a 2 e continua invicto após dois jogos no vôlei feminino. O placar de 15 a 12 no quinto set dá a ideia do tamanho da batalha na Arena Ariake. Fernanda Garay deu mais um show, com 26 pontos, e ofereceu a vitória de presente para Carol Gattaz, aniversariante do dia. A jogadora completa 40 anos.

Natação garante mais duas finais
Depois da medalha de bronze de Fernando Scheffer, a natação conquistou vaga em mais duas finais. O quarteto formado por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Murilo Sartori e Breno Correia ficou em oitavo lugar nas eliminatórias e se garantiu na decisão do revezamento 4x200m livre. Nos 800m livre, Guilherme Costa ficou em segundo em sua bateria e garantiu raia na briga por medalhas com o quinto melhor tempo geral. O revezamento volta a nadar esta noite. Costa retorna à piscina na quarta-feira.

Calderano nas quartas do tênis de mesa
O Brasil fez história mais uma vez no tênis de mesa. Depois de dois mesa-tenistas nas oitavas pela primeira vez em Olimpíadas, foi a vez de Hugo Calderano conseguir uma classificação inédita para as quartas de final ao bater o sul-coreano Jang Woojin, número 12 do ranking.

Bons resultados também na vela
Uma das esperanças de medalha para o Brasil, Martine Grael e Kahena Kunze tiveram um bom primeiro dia na vela classe 49er FX feminino. A dupla brasileira começou mal, com uma 15ª colocação na primeira regata, mas se recuperou nas duas seguintes. Terminou em quinto na segunda regata e venceu a terceira e última do dia. Com os resultados, Martina e Kahena estão na terceira colocação geral.

Representante brasileiro na classe Laser masculina, Robert Scheidt fez duas boas regatas das três disputadas nesta terça. Em um dia recheado de paralisações e atraso nas provas, o experiente velejador ficou em terceiro na primeira regata do dia e em quinto na sexta e última. Na quinta regata, o paulista terminou em 17º mas a pior colocação é descartada no ranking geral.

Com os resultados, Scheidt subiu para a terceira colocação na tabela e está atrás apenas de Pavlos Kontides, do Chipre, e Matt Wearn, da Austrália. O brasileiro tem ainda mais quatro regatas pela frente para buscar a sexta medalha olímpica para o país.

Jorge Zarif teve bom início da primeira regata da vela Finn, mas desacelerou após a metade do percurso e caiu para a sétima colocação. O brasileiro chegou a liderar a prova até a quarta marca, porém perdeu o posto na reta final e caiu algumas posições. Velejador paulista ainda tem mais nove regatas pela frente para subir na classificação geral.

Na estreia da classe 49er, Marco Grael e Gabriel Borges disputaram apenas uma regata, porque as outras duas, que deveriam ter acontecido nesta terça-feira, foram adiadas. Eles terminaram na oitava colocação.

Ágatha e Duda perdem no vôlei de praia
A dupla Ágatha e Duda não conseguiu encaixar seu jogo e acabou derrotada pela dupla chinesa Wang/Xia por 2 sets a 0 (parciais de 21 a 18 e 21 a 14). O resultado leva as chinesas à liderança do grupo C, com duas vitórias e 4 pontos.

A situação da chave só será definida na última rodada, mas as brasileiras - que venceram na estreia - podem terminar ainda na segunda colocação em caso de vitória sobre a dupla canadense Bansley/Brandie. O jogo está marcado para as 9h (de Brasília) da próxima quinta-feira.

Simone Biles é retirada da prova por equipes
A estrela Simone Biles viveu um drama no Centro de Ginástica Ariake nesta terça-feira. Maior nome das Olimpíadas de Tóquio, a americana cometeu uma falha no salto, seu primeiro aparelho na final por equipes, e foi retirada dos outros aparelhos. Na reserva, ela torceu muito, mas viu as companheiras serem superadas pelas russas, encerrando uma hegemonia de mais de dez anos. Os Estados Unidos e Simone faturaram a prata. A Grã-Bretanha completou o pódio.

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Os atletas Bruninho e Ketleyn representaram o Brasil na abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio na manhã desta sexta-feira (23). Como porta-bandeira e mestre-sala, a dupla desfilou com a bandeira brasileira e muita irreverência - de chinelo de dedo, os dois chegaram a arriscar passos de samba.

Por conta da pandemia de covid-19, o Time Brasil levou somente quatro representantes para a abertura. Além dos dois atletas, estavam presentes também dois membros do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

"Felicidade muito grande representar cada um dos envolvidos. Finalmente esse dia chegou. É uma honra muito grande representar todos os que contribuíram para o judô ser o que é. É uma conquista do esporte brasileiro, e enfrentamos muitas dificuldades. É muito bom estar aqui, agora, para representar a construção dessa jornada", disse a judoca Ketlyen à Globo antes do início do desfile.

Bruninho, capitão da seleção de vôlei, também enalteceu a importância do momento. "A maior honra de qualquer atleta. Estou representando toda a geração do vôlei, o nosso Time Brasil, todos os brasileiros. É uma honra representar a equipe e ainda mais carregar a bandeira", disse.

Esse ano, o Comitê Olímpico Internacional pediu que os países escolhessem um homem e uma mulher para atuar no desfile. Por muitos anos, esse papel foi apenas de homens - o Brasil só teve uma mulher pela primeira vez em Sydney 2020, quando Sandra Pires, do vôlei de praia, foi escolhida.

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Um recado direto para as próximas adversárias. A Seleção Brasileira feminina de futebol estreou nesta quarta-feira (21) nos Jogos Olímpicos de Tóquio e não deu chance para a China. Vitória espetacular por 5x0, com gols marcados por Marta (duas vezes), Debinha, Andressa Alves e Bia Zaneratto. Com a goleada, o Brasil ganha tranquilidade para encarar a Holanda na próxima rodada, sábado, às 8h, novamente na cidade de Miyagi, no Japão.

A técnica Pia Sundhage escalou um time ofensivo e, logo de cara, aprontou uma surpresa. Na lateral direita, Bruna Benites ganhou a vaga. O restante da equipe, no entanto, teve as peças esperadas, com um quarteto de frente formado por Duda, Marta, Bia Zaneratto e Debinha.

Apesar do início de primeiro tempo estudado, com as chinesas tentando impor a velocidade, principalmente com uma marcação apertada, o Brasil conseguiu escapar da marcação e abriu o placar logo aos oito minutos de bola rolando. Bia Zaneratto, atenta, roubou a bola e cruzou na medida para Debinha. A camisa 9 mandou de cabeça no travessão. No rebote, Bia limpou a jogada para Marta, que chegou batendo com força para balançar a rede.

Foi o 11º gol da camisa 10 em Jogos Olímpicos, se igualando a canadense Sinclair no ranking de artilheiras. Cristiane, que lidera a lista com 14 gols, não foi convocada para os Jogos de Tóquio.

O gol deu o alívio que as mulheres brasileiras precisavam para acalmar os ânimos das adversárias. Por isso, o segundo tento não demorou a aparecer e contou novamente com uma boa jogada de Bia Zaneratto. Ela escapou pelo lado direito e bateu forte. A goleira Peng Shimeng não conseguiu segurar e Debinha apareceu no rebote para ampliar, aos 21 minutos.

Logo no minuto seguinte, Andressinha por muito pouco não fez o terceiro. De fora da área, ela bateu colocado e procurou o ângulo esquerdo da goleira. A bola passou perto. Outra que também chegou perto foi a zagueira Érika, que tirou tinta da trave.

A China, acuada, só teve uma boa oportunidade nos 45 minutos iniciais. Miao Siwen arriscou de fora da área e a goleira Bárbara, de mão trocada, pulou para fazer uma linda defesa. Estava de bom tamanho no primeiro tempo.

Mais gols brasileiros

Após a chuveirada, a China voltou com mais vontade. Antes mesmo do intervalo, a técnica tirou a volante Wang Yan e optou pela entrada da atacante Wurigumula. Demorou um pouco, mas a substituição deu resultado.

Em somente seis minutos, foram dois lances de perigo. No primeiro, Wang Shanshan foi lançada na entrada da área e Bárbara precisou ser veloz para interceptar. Depois, a camisa 11 apareceu mais uma vez e acertou a trave. No rebote, Miao Siwen mandou por cima do gol.

Pia, com isso, reagiu. Andressa Alves entrou no lugar de Duda. No lance seguinte, o gol quase saiu. Debinha, uma das melhores em campo, recebeu na entrada da grande área e chutou no alto. A goleira Peng Shimeng espalmou e a bola ainda bateu no travessão. Na sobra, Debinha arriscou, mas a zaga chinesa conseguiu mandar para escanteio.

O jogo ficou lá e cá. E em uma falha de posicionamento da defesa brasileira, as chinesas quase diminuíram o placar. Por sorte, Bárbara espalmou o chute e a bola bateu na trave esquerda.

Aos 26 minutos da etapa final, Formiga deixou o campo para a entrada de Júlia Bianchi. A baiana, em sua sétima Olimpíada, chegou ao jogo de número 30 na competição. Ela está desde a estreia da modalidade, em Atlanta-1996.

Dois minutinhos depois, o Brasil decretou a vitória. Marta cruzou do lado direito para Bia Zaneratto, que tentou o chute e acabou sendo desarmada. A redonda, no entanto, caiu novamente nos pés de marta, que observou o canto aberto e mandou direto para a meta, marcando o segundo dela na partida e o 12º em Olimpíadas.

Ainda tinha tempo para mais. Andressa Alves, sempre ligada, deu um toque na frente e foi tocada pela defensora Wang Xiaoxue. A árbitra, em cima do lance, marcou pênalti. A própria Andressa foi para a cobrança, bateu forte no cantinho e fez o quarto gol brasileiro no confronto.

Já aos 43 minutos, Debinha, com sua velocidade característica, recuperou a bola e partiu pelo lado esquerdo. Ela cruzou rasteiro e Bia Zaneratto desviou de primeira para fechar o show em 5x0.

Ficha técnica: Brasil 5x0 China (Jogos Olímpicos de Tóquio) - Grupo F - 1ª rodada

Brasil: Bárbara, Bruna Benites, Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga (Júlia Bianchi), Andressinha, Duda (Andressa Alves) e Marta (Ludmila); Bia Zaneratto e Debinha. Técnica: Pia Sundhage

China: Peng Shimeng, Luo Guiping, Wang Xiaoxue, Li Qintong e Li Mengwen; Wang Yan (Wurigumula), Yang Lina, Miao Siwen (Liu Jing), Wang Shuang e Zhang Xin; Wang Shanshan. Técnica: Jia Xiuquan

Local: Estádio de Miyagi, no Japão

Gols: Marta, aos 8, e Debinha, aos 21 minutos do 1º tempo; Marta, aos 28, Andressa Alves, aos 36, e Bia Zaneratto, aos 43 minutos do 2º tempo

Árbitra: Kateryna Monzul (Ucrânia)

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Um pesadelo que os tricolores não queriam viver parece estar bem vivo em 2021. Depois de 12 jogos no Campeonato Brasileiro, o Bahia repete a temporada passada e figura entre as piores defesas da Série A. Muito por causa de um jogo.

A goleada sofrida para o Flamengo, por 5x0, no domingo, em Pituaçu, elevou a quantidade de gols sofridos pelo Esquadrão consideravelmente. O time já foi vazado 19 vezes e supera apenas a Chapecoense, lanterna do Brasileirão, que levou 23.

O tricolor tem uma média de 1,58 gol sofrido por partida. Dos 12 jogos que disputou, o time teve as redes balançadas em oito, o que representa 66,6% dos confrontos. Santos, Corinthians, Chapecoense e Juventude são os ataques que passaram em branco diante do time baiano.

Com a segunda pior defesa do torneio, o sinal de alerta foi ligado na Cidade Tricolor. No ano passado, o Bahia também sofreu com problemas defensivos. Numa campanha em que brigou contra o rebaixamento até as últimas rodadas, o time terminou a Série A com a terceira defesa mais vazada.

Em 2020, a equipe sofreu 59 gols no Campeonato Brasileiro e superou só os rebaixados Goiás e Botafogo, que levaram 63 e 62, respectivamente. Foi o pior desempenho do clube na era dos pontos corridos com 20 equipes.

Mudanças
Curiosamente, o sistema defensivo vinha sendo ponto positivo do Bahia na temporada. Sob o comando de Dado, o zagueiro Juninho voltou a atuar bem e casou uma boa dupla com o argentino Conti.

A situação mudou quando Conti se machucou e saiu do time. A média de gols sofridas praticamente dobrou na ausência do defensor. A equipe, que até então havia sofrido cinco gols, levou mais nove na Série A. Existia a expectativa de que com o retorno do argentino o Esquadrão voltasse aos trilhos, mas aí o Bahia sofreu uma nova baixa.

Com a saída de Juninho, vendido ao Midtjylland, da Dinamarca, Dado vai ter que rearrumar o setor. Contra o Flamengo, Ligger foi o parceiro de Conti e não conseguiu boa atuação - como todo o setor. O jogador de 33 anos foi contratado como reposição a Juninho e deve ganhar sequência nos próximos compromissos.

Entre as opções, Dado Cavalcanti tem ainda Luiz Otávio, Lucas Fonseca e Gustavo Henrique, que disputou o Campeonato Baiano pelo time de transição, mas ainda não recebeu chances na equipe principal. Na visão do presidente Guilherme Bellintani, a defesa já está completa e dificilmente o clube contratará novas peças.

"A linha de defesa hoje está completa. Poderá trazer alguém se alguém sair. Nós temos Conti, Lucas Otávio, Ligger, Lucas e Gustavo. Em determinado momento, havia hipótese de negociação de Juninho Capixaba, que não se concretizou. E a gente estava buscando lateral esquerdo para repor. Mas a gente não tem condição de ter três laterais direitos e três laterais esquerdo”, disse o presidente tricolor durante entrevista ao canal oficial do clube.

Com os problemas escancarados, o Bahia vai ter agora uma semana para juntar os cacos e se preparar para o próximo desafio. O tricolor voltará a entrar em campo no próximo domingo (25), quando visitará o Atlético-MG, pela 13ª rodada do Brasileirão, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.

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Brasil e Peru reeditam, nesta segunda-feira (5), a final da última edição da Copa América. Dessa vez, as duas equipes se encontram novamente em busca de uma vaga na decisão do torneio. O jogo, pela semifinal, será às 20h, no estádio Nilton Santos, conhecido como o Engenhão, no Rio de Janeiro.

Quem avançar encara o vencedor de Argentina x Colômbia, partida que acontece na terça-feira (6), às 22h, no Mané Garrincha. A final está marcada para o sábado (10), às 21h, no Maracanã.

Encarar o Peru tem sido algo recorrente para o Brasil. Este será o sexto confronto entre as duas equipes de 2019 para cá. O mais recente foi no dia 17 de junho, na primeira fase desta Copa América, e a seleção canarinho se deu melhor: aplicou o resultado de 4x0, com gols de Alex Sandro, Neymar, Everton Ribeiro e Richarlison, também no Engenhão.

O Brasil tem um retrospecto favorável contra o adversário. Com Tite, disputou seis partidas contra os peruanos, venceu cinco e perdeu uma (a única, aliás, amistosa). Marcou 18 gols e só sofreu três. No geral, em quase 90 anos do confronto, são 34 vitórias do Brasil, nove empates e somente cinco triunfos peruanos.

A seleção brasileira busca seu décimo título de Copa América. O Peru, por sua vez, conquistou a competição duas vezes.

Para a partida desta segunda-feira (5), a principal dúvida da equipe do técnico Tite é o substituto de Gabriel Jesus, expulso nas quartas de final contra o Chile. Não faltam opções ofensivas, mas a questão tática sofrerá impacto. Isso pois, no último jogo, o camisa 9 foi escalado pelo lado direito do ataque, com Firmino centralizado, Richarlison na esquerda e Neymar com funções mais de armação.

Sem Jesus, é possível que Tite opte pela entrada de Gabriel Barbosa ou Everton Cebolinha no ataque. Ou, ainda, que coloque Lucas Paquetá ou Everton Ribeiro no meio.

Em entrevista no domingo (4), o treinador não quis dar pistas da escalação. "Vamos ter composição com dois articuladores e dois médios. Essa é a ideia. Se ele é de lado, de centro, não vou falar porque é estratégia nossa. O que é mais importante é enaltecer o trabalho dessa equipe toda", falou Tite.

Alex Sandro não vem treinando nos últimos por causa de uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda e deve seguir fora.

Na seleção peruana, Ricardo Gareca também tem dúvidas. O atacante André Carrillo, que atua mais aberto pela direita, levou vermelho na partida com o Paraguai, e não há um jogador com as mesmas características disponível no elenco.

Entre as opções, é provável que Cueva seja deslocado para o setor, e o treinador promova a entrada de Luis Iberico ou Marcos López.

"Vai ser o jogo da vida deles. Semifinal de Copa América, jogo contra o Brasil na nossa casa. Vão buscar fazer um grande jogo, equipe com uma consistência grande, eles também tentam jogar. Temos que estar preparados para tudo: gramado, clima, a equipe deles, se vier jogando, se defendendo mais. Vamos nos preparar para que não sejamos surpreendidos e possamos sair com a vitória", disse o volante Fred.

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A Conmebol divulgou, nesta segunda-feira (21), um novo balanço sobre a covid-19 na Copa América. De acordo com o relatório da entidade, foram detectados 140 casos do coronavírus relacionados à competição. No comunicado anterior, publicado na última quinta-feira (17), foram informados 65 infectados.

De acordo com a Conmebol, foram realizados 15.235 testes até agora. Ou seja, cerca 0,9% dos exames apresentaram resultados positivos.

Diferente dos balanços anteriores, a entidade não detalhou exatamente a área de atuação de cada contaminado, e quantos casos são de delegações participantes do torneio. Porém, segundo a nota, a maioria é de "operários e empregados terceirizados".

Já foram registrados infectados nas seleções da Venezuela, Colômbia, Chile e Bolívia. O Peru teve um caso detectado antes de a delegação embarcar para o Brasil.

A Conmebol afasta ou substitui os profissionais positivados para a covid-19. Portanto, pelo critério usado no controle, é possível tratar os 140 infectados como 140 pessoas diferentes.

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