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Gal Costa morreu de infarto fulminante; cantora tinha câncer de cabeça e pescoço, diz certidão de óbito

Gal Costa morreu de infarto fulminante; cantora tinha câncer de cabeça e pescoço, diz certidão de óbito

A cantora Gal Costa morreu aos 77 anos, em 9 novembro do ano passado, em decorrência de um infarto agudo no miocárdio, de acordo com certidão de óbito obtida pelo g1. O documento descreve ainda como causa da morte uma neoplasia maligna [câncer] de cabeça e pescoço.

A causa da morte de Gal não foi divulgada na época.

Pouco antes da morte, Gal havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita. A cantora morreu em sua casa no Jardim Europa, área nobre de São Paulo, às 6h40.

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e como "Baby", "Meu nome é Gal", "Chuva de Prata", "Meu bem, meu mal", "Pérola Negra" e "Barato total". Veja discografia completa.

Foram 57 anos de carreira, iniciada em 1965, quando a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ela ainda era Maria da Graça quando lançou "Eu vim da Bahia", samba de Gil sobre a origem da cantora e do compositor.

Três anos depois, veio outro clássico: "Baby", de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália. "Divino maravilhoso" (de Gil e Caetano) foi outra da fase tropicalista.

Ao longo dos anos 60 e 70, ela seguiu misturando estilos. Dedicou-se ao suingue de Jorge Ben Jor com "Que pena (Ela já não gosta mais de mim)" e foi pelo rock com "Cinema Olympia", mais uma de Caetano. "Meu nome é Gal", de Roberto e Erasmo Carlos, serviu como carta de apresentação unindo Jovem Guarda e Tropicália.

Ao gravar "Pérola negra", em 1971, ajudou a revelar o então jovem compositor Luiz Melodia (1951-2017). No mesmo ano, lançou "Vapor barato", mostrando a força dos versos de Jards Macalé e Waly Salomão.

Ela seguiu gravando várias músicas de Gil e Caetano, mas foi incluindo no repertório versos de outros compositores como Cazuza ("Brasil", 1998); Michael Sullivan e Paulo Massadas ("Um dia de domingo", de 1985); e Marília Mendonça ("Cuidando de longe", 2018).

Homenagens

Na longa carreira, Gal lançou mais de 40 álbuns entre discos de estúdio e ao vivo. "Fa-tal", "Índia" e "Profana" foram três dos principais.

Ela estava em turnê com o show "As várias pontas de uma estrela", no qual revisitava grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB. "Açaí", "Nada mais", "Sorte" e "Lua de mel" eram algumas das músicas do repertório.

Bem recebido pelo público e pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a pandemia. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado.

Além de rodar o Brasil, Gal entrou na programação de vários festivais e ainda tinha uma turnê na Europa prevista para novembro.

Ela deixa o filho Gabriel, de 17 anos, que inspirou o último álbum de inéditas. "A pele do futuro", de 2018, foi o 40º disco da carreira. "Está vindo a geração que salvará o planeta", disse ela ao g1, quando lançou o álbum.

O último álbum lançado foi "Nenhuma Dor", em 2021, quando Gal regravou músicas como "Meu Bem, Meu Mal", "Juventude Transviada" e "Coração Vagabundo", com cantores como Seu Jorge, Tim Bernardes e Criolo.

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    O cantor gospel Pedro Henrique morreu após sofrer um mal súbito durante apresentação em Feira de Santana (BA), cidade localizada a aproximadamente 120 quilômetros de Salvador.

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    Veja o perfil do cantor:
    Pedro Henrique tinha 30 anos e nasceu no dia 24 de julho de 1993 no município de Ubaitaba, no sul da Bahia e a cerca de 250 quilômetros da capital do estado.

    Quando criança, sua família se mudou para Barueri, na Grande São Paulo, onde viveram até o início da adolescência do artista. A família, então, voltou para a Bahia, mas passou a morar em Porto Seguro, a cerca de 330 quilômetros da cidade natal de Pedro Henrique.

    Ele era formado em sistema de informação e, antes de entrar para a música, trabalhou em uma multinacional.

    Início na música
    Em janeiro de 2022, em entrevista a um podcast, Pedro Henrique relatou que desde sua infância cantava em igrejas evangélicas, mas nunca profissionalmente.

    Segundo ele, após ser demitido da multinacional onde trabalhava, pediu ao pai que lhe desse um tempo de aproximadamente um ano para que tentasse a sorte na carreira musical.

    “Naquele ano eu comecei a gravar covers na internet. Eu ganhei um celular novo que veio com um aplicativo de juntar vozes. Aí eu gravei um vídeo que era tipo um coral comigo mesmo. Gravei e postei. O vídeo viralizou no Facebook. Eu ganhei muitos seguidores. Vi que por ali eu poderia propagar meu trabalho”, contou.

    “Até que um dia um produtor musical do Rio me encontrou na internet e me fez um convite”, acrescentou.

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    Fenômeno na internet
    Pedro Henrique atingiu um grande alcance pela internet, seja com covers ou músicas próprias. Somente no YouTube, o canal do artista tem 287 vídeos e chega a quase 200 milhões de visualizações. Seu vídeo mais visto da plataforma é uma versão da música “Vai Ser Tão Lindo”, de Misaias Oliveira, com 34 milhões de visualizações.

    No Instagram, tinha 1 milhão de seguidores. No Spotify, tinha quase 300 mil ouvintes mensais.

    Nas redes sociais, além de mostrar seu trabalho, costumava postar fotos e vídeos de sua rotina, com imagens da família, de viagens e de participações em cultos.

    Família
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    Nas redes sociais, o artista afirmou que a esposa já havia passado, em 2021, por um aborto espontâneo.

    Mal súbito durante show
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    Dias antes de denunciar agressão física e violência patrimonial praticadas por Alexandre Correa, de 52 anos, Ana Hickmann, de 42, teria descoberto inúmeros problemas na administração das finanças feita pelo companheiro.

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    Atendimento no SUS
    Segundo a coluna, Ana foi atendida às 19h pelo médico André Luiz Narkevitz Pecini, na Santa Casa de Itu. Ela se queixava de dor no cotovelo esquerdo, que três horas antes ficara preso em uma porta de correr da cozinha de sua mansão enquanto ela tentava se desvencilhar de Correa. Após um raio-x, o médico não encontrou "lesões ósseas agudas", e deu alta recomendando o uso de tipoia.

    A apresentadora permaneceu no local durante uma hora e 20 minutos, período total do atendimento. Ela Chegou e foi embora em um carro da Polícia Militar. O laudo pericial do Instituto Médico Legal confirmou que ela teve "lesões corporais de natureza leve".

    Defesa de Alexandre Correa
    Para a coluna, o advogado de Alexandre Correa, Enio Murad dique que o seu cliente não é responsável pela crise financeira da apresentadora. Ele alega que a crise empresarial Ele afirma que a crise começou durante a pandemia, quando Correa estava afastado dos negócios em tratamento de um câncer. Neste período, a "empresa assumiu obrigações maiores do que poderia assumir". Quando Correa voltou a trabalho ele teria feito empréstimos, mas a situação se agravou.

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