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Baiana é uma das vítimas do atentado terrorista na França

Baiana é uma das vítimas do atentado terrorista na França

A cozinheira e cuidadora de idosos baiana Simone Barreto Silva, 44 anos, natural de Salvador, é uma das vítimas do ataque terrorista que aconteceu na manhã desta quinta-feira (29), em Nice, Sul da França, e deixou três mortos. Segundo informações de Osmar Marrom Martins, colunista do CORREIO, ela ficou gravemente ferida e morreu no local. Simone deixa três filhos.

Além de Simone, também morreu o sacristão da basílica de Notre-Dame de Nice, um templo neogótico situado no coração da cidade. A outra vítima ainda não foi identificada. De acordo com a polícia local, o atentado ocorreu por volta das 9h (horário local); o agressor foi ferido a tiros e levado a um hospital. O governo da França elevou o nível de alerta terrorista em todo o país após o atentado, segundo anunciou o primeiro-ministro Jean Castex, que prometeu uma resposta “firme, implacável e imediata”, diante dos parlamentares da Assembleia Nacional.

Conforme apurado pelo CORREIO, Simone tinha saído para o trabalho e resolveu dar uma passada na basílica para orar, momento em que foi atacada. Ela conseguiu sair da igreja e, mesmo ferida, gritou e acionou a polícia, que atirou no criminoso.

Nascida no Lobato, na Cidade Baixa, no subúrbio de Salvador, Simone morava na França há pelo menos 30 anos. Simone tinha formação de cozinheira e atualmente trabalhava como cuidadora de idosos. Ela tinha nacionalidade francesa.

Simone era irmã de Solange Barreto, outra baiana que organiza a Festa de Iemanjá em Nice, reproduzindo a festa do Rio Vermelho na França. Completamente abalada, Solange Barreto, em conversa com o Blog do Marrom, relatou que Simone morreu lutando: "Ela saiu pela manhã para trabalhar e passou na igreja para fazer suas orações. Aí foi vitima desse atentado bárbaro. Ela lutou contra o assassino e, mesmo ferida, conseguiu sair da igreja pedindo socorro e alertando sobre o que estava acontecendo, até que a polícia veio e evitou que a tragédia fosse ainda maior", contou a irmã.

Festival Culturel Brésilien Fête de Yemanja Nice:

Amigo da vítima, o babalorixá Anderson Argolo emitiu pêsames à família de Simone pelo falecimento. "Estou chocado, sem palavras para tamanho ato de crueldade, estamos vivendo em um mundo em desequilíbrio. [Era] uma mulher cheia de vida e alegria, quantas risadas, todos que a conheceram vão lembrar do seu sorriso largo, vá em paz, Simone, que seu espírito descanse em paz, na luz do criador", disse.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), lamentou a perda. "Toda minha solidariedade aos familiares da baiana Simone Barreto Silva, que nasceu no Lobato, no subúrbio de Salvador, e que lamentavelmente foi uma das vítimas do atentado terrorista ocorrido nesta quinta-feira, na Basílica de Notre-Dame, em Nice, na França. Fica a nossa imensa consternação diante desse crime bárbaro, condenado por todos os líderes mundiais, com os quais nos uniremos agora, na certeza de que o bom senso, a razão e a lucidez irão subjugar a irracionalidade, o fanatismo e a intolerância religiosa", escreveu em seu Twitter.

O governador Rui Costa (PT) também se posicionou: "Triste e indignado. Atentado terrorista na França matou Simone Barreto, baiana de Salvador. Ataque covarde contra a liberdade. Que Deus conforte familiares e amigos de Simone e das outras vítimas deste crime bárbaro. Solidariedade à França e ao mundo que defende o amor e a paz".

Posicionamentos
Em nota, o governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores (MRE), condenou veementemente o atentado. "O Presidente Jair Bolsonaro, em nome de toda a nação brasileira, apresenta suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinada em Nice, bem como aos das demais vítimas, e estende sua solidariedade ao povo e governo franceses", escreveu.

Ainda no documento, o ministério expressou repúdio a toda e qualquer forma de terrorismo, independentemente de sua motivação, e reafirmou seu compromisso de "trabalhar no combate e erradicação desse flagelo, assim como em favor da liberdade de expressão e da liberdade religiosa em todo o mundo". De acordo com o governo, o Itamaraty, por meio do Consulado-Geral em Paris, está prestando assistência consular à família da cidadã brasileira.

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o país “não cederá” ao terror, e anunciou que vai mais que dobrar o número de soldados destinados a proteger o país de atentados, aumentando o contingente dos atuais 3.000 para 7.000 militares, que serão enviados para proteger principalmente escolas e instituições religiosas.

Segundo o líder francês, esse aumento permitirá a proteção de locais de oração durante o feriado cristão de Todos os Santos, em 1º de novembro, e das instituições de ensino durante o retorno das férias de outono, que ocorre a partir da próxima semana.

“Repito com muita clareza hoje: não cederemos a nada”, disse ele, afirmando que o atentado desta 5ª feira foi “1 ataque a toda a França”, mas sobretudo “à comunidade católica”. “Não cedam às divisões”, pediu o mandatário.

Procuradores antiterrorismo abriram uma investigação de assassinato relacionada com uma ação terrorista. O motivo do atentado ainda não foi esclarecido, mas ele ocorreu num momento em que a França está em alerta para atos terroristas em meio a tensões envolvendo caricaturas do profeta Maomé.

O governo da França elevou o nível de alerta terrorista em todo o país após o atentado, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex, que prometeu uma resposta “firme, implacável e imediata”, diante dos parlamentares da Assembleia Nacional. Castex ainda disse que convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Defesa, que acontecerá já nesta sexta-feira (30).

O prefeito de Nice, Christian Estrosi, disse a jornalistas no local do ocorrido que o agressor ficou repetindo as palavras Allah Akbar (Deus é o maior, em árabe) e foi “neutralizado com tiros” pela polícia. Ferido, ele foi medicado ainda no local e depois levado a um hospital, disse a polícia, que afirma que o agressor agiu sozinho.

Estrosi comparou o ataque com o recentemente cometido contra o professor Samuel Paty, que foi decapitado por 1 islamista nas proximidades de Paris por ter exibido caricaturas do profeta Maomé em sala de aula.

O homem morto é o sacristão da igreja, disse o prefeito. A informação foi mais tarde confirmada por 1 cônego, que acrescentou que a vítima tinha cerca de 45 anos.

Um investigador também disse que o agressor gritou Allah Akbar durante o atentado e acrescentou que se trata de 1 homem que teria se identificado como Brahim e que disse ter 25 anos. O jornal local Nice-Matin informou que o agressor se chama Brahim A., tem 21 anos e era desconhecido da polícia.

O presidente Emmanuel Macron foi até Nice no fim da manhã. “Mais uma vez, nosso país foi atingido por 1 ataque terrorista islamista”, disse o presidente, diante da igreja em Nice. Ele disse que a França foi atacada por causa de seus valores e que o país não abrirá mão deles, em especial da “liberdade de ter ou de não ter uma fé”.

Atentado anterior
Em 14 de julho de 2016, outro atentado deixou 86 pessoas mortas em Nice. Um motorista, em um caminhão, atropelou diversas pessoas que assistiam à queima de fogos em comemoração ao 14 de Julho, Dia da Bastilha. O ataque aconteceu em Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), uma avenida à beira-mar, por volta das 22h30 (17h30 em Brasília). Ao todo, 500 pessoas ficaram feridas.

O Ministério do Interior francês confirmou, na época, que o motorista, que foi identificado como Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, tinha sido morto. Já o ex-prefeito de Nice, Christian Estrosi, revelou que o caminhão estava cheio de armas e granadas.

Mohamed tinha 31 anos e de nacionalidade tunisiana. Ele já acumulava registros de vários crimes comuns, entre eles violência doméstica, não associados a redes terroristas. Dois dias depois ao crime, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado.

Outros ataques na França
Nos últimos cinco anos, outros ataques com arma branca vitimaram os franceses.

2020
16 de outubro: Um professor de História e Geografia que exibiu charges de Maomé em sala de aula para falar sobre liberdade de expressão foi decapitado perto do colégio de ensino médio Bois d’Aulne, em Conflans-Sainte-Honorine, uma cidade de 35 mil habitantes situada a 39km de Paris. Foi aberta uma investigação por "assassinato em conexão com organização terrorista".

25 de setembro: Um homem paquistanês armado com uma faca feriu gravemente duas pessoas em um ataque em frente à antiga redação da revista francesa "Charlie Hebdo", em Paris. De acordo com informações do Ministro do Interior, Gerald Darmanin, o autor do atentado tinha chegado à França há três como menor desacompanhado.

4 de abril: Em Romans-sur-Isère, um refugiado sudanês de 33 anos esfaqueou várias pessoas que estavam em uma fila em uma padaria, deixando dois mortos e cinco feridos. Além dos fregueses da padaria, o agressor também entrou em outras lojas, tentado esfaquear clientes e funcionários.

3 de janeiro: Um jovem de 22 anos convertido ao islã e com transtornos psiquiátricos atacou pedestres com uma faca, aos gritos de "Alá é grande!", no parque des Hautes-Bruyères, da cidade de Villejuif, perto de Paris, deixando um morto e dois feridos. O agressor seguiu em direção a um supermercado na cidade vizinha de Haÿ-les-Roses e foi morto pela polícia com três tiros.

2019
3 de outubro: Um funcionário do serviço policial de Paris, convertido ao islã, esfaqueou até a morte três policiais e um agente administrativo na sede da polícia de Paris e foi abatido. O agressor tinha 45 anos e era servidor público desde 2003, ele trabalhava no setor de informática da polícia parisiense.

2018
12 de maio: Um jovem nascido na Chechênia, identificado como Khamzat Azimov, de 20 anos, atacou pedestres com uma faca no centro de Paris, aos gritos de "Alá é grande!", antes de ser morto pela polícia. O ataque deixou um morto e quatro feridos e sua autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico. Ele entrou na França como refugiado, ainda pequeno, com os pais.

2017
1° de outubro: O tunisiano identificado como Ahmed Hanachi, de 29 anos, esfaqueou duas jovens na esplanada da estação ferroviária de Marselha, também gritando "Alá é grande!", antes de ser abatido por militares que patrulhavam o local. O grupo Estado Islâmico também assumiu a autoria desse atentado.

2016
26 de julho: Os jovens Abdel Malik Petitjean e Adel Kermiche, ambos de 19 anos, decapitaram o padre Jacques Hamel, de 85 anos, da igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, durante uma missa. Os jovens foram mortos pela polícia. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do crime.

13 de junho: Um policial de Magnanville e sua companheira, que trabalhava na delegacia de Mantes-la-Jolie, foram esfaqueados em casa por Larossi Abballa, 25, que reivindicou a autoria do crime em nome do Estado Islâmico e foi morto pela polícia. Abballa já tinha sido condenado, em 2013, por pertencer a uma rede de recrutamento de jihadistas.

2015
26 de junho: Um homem de 35 anos que era entregador matou e decapitou com uma faca seu chefe, Hervé Cornara, em Chassieu. Em seguida, carregando bandeiras islâmicas, o homem tentou explodir uma fábrica e foi preso. Ele se suicidou seis meses depois na prisão.

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    Zuckerberg disse que o gado será alimentado com farinha de macadâmia e cerveja. A fazenda de Zuckerberg fica na ilha de Kauai, no Havaí. Ela tem uma área de 1.500 acres, o equivalente a cerca de 600 hectares.

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    Pistorius –apelidado de "Blade Runner" por suas pernas protéticas de fibra de carbono– atirou e matou a modelo Reeva Steenkamp, de 29 anos, através de uma porta de banheiro trancada no Dia dos Namorados de 2013.

    Ele repetidamente afirmou que confundiu Steenkamp com um intruso quando disparou quatro tiros no banheiro de sua casa em Pretória, e lançou múltiplos recursos contra sua condenação com base nesse argumento.

    "O Departamento de Serviços Correcionais pode confirmar que Oscar Pistorius é um liberado condicional, efetivamente a partir de 5 de janeiro de 2024. Ele foi admitido no sistema de Correções Comunitárias e agora está em casa", disse o departamento de prisões do país em um comunicado.

    Em um comunicado divulgado pelo advogado da família Steenkam, a mãe de Reeva, June, disse: "Nunca poderá haver justiça se o seu ente querido nunca mais voltar, e nenhum tempo de prisão trará Reeva de volta".

    "Nós, que ficamos para trás, somos os que cumprimos pena de prisão perpétua", disse June Steenkamp, acrescentando que o seu único desejo era poder viver em paz após Pistorius ter sido colocado em liberdade condicional.

    Pistorius, agora com 37 anos, passou cerca de oito anos e meio na prisão, além de sete meses em prisão domiciliar antes de ser condenado por assassinato. Um conselho de liberdade condicional decidiu em novembro que ele poderia ser libertado após cumprir mais da metade de sua sentença.

    Um oficial de monitoramento irá vigiá-lo até o término de sua sentença em dezembro de 2029, e Pistorius terá que informar se busca oportunidades de emprego ou muda de endereço.

    Ele também é obrigado a continuar a terapia de controle de raiva e participar de sessões sobre violência de gênero como parte de suas condições de liberdade condicional, disse a família Steenkamp.

    June Steenkamp disse que as condições impostas pelo conselho de liberdade condicional confirmaram sua crença no sistema de Justiça sul-africano, pois enviam uma mensagem clara de que a violência de gênero é levada a sério.

    Mas uma organização local de defesa dos direitos das mulheres disse que o caso Pistorius mostra que há falta de responsabilização dos perpetradores e justiça inadequada para as vítimas da violência no país.

    "Estamos falando sobre a vida de alguém que foi tirada... O fato de alguém poder sair em liberdade oito anos depois nos diz que não é grande coisa", disse à Reuters a porta-voz do Women For Change, Bulelwa Adonis.

    Adonis disse que, em média, 12 mulheres são assassinadas na África do Sul todos os dias.

    Enquanto alguns sul-africanos consideram a punição de Pistorius branda, outros acham que ele cumpriu a pena.

    "Deixem o homem ir para casa, ele cumpriu a sua pena, e lembrem-se, trata-se também de ser reintegrado na sociedade", disse Kefentse Botolo, 42, morador de Pretória.

    A mídia local espera que Pistorius more na casa de seu tio Arnold, em um subúrbio rico de Pretória, onde uma multidão de repórteres se reuniu em frente ao portão na sexta-feira.

    Seu advogado não respondeu imediatamente às mensagens ou telefonemas solicitando comentários.

    Pistorius já foi o queridinho do mundo dos esportes e uma voz pioneira para atletas com deficiência, pelos quais fez campanha para poder competir entre os atletas sem deficiência em grandes eventos esportivos.

    Em agosto de 2012, meses antes de atirar em sua namorada, Pistorius se tornou o primeiro duplo amputado a competir nas Olimpíadas de Londres, onde chegou às semifinais dos 400 metros.

    Ele ganhou duas medalhas de ouro nas Paraolimpíadas.

    Ele foi preso pela primeira vez por cinco anos em outubro de 2014, condenado por homicídio culposo. Depois de os seus procuradores recorrerem dessa decisão, o Supremo Tribunal de Recurso considerou-o culpado de homicídio em dezembro de 2015.

    Mas ele só pegou seis anos quando foi condenado em julho de 2016, apesar de os procuradores defenderem uma pena mínima de 15 anos.

    Depois, em novembro de 2017, o Supremo Tribunal de Recurso mais do que duplicou a sua sentença para 13 anos e cinco meses, descrevendo a sua pena anterior como "chocantemente branda".

    Pistorius conheceu o pai de Reeva, Barry Steenkamp, em 2022, num "diálogo vítima-infrator", parte integrante do sistema de justiça restaurativa da África do Sul.

    Baseada, em parte, na forma como as culturas lidaram com o crime muito antes de os europeus colonizarem a África do Sul, a justiça restaurativa visa encontrar um encerramento para as partes afetadas num crime, em vez de meramente punir os perpetradores.

  • Principal central sindical da Argentina convoca greve geral em janeiro

    O mais importante grupo sindical da Argentina convocou nesta quinta-feira (28) greve geral para o dia 24 de janeiro, com uma manifestação no Congresso Nacional argentino em repúdio a uma série de medidas promovidas pelo governo do presidente ultraliberal Javier Milei.

    A Confederação Geral do Trabalho (CGT), que reúne diversos sindicatos do país sul-americano, divulgou em comunicado um “plano de luta” que inclui também apresentação judicial contra um decreto anunciado na semana passada por Milei e um projeto de lei enviado na quarta-feira ao Congresso para discuti-lo em sessões extraordinárias antes de 31 de janeiro.

    A CGT também prevê solicitar reuniões com todos os blocos de deputados e senadores e reuniões com outras confederações trabalhistas para articular mais medidas.

    As iniciativas do governo, que no caso do decreto podem ser revogadas pelo Congresso e no caso do projeto de lei devem ser aprovadas por deputados e senadores, incluem a eliminação de regras trabalhistas, a privatização de empresas estatais e a modificação do Código Civil e Comercial.

    O projeto de lei apresentado na quarta-feira inclui ainda a declaração da emergência econômica e a delegação de parte dos poderes legislativos ao Executivo até o final de 2025, com a opção de prorrogação por mais dois anos.

    O presidente libertário diz que pretende reduzir o Estado e eliminar o déficit fiscal para que a economia volte a crescer, mas milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra as medidas desde que ele as anunciou.

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