Quarta, 15 Maio 2024 | Login

A Seleção Brasileira mostrou que vai em busca do bicampeonato da Copa América. Ontem, diante do Peru, no estádio Engenhão, no Rio, o time goleou por 4x0, gols de Alex Sandro, Neymar, Everton Ribeiro e Richarlison. Com o resultado, a equipe canarinho ocupa a liderança do Grupo B, com seis pontos em duas rodadas.

Tite fez mudanças em relação ao primeiro jogo. Ederson, Thiago Silva, Alex Sandro, Fabinho, Everton Cebolinha e Gabigol tiveram a oportunidade de começar entre os titulares. A escolha deu certo, afinal, o lateral esquerdo abriu o placar aos 11 minutos da etapa inicial.

Everton recebeu passe pelo lado esquerdo e cruzou na área. A bola desviou e sobrou para Gabriel Jesus, que tocou para o meio. Alex Sandro bateu de primeira e mandou para o fundo da rede. Apesar disso, o primeiro tempo foi truncado e terminou assim mesmo.

Após a chuveirada, Tite promoveu mudanças e o Brasil deslanchou, principalmente com Everton Ribeiro e Richarlison.

Neymar foi tocado por Tapia dentro da área aos 14. O juiz marcou o pênalti, mas, após ser avisado pelo VAR, anulou. O craque não desistiu e balançou a rede aos 22 minutos. Ele recebeu na entrada da área, girou e, de perna direita, mandou o chute forte e rasteiro. Gallese se esticou todo para tentar pegar, sem sucesso.

Ainda tem tempo, no fim, de mais dois gols. Após triangulação com Neymar e Richarlison, Everton Ribeiro entrou na área e bateu forte para ampliar. Aos 46, Richarlison aproveitou o rebote do goleiro em chute de Firmino e fechou o placar em 4x0.

O Brasil folga no final de semana e só volta a jogar na próxima quarta-feira, às 21h, quando encara a Colômbia, novamente no Engenhão.

FICHA TÉCNICA

Brasil Ederson, Danilo (Emerson), Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro (Renan Lodi); Fabinho, Fred e Everton (Richarlison); Gabriel Jesus (Roberto Firmino), Gabigol (Everton Ribeiro) e Neymar Técnico Tite

Peru Gallese, Corzo, Christian Ramos, Abram e Marcos López; Tapia, Yotún (Arias), Carrillo, Cueva (Távara) e Peña (Iberico); Lapadula (Valera) Técnico Ricardo Gareca

Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro

Gols Alex Sandro, aos 11 minutos do 1º tempo; Neymar, aos 22, Everton Ribeiro, aos 43, e Richarlison, aos 46 minutos do 2º tempo

Cartão Amarelo Gabriel Jesus (Brasil); Christian Ramos, Yotún e Távara (Peru)

Arbitragem Patricio Loustau, auxiliado por Gabriel Chade e Ezequiel Brailovsky (trio da Argentina)

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O Brasil começou bem a busca pelo décimo título da Copa América. Na noite deste domingo (13), a seleção canarinha bateu a Venezuela por 3x0, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os gols foram marcados por Marquinhos, Neymar, de pênalti, e Gabigol.

O jogo foi válido pelo Grupo B, que também conta com Colômbia, Equador e Peru. Todos se enfrentarão e somente o último colocado não se classificará para as quartas de final. No Grupo A, estão Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.

A competição, é bom lembrar, veio após muitas mudanças e polêmicas. Inicialmente, o torneio seria realizado na Colômbia e na Argentina, mas foi cancelado nos dois países. No primeiro, por protestos. Em solo argentino, por conta do avanço da covid-19. O Brasil, então, foi escolhido como sede, em uma decisão muito criticada por especialistas em saúde pública.

Durante esse período, Rogério Caboclo, presidente da CBF, foi afastado por denúncia de assédio sexual e moral feito por uma funcionária da entidade. No cenário conturbado, foi cogitada a ideia de abandono da Copa América por parte dos jogadores da seleção. Os atletas, porém, decidiram participar da disputa, mesmo contrariados. "Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à seleção brasileira", disseram, em manifesto.

O Brasil, que é o atual campeão, volta a entrar em campo na quinta-feira (17), para enfrentar o Peru. A partida será às 21h, no Engenhão, no Rio de Janeiro.

O jogo

O primeiro tempo teve controle brasileiro. Diante de uma Venezuela fechada, com cinco jogadores na primeira linha e meias próximos, a seleção canarinha tentava encontrar espaços. Ficou com a bola na maior parte do tempo e finalizou mais, ainda que sem muitos lances empolgantes.

A pressão brasileira começou aos 7 minutos, com duas oportunidades seguidas de Richarlison, uma delas defendida pelo goleiro Graterol. Aos 10, foi a vez de Militão ficar perto de abrir o placar, e por pouco não conseguia.

Depois de algumas tentativas, o primeiro gol do Brasil saiu aos 22 minutos. Neymar cobrou escanteio e a bola desviou no meio do caminho. Sobrou para Marquinhos, que dominou na pequena área e finalizou de canhota: 1x0.

Três minutos depois, Richarlison balançou as redes de novo, mas o lance foi anulado já que o atacante estava adiantado. Neymar teve uma boa chance aos 29, só que a bola só tirou tinta da trave. O placar permaneceu até o fim do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, o Brasil voltou a fazer pressão, buscando o segundo gol. Podia ter ampliado ainda aos 2 minutos, com Richarlison, mas o atacante cabeceou mal, por cima do gol.

Se não saiu ali, veio aos 18 minutos. Danilo recebeu na entrada da área, mas foi derrubado por Cumaná na área, e o árbitro marcou o pênalti. Neymar foi para a cobrança e assinalou o 2x0. Foi o 67º gol do craque do PSG pela seleção brasileira, igualando a marca de Ronaldo.

O camisa 10 por pouco não marcou um golaço aos 37 minutos, quando deu linda arrancada, tabelou com Gabigol, entrou na área e finalizou, mas a bola saiu pela linha de fundo.

Aos 43, o atacante do Flamengo selou o placar. Neymar recebeu de Alex Sandro, limpou Graterol e cruzou na primeira trave, encontrando Gabigol, que escorou de peito para o fundo das redes.


FICHA TÉCNICA

Brasil 3x0 Venezuela - 1ª rodada do Grupo B da Copa América

Brasil: Alisson, Danilo, Eder Militão, Marquinhos e Renan Lodi (Alex Sandro); Casemiro, Fred (Fabinho) e Paquetá (Everton Ribeiro); Gabriel Jesus (Vini Jr.), Richarlison (Gabigol) e Neymar. Técnico: Tite.

Venezuela: Graterol; Alex González (Hernández), La Mantía, Adrian Martinez, Del Pino e Cumaná; Moreno, Casseres (Castillo), Manzano (Celis) e José Martínez; Aristeguieta (Córdova). Técnico: José Peseiro.

Estádio: Mané Garrincha, em Brasília
Gol: Marquinhos, aos 22 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 18 minutos, Gabigol, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartão amarelo: Renan Lodi e Gabigol, do Brasil; Manzano e Del Pino Mago, da Venezuela;
Arbitragem: Esteban Ostojich, auxiliado por Carlos Barreiro e Martin Soppi (trio do Uruguai).

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Os jogadores da Seleção Brasileira decidiram que vão participar da Copa América, que começa no próximo domingo e vai acontecer no Brasil. A estreia do Brasil será diante da Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A informação é do GloboEsporte.com.

Os atletas devem fazer um comunicado sobre a decisão, junto com um manifesto que vai criticar a maneira que o evento foi organizado, em meio à pandemia. Essa manifestação pública deve acontecer só depois do jogo contra o Paraguai, pelas Eliminatórias, na terça-feira (8).

Segundo o site, o lado técnico pesou para a decisão dos jogadores. A Copa América é a última possibilidade da seleção ter um tempo maior reunida antes da Copa do Mundo, que acontece no ano que vem.

A equipe que vai disputar a Copa América será bastante similar à que já está reunida para as Eliminatórias - é possível chamar mais três atletas. O treinador Tite vai anunciar a lista na quarta, depois da partida contra o Paraguai.

A possibilidade de boicote ao torneio circula desde a semana passada, quando relatos de insatisfação dos jogadores com o calendário e a maneira com que houve mudança de sede começaram. Na ocasião, depois de negativas de Colômbia e Argentina, o Brasil foi anunciado como sede do torneio, o que gerou muitas críticas, por conta da situação da pandemia no país.

Depois da partida contra o Equador, na sexta, pelas Eliminatórias, Casemiro aludiu à insatisfação do elenco. "Nosso posicionamento todo mundo sabe, mais claro impossível, Tite deixou claro nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e uma hierarquia que temos que respeitar, e claro que queremos dar nossa posição", afirmou. "Queremos falar. Não queremos desviar o foco, porque isso (Eliminatórias) para nós é a Copa do Mundo. Mas queremos falar, expressar a nossa opinião, se é certo ou não, cada um vai determinar, mas queremos expressar nossa opinião, sim", acrescentou.

A maneira com que o tema foi tratado pelo então presidente da CBF, Rogério Caboclo, irritou os jogadores. Na véspera da mudança de sede, ele esteve na Granja Comary com os atletas e não falou nada do tema. Caboclo foi afastado do cargo diante de uma denúncia de assédio moral e sexual.

Os jogadores pediram para se reunir com Caboclo, o que aconteceu. Líderes do grupo sugeriram que as partidas adiadas das Eliminatórias deveriam acontecer no período da Copa América.

A tensão com a possibilidade de um esvaziamento da Copa América envolveu também outras seleções, mas tudo indica que a situação se encaminha para um desfecho favorável à Conmebol. Ontem, a Argentina anunciou que vai participar do torneio. A Conmebol autorizou todas as seleções a decidirem se vão concentrar na cidade em que vão atuar ou não. A Argentina decidiu ir e voltar para todos os jogos, ficando baseada em Buenos Aires. Outras seleções, como do Equador e da Bolívia, sempre mantiveram posição clara de que vão jogar.

 

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O Brasil será a sede da Copa América 2021. Após Colômbia e, posteriormente, Argentina se recusarem a receber o principal torneio de seleções do continente americano, o Brasil foi anunciado como palco do certame, informou a Conmebol nesta segunda-feira (31).

"A Copa América 2021 será jogada no Brasil. As datas de início e final do torneio estão confirmadas. As sedes e a tabela serão informadas pela CONMEBOL nas próximas horas. O torneio de seleções mais antigo do mundo fará vibrar todo o continente!", publicou a entidade no Twitter.

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Uma competição que tinha a organização em conjunto de dois países há alguns dias, agora não tem nenhum. Na noite deste domingo (30), a Conmebol anunciou através de seus redes sociais que a Argentina não será mais sede da Copa América, que tem seu início programado para o próximo dia 13. No último dia 20, a Colômbia havia desistido de receber jogos da competição por causa do conturbado momento no qual passa por conta dos violentos confrontos e protestos que vêm acontecendo em meio à reforma previdenciária do país.

A Conmebol informou que outros países se candidataram a ser sede da Copa América e analisa as opções. Segundo a entidade que comanda o futebol sul-americano, novas informações sobre o assunto serão divulgadas em breve.

"A CONMEBOL informa que, em atenção às circunstâncias presentes, resolveu suspender a organização da Copa América na Argentina. A CONMEBOL analisa a oferta de outros países que mostraram interesse em abrigar o torneio continental. Em breve serão anunciadas novidades nesse sentido", afirmou em uma postagem no Twitter.

Não está descartado o cancelamento da competição, que conta com a participação de 10 países. O Conselho da entidade se reunirá de forma emergencial na manhã desta segunda-feira, às 9h (de Brasília), quando deve haver novidades sobre o torneio.

Na noite deste domingo, o ministro do Interior da Argentina, Eduardo Pedro, afirmou que a situação sanitária do país, em meio à pandemia do novo coronavírus, tornava "muito difícil" a realização da competição continental.

"Estive conversando com o presidente (Alberto Fernández) sobre a situação sanitária de todas as jurisdições e em particular Buenos Aires, Tucumán, Mendoza, Córdoba e Santa Fé. Sendo coerentes com o cuidado da saúde, vemos que é muito difícil que se jogue a Copa América", disse o ministro.

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Os grandes times europeus têm milhares de fãs no mundo todo. No Brasil não é diferente e, além de ser um dos principais países com jogadores de sucesso no continente, como Daniel Alves, muitos torcedores de times brasileiros desejam enfrentar os europeus. A Copa do Nordeste, uma das maiores competições do país, também chamada de Lampions League, nordestinos sonham com seus jogadores duelando contra os grandes europeus e ter o jogo marcado em suas histórias. E se depender da Brahma, isso pode acontecer.

Com o objetivo de valorizar o futebol nordestino, a cerveja Brahma traz mais esse motivo para o torcedor vibrar. A marca aposta suas fichas na seleção dos melhores jogadores da Copa do Nordeste 2021, para disputar a EuroLampions: uma partida amistosa, contra o europeu que topar encarar essa partida inédita.

O jogo ainda não tem data marcada e só irá acontecer quando o cenário estiver mais seguro em relação a pandemia, mas está lançado e já movimenta de forma divertida o mundo esportivo e as redes sociais.
“Somos parceiros de longa data do futebol brasileiro e ficamos impressionados com a grandiosidade da paixão do torcedor nordestino nesse primeiro ano de parceria. Queremos lançar esse amistoso para mostrar ao mundo inteiro a paixão e orgulho do povo nordestino por sua origem e região”, destacou Felipe Balota, gerente regional de marketing da Ambev.

O amistoso

Os principais clubes que já fizeram história em seus próprios países e levantaram taças no velho mundo receberão ao longo desta semana a carta-convite para o amistoso.
Em carta aberta publicada nos principais veículos de comunicação do Nordeste, a patrocinadora da Copa do Nordeste também comentou: “E aí, torcedor, vamos mostrar a força do nosso Nordeste? Vamos fazer esse desafio acontecer?”, provocou a Brahma para que as torcidas se unam.

A final da Copa do Nordeste também foi marcada pelo tom de desafio. Além das placas de campo reforçando a mensagem, os cantores da banda Barões da Pisadinha também falaram sobre a partida, EuroLampions, durante o show do intervalo.

“Vamos aguardar alguns dias pra ver quem aceita, enquanto isso vamos esquentar a conversa reforçando o convite com eles e, pra isso, contamos muito com a união dos nossos torcedores para ajudar a mostrar a paixão do povo nordestino pelo futebol. Até lá, nossa seleção com os melhores do Nordeste já está escalada”, ressaltou Felipe Balota.

Reforço de peso

Para reiterar o desafio, Brahma convocou mais um sócio de peso para levantar esta bandeira. Daniel Alves - o jogador baiano com mais títulos da história do futebol mundial - será o consultor da seleção da Lampions nessa trajetória.

"Fui convocado pela minha terra. Meu Nordeste e a Brahma me chamaram para ser o embaixador desse grande desafio.Saí de Juazeiro, do sertão baiano, para conquistar a Europa. Corri, driblei, defendi, fiz gols, levantei taças. Agora, vou ajudar meus irmãos a se prepararem para esse grande desafio contra os melhores da Europa. - diz o jogador. "Se lá eles tem os GOATs (Greatest of All Times), aqui nós temos os Cabras. Não vai faltar garra.”, complementa Daniel.

Brahma e o futebol

Parceira de longa data do futebol brasileiro, Brahma é patrocinadora dos 20 maiores clubes do país e é a principal incentivadora do futebol nordestino. Entre os times patrocinados estão Bahia e Vitória, na Bahia, Santa Cruz e Sport, de Pernambuco, além do Ceará e o Fortaleza, no Ceará.

A marca apoia ainda Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo, no Rio de Janeiro, São Paulo, Palmeiras e Corinthians, em São Paulo, Athletico-PR e Coritiba, no Paraná, Grêmio e Internacional, no Rio Grande do Sul, Cruzeiro, Atlético-MG e América-MG, de Minas Gerais.

A Brahma é uma cerveja que está na mesa dos brasileiros, com excelentes ingredientes e muita qualidade, desde 1888. Com essas parcerias, a Brahma pretende trazer mais brahmosidade para o futebol.

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Em uma reunião por videoconferência com o alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), nesta quarta-feira (28), o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 divulgou a segunda versão do livro de regras do evento, chamado de Playbook, que é um código de conduta com diretrizes a serem seguidas antes, durante e após a competição.

Entre as novas medidas estão a confirmação de testes diários nos atletas e em todos os envolvidos diretamente durante todo o período de disputa, além da proibição do uso de transporte público para evitar o contato com residentes no país.

A primeira versão do livro de regras, publicada em fevereiro deste ano, foi revisada e atualizada nesta quarta-feira diante do surgimento de novas cepas do novo coronavírus e da evolução da pandemia da covid-19 no Japão. Até os Jogos Olímpicos, de 23 de julho a 8 de agosto, novas regras poderão ser incorporadas ou atualizadas.

Entre as principais medidas anunciadas estão: todos os participantes devem fazer dois testes covid-19 antes do voo para o Japão; em princípio, os atletas e todos aqueles em proximidade com os atletas serão testados diariamente para minimizar o risco de casos positivos não detectados que podem transmitir o vírus.

As datas e horários serão definidos de acordo com a programação dos eventos esportivos; todos os outros participantes dos Jogos serão testados diariamente por três dias após sua chegada. Após os primeiros três dias e ao longo de sua estada, serão testados regularmente, com base na natureza operacional de sua função e nível de contato com os atletas.

Também nesta quarta-feira (28), a organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 resolveu adiar para junho a decisão sobre a presença ou não de torcedores locais para assistir aos eventos esportivos devido às incertezas ligadas a pandemia de covid-19. Os organizadores buscam alternativas para viabilizar a presença de espectadores, considerando que a presença de público estrangeiro já foi proibida.

O Japão entrou na semana passada em um novo estado de emergência por conta do avanço da covid-19 no país, com aumento de casos e mortes. O "lockdown" decretado na última sexta-feira impõe que as atividades esportivas aconteçam de portas fechadas, sem torcida.

Inicialmente, a fase emergencial está prevista para durar até o dia 11 de maio, em Tóquio e nos distritos de Osaka, Kyoto e Hyogo. A decisão permitirá que as autoridades solicitem o encerramento temporário de restaurantes, de bares e de centros comerciais com uma área superior a mil metros quadrados, de acordo com um plano elaborado pelo governo.

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Depois de serem adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, os preparativos para os Jogos Olímpicos de Tóquio entram em sua reta final faltando apenas 100 dias para a cerimônia de abertura. Devido à covid-19, os japoneses tiveram de fazer várias mudanças no planejamento inicial para evitar a disseminação da doença. As arenas estão prontas, mas a organização não foi concluída e várias perguntas continuam sem respostas.

Após meses de especulação, os organizadores decidiram em março que apenas os torcedores japoneses ou estrangeiros que moram no país terão permissão para assistir in loco aos eventos olímpicos na tentativa de controlar o novo coronavírus. Ainda não está definida a quantidade de torcedores que poderão acompanhar cada competição. Não é intenção das autoridades ter ginásios lotados. A cerimônia de abertura será no dia 23 de julho.

O governo japonês esperava atrair milhares de turistas durante os Jogos. Mas as autoridades concluíram que receber torcedores do exterior não seria possível, principalmente depois da detecção de variantes mais contagiosas do vírus em muitos países, entre eles o Brasil. Esta é a primeira edição dos Jogos em que é proibida a entrada de visitantes estrangeiros.

Os organizadores terão de reembolsar cerca de 600 mil ingressos vendidos ao público do exterior. Pesquisas apontam que boa parte dos japoneses se opõe à realização dos Jogos neste ano. O temor é de que a Olimpíada possa provocar um agravamento da pandemia. A aceitação ao evento melhorou um pouco depois que foi vetada a entrada de estrangeiros.

Ainda não foi anunciada qual medida será tomada em relação aos familiares dos atletas não japoneses. A tendência, no entanto, é de que eles sejam classificados como torcedores de outros países e, assim, também sejam proibidos de entrar no Japão durante os Jogos.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) também decidiu cortar drasticamente o número de credenciais para as comitivas de autoridades convidadas. Assim, as delegações terão de ser enxutas, com menos assessores do que o habitual.

O presidente Jair Bolsonaro foi convidado para participar da cerimônia de abertura, mas, por causa da pandemia, não se sabe ainda se ele estará no Japão em julho.

A questão da vacinação contra a covid-19 é outro ponto que tem gerado controvérsia. O COI está pedindo aos atletas que tomem a vacina contra a covid-19, se possível. Mas os imunizantes não são um requisito para participar da Olimpíada.

Alguns países, como Israel, já admitiram que vão mandar competidores vacinados. Com o andamento da vacinação em muitos países, há a possibilidade de delegações inteiras serem vacinadas até a viagem. Os EUA, por exemplo, estão muito adiantados nesse processo. Mesmo os atletas vacinados terão de seguir os protocolos dos demais competidores durante a estadia em Tóquio.

O Japão começou a dar suas primeiras vacinas contra a covid-19 em fevereiro. As autoridades sanitárias reconhecem que, até a Olimpíada, grande parte da população local ainda não estará imunizada.

O Comitê Olímpico Norte-Coreano, por exemplo, informou que não participará dos Jogos de Tóquio. A Coreia do Norte é o primeiro país a anunciar que não enviará atletas ao Japão por causa da pandemia.

No mês passado, o Comitê Olímpico Chinês se ofereceu para colocar à disposição vacinas para todos os atletas que forem a Tóquio, e o COI se comprometeu a cobrir os custos. O COI, inclusive, vai pagar por duas doses extras da vacina que poderão ser dadas para a população de cada país, de acordo com suas necessidades.

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) admitiu surpresa com o anúncio do COI e garante que sua intenção é respeitar o plano nacional de vacinação no País. O governo do Japão já anunciou que não participará do programa de vacinação patrocinado pelo COI.

Além da pandemia, outro desafio do comitê organizador é usar os Jogos para aumentar a representação feminina na sociedade japonesa. O ex-presidente do órgão Yoshiro Mori renunciou ao cargo em fevereiro após dizer que as mulheres falam demais nas reuniões. A nova presidente, Seiko Hashimoto, assumiu com a meta de aumentar a igualdade de gênero na diretoria executiva e usar o órgão como exemplo nacional.

"O mundo está assistindo e o comitê tem de agir rapidamente em relação à igualdade de gênero, diversidade e inclusão, para que isso leve a uma reforma governamental e social. Vejo como uma oportunidade de mudar o preconceito inconsciente e mudar a mentalidade de toda a nação", disse Seiko Hashimoto.

Vagas

O adiamento levantou vários pontos de interrogação com relação à classificação dos atletas. A Olimpíada vai reunir mais de 11 mil competidores de mais de 200 países. O COB estima que a delegação brasileira deverá ter entre 270 e 300 atletas. No momento, o Brasil tem 200 vagas garantidas. Para efeito de comparação, cerca de 600 atletas dos EUA, a maior potência olímpica do planeta, devem se classificar para os Jogos.

Muitas seletivas foram adiadas ou canceladas em meio à pandemia. A classificação de vários atletas permanece indefinida depois que a Federação Internacional de Natação anunciou a suspensão da Copa do Mundo - Pré-Olímpico de Saltos Ornamentais, o Pré-Olímpico de Nado Artístico e a seletiva de maratona aquática Todos os eventos seriam realizados no Japão e tiveram de ser adiados.

Eventos-teste dos Jogos também têm sido cancelados. Uma competição de polo aquático, por exemplo, não foi realizada porque árbitros não foram autorizados a entrar no Japão.

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A Copa do Nordeste contará com a utilização do VAR, o árbitro de vídeo, durante toda a fase mata-mata da competição. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (12), pelo perfil oficial do torneio nas redes sociais, após reunião dos clubes com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Desta forma, o recurso será válido para as quartas de final e semis, ambas em confronto único, e para a final, prevista para ocorrer em dois jogos.

A fase de grupos do Nordestão não teve VAR, por conta do alto custo do equipamento. Na temporada passada, o árbitro de vídeo foi utilizado apenas nos dois jogos da final, entre Bahia e Ceará.

Os duelos das quartas de final serão em jogo único, com decisão nos pênaltis em caso de empate. O Bahia pegará o CRB no sábado (17), às 16h, em Pituaçu, enquanto o Vitória enfrentará o Altos no mesmo dia, às 18h30, no Barradão.

Já o Fortaleza vai encarar o CSA no Castelão às 16h de sábado (17), enquanto o Ceará medirá forças, no mesmo estádio, o Sampaio Corrêa no domingo (18), às 16h.

As semis, que também são disputadas em jogo único, estão marcadas para o dia 24. Já as finais, que terão duas partidas, acontecerão no dias 1º e 8 de maio.

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A diretoria do Bahia apresentou, durante reunião do Conselho Deliberativo, na noite da última segunda-feira (15), a previsão orçamentária para a temporada 2021. Como faltam duas partidas para o fim do Campeonato Brasileiro e o clube ainda não tem definida qual divisão vai disputar, duas propostas foram divulgadas.

No primeiro cenário, que prevê a continuidade do tricolor na Série A do Campeonato Brasileiro, a previsão é de uma arrecadação de R$ 171 milhões. O valor é composto por R$ 149 milhões de arrecadação em 2021 mais R$ 22 milhões provenientes da temporada 2020.


Já no segundo cenário, que envolve um possível rebaixamento para a Série B, a previsão do Bahia é de arrecadar R$ 108 milhões. Nesse caso, o número seria composto por R$ 93 milhões de receitas arrecadas na temporada 2021 e mais R$ 15 milhões remanescente de 2020.

Permanecendo na Série A, a expectativa do Bahia é de arrecadar R$ 171 milhões em 2021
No caso de um rebaixamento, a queda financeira do tricolor seria de aproximadamente R$ 63 milhões. Nos dois casos, o orçamento apresentado é menor do que o estipulado para a temporada passada, quando o Bahia projetou arrecadar R$ 179 milhões, um recorde na história do clube.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, o tricolor acabou tendo prejuízo e a meta para 2020 não foi batida. Até dezembro, o Esquadrão arrecadou cerca de R$ 137 milhões, R$ 42 milhões a menos do que foi projetado.


Já em caso de queda à Série B, a receita bruta prevista é de R$ 108 milhões na próxima temporada
Composição
Para chegar aos números apresentados, o Bahia destrinchou as receitas que pode somar na próxima temporada. O grande impacto está nos direitos de transmissão de TV.

Permanecendo na Série A, o tricolor projeta arrecadar cerca de R$ 55 milhões apenas com transmissão do Campeonato Brasileiro. Na Série B, a cifra cairia para aproximadamente 7 milhões. Uma queda de 87%.

Nos dois casos, a conta ainda inclui R$ 25 milhões em venda de atletas, além de receitas com plano de sócios, Loja Esquadrão, avanços em competições como a Copa do Nordeste e Copa do Brasil, e outros.


Bahia terá impacto com direitos de TV em caso de queda; clube projeta arrecadar R$ 25 milhões em venda de atletas
Independentemente da divisão que vai disputar em 2021, o orçamento tricolor prevê alcançar pelo menos a fase semifinal da Copa do Nordeste, e a terceira fase da Copa do Brasil. O documento não leva em consideração o Campeonato Baiano. O Tricolor não entrou em acordo com a TVE, emissora que vai transmitir o estadual, e por isso não soma os R$ 850 que teria direito.

Aliás, o Sócio Digital também é uma aposta da diretoria para 2021. Em 2020, o clube arrecadou quase R$ 300 mil com a plataforma, que teve boom em setembro, quando foi lançada. A previsão é mais que dobrar a meta e encerrar o ano com faturamento de R$ 720 mil. Atualmente, o clube conta com 6.424 assinaturas ativas.


Bahia pretende alavancar plataforma Sócio Digital e arrecadar R$ 720 mil no setor
Ainda sobre os sócios, a previsão é de queda no programa. Ficando na primeira divisão, o Bahia estima conseguir arrecadar cerca de R$ 25 milhões, R$ 4 milhões a menos do que conseguiu em 2020. Já se disputar a segunda divisão, o valor previsto é de R$ 20 milhões.

Vale lembrar que o programa de sócios foi um dos mais afetados no clube por conta da pandemia do coronavírus. Depois de iniciar 2020 com cerca de 45 mil associados, o Bahia encerrou a temporada com aproximadamente 30 mil. Desses, cerca de 22 mil estão adimplentes.

Em todos os cenários, Bahia prevê queda na arrecadação com o plano de sócios
Além de orçar possíveis receitas, a diretoria também fez a previsão das despesas. Permanecendo na Série A, o clube prevê aumento no gasto com salários, que saltaria de R$ 73 milhões em 2020 para R$ 79 milhões em 2021. No entanto, o pagamento de direitos de imagem seria menor na comparação com o último ano: R$ 17 milhões em 2020 e R$ 16 milhões em 2021.

No cenário que leva em consideração a queda para a Série B, as despesas com salários cairiam para R$ 48 milhões, enquanto outros R$ 5 milhões seriam destinados para o pagamento de direitos de imagem.

O documento apresentado pelo Bahia alerta também para a necessidade de antecipação de receitas, empréstimos ou venda de ativos para cobrir défict estimado. Na previsão do orçamento, o clube não conta com a venda do Fazendão, por ser considerada uma 'receita extraordinária'. No entanto, o presidente Guilherme Bellintani afirmou que já tem uma proposta de compra do equipamento e vai apresentar ao Conselho Deliberativo.

Após apresentada ao Conselho, a proposta orçamentária para 2021 precisa ser aprovada em Assembleia.

 

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