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Baiano do Ano na Música, Thiago Aquino teve 300 milhões de reproduções no streaming

Baiano do Ano na Música, Thiago Aquino teve 300 milhões de reproduções no streaming

Vencedor do Prêmio Baianos do Ano, promovido pelo CORREIO, na categoria Música, o cantor Thiago Aquino, de 26 anos, obteve mais de 300 milhões de reproduções nas plataformas de streaming no ano passado. Natural de Feira de Santana, o artista emplacou diversos hits, incluindo ‘Me Bloqueia, Vida’. A ideia da premiação é reconhecer e homenagear personalidades, instituições ou coletivos que se destacaram durante o ano, seja por seus trabalhos ou por aquilo que representam.

“Muito feliz em ganhar esse prêmio, um dia pensei em fazer sucesso na minha rua e hoje ser homenageado pelo meu estado. Realmente Deus é maravilhoso, muito obrigado”, agradeceu o cantor.

O artista despontou como revelação do arrocha em 2020 e durante este ano consolidou seu sucesso. As mais de 300 milhões de reproduções nas plataformas de streaming se somam ao fato de que Thiago atraiu multidões em pelo menos dois momentos: em julho, quando mais de 100 mil pessoas estiveram em seu show no Parque de Exposições (os portões tiveram de ser fechados, pois não cabia mais ninguém); e em novembro, quando o artista lotou o Farol da Barra na gravação de seu primeiro DVD.

Apesar da pouca idade, Thiago Aquino já percorreu 12 anos de estrada, vivendo atualmente o melhor momento da sua promissora carreira. O primeiro contato do artista com a música foi aos 13 anos, inspirado pelo então vocalista da banda Desejo de Menina, Leno. Um ano depois, aos 14, começou a se dedicar mais intensamente à música, aprendendo a tocar diversos instrumentos e se preparando para uma carreira profissional. Aos 15 anos, ele já realizava shows em barzinhos da sua cidade natal.

Também compositor, Aquino tem como inspiração canções que emocionam as pessoas. 2020 foi o ano que marcou o início da melhor fase da sua carreira, estourando em todo o país com as canções como “Casamento Cancelado”, com mais de 5 milhões de views no YouTube. Em 2021, ele apresentou o álbum "Meteórico", quarto lançamento do projeto "Só Pedrada", que entrou para o Top 10 de CDs mais ouvidos no Brasil. Na categoria Arrocha, o disco chegou a ser o segundo mais executado do mês de estreia.

Julli Rodrigues, jornalista e pesquisadora musical que fez a curadoria na categoria, pontuou que seria impossível falar de artistas de destaque na música em 2022 sem falar de Thiago Aquino, diante dos feitos memoráveis que ele conquistou com tão pouco tempo de carreira. "Para saber disso não precisa gostar dele, nem acompanhar sua trajetória, basta estar com a antena ligada para ter noção de que ele é um artista recém-surgido no cenário musical que consegue reunir multidões dignas de um cantor já consagrado. Suas canções estão na boca do povo e nas rádios", destacou a profissional.

A jornalista também afirmou que o jornalismo musical tende a ficar muito dentro de sua própria bolha, considerada mais 'intelectualizada', e do seu círculo de artistas independentes e/ou alternativos, acabando por ignorar esses fenômenos, que fazem um grande sucesso com a população. "O jornalismo musical tende a confundir muito o gosto pessoal com a análise crítica de um fenômeno ou produto cultural. Em resumo, seria uma enorme desconexão da realidade não indicá-lo", finalizou Julli.

Projetos do cantor
Depois de gravar o mega DVD "Arrocha meu lugar é aqui” no Farol da Barra, Thiago Aquino agora roda o Nordeste com o festival Aquino Beach. Trata-se de uma festa temática com palco mais próximo ao público e em lugares turísticos. Essa nova versão de show, criada para contemplar um público que curte apresentações com plateias menos gigantescas, tem em uma das principais apresentações marcada para o dia 7 de janeiro, em Morro de São Paulo.

“A música tem dessas coisas, de romper barreiras e conectar pessoas, temos rodado o Brasil inteiro realizando grandes eventos, nos apresentando para multidões e vários contratantes já haviam nos convidado para levarmos essa energia para públicos diferenciados, menores, visando o cliente que não se sente confortável num evento de proporções imensas, mas que quer muito curtir ao som do atual número 1 do Arrocha Brasileiro”, festeja Wagner Miau, empresário do artista.

Sobre o prêmio
A terceira edição do Prêmio Baianos do Ano traz uma novidade: os vencedores da vez receberam uma estatueta: o Acarajé de Bronze, que também passa a representar a premiação, e será entregue em breve. A ideia é reconhecer e homenagear personalidades, instituições ou coletivos que se destacaram durante o ano, seja por seus trabalhos ou por aquilo que representam.

A terceira edição trouxe seis nomes que, às suas maneiras, mostraram talento e se destacaram em suas respectivas áreas. Tanto que, após serem indicados por especialistas convidados pela Coluna Baianidades, acabaram eleitos em votação popular como os mais destacados nas categorias de Arte & Cultura, Música, Literatura, Ciência, Humor & Internet, além de Esporte.

A votação aconteceu até o meio-dia do próximo dia 29 de dezembro e o resultado foi divulgado no dia 31 de dezembro. A dinâmica da premiação seguiu a mesma: seis especialistas convidados indicaram três destaques em cada categoria. A partir dessas listas tríplices, os leitores escolheram, no site especial do prêmio, qual seria o premiado.

Se a última pesquisa Datafolha para o 2º turno das eleições presidenciais deste ano ouviu 4.580 pessoas, a votação que elegeu os vencedores do Acarajé de Bronze, estatueta que passa a representar o Baianos do Ano, teve quase três vezes mais participantes: 13.329 ao todo.

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    Veja o perfil do cantor:
    Pedro Henrique tinha 30 anos e nasceu no dia 24 de julho de 1993 no município de Ubaitaba, no sul da Bahia e a cerca de 250 quilômetros da capital do estado.

    Quando criança, sua família se mudou para Barueri, na Grande São Paulo, onde viveram até o início da adolescência do artista. A família, então, voltou para a Bahia, mas passou a morar em Porto Seguro, a cerca de 330 quilômetros da cidade natal de Pedro Henrique.

    Ele era formado em sistema de informação e, antes de entrar para a música, trabalhou em uma multinacional.

    Início na música
    Em janeiro de 2022, em entrevista a um podcast, Pedro Henrique relatou que desde sua infância cantava em igrejas evangélicas, mas nunca profissionalmente.

    Segundo ele, após ser demitido da multinacional onde trabalhava, pediu ao pai que lhe desse um tempo de aproximadamente um ano para que tentasse a sorte na carreira musical.

    “Naquele ano eu comecei a gravar covers na internet. Eu ganhei um celular novo que veio com um aplicativo de juntar vozes. Aí eu gravei um vídeo que era tipo um coral comigo mesmo. Gravei e postei. O vídeo viralizou no Facebook. Eu ganhei muitos seguidores. Vi que por ali eu poderia propagar meu trabalho”, contou.

    “Até que um dia um produtor musical do Rio me encontrou na internet e me fez um convite”, acrescentou.

    Segundo o artista fez a ele um convite para participar de gravações. Foi quando ele decidiu se mudar para o Rio de Janeiro, pois, segundo ele, haveria pouca oportunidade para ele na música se continuasse morando na Bahia. Chegou a ter uma banda, mas iniciou carreira solo em 2019.

    Fenômeno na internet
    Pedro Henrique atingiu um grande alcance pela internet, seja com covers ou músicas próprias. Somente no YouTube, o canal do artista tem 287 vídeos e chega a quase 200 milhões de visualizações. Seu vídeo mais visto da plataforma é uma versão da música “Vai Ser Tão Lindo”, de Misaias Oliveira, com 34 milhões de visualizações.

    No Instagram, tinha 1 milhão de seguidores. No Spotify, tinha quase 300 mil ouvintes mensais.

    Nas redes sociais, além de mostrar seu trabalho, costumava postar fotos e vídeos de sua rotina, com imagens da família, de viagens e de participações em cultos.

    Família
    O artista se casou em março de 2018 com a maquiadora Suilan Barreto.

    No dia 19 de outubro, a filha do casal, Zoe, nasceu prematura, após pouco mais de sete meses de gestação. Pedro Henrique morreu quase dois meses depois do parto da mulher.

    Nas redes sociais, o artista afirmou que a esposa já havia passado, em 2021, por um aborto espontâneo.

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    Atendimento no SUS
    Segundo a coluna, Ana foi atendida às 19h pelo médico André Luiz Narkevitz Pecini, na Santa Casa de Itu. Ela se queixava de dor no cotovelo esquerdo, que três horas antes ficara preso em uma porta de correr da cozinha de sua mansão enquanto ela tentava se desvencilhar de Correa. Após um raio-x, o médico não encontrou "lesões ósseas agudas", e deu alta recomendando o uso de tipoia.

    A apresentadora permaneceu no local durante uma hora e 20 minutos, período total do atendimento. Ela Chegou e foi embora em um carro da Polícia Militar. O laudo pericial do Instituto Médico Legal confirmou que ela teve "lesões corporais de natureza leve".

    Defesa de Alexandre Correa
    Para a coluna, o advogado de Alexandre Correa, Enio Murad dique que o seu cliente não é responsável pela crise financeira da apresentadora. Ele alega que a crise empresarial Ele afirma que a crise começou durante a pandemia, quando Correa estava afastado dos negócios em tratamento de um câncer. Neste período, a "empresa assumiu obrigações maiores do que poderia assumir". Quando Correa voltou a trabalho ele teria feito empréstimos, mas a situação se agravou.

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