Quinta, 02 Maio 2024 | Login

Apesar da estabilidade no número de candidatos à doação, a Hemoba continua com o estoque de sangue em estado crítico para todos os tipos sanguíneos. Um dos principais motivos para esta situação é o crescimento da demanda por hemocomponentes nas unidades hospitalares da Bahia nos últimos três meses.

Nos três últimos meses, de novembro do ano passado a janeiro de 2023, foram 42.742 solicitações de hemocomponentes, enquanto que no mesmo período anterior atingiram 37.525, um aumento de 14%.

Segundo o diretor geral da Hemoba, Luiz Catto, vários fatores podem explicar o aumento de solicitações de hemocomponentes neste verão, tais como a liberação de cirurgias eletivas após um período de retenção durante a pandemia da Covid-19, um maior fluxo de turistas e de tráfego nas estradas, que cresce o risco de acidentes de trânsito e, por consequência, pode aumentar a demanda por transfusão de sangue.

Para manter o estoque de sangue em nível seguro, que atenda a necessidade da rede hospitalar, a doação regular dos voluntários continua sendo o meio mais eficaz. Os homens podem doar até 4 vezes a cada 12 meses, com intervalo mínimo de 60 dias entre as doações, e as mulheres podem doar até 3 vezes a cada 12 meses, com intervalo mínimo de 90 dias entre as doações. São várias as situações em que as pessoas necessitam da transfusão de sangue ou de plaquetas, como em alguns tipos de cirurgias, no tratamento de lesões graves e contra o câncer ou outras formas de doenças.

Horário de atendimento

Em Salvador, o Hemocentro Coordenador recebe os doadores de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h às 16h30. Nesta semana, o Hemóvel (unidade de coleta externa de sangue) está no Salvador Shopping, das 8h às 17h, até sábado (04), depois permanecerá no Big Bom Preço do Iguatemi, de 06 a 10/02; nos hospitais do Subúrbio e Ana Nery, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, no Roberto Santos, das 8h às 12h e 13h às 17h. Já no Hospital Irmã Dulce, a coleta funciona de segunda a sexta-feira, das 7h10 às 11h30 e das 13h às 16h. Para conferir o horário de atendimento no interior do estado, acesse o site: http://hemoba.ba.gov.br/

Critérios para doação de sangue

Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que os menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal, é necessário também apresentar um documento original com foto, estar com o peso acima de 50 kg, bem de saúde, descansado e alimentado, ter evitado alimentos gordurosos algumas horas antes da doação, não fumar por pelo menos duas horas e não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes.

Cadastro de medula óssea

O cadastro de medula óssea pode ser feito em todos os postos de coleta da Hemoba, na capital e no interior, com a coleta de uma amostra de 5ml de sangue. Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não possuir doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Os dados pessoais e os resultados dos testes serão armazenados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 9 casos de Covid-19, 69 recuperados e 4 óbitos. Os dados são do boletim epidemiológico desta segunda-feira (30).

Dos 1.785.993 casos confirmados desde o início da pandemia 1.754.215 já são considerados recuperados, 391 encontram-se ativos e 31.387 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.

O boletim contabiliza ainda 2.087.723 casos descartados e 374.516 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta segunda-feira.

Na Bahia 71.904 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento a Bahia contabiliza 11.736.347 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.985.673 com a segunda dose ou dose única, 7.718.553 com a dose de reforço e 3.129.902 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.094.014 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 746.415 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 a 4 anos, 83.131 tomaram a primeira dose e 38.945 já tomaram a segunda dose. Do grupo de 6 meses a 2 anos, 12.206 tomaram a primeira dose e 2.272 tomaram a segunda dose.

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O mutirão com oferta gratuita da vacina V10, que protege os cães contra dez doenças, começou nesta terça-feira (17) e segue até quinta-feira (19), no Parque da Cidade, na Pituba. A iniciativa da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis), através da Diretoria Animal (Dipa), acontece entre 9h e 16h.

No primeiro dia, a ação recebeu em torno de 350 cachorros. Segundo a veterinária Juliana Dortas, o esperado era média diária de 300 animais, mas o atendimento pode se estender, caso a demanda ultrapasse o esperado.

Os tutores devem levar o documento pessoal com foto, cartão de vacina do animal e comprovante de residência. O cadastro é feito na hora diretamente no local, por ordem de chegada, além disso será possível vacinar dois bichos por CPF. Para ter acesso à vacina, o animal precisa estar saudável e ter mais de 45 dias de vida. Ao chegar no local, o animal passa por triagem e veterinários verificam se está apto ou não para a vacina, afirma Juliana.

O imunizante protege contra as principais doenças que acometem os cães, como cinomose, parainfluenza, adenovirose tipo 2, parvovirose, coronavirose e quatro tipos de leptospirose. A veterinária ressalta que a maioria das enfermidades podem levar o cão ao óbito. “Vacinar seus animais é estar salvando a vida deles de alguma doença que pode ser prevenida”, alerta.

As doses podem ser aplicadas independente da idade do cachorro. No caso de filhotes, o correto é dar três doses com espaçamento de 21 dias. Depois do ciclo completo, basta vacinar uma vez por ano.

A “avò de pet”, Maiane Coutinho, 33, levou o Chase para tomar a primeira dose da vacina. O cão tem apenas três meses e Maiane já está animada para concluir o ciclo vacinal e levar o filhote para passear. Além do benefício de finalmente poder sair com o filhote mais protegido, ela ressalta a economia que foi participar do mutirão. “Vim porque tem custo-benefício. Daria uns R$ 300 [as três doses], agora já economizo nesta primeira”, comemora. "Devia ter mais campanhas dessas para eu vacinar completo” sugere.

A professora Simone Borges, 38, se deslocou de Sete de Abril até o Parque da Cidade para imunizar Xispita, de dois anos, e Flor, de seis. “É uma vacina cara, dá para encontrar de R$ 80 a R$ 120 a depender do local, e como as coisas estão em situação econômica complicada, o mutirão já ajuda financeiramente”, justifica.

Já a titular da pasta, Marcelle Moraes, comemora a acessibilidade da V10 na capital. “A ação contribui para o acesso da população a procedimentos gratuitos de saúde animal, que coloca Salvador como uma cidade cada vez mais avançada no quesito ambiental”.

Castramóvel atende no Salvador Norte até 20/01

Outra campanha de cuidado aos animais, o Castramóvel, serviço itinerante de castração de cães e gatos promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) atende no Salvador Norte até a próxima sexta, dia 20/01.

De 29/10/22 até 13/01/23, foram realizadas cerca de 1,9 mil castrações, na unidade que está no estacionamento externo do shopping. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, mediante agendamento prévio pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Para ter acesso à castração do animal, o tutor precisa apresentar RG, cartão do SUS de Salvador, comprovante de residência na capital baiana, bem como o comprovante de vacina antirrábica com até um ano de aplicação no animal, que deve ser conduzido para a cirurgia em jejum.

Em seguida, os animais passam por avaliação veterinária, antes de serem autorizados para a cirurgia. O procedimento, além de evitar a reprodução irregular, também contribui para prevenir algumas doenças.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.702 casos de covid-19, 2.263 recuperados e 2 óbitos. Os dados são do boletim epidemiológico desta sexta-feira (13).

Dos 1.779.586 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.746.204 já são considerados recuperados, 2.067 encontram-se ativos e 31.315 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.

O boletim contabiliza ainda 2.080.090 casos descartados e 373.514 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta sexta-feira.

Na Bahia 71.637 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento a Bahia contabiliza 11.712.078 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.957.816 com a segunda dose ou dose única, 7.700.373 com a dose de reforço e 3.070.888 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.103.768 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 746.952 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 a 4 anos, 80.703 tomaram a primeira dose e 36.570 já tomaram a segunda dose. Do grupo de 6 meses a 2 anos, 10.615 tomaram a primeira dose.

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Febre, dores de cabeça e no pescoço, náuseas, torcicolo. Por vezes, parece uma gripe ou resfriado - geralmente, quando é um quadro viral. Em outras situações, pode levar até à dificuldade para encostar o queixo no peito ou manchas vermelhas pelo corpo. De acordo com o Ministério da Saúde, esse é um indicativo de que os riscos de infecção generalizada são grandes.

De tempos em tempos, ela - a meningite - toma conta do noticiário por surtos em algumas localidades. Agora, o alerta é porque, depois de dois anos de subnotificação devido à pandemia da covid-19, de janeiro de 2022 até o dia 10 de dezembro, houve um aumento de 197% de casos confirmados de todos os tipos de meningite na Bahia em comparação a todo o ano de 2021 (396 contra 133). As mortes pela doença também cresceram: foram de 25 em 2021 para 66 em 2022, o que representa um incremento de 164%.


O que está por trás desse aumento, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), é justamente a subnotificação, que aconteceu também com outras doenças durante o período mais agudo da pandemia.

"Além das medidas de isolamento, de todas as medidas para minimizar a transmissão, a gente teve uma subnotificação também de casos da rede. Teve um momento em que o mundo inteiro estava mais voltado ao controle da covid-19", diz a coordenadora de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis do órgão, Vânia Rebouças. "Quando a gente faz uma comparação com os anos antes da pandemia, não observa aumento", acrescenta.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica no Brasil, o que significa que há casos durante todo o ano, mas com surtos e epidemias ocasionais. Em geral, as meningites bacterianas são mais comuns no outono-inverno, enquanto as virais ocorrem mais na primavera e no verão.

"O que mais interessa para a vigilância é a questão das meningites bacterianas, pelo potencial de gravidade e transmissibilidade das doenças. Depois delas, as virais. Para as bacterianas, temos vacinas. Para as virais, não. Com elas, o tratamento é da sintomatologia", explica Vânia.

Ainda assim, em comparação ao período anterior à pandemia, ela ressalta que não houve aumento significativo. De fato, em 2018 e 2019, o número total de casos foi de 381 e 409, respectivamente. A meningite meningocócica, que é uma infecção bacteriana aguda com alta letalidade, seria um dos exemplos disso: em 2022, foram 10 casos confirmados no estado, enquanto houve 25 e 41, respectivamente, entre 2018 e 2019.

"É preciso manter a vigilância constante porque casos de meningite podem ser potencialmente graves. Então, (o aumento) é um agravo que é endêmico, o que significa que, hoje, não tem nenhum surto de meningite na Bahia. Não podemos comparar dados epidemiológicos com os anos da pandemia, porque foi atípico, além das próprias medidas de isolamento social, como o uso de máscaras, que teve a diminuição de circulação de vírus e bactérias" , garante a coordenadora.

Ou seja, as medidas de prevenção da covid-19 também podem ter contribuído para a redução das notificações de alguns tipos de meningite, de acordo com a neurologista Roberta Kauark, médica preceptora da residência em neurologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) e doutoranda em Ciências da Saúde.

“Nas bacterianas, de modo geral, o contágio é respiratório, por gotículas. Então, se você faz essa prevenção por máscaras, também reduz, além da subnotificação”, explica a neurologista.

Crianças
A meningite é uma inflamação das meninges, que são membranas que revestem e protegem o sistema nervoso central, incluindo o cérebro. Embora as bacterianas e virais sejam mais conhecidas, elas podem ser provocadas também por fungos e até por traumatismo. As crianças normalmente são as mais acometidas pela doença, ainda que não sejam as únicas.

Quando a meningite é de origem bacteriana, pode gerar danos permanentes ao cérebro, como explica o médico pediatra Reinan Tavares, doutorando em pediatria pela Universidade de São Paulo (USP).

“O cérebro é um órgão vital, que regula diversas das nossas funções, como andar, correr, falar, se comunicar, se alimentar, trazendo consequências para o resto da vida. Além disso, (a infecção) tem potencial de gerar desorganização nos outros órgãos, com o prejuízo de todo o funcionamento do corpo, podendo levar até à morte”, explica.

No caso das crianças, essa se torna uma faixa etária mais propensa por ter um sistema imune que pode estar em desenvolvimento, a depender da idade. Isso significa que não necessariamente uma criança teria condições de lidar com a infecção da mesma forma que um adulto teria. “Uma criança com meningite grave pode ficar com quadro de paralisia cerebral. Essa é uma das coisas que difere (a doença) no adulto da criança”.

Uma eventual queda na cobertura vacinal, segundo o pediatra, pode tanto ter impacto na incidência de casos quanto na gravidade deles. “Isso é muito preocupante em termos de saúde pública, porque a nossa população fica mais vulnerável como um todo”, acrescenta Tavares.

A letalidade das meningites bacterianas é maior, como explica a neurologista Roberta Kauark. “Pode desenvolver e culminar no óbito em muito pouco tempo, tanto que a gente utiliza disso na hora de desconfiar da etiologia. A meningocócica é a que tem a letalidade maior, mas a pneumocócica pode trazer mais sequelas permanentes, como a surdez. Por isso, a preocupação é grande”.

Tipos e tratamento
Há cinco tipos de meningite identificados pelos especialistas, sendo elas a meningite viral, meningite bacteriana, meningite fúngica, meningite eosinofílica e meningite asséptica. Contudo, a infectologista Clarissa Cerqueira acredita que as meningites infecciosas podem ser classificadas em dois grandes grupos, que são as meningites virais e as meningites bacterianas, dada a frequência de ocorrências.

As meningites virais costumam ocorrer no verão, são mais comuns e geralmente mais leves. Elas são causada por vírus, sendo os principais os enterovírus, como o Coxsackie e o poliovírus, o vírus Epstein-Barr e o vírus do herpes. Nesse último, a infecção causada é chamada de meningite herpética, sendo um pouco mais grave do que os outros tipos de meningites virais.

Já as meningites bacterianas são ocasionadas pela inflamação das meninges em razão da ação de bactérias como Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis e Haemophilus influenzae. Clarissa Cerqueira alerta que essa é a meningite mais grave. "O paciente pode evoluir ao óbito em algumas horas ou alguns poucos dias", aponta.

Para diferenciar as meningites virais das meningites bacterianas, é preciso realizar o exame do líquido cefalorraquiano (líquor). Isso porque, apesar de terem gravidades distintas, os sintomas de ambas meningites não apresentam diferença significativa.

"Os sintomas são basicamente febre, dor na nuca com dor de cabeça. E tem um sinal, que é aquilo que nós observamos no exame físico que o médico faz. É o sinal que chamamos de rigidez de nuca, que é a dificuldade em fazer a flexão do pescoço ou dor ao fazer a flexão do pescoço. Então, o paciente tendo dor de cabeça, dor na nuca e estando com febre, isso aí é um quadro suspeito de meningite. Com quadro suspeito, tem que fazer exame do líquor para saber se é viral ou bacteriana", orienta a infectologista.

Clarissa destaca que a principal forma de prevenção é a vacinação. Ela pede que os pais levem as crianças para tomar a vacina meningocócica, pneumocócica e Haemophilus influenzae tipo B, que fazem parte do calendário vacinal infantil, para protegê-los dos casos mais graves de meningite. O tratamento da doença em seu tipo viral recorre a antivirais em casos mais graves, enquanto o tipo bacteriano costuma fazer uso de antibióticos.

Nos casos de meningite fúngica, causada normalmente pelo fungo Cryptococcus sp. e Coccidioides sp e comum de acontecer em pessoas com baixa imunidade e idade avançada ou doenças crônicas, a recomendação médica, além de repouso, pode incluir o uso de antimicrobianos. Já a meningite eosinofílica, considerada rara e causada por ingestão de carne de animais parasita Angiostrongylus cantonensis, pode trazer outros sintomas, para além dos tradicionais relacionados a meningite, como náusea e vômito. O tratamento também deve incluir o uso de antimicrobianos e reforço do sistema imunológico.

Por fim, a meningite asséptica, considerada não infecciosa, é uma doença benigna, autolimitada e geralmente causada por um vírus contido em organismos. Ela pode incluir todos os tipos de meningite que não envolva bactérias. "A meningite viral é um tipo de meningite asséptica. É aquele que não conseguimos achar um agente etiológico, que pode ser, inclusive, medicamentosa, decorrente de um quadro inflamatório. As alterações no líquor são bem semelhantes", esclarece Clarice. A doença é tratada apenas com repouso e medicamento para controlar os sintomas.

Vacinação
Em outros estados, a queda da vacinação tem sido apontada como uma das razões para o aumento de casos de meningite em 2022. No entanto, na Bahia, como o perfil de ocorrência tem se mantido o mesmo em comparação aos anos anteriores à covid, não é uma das principais causas, na avaliação de Vânia Rebouças, da Sesab. Nos últimos anos, a cobertura vacinal de crianças têm caído de forma geral e preocupado pediatras e epidemiologistas.

“Hoje, na rede pública, temos dois tipos de vacina. Uma é a da meningite C, que está no calendário básico, com a primeira dose aos três meses de idade, a segunda aos cinco meses e um reforço a partir de um ano”, diz Vânia. Na Bahia, 71,37% das crianças menores de um ano estão imunizadas.

O Ministério da Saúde ampliou esse reforço para pessoas até 10 anos, se elas não tiverem histórico de vacinação, mas, na Bahia, a faixa etária foi esticada até os 19 anos, 11 meses e 29 dias, de acordo com avaliação do perfil da população. Profissionais de saúde também estão sendo contemplados com a ampliação, ainda que já tenham recebido alguma dose antes.

Além disso, desde o ano passado, há o imunizante ACWY, que protege contra quatro sorotipos da meningite, no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa vacina também é indicada para adolescentes de 11 e 12 anos, considerados “potenciais transmissores”. Entre esse público, a cobertura vacinal no estado é de 36,09%.

“O calendário de vacinação protege as crianças e a resposta é muito eficaz nos primeiros cinco anos, mas, depois, começa a ter um pouco de reincidência. Por isso, o Ministério da Saúde observou que seria importante uma dose de reforço para os adolescentes, até porque acabam sendo portadores assintomáticos”, continua.

Já a vacina contra a meningite B, que, por enquanto, está disponível apenas na rede privada, também é indicada para crianças a partir dos seis meses.

Em Salvador, as vacinas contidas no calendário vacinal infantil federal estão disponíveis nos 161 postos de saúde da rede municipal, conforme informação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Além da vacina, outra forma de prevenção é a quimioprofilaxia, mas apenas para contactantes de casos confirmados. “O diagnóstico é feito através da coleta do liquor. Você pode suspeitar, mas só através da coleta que é definido, quando tem a análise e é detectada a presença do patógeno”, diz a neurologista Roberta Kauark.

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O governo da Bahia recebeu, na tarde desta quinta-feira (5), um lote de 60 mil doses de vacinas contra a covid-19. Os imunizantes do tipo Pfizer Adulto foram entregues na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos, em Salvador.

O novo lote, no entanto, não soluciona o problema da falta de vacinas destinadas ao público infantil, como de 5 a 11 anos, que está suspensa desde segunda-feira (2). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, ainda não há previsão de quando chegarão os novos lotes da Pfizer Baby e da CoronaVac.

Questionado, o Ministério da Saúde não informou quando as doses destinadas ao público infantil serão repassadas à Bahia, destacando apenas que foi assinado um acordo com a farmacêutica Pfizer para a compra de mais 50 milhões de doses da vacina Covid-19. A aquisição complementa o contrato vigente, chegando ao total de 150 milhões.

Segundo o órgão federal, o acordo prevê a entrega de vacinas bivalentes para pessoas acima de 12 anos e monovalentes para crianças de 6 meses a 11 anos. Para a faixa etária de 6 meses a 4 anos de idade estão previstas duas entregas em 2023: a primeira, com 16 milhões de doses, no primeiro trimestre e a segunda, com 6,68 milhões de doses, no segundo trimestre.

Para o público de 5 a 11 anos de idade também estão previstas duas entregas: a primeira, com 11 milhões de doses, até o primeiro trimestre e a segunda, com 6,57 milhões, no segundo trimestre. Já para o público adulto, está prevista uma entrega de 9,7 milhões de doses da vacina bivalente BA.4/BA.5 até junho.

O contrato vigente também inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes que venham a ser aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao longo do último ano, 81 milhões de doses foram entregues ao Brasil pelo laboratório, e as 69 milhões de doses remanescentes do acordo serão entregues até o segundo trimestre de 2023.

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A Bahia não recebe lotes com imunizantes da covid-19 para crianças desde novembro de 2022. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Ministério da Saúde (MS) enviou a última remessa da Pfizer Baby em 10 de novembro, da Pfizer Pediátrica em 21 de novembro e da Coronavac em 29 de setembro. “A maioria dos municípios está com estoques críticos desses imunizantes, mesmo com a baixa adesão do público-alvo”, diz a pasta estadual.

Pelo menos Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Candeias, Vitória da Conquista e Barreiras suspenderam a vacinação para parte do público infantil. Na capital, a partir desta quarta-feira (04) a vacinação contra covid-19 com o imunizante Pfizer Baby para crianças entre 6 meses e menores de 3 anos de idade está suspensa temporariamente. Na última segunda-feira (2) a Secretaria Municipal da Saúde já havia anunciado a suspensão da imunização dos pequenos entre 5 e 11 anos.

A Sesab informa que solicitou novas remessas e espera obter as vacinas pediátricas até a segunda quinzena de janeiro. Apesar da sinalização para envio de mais doses, o órgão federal ainda não confirmou a data de entrega e informou que a remessa será feita nas próximas semanas, sem detalhar quando. O MS garante que distribui as doses da vacina conforme solicitação de cada estado.

Ao todo, a Bahia recebeu 1.747.300 doses da Pfizer Pediátrica, que atende crianças de 5 a 11 anos. O público estimado é igual a 1.476.908, conforme mostra o acompanhamento da cobertura vacinal da Sesab. Apesar das doses atenderem por completo a faixa etária para primeira imunização, a vacina precisa de reforço, fazendo com que a remessa não atenda ao número necessário para completar o plano de imunização. Já a única remessa da Pfizer Baby (de 6 meses a 2 anos de idade) trouxe 70 mil doses e, de 488.967 crianças esperadas para imunização, apenas 7.991 (1,63%) tomaram a vacina. A reportagem solicitou o número de doses da Coronavac destinada ao público infantil, no entanto não recebeu essa informação da Sesab até o fechamento da matéria.

Salvador recebeu 188.520 doses da Pfizer Pediátrica, sendo que o último repasse foi em 30 de novembro (1.000 doses). Já da Coronavac foram destinadas a Salvador 1.691.949 doses do imunizante (público geral), sendo o último repasse foi dia 22 de novembro (9.060 doses). Na capital baiana, 20.117 crianças de idades entre 5 a 11 anos estão habilitadas e não vacinadas com a primeira dose e outras 47 mil estão habilitadas e não vacinadas com a segunda dose. Ao se tratar de crianças entre 3 e 4 anos de idade, 31.691 estão habilitadas e não vacinadas com a primeira dose - não há dados ainda sobre a segunda dose, nessa faixa etária. Os números são da Secretaria Municipal de Saúde.

Municípios sem estoque
Sem vacinação contra a covid-19 para crianças entre 6 meses e menores de 3 anos de idade, com o imunizante Pfizer Baby, a partir de hoje e sem imunização de crianças entre 5 e 11 anos de idade desde a segunda-feira (2), o município de Salvador agora espera a chegada de novos lotes de vacinas para retomar a estratégia de imunização. A aplicação da segunda dose para o público que iniciou o esquema vacinal na cidade segue mantida, já que a pasta armazenou o lote destinado para imunização com a dose complementar.

A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana anunciou a suspensão da aplicação da primeira dose da vacina Coronavac para crianças de 3 a 4 anos. O município está com o armazenamento zerado e aguarda o abastecimento. A aplicação segue normalmente para a segunda dose.

A dona de casa Marília Oliveira, 29 anos, é mãe de Arunna, 5, e Robson, 8, e diz que, apesar da procura nas unidades em Feira de Santana, onde moram, o esquema dos filhos está incompleto. “Eu cheguei a ir no posto mas falaram que estava em falta [para crianças], só tinha para gripe. Mas aproveitei que tinha a minha e tomei”, conta.

A preocupação maior é com o filho mais velho, que tem obesidade, rinite e asma, e com o marido de Marília, também chamado Robson, que tem diabetes. “É melhor ter efeito da vacina da covid do que ter do vírus da covid, que eles não podem pegar de jeito nenhum”, enfatiza.

Em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, a vacinação com Coronavac e Pfizer Baby está suspensa para crianças entre 3 a 4 anos até o recebimento de novos lotes. Em Barreiras, a vacinação foi suspensa para crianças de 3 e 4 anos pela falta do imunizante utilizado. Os demais públicos e faixas etárias continuam sendo vacinados normalmente nas unidades de saúde dos municípios citados. Em Candeias, há falta das vacinas Pfizer Pediatrica, Coronavac (para faixa etária de 3 a 4 anos) e a Pfizer Baby, sendo que cidade só está vacinando pessoas acima de 12 anos e aguarda novas remessas.

Na cidade de Vitória da Conquista os estoques da Pfizer Baby e Pfizer Pediátrica também estão zerados. Está disponível somente a 2ª dose para crianças de 6 meses a menores de 3 anos que já tomaram a primeira dose. Ainda estão suspensas a 1ª e 2ª doses para crianças de 3 a 11 anos por falta de estoque de vacinas no município.

Riscos
Às vésperas do início do ano letivo, a falta de vacinas pediátricas e baixos índices de imunização na faixa etária preocupam os médicos. Para o pediatra imunologista Celso Sant’anna o contato entre crianças não imunizadas significa a proliferação do vírus com riscos individuais e coletivos.

“É indispensável aumentar a cobertura vacinal para covid. Conseguimos avanços em outras faixas etárias e estamos ainda muito defasados na cobertura para crianças. Além delas ficarem vulneráveis à infecção ainda funcionam como vetor”, afirma.

Os filhos de Marília estão na colônia de férias da escola, mas a mãe está mais tranquila porque o colégio segue protocolos sanitários para covid-19, como uso de álcool em gel, máscara facial e distanciamento. “Só quero que mães e pais que não deram a vacina deem logo para não afetar nossas crianças”, pede.
Na Bahia, somente 18,78% (77.099 da estimativa de 410.459 crianças de 3 a 4 anos) fizeram a primeira dose da vacina Coronavac e 8,23% (33.784 da estimativa de 410.459 crianças de 3 a 4 anos) fizeram a segunda dose. Em relação às crianças de 5 a 11 anos, 74,06% (1.093.837 de 1.476.908 crianças de 5 a 11 anos) fizeram a primeira dose do esquema vacinal e 50,26% (742.282 de 1.476.908 crianças de 5 a 11 anos) a segunda dose, até o momento, informa a Sesab.

Sem suspender vacinação, mais quatro municípios confirmam falta de algum imunizante infantil
Os municípios de Itaberaba, Itabuna, Porto Seguro e Guanambi estão com desabastecimento de vacina pediátrica para covid-19. Apesar da falta, a maioria das cidades têm mantido o cronograma e substituído um imunizante por outro também eficaz para a faixa etária.

Em Itaberaba não tem Coronavac para crianças de 3 a 5 anos e a Secretaria da Saúde está vacinando crianças de 4 anos com a Pfizer - conforme liberação do MS - mas afirma que o estoque está baixo. Em Itabuna, há Unidades Básicas de Saúde que ainda dispõem de estoque, mas outras unidades já acusaram falta de imunizante. A pasta não informou quantas estão com estoque zerado.

Em Porto Seguro, a Secretaria Municipal da Saúde registra falta de estoque da Coronavac aplicável em crianças de 3 a 4 anos, contudo, Pfizer Baby e Pediátrica foram todas distribuídas nas unidades. Em Guanambi a Coronavac também está em falta e há desabastecimento em toda região para primeira e segunda dose, mas está atendendo primeira dose com Pfizer.

A vigilância sanitária de Teixeira de Freitas informa que não está com desabastecimento de vacinas contra covid-19 para nenhuma faixa etária. Assim como em Juazeiro, onde a vacinação de crianças contra a covid-19 vem sendo aplicada naquelas com idade a partir dos 6 meses e até 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades e a partir dos quatro anos ao público geral.

A reportagem do CORREIO também solicitou informações sobre estoque da vacinação infantil para as prefeituras de Lauro de Freitas e Santo Antônio de Jesus, mas não recebeu retorno.

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Medicamentos sem comprovação científica, como ivermectina e hidroxicloroquina, voltaram a crescer após o aumento de casos de covid-19 no país. O levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF) confirmou o aumento do 'Kit-covid'.

Segundo o jornal O Globo, de outubro para novembro, a ivermectina teve um salto de 793 mil para 1,8 milhão de vendas no país, um crescimento de 56% nas farmácias. A hidroxicloroquina, ideal para a malária, aumentou para 97,4 mil.

Os remédios, recomendados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram mais conhecidos no início da pandemia, além das vitaminas C e D. A demanda do final de 2022 foi ainda maior do que em 2021, já que a chegada da variante Ômicron deixou vários brasileiros apreensivos com uma nova onda da doença.

Os remédios ainda não contraindicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Os riscos são graves para aqueles que insistem em usar o 'Kit-covid'. Os casos de hepatite aguda grave ou fulminante, cresceram cerca de 27%.

"É uma falácia dizer que ivermectina ou qualquer outro remédio que não necessite de receita é seguro ou pouco prejudicial", explica a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lígia Bahia.

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) segue com a vacinação contra a Covid-19 em Salvador, nesta quarta-feira (28), das 8h às 16h. A estratégia engloba crianças de seis meses até 2 anos, 11 meses e 29 dias, com e sem comorbidades, com a aplicação da 1ª dose Pfizer Baby. A ação acontece em 12 Unidades Básicas de Saúde do município para vacinação pediátrica e será por demanda espontânea, ou seja, não há a necessidade de agendamento prévio.

Além da vacinação das crianças menores de três anos sem comorbidades, segue também a imunização de crianças de 3 a 11 anos. Já a aplicação da 5ª dose de reforço é realizada exclusivamente para pessoas imunossuprimidas com 18 anos ou mais, inclusive, gestantes e puérperas com esta condição clínica elencadas na Nota 221/2022. Para ter acesso à dose, é necessário ter o nome na lista do site da SMS, no site.

Ainda para o grupo de imunossuprimidos, a 4ª dose também está sendo ofertada para pessoas com 12 anos ou mais, também com a obrigatoriedade do nome na lista do site da SMS.

A mobilização contempla também a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com 18 anos ou mais, em esquema “Liberou Geral”, ou seja, também para não residentes em Salvador. O único requisito é ter o Cartão SUS vinculado a algum município do estado da Bahia.

A imunização também segue para os indivíduos com 18 anos ou mais vacinados com a Janssen no esquema primário. Ou seja, seguindo a orientação da Nota Técnica nº 177/2022-CGPNI/DEIDT/SVS/MS que estabelece que todos os indivíduos que receberam como esquema primário a vacina Janssen (Dose Única), entre 18 e 39 anos de idade estão orientados a receber um segundo reforço, e todos os indivíduos de 40 anos e mais estão orientados a receber um terceiro reforço.

Os cidadãos dos demais grupos não incluídos na estratégia “Liberou Geral” devem residir em Salvador e ter o nome na lista do site da SMS.

DOCUMENTOS:

Pessoas com 18 anos ou mais – “Liberou Geral”: Ter o Cartão SUS vinculado a algum município do estado e apresentar o cartão de vacina físico ou digital (ConectSUS) atualizado, além de original e cópia do documento de identificação com foto e do comprovante de residência.

Pessoas com 18 anos ou mais residentes em Salvador: Apresentar o cartão de vacina e um documento de identidade com foto.

Criança ou adolescente acompanhado pelo pai ou mãe: É necessário estar com nome no site da SMS e, no ato da vacinação, apresentar original e cópia do documento de identificação com foto do pai ou da mãe que estiver presente, original e cópia do documento de identificação da criança/adolescente, e originais da caderneta de vacina e Cartão SUS de Salvador da criança/adolescente.

Criança ou adolescente desacompanhado do pai ou da mãe: É necessário estar com o nome no site e, no ato da vacinação, estar acompanhada por outra pessoa maior de 18 anos. Além disso, deverá ser apresentado o Formulário de Vacinação preenchido e assinado pelo genitor da criança (pai ou mãe), cópia do documento de identificação com foto do responsável pela assinatura no documento, mais original e cópia do documento de identificação da criança/adolescente, além dos originais da caderneta de vacina e do Cartão SUS de Salvador da criança/adolescente. O Formulário de Vacina está disponível para impressão no site da SMS.

Os casos excepcionais relacionados à falta de apresentação da documentação completa serão tratados individualmente no próprio ato/local da vacinação, como vem ocorrendo desde o início da estratégia.

APRAZAMENTOS DESTA QUARTA (28)

2ª DOSE – CORONAVAC: CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 3 A 17 ANOS – QUE TOMARAM A 1ª DOSE ATÉ O DIA 1°/12/2022
2ª DOSE – PFIZER PEDIÁTRICA: CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS QUE TOMARAM A 1ª DOSE ATÉ O DIA 3/11/2022
2ª DOSE – CORONAVAC: APRAZADOS ATÉ 28/12/2022 – LIBEROU GERAL
2ª DOSE – JANSSEN: PESSOAS QUE TOMARAM A 1ª DOSE/DOSE ÚNICA DA JANSSEN ATÉ A DATA DE 27/10/2022 – COM NOME NO SITE
2ª DOSE – OXFORD: APRAZADOS ATÉ 23/1/2023
2ª DOSE – PFIZER: PESSOAS COM 12 ANOS OU MAIS APRAZADAS ATÉ 23/1/2023 – LIBEROU GERAL
2ª DOSE: GESTANTES E PUÉRPERAS APRAZADAS ATÉ 23/1/2023
3ª DOSE: ADOLESCENTES DE 12 A 17 ANOS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 29/8/2022
3ª DOSE: PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 29/8/2022 – LIBEROU GERAL
3ª DOSE – PFIZER: IMUNOSSUPRIMIDOS COM 12 ANOS OU MAIS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 1º/11/2022
3ª DOSE: GESTANTES E PUÉRPERAS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 26/7/2022
3ª DOSE – JANSSEN (2º REFORÇO): PESSOAS ENTRE 18 E 39 ANOS QUE FIZERAM ESQUEMA PRIMÁRIO COM JANSSEN ATÉ 27/8/2022
4ª DOSE - JANSSEN (3º REFORÇO) – PESSOAS COM 40 ANOS OU MAIS QUE FIZERAM O ESQUEMA PRIMÁRIO COM JANSSEN ATÉ 27/8/2022
4ª DOSE – PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS QUE TOMARAM A 3ª DOSE ATÉ O DIA 30/8/2022 – LIBEROU GERAL
4ª DOSE – PESSOAS COM 12 ANOS OU MAIS IMUNOSSUPRIMIDAS QUE TOMARAM A 3ª DOSE ATÉ O DIA 30/8/2022
5ª DOSE – PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS IMUNOSSUPRIMIDAS (INCLUINDO GESTANTES E PUÉRPERAS COM ESTA CONDIÇÃO CLÍNICA ELENCADAS NA NOTA 221/2022) QUE TOMARAM A 4ª DOSE ATÉ O DIA 27/8/2022 – COM NOME NA LISTA
POSTOS:

1ª DOSE - PFIZER BABY DAS CRIANÇAS DE 6 MESES A 2 ANOS COM E SEM COMORBIDADES

Pontos fixos: USF Garcia, UBS Sérgio Arouca (Paripe), UBS Manuel Victorino (Brotas), UBS Péricles Cardoso (Barbalho), UBS Virgílio de Carvalho (Bonfim), UBS Maria Conceição Imbassahy (Pau Miúdo), USF João Roma Filho (Jardim Nova Esperança), USF Capelinha, USF Curralinho, CSU Pernambués, USF Cajazeiras XI e UBS José Mariane (Itapuã).

1ª DOSE - CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS E 2ª DOSE DA PFIZER PEDIÁTRICA DE CRIANÇAS DE 05 A 11 ANOS (INCLUINDO IMUNOSSUPRIMIDAS)

Postos fixos: UBS Péricles Cardoso (Barbalho), USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), UBS Pires da Veiga (Pau da Lima), CSU Pernambués, USF Imbuí, UBS Sérgio Arouca (Paripe), USF Bom Jesus dos Passos, USF Ilha de Maré e USF Paramana.

OBS: De acordo com a Nota Técnica Nº 2/2022-SECOVID/GAB/SECOVID/MS, as crianças com 11 anos que iniciaram o esquema vacinal com a vacina Pfizer pediátrica, mas que, entre a primeira e a segunda dose, completaram 12 anos, deverão completar o esquema com o imunizante da Pfizer pediátrica.

1ª DOSE - CORONAVAC PEDIÁTRICA: CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS (INCLUINDO IMUNOSSUPRIMIDAS)

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), CSU Pernambués, USF Imbuí, UBS Sergio Arouca (Paripe), USF Bom Jesus dos Passos, USF Ilha de Maré e USF Paramana.

2ª DOSE – CORONAVAC PEDIÁTRICA: CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS (INCLUINDO IMUNOSSUPRIMIDAS)

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), USF Imbuí, UBS Cosme de Farias, CSU Pernambués, USF Cajazeiras V, UBS Péricles Cardoso (Barbalho), UBS Virgílio Carvalho, USF Mussurunga I, Multicentro Liberdade, UBS Cecy Andrade (Castelo Branco), USF Deputado Luiz Braga (Pirajá), (Bonfim), UBS José Mariane (Itapuã), UBS Sergio Arouca (Paripe), USF Bom Jesus dos Passos, USF Ilha de Maré e USF Paramana.

2ª DOSE – CORONAVAC: PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS – LIBEROU GERAL

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), USF Imbuí, UBS Cosme de Farias, CSU Pernambués, USF Cajazeiras V, UBS Péricles Esteves Cardoso (Barbalho), UBS Virgílio Carvalho (Bonfim), USF Mussurunga I, Multicentro Liberdade, UBS Cecy Andrade, USF Deputado Luiz Braga (Pirajá) e UBS Sérgio Arouca (Paripe).

*VACINAÇÃO ADULTO – 1ª, 2ª, 3ª e 4ª DOSES (EXCETO 2ª DOSE JANSSEN E CORONAVAC);

*5ª DOSE - IMUNOCOMPROMETIDOS COM 18 ANOS OU MAIS (INCLUINDO GESTANTES E PUÉRPERAS)

Drive-thrus: 5º Centro de Saúde (Barris) e Atakadão Atakerejo (Fazenda Coutos).

Pontos fixos: Home Center Ferreira Costa (8h às 16h) e shoppings Bela Vista e da Bahia (9h às 16h).

Postos fixos: 5º Centro de Saúde (Barris), USF Alto das Pombas, USF Menino Joel, USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), UBS Santa Cruz (das 08 às 14h30), USF Federação, USF Sabino Silva, USF Imbuí, USF Curralinho, USF Mário Andréa (Sete Portas), USF Santa Luzia (Engenho Velho de Brotas), USF Vale do Matatu, USF Sussuarana I, UBS Santo Inácio, USF Cajazeiras X, USF Boca da Mata, USF Yolanda Pires, USF Cajazeiras V, USF Cajazeiras XI, USF Jardim das Mangabeiras, UBS Ramiro de Azevedo (Campo da Pólvora), USF Terreiro de Jesus, UBS Ministro Alkimin (Massaranduba), USF Joanes Leste, USF Joanes Centro Oeste, USF Alto do Coqueirinho, USF Km 17, UBS Eduardo Mamede (Mussurunga), USF Parque São Cristóvão, USF Jardim Campo Verde, USF Coração de Maria, USF Aristides Maltez, USF Ceasa I e II, USF Itapuã, USF Jardim das Margaridas, UBS Orlando Imbassahy (Bairro da Paz), USF Vila Verde, USF São Cristóvão, USF Mussurunga I, UBS São Cristóvão, USF Nova Esperança, USF IAPI, USF San Martin I, USF San Martim III, UBS Cecy Andrade (Castelo Branco), USF Vila Nova de Pituaçu, USF Nova Brasília, USF Dom Avelar, UBS Vale dos Lagos, USF Boa Vista do São Caetano, USF Alto do Peru, USF San Martim II, USF Antonio Lazzarotto (Plataforma), USF Alto do Cabrito, UBS Péricles Laranjeiras (Fazenda Grande do Retiro), USF Vista Alegre, USF Alto de Coutos II, USF Plataforma, USF Tubarão, USF Alto do Cruzeiro, USF Nova Constituinte, USF Congo, USF Fazenda Coutos III, UBS Periperi, USF Bom Jesus dos Passos, USF Ilha de Maré e USF Paramana.

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A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana monitora 13 familiares - 11 adultos e duas crianças - do homem de 41 anos diagnosticado com meningite meningocócica. Os familiares realizaram a quimioprofilaxia, que é uma medida terapêutica para prevenção da meningite. O paciente infectado segue internado no Hospital Geral Clériston Andrade desde o último sábado (17) e já apresentou melhora clínica.

Os casos de meningite meningocócica (bacteriana) podem ter uma evolução muito rápida, levando à morte. Caso tenha febre alta, mal-estar, vômitos, intensa dor de cabeça e no pescoço, a orientação é procurar uma unidade de saúde de imediato. A Prefeitura de Feira disponibilizou as sete policlínicas municipais e as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para o atendimento dos casos suspeitos.

“Nós já identificamos todos os contatos domiciliados, a quimioprofilaxia já está sendo disponibilizada, e essas pessoas permaneceram sob vigilância e monitoramento da equipe de referência da vigilância epidemiológica”, esclareceu a coordenadora da Vigilância, Carlita Correia. Se para a meningite viral não existe vacina específica, no caso da forma bacteriana a vacina está disponível nos postos para os profissionais de saúde e pessoas de até 19 anos. Duas vacinas são oferecidas, a meningocócica tipo C (conjugada) e a ACWY. O público alvo foi expandido depois de um aumento de casos da forma bacteriana.

Em outubro, houve aumento de 160% nos casos do tipo bacteriano, mas segundo a Sesab, até julho, apenas 62,9% das crianças baianas tinham se imunizado. Até 24 de setembro, a Bahia tinha 273 pacientes com a doença. O aumento não é exclusivo daqui: em São Paulo houve crescimento de 77% nos casos entre maio e setembro.

A vacinação contra a meningite segue disponível em todas as unidades de saúde com a campanha de atualização da caderneta vacinal para pessoas entre 1 e 19 anos de idade, além de trabalhadores da saúde com até 55 anos em Feira de Santana. Para receber o imunizante, é necessário apresentar os documentos de identidade, cartão SUS, caderneta de vacinação e comprovante de vínculo trabalhista para aqueles que trabalham na área de saúde. No município são 104 salas de vacina, localizadas na zona urbana e rural.

É importante destacar que as unidades vinculadas ao programa Saúde na Hora, têm funcionamento ampliado das 8h às 21h. São elas: Campo Limpo I, V e VI; Liberdade I, II e III; Queimadinha I, II e III; Parque Ipê I, II e III; Videiras I, II e III; Rua Nova II, III e Barroquinha.

Sintomas da meningite:

Febre
Rigidez na nuca
Dor de cabeça
Mal-estar
Náusea e vômito
Confusão mental
Sensibilidade à luz
Dores intensas ou dores nos músculos, articulações, peito ou barriga
Manchas vermelhas na pele, parecidas com picadas
Respiração rápida
Calafrios

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