Quarta, 01 Maio 2024 | Login
‘Gosto de futebol, de pagodão e amo Salvador’, diz coreano do Samba do Polly

‘Gosto de futebol, de pagodão e amo Salvador’, diz coreano do Samba do Polly

É difícil encontrar alguém que está na internet e que nunca tenha ouvido falar do coreano do Samba do Polly. Desde que a coluna Baianidades do CORREIO fez uma matéria sobre o assunto, o dançarino Kwon Min-Sung, 23 anos, conhecido também como Drop (@dropmeOff), viu a popularidade aumentar entre os baianos. Ele chegou a Salvador, no sábado (27), foi à praia e quer conhecer o Pelourinho, mas a agenda está cheia.

Quando desembarcou em São Paulo, para uma conexão, na sexta-feira (26), Drop estava usando boné e máscara, mas mesmo assim foi reconhecido e tietado pelos fãs. A cena se repetiu no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, onde ele chegou na madrugada de sábado. A vinda do artista foi organizada pela A5 Produções, empresa que administra a carreira do cantor de pagode baiano Polly ou Oh Polêmico (@ohpolemicooficial), dono do hit Samba do Polly, que projetou o sul-coreano no Brasil.

Kwon contou que estava nervoso e ansioso para chegar à Bahia e que ficou feliz com a receptividade. A equipe que acompanha o dançarino contou que ele pediu para visitar o máximo de pontos possíveis e que quer experimentar de tudo. No sábado, ele foi à Praia do Flamengo e provou pela primeira vez água de coco. A intenção era fazer um passeio tranquilo, em uma área deserta da praia, mas os fãs reconheceram o jovem e a experiência se transformou em uma sessão de fotos. Ele fez questão de atender a todos.

Drop não fala português e precisou da ajuda de um coreano que mora em Salvador para se comunicar, mas nem por isso ficou tímido. Neste domingo, ele participou de um show de pagode no estacionamento do Salvador Shopping. Antes do evento, conversou com o CORREIO, fez fotos com fãs e coreografias no estilo TikTok, plataforma onde ele tem 1,7 milhão de seguidores. A cada momento, era abordado pelos fãs.

“Não estou acreditando em tudo que está acontecendo. Parece um sonho. Eu adorei Salvador, é tudo muito lindo, as pessoas estão cuidando bem de mim e estou muito feliz. Quero conhecer a cidade, o Pelourinho e outros lugares. Gostei dos abraços que recebi e quero mais beijos”, contou.

Essa foi a primeira vez que Kwon deixou a Coreia do Sul. Ele é o caçula de dois filhos e contou que os pais incentivaram a viagem. Na família ninguém trabalha com internet, mas o jovem contou que todos passaram a pesquisar mais sobre a cultura brasileira. Dispensando o tradutor, ele mandou um recado carregado de sotaque.

“Meu nome é Drop. Eu gosto do Brasil e dos brasileiros. Gosto de futebol, de pagodão e amo Bahia e Salvador”, disse, provocando risos e aplausos.

Começo
Foi um amigo quem apresentou o coreano à música baiana. Ele contou que sempre fez coreografias de hits internacionais, incluindo alguns sucessos brasileiros, mas que após perceber a repercussão dos vídeos com o estilo baiano resolveu investir mais nesse tipo de produção. O pagodeiro Polly esteve com Drop.

“O encontro foi cercado de emoção e conversamos muito rápido sobre como ele está se sentindo. Fizemos uma live no Instagram rapidinha e conseguimos atingir quase cinco mil pessoas. Eu também dei um cordão pra ele. Drop é muito carismático e suas coreografias são incríveis. Já estou sentindo esse impulsionamento [da carreira]. E ele também. É uma parceria de mão dupla e espero que seja duradoura”, disse.

Polly contou que existe uma nova versão de Samba do Polly a caminho e que haverá outros hits com samba raiz. “Eu me sinto privilegiado e feliz com esse resultado. Pois, o pagode baiano está tomando outro rumo e aos poucos, quem sabe, deixando de ser marginalizado”, afirmou.

Quem conhece o dançarino há mais tempo conta que Drop já era um fenômeno na Coreia do Sul antes de se tornar uma celebridade no Brasil, mas foi apenas na semana passada que ele conseguiu alcançar 100 mil inscritos no canal dele no YouTube (114 mil na manhã deste domingo) e ganhou até placa de prata. Kwon contou que o sucesso no país natal é menor que o destaque que ele está recebendo no Brasil.

Repercussão
O empresário que administra a carreira de Polly, Conde, disse que a negociação para trazer o sul-coreano começou há cerca de 40 dias, que ele vai ficar em Salvador até o dia 6 de setembro e que a agenda está cheia. Nesta segunda-feira (29), Drop tem uma série de entrevistas com emissoras de TV e outros veículos de imprensa.

“Ele vai participar de alguns shows e fará presença VIP em eventos. No sábado (3), ele estará no Clube dos Oficiais. Estamos muito felizes com a repercussão e esperamos que isso sirva para acabar com o preconceito que ainda existe com o pagode baiano. A gente tem um baiano, um seteropolitano, na Coeria”, brincou.

Drop era conhecido na internet e fazia pequenos shows na Coreia do Sul. O editor e colunista João Gabriel Galdea, autor da coluna Baianidades do CORREIO, entrevistou o coreano quando ele ainda era pouco conhecido pelas bandas de cá.

“Na época da entrevista, ele não conhecia nada sobre a cultura baiana. Ele contou que começou a pesquisar para poder responder às perguntas que eu encaminhei. Ele disse também que no início teve dificuldades para coreografar as músicas do Polêmico, por conta do ritmo”, afirmou.

A entrevista completa do coreano pode ser conferida aqui. No Instagram eram 384 mil seguidores até a semana passada. O número saltou para 527 mil, na manhã de domingo, e para 532 mil, durante à tarde.

Itens relacionados (por tag)

  • Rita Batista vira princesa da Disney para promover estreia de filme; saiba mais

    A jornalista baiana Rita Batista viveu o sonho de se tornar uma princesa da Disney por um dia. A produção especial da TV Globo para o programa É De Casa foi ao ar no último sábado (23) e promoveu o anúncio de "Wish: O Poder dos Desejos".

    O filme é a mais nova animação da Disney produzida pelo estúdio que realizou "Frozen" e "Moana" para comemorar os 100 anos de existência do Walt Disney Studio. A obra, que chega aos cinemas brasileiros no dia 4 de janeiro, conta com a história de Asha, uma jovem de 17 anos que mora no reino mágico de Rosas, governado pelo Rei Magnífico, onde os desejos da população são realizados através de seus poderes mágicos.

    Para promover o filme na TV aberta, Rita Batista foi convidada a se caracterizar de princesa. Ela contou nas redes sociais como foi o processo e revelou que aceitou logo ao ver a sinopse da história. "Me fizeram o convite, eu aceitei. Eu acredito neste poder. Ele me trouxe até aqui. Quando vi a personagem, o texto, as expressões, as sardas, as conversas com o sobrenatural (assistam!), fiquei louca. Daí foi somente decorar o texto e confiar nessa equipe incrível, capitaneada pelo diretor Leo Takahashi", postou Rita no Instagram.

    Ela contracena com a atriz Clara Moneke e a humorista Dani Calabresa para a produção, que conta ainda com uma boneca idêntica à jornalista baiana. "Esse figurino foi feito especialmente para esse trabalho, olha o capricho de Alessandra Barrios e sua turma. Esse cenário, pensado e executado por Mauro Vicente Ferreira e um pessoal dos bons. Esse cabelo de 2 metros durou 6 horas para ficar pronto e é o resultado do estudo, esforço, execução e excelência do @meuafro_. Minhas queridas Clara Moneke e Dani Calabresa, parceiras de cena, que vivem a magia de Disney faz tempo, foram incríveis", relatou. "O resultado não poderia ser diferente, a fábrica de sonhos que é a @tvglobo fazendo a gente viver o que desejou. Eu sempre soube. Eles se realizam", escreveu a apresentadora.

    A versão brasileira do filme conta com as vozes de Luci Salutes (Asha), Marcelo Adnet (Valentino), Di Ferrero (Coruja), Alcione (Árvore Mãe), Evelyn Castro (Sania), Solange Almeida (Esquilo Fêmea) e Xande de Pilares (Tartaruga).

  • Saiba quem era o cantor gospel Pedro Henrique, morto após passar mal em show

    O cantor gospel Pedro Henrique morreu após sofrer um mal súbito durante apresentação em Feira de Santana (BA), cidade localizada a aproximadamente 120 quilômetros de Salvador.

    O artista era casado com Suilan Barreto e deixa uma filha de menos de 2 meses de idade.

    Veja o perfil do cantor:
    Pedro Henrique tinha 30 anos e nasceu no dia 24 de julho de 1993 no município de Ubaitaba, no sul da Bahia e a cerca de 250 quilômetros da capital do estado.

    Quando criança, sua família se mudou para Barueri, na Grande São Paulo, onde viveram até o início da adolescência do artista. A família, então, voltou para a Bahia, mas passou a morar em Porto Seguro, a cerca de 330 quilômetros da cidade natal de Pedro Henrique.

    Ele era formado em sistema de informação e, antes de entrar para a música, trabalhou em uma multinacional.

    Início na música
    Em janeiro de 2022, em entrevista a um podcast, Pedro Henrique relatou que desde sua infância cantava em igrejas evangélicas, mas nunca profissionalmente.

    Segundo ele, após ser demitido da multinacional onde trabalhava, pediu ao pai que lhe desse um tempo de aproximadamente um ano para que tentasse a sorte na carreira musical.

    “Naquele ano eu comecei a gravar covers na internet. Eu ganhei um celular novo que veio com um aplicativo de juntar vozes. Aí eu gravei um vídeo que era tipo um coral comigo mesmo. Gravei e postei. O vídeo viralizou no Facebook. Eu ganhei muitos seguidores. Vi que por ali eu poderia propagar meu trabalho”, contou.

    “Até que um dia um produtor musical do Rio me encontrou na internet e me fez um convite”, acrescentou.

    Segundo o artista fez a ele um convite para participar de gravações. Foi quando ele decidiu se mudar para o Rio de Janeiro, pois, segundo ele, haveria pouca oportunidade para ele na música se continuasse morando na Bahia. Chegou a ter uma banda, mas iniciou carreira solo em 2019.

    Fenômeno na internet
    Pedro Henrique atingiu um grande alcance pela internet, seja com covers ou músicas próprias. Somente no YouTube, o canal do artista tem 287 vídeos e chega a quase 200 milhões de visualizações. Seu vídeo mais visto da plataforma é uma versão da música “Vai Ser Tão Lindo”, de Misaias Oliveira, com 34 milhões de visualizações.

    No Instagram, tinha 1 milhão de seguidores. No Spotify, tinha quase 300 mil ouvintes mensais.

    Nas redes sociais, além de mostrar seu trabalho, costumava postar fotos e vídeos de sua rotina, com imagens da família, de viagens e de participações em cultos.

    Família
    O artista se casou em março de 2018 com a maquiadora Suilan Barreto.

    No dia 19 de outubro, a filha do casal, Zoe, nasceu prematura, após pouco mais de sete meses de gestação. Pedro Henrique morreu quase dois meses depois do parto da mulher.

    Nas redes sociais, o artista afirmou que a esposa já havia passado, em 2021, por um aborto espontâneo.

    Mal súbito durante show
    Pedro Henrique passou mal durante o show que fazia em Feira de Santana na noite de ontem. Pouco antes da apresentação, ele postou em seus stories, do Instagram, vídeos e fotos dele e da equipe durante o deslocamento para a cidade baiana e no hotel onde ficou hospedado.

    Os médicos suspeitam que o músico tenha sofrido um infarto, mas o laudo com a causa oficial do óbito ainda não foi disponibilizado aos familiares.

  • Sem plano de saúde, Ana Hickmann recorre a pronto-socorro do SUS

    Dias antes de denunciar agressão física e violência patrimonial praticadas por Alexandre Correa, de 52 anos, Ana Hickmann, de 42, teria descoberto inúmeros problemas na administração das finanças feita pelo companheiro.

    Correa não pagava o plano de saúde da apresentadora da Record TV e do filho, Alexandre Junior, de 9 anos, há pelo menos cinco meses. Assim, na data em que Ana buscou atendimento médico após ter sido agredida por Correa, ela teve que recorrer a um pronto socorro do Sistema Único de Saúde (SUS). As informações foram reveladas pelo colunista Daniel Castro, do site Notícias da TV.

    Atendimento no SUS
    Segundo a coluna, Ana foi atendida às 19h pelo médico André Luiz Narkevitz Pecini, na Santa Casa de Itu. Ela se queixava de dor no cotovelo esquerdo, que três horas antes ficara preso em uma porta de correr da cozinha de sua mansão enquanto ela tentava se desvencilhar de Correa. Após um raio-x, o médico não encontrou "lesões ósseas agudas", e deu alta recomendando o uso de tipoia.

    A apresentadora permaneceu no local durante uma hora e 20 minutos, período total do atendimento. Ela Chegou e foi embora em um carro da Polícia Militar. O laudo pericial do Instituto Médico Legal confirmou que ela teve "lesões corporais de natureza leve".

    Defesa de Alexandre Correa
    Para a coluna, o advogado de Alexandre Correa, Enio Murad dique que o seu cliente não é responsável pela crise financeira da apresentadora. Ele alega que a crise empresarial Ele afirma que a crise começou durante a pandemia, quando Correa estava afastado dos negócios em tratamento de um câncer. Neste período, a "empresa assumiu obrigações maiores do que poderia assumir". Quando Correa voltou a trabalho ele teria feito empréstimos, mas a situação se agravou.

    Foi nessa época, de acordo com Murad, que Ana passou a tirar do marido o controle de suas empresas, e ele deixou de "segurar as broncas" porque não tinha como pagar as contas, entre elas a do plano de saúde.

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.