Quinta, 16 Maio 2024 | Login

Um servidor público estadual foi achado morto nesta quarta-feira (20) na cela em que estava preso no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, ele se suicidou enquanto aguardava para ser ouvido sobre o furto de 8,6 mil seringas. Com ele foram encontradas também caixas de isopor e luvas.

Ele foi preso depois de uma denúncia sobre o sumiço dos materiais hospitalares. Equipes da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram até a casa do servidor para averiguar a suspeita de que ele teria participado do furto.

Na casa, os PMs encontraram as seringas, isopores e luvas. Os itens foram recuperados e o servidor foi levado para o Disep. Ele foi colocado em uma cela sozinho e aguardava para ser ouvido enquanto os PMs prestavam depoimento sobre o flagrante realizado pouco antes.

Acompanhado do advogado do servidor, um investigador foi logo em seguida buscar o preso em flagrante para o interrogatório. Ele foi achado com um pedaço de lençol enrolado no pescoço. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o preso acabou morrendo.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para perícia e remoção do corpo. As circunstâncias do suicídio serão apuradas pela Polícia Civil.

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Cercado por integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do qual foi fundador, o coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho foi preciso como um atirador de elite ao falar das facções que atuam na Bahia, durante a cerimônia de sua posse no cargo de comandante-geral da Polícia Militar da Bahia. "O crime não terá trégua no nosso estado", garantiu. A solenidade aconteceu na manhã desta quarta-feira (13), na Vila Policial Militar do Bonfim.

O novo comandante-geral da PM entrou na corporação em 1988 como aspirante e assumiu várias posições de destaque na corporação, entre elas de fundador e comandante do Bope, unidade de elite da PM criada em 2014, para as missões de cumprimento de mandados de prisões de alta periculosidade, atendimento antibombas, além de contar com equipe de atiradores de elite, negociação e gerenciamento de crises.

“Estou sendo surpreendido por esta tropa que tive o prazer de fundar há seis anos. Isso denota a nossa ligação com essa atividade, com o objetivo de dizer bem claro: estaremos fortalecidos, juntos para combater o crime em nosso estado”, declarou ele, que assume o cargo deixado pelo coronel Anselmo Brandão.

O novo comandante falou também como pretende atuar no combate aos crimes contra as instituições financeiras. “A Bahia é um estado de dimensão continentais. Nós temos planos estratégicos setoriais, com o objetivo de fazer frente a isso. E temos avançado muito nos últimos anos, com redução de crimes desta natureza. É sem dúvida um grande desafio”

Ele falou ainda sobre como pretende minimizar o número de ocorrências de roubos em coletivos que, em algumas situações, resultam em violência contra os passageiros. A alternativa sugerida é aumentar o policiamento de rua. “Com ostensividade maior, usando a inteligência, principalmente focando para essa camada da sociedade que merece uma atenção maior”, declarou.

Governador
A cerimônia de posse contou com a presença do governador do estado Rui Costa, que falou sobre a criminalidade no estado. “Aqui, o estado tem o comando. E não quero valorizar ou destacar a sigla de criminosos. Aqui a lei reina e a força do estado sempre estará em primeiro lugar. E todos os episódios que vocês viram, mesmo aqueles covardes, de tirar vida de pessoas inocentes, na tentativa de matar alguém com quem disputava o comércio de droga, foram elucidados”, declarou o govenador, fazendo referência as identificações e prisões de bandidos envolvidos no ataque recente na Praia de Jaguaribe, onde três pessoas morreram – duas delas não tinham nada a ver com a criminalidade.

Ele também destacou o combate ao tráfico de drogas. “No Brasil inteiro, a maior parte dos crimes, homicídios, roubos está vinculada ao tráfico de drogas. Assalto, a carro fortes e a banco, são de traficantes que perderam suas cargas e tem que repor o dinheiro ao fornecedor e vai assaltar para repor. Mesmo quando se avança nas investigações, outros crimes estão sendo estimulados pelo tráfico de drogas”, disse o governador.

Rui Costa comentou ainda sobre a sensação de frustação da corporação em relação a algumas decisões da Justiça. “Precisamos aprofundar a interlocução com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, pois fica sensação de frustração para os policiais. Você prende alguém com a metralhadora, fuzil, escopeta, arma ponto 50 que derruba helicóptero e em 15 dias o cara está soltou? É uma frustração também para a sociedade. Alguma coisa não está funcionando bem. Precisamos ver o que está acontecendo. Somos nós que não estamos mandando material com provas suficientes? Alguma coisa não está funcionando bem”, avaliou.

Família
A cerimônia de posse começou por volta das 10h. Na passagem do comando da corporação, o ex-comandante da PM, coronel Anselmo Brandão lembrou sua trajetória em 1978 quando, quando saiu de Juazeiro e veio para Salvador. “Consegui implementar tudo aquilo que planejei e procurei ser um protetor”, disse ele.

O coronel Anselmo Brandão, que passou seis anos à frente da corporação, chorou no final de seu discurso ao falar da família. Na solenidade estavam também presentes o secretário de Segurança Pública (SSP), Ricardo César Mandarino, o subsecretário da pasta, o delegado Hélio Jorge, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito e outras autoridades..

Trajetória
Aspirante a oficial PM da turma 1988, o coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho é bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar da Bahia (APM) é bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Gestão Governamental pela Universidade do Estado da Bahia, especialista em Gestão Estratégica pela APM e especialista em Segurança Pública pela Polícia Militar de Goiás.

Durante trajetória profissional, o coronel Coutinho assumiu diversas funções de destaque na corporação, dentre elas: oficial de Guerra Química do Batalhão de Choque, comandante do 3º Pelotão da Companhia de Ronda Tática Móvel (ROTAMO); subcomandante da Companhia de Operações Especiais; subcomandante do Esquadrão de Motociclistas Águia, subcomandante do 14º BPM/SAJ; chefe da Unidade de Planejamento Operacional do 1º GBM; comandante do Corpo de Alunos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PMBA (CFAP); Assistente Militar do vice-governador; comandante do Esquadrão de Motociclistas Águia; comandante do Batalhão de Polícia de Choque; fundador e comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), diretor de Ensino do CFAP e, por último, comandante do Policiamento Regional da Capital Central (CPRCC).

 

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Uma vida de luxo e ostentação. Era assim que vivia há três meses o traficante, líder de facção e suspeito de envolvimento em 200 assassinatos Robson de Jesus, de 36 anos, e sua companheira, Rafaele Morgana da Silva de Jesus, 30 anos. O casal foi preso na tarde de terça-feira (12), no município de Iguatu, no Ceará.

Segundo a polícia de Barreiras, ele já foi preso por tráfico de drogas e falsidade ideológica na Bahia, mas foi solto duas vezes. A última delas, há cerca de seis meses, foi motivada pela pandemia do novo coronavírus. Robson faz parte do grupo de risco, pois é diabético e, assim, conseguiu ter a prisão reavaliada, segundo recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitidas em março de 2020.

De acordo com o delegado Marcos Sandro, titular da Delegacia Regional de Iguatu e responsável pelas investigações, a dupla fugiu para o Ceará há três meses e tentava se estabelecer por lá. Eles tinham um plano ambicioso: montar uma clínica de estética em nome de Rafaele Morgana. Por lá, eles lavariam o dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), o criminoso, mais conhecido como Robson Luxúria, era o maior traficante de Barreiras e de toda a região Oeste da Bahia e fazia jus ao apelido. A prisão foi uma operação integrada das Polícias Civil (PCCE) e Militar do Ceará (PMCE).

As forças policiais baianas tinham Robson como alvo prioritário e uma ação já vinha sendo conduzida há cerca de três meses em conjunto com a Delegacia Regional de Iguatu. A captura colocou um ponto final na vida de luxo que esbanjava um dos homens mais procurados da Bahia por tráfico de drogas, roubo e homicídios.

De acordo com o delegado Rivaldo Luz, coordenador da 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras), Robson atuava com tráfico de drogas principalmente em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, onde residia anteriormente. Mas o tráfico também passava por Goiás, Tocantins e Piauí.

O delegado acrescenta que Robson Luxúria era líder da facção criminosa Comando Bala Voa (CBV). “Eles eram muito violentos, sempre matavam com muitos tiros e toda vez que eles matavam costumavam marcar o local onde acontecia o crime com a sigla CBV”, conta. Contra ele, existiam quatro mandados de prisão em aberto, todos do Poder Judiciário da Bahia, onde as investigações apontam que ele tem envolvimento em cerca de 200 homicídios. Os detalhes dos assassinatos não foram divulgados.

Prisão
O líder da facção foi preso em casa, uma mansão de luxo localizada em Planalto, bairro nobre da região. O aluguel, segundo a polícia, custava cerca de R$ 4 mil por mês.

As equipes chegaram ao esconderijo do foragido da Justiça após os policiais localizarem o carro utilizado por ele e por Rafaele Morgana para se deslocarem pelas ruas de Iguatu sem serem notados. O veículo, uma Hilux cinza, foi comprado há cerca de 20 dias, e o pagamento de R$ 210 mil foi feito à vista.

O carro foi perseguido e interceptado pelos policiais. Nele estava a companheira do suspeito, que, após a perseguição, acabou se rendendo e levando os policiais até a residência do casal. No local, Robson, que se apresentava no Ceará com um nome falso, foi rendido e preso.

Na casa onde o baiano residia no Ceará, que tinha piscina, ampla área de lazer e diversos cômodos, os policiais apreenderam dezenas de joias, 47 relógios importados de alto padrão, sete aparelhos celulares de última geração, 29 chips telefônicos, dinheiro e um documento falso. Também foi apreendida uma adaga, que representa poder no grupo criminoso que ele chefiava. O homem foi conduzido à sede da Delegacia Regional e aguarda transferência para a Bahia.

A Polícia Civil do Ceará afirmou que o criminoso já foi transferido na noite de anteontem (12) do município de Iguatu, mas não informou para qual local, por questão de segurança.

A operação contou com forte aparato policial e uma aeronave da Coordenadoria de Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Robson permanecerá preso no novo local até a transferência para a Bahia.

 

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Acusado de envolvimento em cerca de 200 homicídios no estado da Bahia, Robson de Jesus, de 36 anos, foi capturado na tarde desta terça-feira, 12. O homem, conhecido como “Robson Luxúria”, era um dos mais procurados pela polícia baiana e foi preso no município cearense de Iguatu. A captura ocorreu em uma operação integrada das Polícias Civil (PCCE) e Militar (PMCE) do Ceará após três meses de investigações.

Robson foi surpreendido pelos policiais e preso dentro da própria residência, uma mansão localizada no bairro Planalto, onde esbanjava uma vida de luxo ao lado da companheira. No local foram apreendidos dezenas de jóias, 47 relógios de alto padrão, sete aparelhos celulares, 29 chips telefônicos e documentos falsos, além de outros artigos de luxo.

A apuração das forças de segurança revelou ainda que ele utilizava um nome falso no Ceará e que sempre que saía de casa, transitava pelas vias de Iguatu e arredores com uma Hilux de cor cinza, como forma de evitar ser visto em público.

O veículo foi interceptado por policiais nesta terça-feira e foi fundamental na prisão de Robson. Por meio de um cerco ao carro, a operação conseguiu capturar a companheira de Robson, que, após ser rendida pelos policiais, revelou o endereço do esconderijo dele. A partir disso, ele foi preso.

Informações preliminares divulgadas afirmam que os presos foram conduzidos até a Delegacia Regional de Iguatu, unidade que gerenciou toda a operação, onde um procedimento de custódia estaria sendo iniciado ainda na noite desta terça-feira. Segundo as forças policiais, mais detalhes sobre o caso serão divulgados ao longo da quarta-feira, 13.

As informações são do jornal O Povo

 
 
 
 
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Uma mulher foi presa em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, suspeita de matar os dois filhos, um bebê de 1 ano e uma menina de 8 anos. As crianças foram achadas mortas dentro de casa, em um condomínio no bairro de Lama Preta, na madrugada desta segunda-feira (11). A mãe foi presa em flagrante.

A Polícia Militar informou que uma equipe do 18ª Batalhão (BPM/Camaçari) foi até o local após denúncias de que havia duas crianças mortas na casa. As crianças não tinham sinal de violência exterior e a causa das mortes será conhecida após perícia. A mãe, que também teria tentado tirar a própria vida, passou mal e foi levada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a UPA de Abrantes, com apoio da PM.

Parentes da mãe acreditam que ela pode ter sofrido algum surto. "Não tem explicação. A gente está sem entender. Porque era uma mãe dedicada, uma mãe esforçada", contou uma familiar em entrevista à Record Bahia. "A dedicação com os filhos dela era uma dedicação maravilhosa... A família está arrasada, a gente está abalada, porque a gente não sabe o porquê. Não era uma mãe irresponsável. Uma mãe competente, uma mãe que corria atrás, cuidava direitinho, nunca deixou à toa. Eu não sei porque agiu assim, teve esse comportamento, do nada", acrescenta.

Outro familiar diz que a mãe da mulher afirmou que ela não estava normal. "Sempre cuidou dos filhos dela muito bem, gostava de levar eles para os lugares. Amava de paixão, muito carinho. A gente está todo mundo sem entender o que foi que aconteceu. Mas a mãe dela disse que ela não estava em si".

A casa ficou isolada aguardando perícia. A ocorrência foi registrada na 18ª Delegacia, que vai investigar o caso.

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Os familiares do empresário Elton Gonçalves Campelo, 35 anos, e da namorada dele, Isabela Valença, 33, estão consternados com a morte do casal. Os dois estavam no edifício Terrazzo Imperiale, que fica no Horto Florestal, um dos bairros mais nobres de Salvador, quando o crime aconteceu.

A suspeita da polícia é de que Isabela matou o namorado e cometeu suicídio em seguida. Na manhã desta segunda-feira (11), um outro parente de Elton esteve no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues para fazer a liberação do corpo. Chocado com a situação, ele disse que o casal não tinha histórico de brigas.

“Estamos todos tentando entender o motivo da tragédia. Eles nunca tiveram uma briga. Estamos perplexos”, disse ele, que preferiu não revelar o nome. O CORREIO tentou falar com um irmão de Isabela, Paulo Valença, sem sucesso.

Já a prima de Elton, Lívia Campelo, disse que a família não consegue achar explicação para a tragédia. “Me perdoe, mas está sendo muito difícil para todos nós. Ninguém tem explicação para o que aconteceu, para nada”, disse emocionada, na manhã desta segunda-feira (11).

No condomínio de luxo onde ocorreu o crime, os funcionários foram orientados ao não falar com a imprensa. Os moradores também não quiseram comentar o assunto. Porém, uma manicure que atende em domicílio, e que tinha acabado de sair do edifício Terrazzo Imperiale quando o crime aconteceu, contou ao CORREIO que os pais de Elton dormiam quando os disparos foram efetuados. “O comentário é que eles acordaram com os tiros”, contou ela.

De acordo com a investigação policial, os corpos de Elton e Isabela foram encontrados pelos pais de Elton, a decoradora Elza Campelo e o empresário Gladston Campelo, donos do apartamento, que estavam em outro quarto na hora do crime.

Elton e Isabela foram mortos com tiros na cabeça. O corpo dele foi encontrado em cima da cama da suíte onde o casal estava, enquanto o dela foi achado no banheiro do cômodo. Ao lado dela, estava a arma do crime, uma pistola que pertencia a Elton, que tinha porte de arma.

As circunstâncias reforçam a hipótese para o crime: um homicídio seguido de suicídio. Segundo a Polícia Civil, o pai do empresário se assustou ao ouvir um barulho de tiro e foi ao quarto do casal, que passava as férias em Salvador.

Elton morava em Juazeiro, na região do Vale São Francisco, onde nasceu. Já Isabela morava em Petrolina, cidade vizinha, em Pernambuco.

Ainda segundo informações preliminares, não houve nenhuma discussão do casal momentos antes do crime. No sábado (8), horas antes do assassinato, Isabela chegou a postar uma foto com o namorado em sua rede social. Os dois namoravam desde 2018.

O caso é apurado pela delegada Marta Karine, da 1ª Delegacia de Homicídios. O motivo do crime ainda é um mistério.

O corpo de Elton será enterrado às 11h30 desta terça-feira (12) no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas. Já o corpo de Isabela segue no IML Nina Rodrigues e aguarda liberação.

De acordo com o Departamento Polícia Técnica (DPT), dois familiares dela já foram ao local, mas não puderam fazer os procedimentos legais para a liberação, por não serem parentes direitos, como pais ou irmãos.

A família de Elton comanda o Curtume Campelo, que já foi símbolo de desenvolvimento na região. A empresa chegou a empregar 500 funcionários e teve influência direta na geração de renda no município.

Elton e Isabela estavam juntos desde 2018. Antes de voltar a morar em Juazeiro, Elton estudou em Salvador em colégios tradicionais, como Módulo e Anchieta. Formado em Administração, regressou para a cidade que nasceu. No final do ano passado, ele havia solicitado um alvará à Vigilância Sanitária para montar uma clínica. Já Isabela, era sócia de um restaurante japonês em Petrolina, que está fechado para reforma desde a pandemia.

Morador de Juazeiro, o jornalista Pedro Alcântara Filho, amigo de infância de Elton, disse que está perplexo com o crime. “Estou até agora atordoado tentando entender tudo isso. Meu pai é muito amigo do pai dele e, por isso, fomos criados juntos. Era um casal que se dava super bem. Eram tranquilos. A cidade toda está em sem acreditar. Nunca vi o casal em desentendimento, sequer subia a voz. Altamente inexplicável. Estamos todos chocados”, contou.

Pedro disse que viu Elton pela última vez há cerca de mês. “O vi passeando antes de viajar nas férias”, recordou. Ele disse que o amigo sempre gostou de esportes aquáticos. “Além de surfar, ele pilotava jet-ski e praticava kitesurf no Rio São Francisco”, contou o amigo.

Já sobre Isabela, o jornalista disse que sabe pouco dela. “Minha amizade era com ele. Vez ou outra almoçava no restaurante dela e a cumprimentava. O que sei é que ela é também de uma família que tem boa condição financeira em Petrolina”, disse.

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Um casal foi encontrado morto num apartamento do edifício Terrazzo Imperiale, no Horto Florestal, bairro nobre de Salvador, na manhã deste domingo (10), na Rua Waldemar Falcão. De acordo com informações iniciais obtidas pelo CORREIO com fontes policiais, uma mulher teria disparado contra o namorado enquanto ele estava dormindo e cometeu suicídio em seguida.

Através de moradores do prédio, o jornal apurou que as vítimas são Elton Gonçalves Campelo, de 35 anos, natural de Juazeiro, e Isabela Valença, sua companheira. A motivação do crime ainda é desconhecida e o caso será investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico). A Polícia Civil da Bahia informou que também suspeita de que houve um homicídio seguido de suicídio.

Elton Campelo pertence a uma tradicional família juazeirense, proprietária da fábrica Curtume Campelo, empresa especializada em comércio de produtos de couro. Elton é filho do megaempresário Gladson Campelo e da decoradora Elza Campelo. Segundo apuração da coluna Alô Alô Bahia, o rapaz morava em Juazeiro e passava as férias na capital baiana.

O casal passou o Réveillon junto em um apartamento no Corredor da Vitória. Após a virada, ele utilizou o Instagram para publicar uma foto com a companheira e, na legenda, escreveu: “Mais um ano juntos. Nosso dia 1º sempre mais que especial. E juntos desejamos um feliz ano novo a todos! Um 2021 com muita saúde, paz, e muitas metas a serem almejadas, alcançadas e conquistadas. Deus no comando, sempre”.

A morte de Elton foi registrada no boletim de principais ocorrências policiais da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e a confirmação do óbito pela polícia foi constatado às 10h da manhã.

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Dois homens suspeitos de participar do ataque na praia de Jaguaribe que deixou três mortos foram presos nesta quarta-feira (6), no bairro de Valéria, por equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O ataque, que aconteceu na tarde ontem, deixou ainda dois feridos.

Segundo a polícia, os dois presos são apontados como responsáveis por transportar os autores dos disparos. As motos deles foram apreendidas e passarão por perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Imagens de câmera de vigilância ajudaram a identificar os suspeitos. "Seguimos com foco total para esclarecer esse crime que revoltou os baianos e prender todos os autores. A população pode ajudar com denúncias anônimas, através do telefone 3235-0000", declarou o diretor do DHPP, delegado José Bezerra.

Participaram também da operação equipes do Grupo de Capturas do DHPP, da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM) e da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS).

Segundo informações preliminares da investigação, reveladas pelo diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Lucas Bezerra, durante entrevista à TV Bahia nesta quarta-feira (6), dois homens em uma moto chegaram à praia por volta das 15h desta terça.

Eles localizaram Lucas Santos da Cruz, 27, sentado numa barraca ao lado de amigos e abriram fogo. Lucas, segundo a Polícia Civil, tinha envolvimento com o tráfico de drogas e era o alvo da ação criminosa.

Neste primeiro momento Lucas e dois amigos dele foram atingidos pelos disparos, que segundo as investigações foram efetuados por apenas um criminoso enquanto o outro ficava na retaguarda.

Como todos começaram a correr após os primeiros tiros, na perseguição o criminoso descarregou a arma na tentativa de executar Lucas. As balas perdidas atingiram três pessoas que estavam na areia: Igor Oliveira Lima Filho, de 16 anos, Juliana Celina da Santana da Silva Alcântara, de 20, e Elenilce Alcântara, mãe de Juliana. Os dois primeiros não resistiram.

A ação, ao todo, durou cerca de 60 segundos, e os suspeitos fugiram em uma moto.

Vítimas
Lucas e Juliana morreram na hora, enquanto Igor chegou a ser atendido, mas não resistiu. Uma quarta vítima fatal identificada como Andre Luiz Cunha dos Santos, de 24 anos, chegou a ser apontada inicialmente, mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP) corrigiu a informação às 22h30 da noite dizendo que ele tinha sobrevivido.

Juliana tinha 20 anos e estudava Biomedicina na Faculdade Bahiana de Medicina de Saúde Pública. Ela, que morava no Imbuí, estava na praia ao lado de familiares e foi atingida quando estava sentada em uma cadeira de praia. O corpo dela foi coberto com uma canga por familiares.

A mãe, Elenilce Alcântara, que estava ao lado da filha foi atingida de raspão e encaminhada para a UPA de Itapuã. Ela foi liberada na mesma tarde.

Outra vítima foi Igor Oliveira Lima Filho, de 16 anos. O adolescente tinha o costume de jogar futevôlei nas areias de Jaguaribe. A paixão pelo futebol era tanta que bola estava logo na descrição de uma das suas contas nas redes sociais.

Um amigo de Igor contou ao CORREIO que ele era o mais velho de três irmãos e morava no condomínio Le Parc, na Avenida Paralela. "Até por isso o gosto por Jaguaribe, rapidinho chegava lá", disse a fonte antes de classificá-lo como estudioso, boleiro e de família.

O principal alvo da ação era Lucas. Segundo Lucas Bezerra, diretor do DHPP, ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas e fora preso em duas oportunidades. Em 2015 ao ser flagrado com uma moto roubada e uma arma de fogo, e em 2018 por associação ao tráfico.

Ele deixou a prisão em maio de 2019 e voltou a exercer a atividade criminosa na região do Cajueiro, na Boca do Rio. "Por isso acreditamos que integrantes de uma facção rival o localizou na praia e tentou executá-lo", disse Lucas em entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia.

André Luiz Cunha dos Santos também foi atingido pelos disparos e foi socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento de Itapuã. Inicialmente a unidade e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informaram que ele havia morrido no atentado, porém a informação foi corrigida às 22h30. André passou por uma cirurgia e se recupera. Em uma rede social, um amigo informou que 'ele está vivo e lúcido'.

Outro sobrevivente é um homem que foi socorrido pelo Samu para o Hospital Geral do Estado (HGE) em estado grave, com perfuração no tórax e coxa esquerda, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Todos os três sobreviventes do atentado não correm risco de vida.

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Não deu nem tempo para a Secretaria de Segurança Pública (SSP) respirar. Pouco depois de anunciar que a Região Metropolitana de Salvador atingiu o marco de 24 horas sem homicídios, no sábado (2), a localidade voltou a ser palco de assassinatos já no terceiro e quarto dias do ano.

De 0h de domingo (3) até 13h desta segunda-feira (4) – a última atualização das ocorrências do site da SSP foi às 00h56 – foram contabilizados sete homicídios registrados, sendo três em Salvador, nos bairros de São Caetano, Mata Escura e Águas Claras, e quatro na RMS, nos municípios de Camaçari, Vera Cruz, Monte Gordo e Simões Filho.

No sábado (2), a SSP divulgou que as 13 cidades da RMS completaram 24 horas sem registro de morte violenta (homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte). Neste dia também não houve tentativa de homicídio nos municípios do entorno da capital. No entanto, no primeiro dia do ano, dos oito crimes contra a vida, cinco foram na RMS.

Um dos casos do domingo aconteceu na Rua da Jaqueira, em Monte Gordo. Benvindo Alves da Silva, 47 anos, estava num bar quando foi baleado por um desconhecido. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 23h, uma guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 59ª CIPM recebeu a informação de um homicídio.

Chegando ao local, os policiais militares foram informados que a vítima tinha sido socorrida por populares para UPA de Monte Gordo, onde foi confirmado que ela não resistiu aos ferimentos. “Segundo testemunhas, o suspeito estava escondido no mato e disparou com arma de fogo contra a vítima e fugiu”, diz nota da PM enviada ao CORREIO.

A Polícia Civil informou que o caso será apurado pela 33ª DT/Monte Gordo. “A autoria e a motivação serão investigadas. Não há informações sobre antecedentes”, diz nota da Polícia Civil. O CORREIO tentou localizar os parentes de Benvindo, sem sucesso.

Ainda no domingo foram assassinados dois homens na RMS. Um em Camaçari e outro em Vera Cruz. Ambos estavam sem identificação. Já nesta segunda-feira (04), o único assassinato registro foi de uma mulher na cidade de Simões Filho.

Salvador
Em Salvador, Roberto Goncalves Filho, 46, foi assassinado na Rua Pedro Felsemburg, onde morava. De acordo com a PM, a 48ª CIPM foi acionada com a informação de um homicídio por volta das 08h50, na Rua da Igreja Raio de Luz, próximo à estação do metrô. “O corpo do homem, vítima de golpes de arma branca, foi localizado em via pública. A área foi isolada e a Polícia Técnica acionada”, informou a PM.

Ainda em Salvador foram mortos William Santos Miranda, 25, na Rua Padre Luís em São Caetano e Davi Puridade Souza, 29, na Travessa Benedito Jenkis, em frente a um mercado.

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A Polícia Militar da Bahia registrou 104 ocorrências ligadas a festas irregulares entre 28 de dezembro e domingo (3). De acordo com o comandante geral da PM, o coronel Anselmo Brandão, parte desses registros foi de apreensões de equipamentos sonoros, o que impediu a realização dos eventos.

"No geral, foram 104 ocorrências que registramos nesse período, porque fizemos uma intervenção dura e fizemos muita observação. Muitas delas foram apreensões e no geral os resultados foram positivos", disse ele.

O coronel não detalhou quantas das ocorrências foram realmente de encerramento de festas, no entanto, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) já havia divulgado que 70 eventos foram encerrados pela PM só em Porto Seguro, no sul da Bahia.

Sobre essas festas irregulares, o comandante geral disse que a PM teve muita dificuldade em encontrar os donos das casas, para que eles fossem legalmente responsabilizados.

“Nós tivemos muita dificuldade de encontrar os proprietários. Casas eram locadas, polícia chegava e apreendia os equipamentos [sonoros], nós chamávamos na responsabilidade e ninguém sabia quem era o dono da casa. O dono da residência não estava, o locatário não estava. Em alguns condomínios nós entramos, fechamos a casa, evitamos a festa, e, posteriormente, as pessoas começavam novamente. Grande parte das pessoas de outros estados, sem a conscientização", disse.

Para Anselmo Brandão, o resultado da atuação foi positivo para a PM. Segundo ele, em Salvador, por exemplo, não foram desmobilizadas tantas festas como em finais de semana antes do período de final de ano.

"A Polícia Militar atuou forte, fizemos algumas conduções. Foram em pequenos locais, Porto Seguro, Ilha de Itaparica. Para o universo da Bahia, tivemos bons resultados. Salvador, por exemplo, deu um show. Tivemos poucos episódios, comparados com outros finais de semana. As pessoas se conscientizaram. Não tivemos tantos paredões, tantas festas como nós assistimos em Porto Seguro, na Ilha, no baixo-sul e em Itacaré", explicou.

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