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Contas que estão há mais de 2 anos sem usar serão excluídas pelo Google

Contas que estão há mais de 2 anos sem usar serão excluídas pelo Google

Todas as contas que estão há mais de dois anos sem usar, o Google vai excluir a partir de dezembro, segundo a própria empresa em anúncio nesta terça-feira (16).

Na exclusão, terão: e-mails, perfil do Google, conteúdo do Google Workspace (Gmail, Docs, Drive, Meet, Agenda), YouTube e Google Fotos.

Essa menina será aplicada apenas nas contas pessoais, e não vai afetar as contas de escolas, empresas, ou com assinatura Google One.

De acordo com o G1, a medida vai ser aplicada para aumentar a segurança na internet, já que para a empresa, as contas que foram abandonadas, tem mais chances de serem vulneráveis e podem ser usadas de forma mal intencionada, como roubo de identidade e até disseminação de spam.

Entretanto, antes do Google fazer a exclusão definitiva, a empresa vai enviar várias notificações ao longo dos meses anteriores para que o usuário possa retomar com a atividade.

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  • Google vai demitir 12 mil funcionários, em semana de cortes nas Big Techs

    A Alphabet, controladora do Google, vai cortar cerca de 12.000 empregos, o equivalente a mais de 6% de sua força de trabalho global, tornando-se a mais recente gigante da tecnologia a reduzir custos após anos de crescimento abundante e contratações. Em uma semana, Google, Microsoft e Amazon já anunciaram o corte de 40 mil vagas.

    Os cortes afetarão os empregos em todo o mundo e em toda a empresa, disse o CEO Sundar Pichai aos funcionários em um e-mail enviado nesta sexta-feira, no qual diz que assume “total responsabilidade pelas decisões que nos levaram até aqui”.

    Com as demissões, o Google se junta a uma série de outras big techs que reduziram drasticamente suas operações em meio a uma economia global vacilante e uma inflação crescente.

    Na quarta-feira, a Microsoft anunciou a demissão de 10 mil funcionários em todo o mundo. A empresa assumirá um encargo de US$ 1,2 bilhão no segundo trimestre relacionado a essa medida. Meta Platforms, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, Twitter e Amazon também anunciaram cortes nas suas equipes.

    Graças a um negócio de pesquisa resiliente, o Google tem sido um dos mais antigos redutos de tecnologia, evitando grandes reduções de força de trabalho. Mas a empresa está lidando com uma desaceleração na publicidade digital e sua divisão de computação em nuvem continua atrás da Amazon e da Microsoft.

    “Estes são momentos importantes para aprimorar nosso foco, reestruturar nossa base de custos e direcionar nosso talento e capital para nossas maiores prioridades”, escreveu Pichai no e-mail.

    Em sua mensagem à equipe, Pichai acrescentou que a empresa tem uma “oportunidade substancial'' à frente com inteligência artificial, uma área-chave de investimento em que o Google está enfrentando um aumento na concorrência.

    Pichai acrescentou que a Alphabet pagaria aos funcionários demitidos 16 semanas de indenização e seis meses de benefícios de saúde nos EUA, com outras regiões recebendo pacotes com base nas leis e práticas locais.

    Lucro e receita abaixo das expectativas
    Em outubro, a empresa reportou ganhos e receitas que ficaram aquém das expectativas dos analistas. O lucro caiu 27%, para US$ 13,9 bilhões, em comparação com o ano anterior. Na época, Pichai disse que o Google reduziria suas despesas e a diretora financeira Ruth Porat afirmou que o número de novos empregos cairia mais da metade no quarto trimestre em relação ao período anterior.

    A redução do número de funcionários do Google segue a pressão dos investidores para adotar uma estratégia mais agressiva para conter os gastos. Em novembro, em uma carta aberta, a TCI Fund Management instou o gigante das buscas na internet a definir publicamente uma meta de margens de lucro, aumentar a recompra de ações e reduzir as perdas em seu portfólio de Other Bets, a divisão lunar da Alphabet.

    “A empresa tem muitos funcionários e o custo por funcionário é muito alto”, disse o diretor administrativo da TCI, Chris Hohn, observando que o número de empregados da Alphabet aumentou 20% ao ano desde 2017.

    De acordo com a consultoria de recursos humanos Challenger, Gray & Christmas, o setor de tecnologia foi o que registrou maior número de cortes de empregos em 2022 - 97.171 no ano, um aumento de 649% em relação a 2021.

    O Google adotou uma série de medidas de corte de custos nos últimos meses, cancelando a próxima geração de seu laptop Pixelbook e fechando permanentemente o Stadia, seu serviço de jogos em nuvem. No início deste mês, a Verily, uma unidade de biotecnologia da Alphabet, disse que estava demitindo 15% de sua equipe.

     

  • CPI da Covid convoca representantes de Facebook, Google e Twitter

    A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (23) a convocação de representantes das plataformas Google, Facebook e Twitter para falar à comissão. O colegiado quer que essas empresas prestem esclarecimentos sobre a veiculação e exclusão de conteúdos falsos ou desinformativos que circulam por suas redes. Por trás da iniciativa, que partiu do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), está a tentativa de enquadrar o presidente Jair Bolsonaro e os materiais sobre a pandemia do novo coronavírus postados por ele nessas plataformas.

    Quando os requerimentos foram apresentados na semana passada, senadores reforçaram as críticas às falas do chefe do Planalto durante transmissão nas redes sociais com informações contrárias a evidências científicas no combate à covid-19. A aposta na imunidade de rebanho por meio da infecção, alinhada à demora na compra de vacinas, é uma das linhas de investigação da CPI.

    Em "live" transmitida na quinta-feira passada (17), Bolsonaro afirmou que "todos que contraíram o vírus estão vacinados" e que a contaminação é mais eficaz do que a própria vacinação porque "pegou o vírus para valer".

    "Recentemente, estamos vendo o movimento de interrupção de exclusão de conteúdos falsos ou desinformativos pelas plataformas da empresa, de modo que é essencial que representante da empresa Facebook, que gerencia uma série de plataformas de compartilhamento de conteúdo, compareça a esta Comissão para esclarecer os motivos para a mudança de comportamento. Com efeito, apesar dos notórios esforços promovidos pela empresa, sabemos que muito ainda precisa ser feito para combater essa avalanche de desinformações sobre a pandemia e garantir que as informações corretas cheguem à população", afirmou Randolfe no pedido de convocação.

     

  • Após falha global, Google diz que resolveu instabilidade nos serviços

    O Google informou no final da manhã desta segunda-feira (14) que a instabilidade nos seus serviços já foi solucionada e tudo deve estar normalizado para a maioria dos usuários. A empresa não deu detalhes do erro que deixou Gmail, YouTube, Google Docs e outros serviços fora do ar para as pessoas em todo o mundo.

    As reclamações começaram por volta das 8h40, com pico de mais de 20 mil reclamções no Brasil pouco antes das 9h, segundo o site Downdetector, que monitora situações de serviços que ficam fora do ar. Depois desse horário, as notificações de erro foram diminuindo.

    Além do Brasil, foram registradas reclamações nos EUA, Japão, Reino Unido e outros países, indicando uma falha global.

    Ao tentar acessar, usuários encontram mensagens de erro temporário nos serviços. “Sua conta está temporariamente indisponível; lamentamos o transtorno e sugerimos que você tente novamente em alguns minutos”. O app para celular, por sua vez, não recebe novos e-mails.

    Foram registradas instabilidades também no YouTube TV, Classroom, Nest (produtos de casa conectada do Google), Play Store (loja de aplicativos no Android), YouTube Music, Google Home, Stadia (streaming de jogos), Google Hangouts, Google Maps, Google Meet e Google Duo.

    O problema nos sites gerou memes nas redes sociais.

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