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Bahia com Tudo

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Cento e oitenta famílias carentes da capital, interior e do município de Petrolina, em Pernambuco, foram agraciadas, nesta terça-feira (24), com atos de solidariedade de policiais. Diante do surto do novo Coronavírus, equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga e da Base Comunitária de Segurança (BCS) Calabar, acompanhados de entidades e empresários parceiros, distribuíram cestas básicas.


Alimentos arrecadados pelo Centro Multiprofissional de Potencialização de Aprendizagem (Cempa) e distribuídos com o apoio de policiais da Cipe Caatinga foram repassados para as entidades Maria Lar de Nazaré (Juazeiro), Dona Clarinha (Petrolina) e para os responsáveis da capela do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMTz), também no município pernambucano, que farão a entrega para a população.


"Nesse momento de crise, o nosso olhar para aqueles que mais precisam é fundamental. Saímos um pouco do nosso papel profissional e mostramos mais ainda o nosso lado humano", explicou o subcomandante da unidade, capitão Mario Augusto Baeta da Silva, lembrando que todos os cuidados de segurança foram mantidos durante a entrega.


Meia tonelada de alimentos – cerca de 80 sacolas – foi arrecadada e destinada aos moradores das regiões do Calabar, Alto das Pombas e Santa Cruz, na capital baiana. Segundo contou a comandante da BCS Calabar, capitã Aline Muniz, a ideia surgiu a partir de uma conversa com o 'Grupo Mulheres do Brasil' e com empresários do 'Grupo Bons Negócios'.


"A nossa unidade serviu como ponto de distribuição das cestas básicas e foram entregues às famílias que, através do convívio diário, sabemos que mais precisam. Principalmente nesses tempos de coronavírus, com certeza irá ajudá-los", disse a oficial.

Fonte: Ascom/SSP

Mais um importante equipamento municipal vai oferecer assistência aos cidadãos em situação de rua em Salvador neste período de enfrentamento à pandemia do coronavírus: o Centro de Referência Especializado Pop localizado na Rua Djalma Dutra, no Matatu. A estrutura foi inaugurada nesta quarta-feira (25) com as presenças do prefeito ACM Neto, do vice Bruno Reis, da secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), Ana Paula Matos, corpo técnico e imprensa.

O prefeito relembrou as medidas anunciadas após a reunião realizada ontem (24) com o Movimento População de Rua da Bahia, dentre elas a oferta de refeições diárias para três mil pessoas em situação de rua. Inclusive, o Centro Pop da Djalma Dutra será um desses pontos de distribuição de alimentos, em conjunto com a própria sede do Movimento, no Pelourinho, e em outros locais a serem anunciados pela Prefeitura através de decreto.

"Existem pessoas que estão passando fome nas ruas, por isso a Prefeitura está assumindo a alimentação e também a higienização. Vamos disponibilizar três contêineres para higiene pessoal e já foi realizada a contratação de uma lavanderia industrial móvel para atuação em locais de maior concentração de pessoas em situação de rua", informou ACM Neto.

O prefeito ainda complementou que a meta da gestão municipal é, até a próxima segunda-feira (30), disponibilizar 500 vagas para abrigamento das pessoas em situação de rua. Desse total, 350 já estão definidas. "A prioridade fundamental neste momento é tirar as pessoas da rua e colocar em um desses abrigos da Prefeitura, alugando hotéis e motéis e, se for preciso, requisição administrativa desses equipamentos para quem se recusar a alugar o espaço para assegurar que todas as pessoas que queiram acolhimento possam ser abrigadas", disse.

Funcionamento especial – O Centro Pop é uma das portas de entrada da política de assistência social aos serviços ofertados à população em situação de rua, com serviços como encaminhamento a benefícios sociais. Além disso, se constitui um espaço de referência para o convívio grupal, social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito, com a promoção de oficinas e cursos. No entanto, durante o período de combate à transmissão do Covid-19, o Centro Pop terá o funcionamento reconfigurado.

"Normalmente são feitas oficinas, grupos de atenção, atendimento com assistentes sociais e psicólogos. Mas, neste momento, não podemos deixar as pessoas em grupos. Então, reconfiguramos o serviço, implantamos uma sala de espera onde são orientados sobre as questões de higienização. Aqui eles têm espaço para banho, itens de higiene e também vão receber alimentação. O espaço é configurado para receber 80 pessoas mas, nesse período, poderá atender até 300 cidadãos", destacou Ana Paula.

Com funcionamento das 8h às 17h, o equipamento possui equipe composta por assistentes sociais, psicólogos, educadores sociais, auxiliares administrativos, agente de portaria e auxiliar de serviços gerais. Somado a essa unidade, a Prefeitura já conta com quatro Centros Pops na cidade.

Fonte: Secom/PMS

Equipes da Operação Gemeos apreenderam, na tarde desta terça-feira (24), na Rótula do Abacaxi, proximidades da Estação Acesso Norte, três adolescentes que roubaram passageiros de um coletivo. Celulares e itens pessoais das vítimas foram recuperados.


De acordo com o major Carlos Emiliano, comandante da unidade, os policiais suspeitaram da atitude dos jovens e abordaram o grupo durante uma ação de prevenção a crimes contra o patrimônio na localidade. "Encontramos sete celulares e outros objetos durante a revista do trio", contou o oficial.


Os menores confessaram o ato infracional e foram encaminhados para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), situada em Brotas.


Fonte: Ascom/SSP

Uma médica do município de Nova Soure, no interior da Bahia, é o 80º caso confirmado de coronavírus no estado. A informação foi divulgada pelo prefeito do município, Luís Cássio Souza Andrade, o Cassinho, em um vídeo no Instagram.

No mesmo vídeo, o secretário municipal da Saúde, Ernesto da Costa Lima Junior, informou que a médica atendeu por três dias na cidade. "Já mantivemos contato com a doutora, a paciente, e todos os pacientes que estiveram com ela serão monitorados", explicou o secretário. A equipe que trabalhou com ela, e estava em isolamento social, passará para o isolamento domiciliar.

"Fiquem em casa, nao saiam de casa nesse período. Todos aqueles que tem esse tipo de sintoma tem que ficar em isolamento social", alertou Ernesto.

O prefeito da cidade reforçou o pedido e pediu apoio da Polícia Militar. "Aquele cidadao que nao quiser obedecer será coercitivamente obrigado a obedecer. Lembro e peço compreensão de todos: fiquem em casa e nos ajude para que possamos ajudar nosso povo", disse.


Fonte: Correio*

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu os cortes no fornecimento de energia por falta de pagamento das contas de luz por 90 dias (três meses). O motivo é a pandemia do novo coronavírus, que dificulta o trabalho da equipe de manutenção das redes de distribuidoras e até mesmo o pagamento das contas de luz por parte dos clientes. A decisão foi aprovada por unanimidade pelos cinco diretores do órgão regulador.

A medida valerá para todos os consumidores residenciais e também para serviços essenciais - como unidades de saúde e hospitais, serviços de entrega de alimentos e metrô, por exemplo. "Nesse momento de crise, algumas atividades devem ser mantidas para não haver desordem pública, desabastecimento e aflição das pessoas", disse relator do processo, diretor Sandoval de Araújo Feitosa.

Além da suspensão de cortes, a população de baixa renda, cadastrada no programa Tarifa Social, terá outro benefício. Verificações periódicas em relação ao cadastro dessas pessoas não serão realizadas, de forma que ninguém seja retirado do programa nos próximos três meses. Estimativas do setor apontam que 50% dos consumidores pagam as tarifas de energia em agências bancárias, lotéricas e redes de atendimento das próprias distribuidoras, todos reduzidos em razão do avanço da covid-19.

Decretos publicados no fim de semana no Diário Oficial da União ampliaram a lista de atividades classificadas como essenciais e que, consequentemente, também terão direito à suspensão de corte de energia por inadimplência.

Integram a lista empresas de telecomunicações e internet, serviço de call center, companhias de água, esgoto e lixo, guarda e uso de substâncias radioativas e vigilância sanitária, por exemplo.

"Não se trata de isentar consumidores, mas de garantir a continuidade do fornecimento em momento de calamidade pública", afirmou Feitosa.

O diretor fez um apelo aos clientes que continuem a manter as contas em dia, se puderem, já que as empresas precisam pagar seus empregados. "Quem tiver condições de honrar seus compromissos assim o faça, de maneira constante e responsável", disse.

Apesar de suspender o corte de energia por falta de pagamento, as dívidas não serão perdoadas. Pelo contrário: passado o prazo da medida, elas serão cobradas com multa e juros. "Encerrada a calamidade, os consumidores estarão sujeitos à suspensão de fornecimento por inadimplemento", disse o relator.

Flexibilização

A Aneel também flexibilizou regras de atendimento das distribuidoras durante a pandemia, cuja violação pode resultar em punições e multas. Prazos regulamentares serão suspensos, bem como atividades acessórias.

Por outro lado, as empresas deverão focar sua atividade em reforço de rede e aumento das equipes de plantão. O atendimento de urgência e emergência deverá ser priorizado, enquanto o presencial poderá ser suspenso.

A entrega física da fatura deverá ser substituída por recursos digitais. A leitura do consumo também poderá ser feita com periodicidade diferente e, eventualmente, até substituída pela média do consumo dos últimos meses.

Todas as medidas aprovadas hoje valerão por 90 dias, mas poderão ser prorrogadas ou revistas a qualquer tempo, de acordo com a Aneel. Devido à pandemia, a Aneel dispensou a análise de impacto regulatório e a realização de audiência pública para a tomada de decisão.

Medidas adicionais

De acordo com a Aneel, 47% do faturamento do setor vem de consumidores residenciais, e a inadimplência média é inferior a 5%. Segundo Feitosa, caso a inadimplência aumente muito, a agência e o governo deverão adotar medidas alternativas para garantir a sustentabilidade do setor elétrico.

Outro aspecto que será observado nas próximas semanas, segundo o diretor, é a possível sobra de energia devido à queda de demanda, que pode gerar sobrecontratação para as distribuidoras. O tema será tratado em um outro processo, segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

Não está definido se as distribuidoras contarão com algum auxílio no caixa. Se houver, a decisão é da União e só poderia ocorrer por meio de Medida Provisória, e não por deliberação da Aneel. Também cabe ao governo decisões que ampliem os benefícios e descontos tarifários da população de baixa renda.

Na reunião desta terça-feira, 23, a Aneel não aprovou a suspensão de reajustes tarifários de distribuidoras. O pleito foi feito por alguns governadores, entre eles o de São Paulo, João Dória. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, essa solicitação não será atendida.

Pedidos

Nos últimos dias, a Aneel informou ter recebido 11 pedidos de distribuidoras e associações do setor para adoção de medidas emergenciais em meio à pandemia do novo coronavírus.

Com participação virtual na reunião, a presidente do Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Enersul, Rosimeire Cecília da Costa, deu apoio à adoção de ações pela Aneel para ajudar os consumidores.

Segundo ela, o comércio de Campo Grande já perdeu R$ 90 milhões em razão das medidas de contenção do avanço da doença. A estimativa é perder R$ 300 milhões até 6 de abril, o que deve dificultar o pagamento das contas de luz.

Representante do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o advogado Michel Roberto de Souza pediu ainda a religação da energia daqueles já estão com o fornecimento cortado. Ele também participou da reunião por meio de videoconferência. Não ficou claro se essa solicitação será atendida.


Fonte: Correio*

O Ministério da Saúde anunciou ontem que pretende aplicar 22,9 milhões de testes do novo coronavírus pelo País. A promessa, porém, envolve produção acima da capacidade da Fiocruz, laboratório público responsável por fornecer boa parte dos exames. Outro obstáculo, dizem especialistas, é a compra de kits de diagnóstico no mercado internacional, onde já é difícil encontrar insumos para produzir esses materiais. O Brasil já registra 46 mortes e 2.201 casos confirmados pela doença.

A testagem em massa é considerada uma das medidas mais efetivas para identificar o avanço do vírus e criar estratégias de controle. Um exemplo de sucesso apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a Coreia do Sul. O governo brasileiro afastava a possibilidade de exames em larga escala, mas passou a prever esse modelo desde o fim de semana.

Segundo o ministério, 5,6 milhões de exames estariam à disposição nos próximos cinco dias. O governo pretende agora intensificar a aplicação entre profissionais de saúde e de segurança, além de verificar casos graves e óbitos. A ideia é focar inicialmente cidades com mais de 500 mil habitantes, para conter maiores surtos. "Possivelmente o Brasil será um dos que vão registrar o maior número de casos, porque vamos testar muita gente", diz Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.

Segundo ele, o Brasil precisará produzir de 30 mil a 50 mil testes por dia no período de pico do coronavírus. Hoje, a capacidade do Brasil é de cerca de 7 mil diários. A Coreia faz até 15 mil testes por dia. Até agora, foram cerca de 350 mil testes, em uma população de 51 milhões.

Do total previsto, 14,9 milhões de testes são os moleculares, ou PCR, que incluem a coleta de material no nariz e na faringe, com uso de cotonete. Esse teste demora mais tempo para ter o resultado conhecido, mas é preciso e mais seguro, conforme o protocolo da OMS. Outros 8 milhões de testes rápidos, que ainda precisam ter sua eficácia analisada e que devem ser usados na triagem de pacientes, também estão previstos para as próximas semanas.

Os dados de produção da Fiocruz indicados pelo ministério para fazer os kits estão além da capacidade de Biomanguinhos, fábrica da Fiocruz. A pasta afirmou que a fundação entregaria, até o dia 30, 2 milhões de testes moleculares, e mais 1 milhão em três meses. Ao Estado, Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, evitou contradizer o governo, explicando que previsões de produção mudam a cada dia, mas informou dados mais modestos. Segundo ele, a produção inicial de kits de PCR em Biomanguinhos foi pensada para fornecer material para os 30 laboratórios de referência do País. "Estávamos falando, no começo da epidemia, de produzir, no máximo, 7,5 mil kits por dia, porque essa era a capacidade de execução dos laboratórios." Até agora, foram entregues pouco mais do que 30 mil.

"Mas como casos cresceram muito em todo o mundo, e surgiram evidências científicas de que testes em larga escala trouxeram resultados, o governo começou esforço para aumentar a capacidade dos laboratórios", diz. "Saímos de março, em que a expectativa era abaixo de cem mil testes, para entrar em abril, em que poderemos facilmente produzir até 500 mil durante o mês (no lugar de 2 milhões previstos pelo governo) e, quem sabe, com uma rede capaz de executar esses números."

Paralelamente, segundo ele, a Fiocruz está negociando com três fornecedores a compra de 5 milhões de testes sorológicos, que avaliam a presença de anticorpos ao vírus no corpo. Esse material ainda não chegou e precisará ser validado antes de ser colocado à disposição. "O teste molecular é mais sofisticado. O sorológico é mais rápido e de mais fácil execução, o que descentraliza o serviço, mas tem a desvantagem de fazer uma detecção mais tardia da doença."

Mas Krieger diz que ainda não é garantia de que todos os 5 milhões poderão entrar no sistema, pois dependem da validação. Isso é feito com a checagem de casos já identificados como positivos ou negativos. Ele afirma que unindo exames moleculares com os rápidos "é possível chegar aos números" anunciados pelo governo.

"Estamos falando de duas aplicações, dois custos e duas dificuldades diferentes de execução." Krieger estima ainda que, com esse volume, será possível baratear os testes rápidos, de cerca de R$ 80 para em torno de R$ 20; e os moleculares, com aumento da escala de produção, de R$ 200 para menos de R$ 100. Segundo o ministério, a testagem em massa custaria ao menos R$ 436,4 milhões.

Paralelamente, o governo negocia a compra de mais 10 milhões de exames completos e espera doação de 5 milhões de testes rápidos prometida pela mineradora Vale. A Petrobrás anunciou doação de 600 mil . O governo sinalizou buscar testes no mercado internacional, mas tem dificuldades. "A Índia acabou de fazer bloqueio por 21 dias de todo o seu território. A China está com dificuldade de fornecimento de insumos. Fornecedores de máquinas não conseguem suprir o mercado internacional", diz Oliveira

Economia

Segundo a reportagem apurou, o presidente Jair Bolsonaro já pediu ampliação de testes. A leitura é que isso pode trazer vantagem para a economia. Ao realizar maior número de diagnósticos, pessoas com quadros leves poderiam retornar ao trabalho após 14 dias. Sem o exame, a pessoa poderia ficar semanas em isolamento para evitar contágio, pois não saberia que está infectada.


Fonte: Correio*

Se a procura pelo álcool em gel é tão intensa a ponto de transformar o produto em alvo de crimes, quem vai pelas vias comuns e quer comprar o produto nas lojas especializadas têm encontrado dificuldade. Quando chega, o produto acaba rápido e ainda é vendido, na maioria das vezes, por preços exorbitantes.

Cerca de 20 estabelecimentos - entre farmácias e lojas de artigos de saúde - e só encontrou álcool em gel em dois locais. Na loja Muleta Express, situada no bairro de Amaralina, o produto estava disponível apenas em garrafões de 5 litros, com custo de R$ 320 por unidade. Apesar do preço exorbitante, - cada litro custa o equivalente a R$ 64 reais - a loja não encontrou dificuldades em vender. “Chegaram hoje pela manhã dez unidades e já vendemos sete”, disse uma funcionária da loja.

Outro lugar onde foi possível encontrar o produto, o box San Diego Embalagens, no Mercado do Rio Vermelho, vende o produto em embalagens de 500 ml e de 1 litro. O frasco menor sai por R$ 35 reais, já o maior está sendo vendido a R$ 60. O consumidor pode optar, ainda, por comprar uma caixa fechada, com 12 unidades do álcool. Nestes casos, o preço unitário cai para R$ 25 e R$ 50, respectivamente. Segundo o CORREIO apurou o mesmo local vendia, no último sábado, cada litro do produto por R$ 30. Lá, no último sábado (21), o galão de 5 litros saía por R$ 150.

Em farmácias, que seriam os estabelecimentos primordiais para venda do produto, encontrar o álcool foi ainda mais difícil. Apenas na região da Pituba, bairro com maior número de casos registrados do Covid-19, o CORREIO fez contato com 14 farmácias e não encontrou o produto em nenhuma delas. “Tem cliente que liga todo dia perguntando. Quando o estoque chega, acaba muito rápido. Às vezes chega em um turno e acaba no outro, no mesmo dia’, conta Michele Alves, atendente de farmácia que trabalha na Drogasil da Manoel Dias.

Preços altos

Essa mudança grande no preço em um curto espaço de tempo pode indicar, mas ainda não configura como preço abusivo praticado pelo comerciante. “Estamos montando esse histórico de valores de antes e depois da pandemia, realizando fiscalizações nos estabelecimentos para criar esses dados. Se percebemos, por exemplo, que o aumento na verdade foi no distribuidor, temos que redirecionar todo o trabalho’, explica o superintendente do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor da Bahia (Procon) e presidente do Procon-Brasil, Filipe Vieira.

Entre os dias 11 e 20 de março o Procon-BA percorreu 35 estabelecimentos que vendiam o produto e solicitou a apresentação das notas de compra e venda do álcool em gel, para estabelecer se houve ou não a prática do abuso, “O comerciante tem a liberdade de praticar o preço mas essa liberdade não pode representar um abuso para o consumidor”, finaliza.

Até para quem compra diretamente de fornecedores maiores, a situação está difícil. “Em 20 dias, os valores subiram muito, tem casos de 600% até 1000% de aumento para alguns fornecedores. Não estamos fazendo conta para comprar o produto, porque não dá para faltar. Mas pedimos consciência dos fornecedores, porque é um aumento que não dá para suportar. Estamos, inclusive, reunindo documentos para tomar as medidas cabíveis junto aos órgãos responsáveis”, declarou Mauro Adan, presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb) .


Fonte: Correio*

Contrariando tudo o que especialistas e autoridades sanitárias do país e do mundo inteiro vêm pregando como forma de evitar que o novo coronavírus se espalhe, o presidente Jair Bolsonaro criticou, em pronunciamento na noite desta terça-feira (24) em rede nacional de televisão, o pedido para que todas aqueles que possam fiquem em casa.

Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de "pavor". E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma "gripezinha".

Consultado, o Ministério da Saúde informou que não vai se posicionar sobre o pronunciamento do presidente.

"O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas?", declarou.

Segundo o presidente, "raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine. Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde".

"No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão. Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença."

No pronunciamento, Bolsonaro disse que os meios de comunicação espalharam "pavor" e provocaram "histeria" no país.

"Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália. Um país com grande numero de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país", afirmou.

De acordo com o presidente, "percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós".

Íntegra
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento:


Boa noite.

Desde quando resgatamos nosso irmãos em Wuhan na China numa operação coordenada pelos ministérios da Defesa e Relações Exteriores surgiu para nós o sinal amarelo. Começamos a nos preparar para enfrentar o coronavírus, pois sabíamos que mais cedo ou mais tarde ele chegaria ao Brasil.

Nosso ministro da Saúde reuniu-se com quase todos os secretários de Saúde dos estados para que o planejamento estratégico de enfrentamento ao vírus fosse construído.

E, desde então, o doutor Henrique Mandetta vem desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para o atendimento de possíveis vítimas.

Mas o que tínhamos que conter naquele momento era o pânico, a histeria e, ao mesmo tempo, traçar a estratégia para salvar vidas e evitar o desemprego em massa. Assim fizemos, contra tudo e contra todos.

Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro-chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália, um país com grande número de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país.

Percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós.

O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade.

Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa.

O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. Noventa por cento de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine.

Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde.

No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão.

Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença. O FDA americano e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, buscam a comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento do Covid-19. Nosso governo tem recebido notícias positivas sobre esse remédio fabricado no Brasil e largamente utilizado no combate à malária, ao lúpus e à artrite.

Acredito em Deus, que capacitará cientistas e pesquisadores do Brasil e do mundo na cura dessa doença. Aproveito para render minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros técnicos e colaboradores que na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam.

Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos de viver nesse novo Brasil que tem, sim, tudo para ser uma grande nação. Estamos juntos, cada vez mais unidos.

Deus abençoe nossa pátria querida.

A Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE) requereu, junto à presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a suspensão da liminar que desautorizou a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) a implantar barreira sanitária no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães. O pedido foi formalizado nesta terça-feira (24).

A decisão que se pretende revogar foi proferida no último dia 21 (sábado), pela desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso, corregedora regional da Justiça Federal da 1ª Região, que, em agravo interposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), suspendeu a decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara da Seção Judiciária da Bahia, que permitia a barreira sanitária nos aeroportos baianos.

Em defesa do Estado da Bahia, os procuradores Luiz Paulo Romano e Luiz Viana Queiroz argumentaram que a pandemia do novo coronavírus está a exigir de todas as entidades públicas e de toda sociedade brasileira medidas eficazes de contenção e cuidados e que chega a ser incompreensível a Anvisa barrar a atuação das autoridades sanitárias baianas, impedindo-as de realizarem controle sanitário no aeroporto de Salvador.

"Não estamos em tempos que permitam disputas irracionais por espaços administrativos. Trata-se de proteção da saúde pública!!! A atuação dos órgãos federais e estaduais deve ser de maior cooperação possível, nos termos da Lei Federal que trata da Política Nacional de Proteção e defesa Civil – Lei nº 12.608/2012, e conforme exige o combate à pandemia", afirmaram os procuradores.

A PGE esclareceu ainda que o Estado da Bahia não pretende afastar a Anvisa, mas sim atuar em cooperação, ampliando o controle sanitário, e que não aceita que, em solo baiano, o Estado seja impedido de atuar por capricho ou má compreensão da gravidade da atual crise.


Fonte: Secom/BA

Após encerrar a votação do Paredão entre Daniel, Flayslane e Ivy, Tiago Leifert entra em contato com os brothers e as sisters. O apresentador discursa: "Terça-feira, como eu sempre falo, todo ano... Choque de realidade. Toda terça-feira, a realidade vem e manda um recadinho para vocês".

Em seguida, Leifert afirma: "No BBB, talvez seja melhor ter dúvida do que ter certeza". O apresentador segue com o discurso: "Ontem, ficou claríssimo para nós, que vocês têm a mesma opinião sobre o Paredão de hoje. Ele é óbvio para vocês, e ele é óbvio para nós aqui também. Só tem uma diferençazinha: o resultado".

Daniel é o nono eliminado do BBB20, com 80,82% dos votos. Ivy recebeu 9,64%. Flayslane recebeu 9,54%.