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A Bahia registrou 48 mortes e 693 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) nas últimas 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda-feira (21). O número de curados no dia superou o de novas confirmações: 784 (+0,3%).

Dos 295.996 casos confirmados desde o início da pandemia, 282.229 já são considerados curados e 7.454 encontram-se ativos. No estado, onde o 6.313 pessoas já perderam por conta da covid, o coronavírus mata dois em cada cem pacientes que tiveram a doença confirmada (taxa de letalidade de 2,13%).

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,46%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.387,15), Almadina (6.185,94), Itabuna (5.794,87), Madre de Deus (5.793,39), Dário Meira (5.051,35). Apenas Novo Horizonte não registrou casos ainda.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 583.455 casos descartados e 68.902 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (21).

Na Bahia, 25.183 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Óbitos
O boletim epidemiológico desta segunda contabiliza 48 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Perfis
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.313, representando uma letalidade de 2,13%. Dentre os óbitos, 55,98% ocorreram no sexo masculino e 44,02% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 53,30% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,79%, preta com 15,29%, amarela com 0,84%, indígena com 0,10% e não há informação em 13,69% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 74,05%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (75,81%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

Um estudo da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, apontou que a exposição à dengue pode fornecer imunidade contra a covid-19. O estudo foi liderado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, um dos coordenadores do Comitê Científico do Consórcio Nordeste.

Segundo a agência de notícias Reuters, a pesquisa, que ainda não tem revisão dos pares, comparou a distribuição geográfica dos casos de covid-19 com a disseminação da dengue em 2019 e 2020 no Brasil.

Locais com taxas mais baixas de infecção por coronavírus e crescimento mais lento de casos foram os mesmos que sofreram intensos surtos de dengue neste ano ou no último, descobriu Nicolelis.

“Esta descoberta surpreendente levanta a possibilidade intrigante de uma reatividade imunológica cruzada entre os sorotipos de Flavivirus da dengue e o SARS-CoV-2”, afirma o estudo, referindo-se aos anticorpos do vírus da dengue e ao novo coronavírus.

“Se comprovada como correta, essa hipótese pode significar que a infecção por dengue ou a imunização com uma vacina eficaz e segura contra a dengue poderia produzir algum nível de proteção imunológica contra o coronavírus", aponta.

De acordo com Nicolelis, os resultados são particularmente interessantes porque estudos anteriores mostraram que pessoas com anticorpos da dengue no sangue podem apresentar resultados falsamente positivos para anticorpos de covid-19, mesmo que nunca tenham sido infectadas pelo coronavírus.

“Isso indica que há uma interação imunológica entre dois vírus que ninguém poderia esperar, porque os dois vírus são de famílias completamente diferentes”, disse Nicolelis, acrescentando que mais estudos são necessários para comprovar a conexão.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 2.364 novos casos de Covid-19 e 49 novas mortes causadas pela doença, segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), na tarde desta sexta-feira (18).

Com a atualização, o número de casos de Covid-19 confirmados no estado é de 292.019, e o de mortes 6.181, o que representa uma letalidade de 2,12%. Os números são referentes ao período entre março, início da pandemia, e esta sexta-feira.

Dentre os óbitos, 55,91% ocorreram em pessoas do sexo masculino e 44,09% em pacientes do sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 53,07% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,74%, preta com 15,43%, amarela com 0,83%, indígena com 0,10%. Não há informação sobre raça ou cor de 13,83% das pessoas que morreram com a doença. O percentual de casos com comorbidade foi de 74,47%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,08%).

De acordo com a Sesab, nas últimas 24 horas, a taxa de crescimento no número de casos foi de 0,8% e a de recuperados da doença, 0,7%.

O boletim completo está disponível no site da Secretaria de Saúde e também em uma plataforma disponibilizada pela Sesab.

O primeiro caso do novo coronavírus na Bahia foi confirmado no dia 6 de março. Foi uma mulher de 34 anos, moradora de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, que voltou da Itália em 25 de fevereiro. No país europeu, ela teve passagens por Milão e Roma.

A primeira morte de uma pessoa infectada pelo vírus no estado ocorreu em março, quando a Bahia tinha 147 casos confirmados. O paciente era um homem de 74 anos, que estava internado em um hospital particular da capital baiana. Ele estava entubado e em diálise contínua.

São consideradas recuperadas 278.490 pessoas e 7.348 estão com o vírus ativo, podendo transmiti-lo.

Para fins estatísticos, a Vigilância Epidemiológica Estadual informou que considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos, são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,75%). A única cidade do estado que não registrou casos da Covid-19 foi Novo Horizonte, que fica na região da Chapada Diamantina.

Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram: Ibirataia (6.289,18), Almadina (6.131,04), Itabuna (5.652,77), Madre de Deus (5.461,53), Dário Meira (5.051,35).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 574.286 casos descartados e 71.596 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira (18).

Na Bahia, 24.568 profissionais da saúde tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

Ocupação de leitos
Dos 2.395 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia,1.084 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 45%. Dos 1.062 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 548 estão ocupados, o que representa uma taxa de 52%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 1.176 leitos ativos, 539 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 46%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 47% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 41%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 44% (adulto) e 63% (pediátrico).

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A Bahia registrou 47 mortes e 1.970 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) nas últimas 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado no final da tarde desta quinta-feira (17) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

O número de casos ativos voltou a subir, chegando a 7.021. A quantidade de pacientes considerados curados, em 24h, foi de 1.885 (+0,7%).

Dos 289.655 casos confirmados desde o início da pandemia, 276.502 já são considerados curados e 7.021 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,80%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.250,00), Almadina (6.131,04), Itabuna (5.596,49), Madre de Deus (5.376,19), Dário Meira (5.051,35). Apenas Novo Horizonte não registrou casos desde o início da pandemia, em março.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 568.886 casos descartados e 71.291 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (17).

Na Bahia, 24.790 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 47 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada.

Bahia registra 47 mortes e 1.970 novos casos de covid-19 em 24h

Perfis
O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.132, representando uma letalidade de 2,12%. Dentre os óbitos, 55,89% ocorreram no sexo masculino e 44,11% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 52,92% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,72%, preta com 15,49%, amarela com 0,83%, indígena com 0,10% e não há informação em 13,94% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 74,54%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,09%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

O Estado da Bahia registrou este ano o mês de agosto mais mortal desde que se iniciou a série histórica de estatísticas dos Cartórios de Registro Civil brasileiros, contabilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002. Os dados catalogados pelo Instituto, com base nos registros dos Cartórios até 2018 (última divulgação), comparados aos anos de 2019 e 2020, disponíveis no Portal da Transparência dos Cartórios (transparencia.registrocivil.org.br), apontam um total de 8.365 óbitos no mês, 28,3% a mais que os 6.514 registrados em agosto de 2019.

O recorde de óbitos em agosto deste ano também é confirmado na pesquisa histórica Estatísticas do Registro Civil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também utiliza como fonte primária os dados dos Cartórios brasileiros. Em comparação com agosto de 2018 (7.337 óbitos), 2020 registrou um acréscimo de 14% nas mortes, já com relação a 2017 (7.689) foram 8,7% a mais este ano, enquanto que na comparação com 2016 (7.034), o percentual de aumento em 2020 é de 19%.

O Portal da Transparência, administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), é atualizado diariamente por todos os Cartórios do País desde 2019; já o IBGE cataloga e tabula os dados anuais do Registro Civil e os disponibiliza em seu site sempre no final do ano seguinte. Desde o início da pandemia, a plataforma do Registro Civil passou a informar dados de óbitos por Covid-19 (suspeita ou confirmada) e, ao longo dos meses, novos módulos sobre óbitos por doenças respiratórias e cardíacas foram adicionados ao Portal, com filtros por estado e município com mais de 50 óbitos em 2020, cor da pele, local de falecimento e cidade de domicílio.

Covid-19 e respiratórias em queda

Por outro lado, o mês de agosto apontou o menor número de registros de óbitos por Covid-19, com 1.207 mortes. Em julho, foram registradas 1.751 mortes pela doença. Já com relação à soma dos óbitos por doenças respiratórias no Brasil, agosto registrou 2.862 óbitos, queda de 20,5% em comparação ao mês de julho, quando foram registradas 3.603, o menor número de mortes por estas causas desde o mês de maio.

De todas as mortes registradas em agosto de 2020, 1.207 são referentes a óbitos que tiveram a Covid-19 como causa, o equivalente a 14,4% do total. Quando somadas a estas mortes as ocorridas pelas demais doenças respiratórias – Insuficiência Respiratória (524), Pneumonia (415), Septicemia (670), Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) (38) e causas respiratórias indeterminadas (6), totalizando 1.653 óbitos – o índice sobe para 19,7%. Os óbitos restantes foram causados por Acidente Vascular Cerebral (AVC) (489), Infarto (384), causas cardiovasculares inespecíficas (510) e demais causas naturais (3.750). Há, ainda, 1.761 ocorridas por razões não-naturais, ou seja, decorrentes de causas externas violentas.

O presidente da Arpen/BA, Daniel Sampaio, destaca que o Portal da Transparência do Registro Civil fornece dados importantes para a população. "Com a pandemia, estamos passando por momentos muito difíceis. É importante esse trabalho de publicação e atualização de dados pelos Cartórios de Registro Civil porque mostra para a sociedade o que estamos passando na luta contra o Covid-19 e também auxilia acadêmicos e entidades que tenham interesse na atualização dos índices e no impacto da pandemia no nosso País".


Prazos do registro

Mesmo a plataforma sendo um retrato fidedigno de todos os óbitos registrados pelos Cartórios de Registro Civil do País, os prazos legais para a realização do registro e para seu posterior envio à Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), regulamentada pelo Provimento nº 46 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), base de dados do Portal da Transparência, podem fazer com que os números sejam ainda maiores.

Isto porque a Lei Federal 6.015/73 prevê até 24 horas de prazo para registro do óbito, podendo ser expandido para até 15 dias em alguns casos. Na pandemia, alguns estados abriram a possibilidade de se registrar em um prazo ainda maior, chegando a até 60 dias. A Lei 6.015/73 estabelece prazo de até cinco dias para a lavratura do registro de óbito, enquanto a norma do CNJ determina que os cartórios enviem seus registros à Central Nacional em até oito dias após a efetuação do óbito.

Sobre a Arpen/BA

A Associação dos Registradores Civis das Pessoas Naturais do Estado da Bahia (Arpen/BA) conta com 217 associados, do total de 286 titulares de Registro Civil do Estado da Bahia distribuídos por todos os municípios e distritos baianos, responsáveis pelos principais atos da vida civil dos cidadãos, entre eles os registros de nascimentos, casamentos e óbitos. Associação legítima representante da categoria no âmbito estadual e nacional. Saiba mais em http://www.arpenba.org.br.

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Apesar de representar apenas 13% da população mundial, um grupo de países ricos comprou mais da metade das doses de vacina contra o coronavírus que estão sendo produzidas pelos laboratórios, informa um relatório da ONG Oxfam divulgado nesta quarta-feira (16).

Para chegar a tal conclusão a organização analisou os acordos fechados pelas empresas que desenvolvem e fabricam as cinco principais vacinas contra o coronavírus e que estão atualmente na última fase de testes clínicos: AstraZeneca, Gamaleya/Sputnik, Moderna, Pfizer e Sinovac.

"O acesso às vacinas que salvam vidas não deveria depender de onde se vive ou de quanto dinheiro se tem", declarou Robert Silverman, diretor da Oxfam. "O desenvolvimento e a aprovação de uma vacina segura e eficaz é crucial, mas é igualmente importante garantir que as doses estejam disponíveis para todos. A covid-19 está em todos os lugares", lembrou.

Cálculos da Oxfam apontam que os laboratórios devem produzir cerca de 5,9 bilhões de doses da vacina, o suficiente para imunizar cerca de 3 bilhões de pessoas. Até agora, 2,7 bilhões (51%) das 5,3 bilhões de doses negociadas foram encomendadas por países, territórios e regiões que incluem Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Hong Kong, Macau, Japão, Suíça e Israel.

As outras 2,6 bilhões de doses foram adquiridas, ou receberam promessas de aquisição, de países em desenvolvimento como Brasil, Índia, Bangladesh, China e México, entre outros. Segundo a Oxfam, uma das principais candidatas, a vacina do laboratório Moderna recebeu pedidos de governos avaliados em US$ 2,5 bilhões, mas a empresa vendeu para os países ricos as opções de compra de toda sua produção.

A ONG pediu que uma "vacina do povo", que seria distribuída gratuitamente e com base nas necessidades de cada país, também seja disponibilizada. "Isso só seria possível se as corporações farmacêuticas permitissem que as vacinas fossem produzidas compartilhando gratuitamente as patentes, em vez de proteger seus monopólios e vender em função da melhor proposta", concluiu. A organização calculou que o custo estimado do suprimento da vacina para cada habitante do planeta é inferior a 1% do impacto previsto na economia mundial pela covid-19.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 45 mortes e 2.237 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado no final da tarde desta quarta-feira (16).

Ao todo, 2.490 foram consideradas curadas (+0,9%) no mesmo período. Com isso, a queda no número de casos ativos continua, chegando a 6.983.

Dos 287.685 casos confirmados desde o início da pandemia, em março, 274.617 já são considerados curados.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,85%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.223,88), Almadina (6.131,04), Itabuna (5.535,99), Madre de Deus (5.210,26), Dário Meira (5.023,34). Apenas Novo Horizonte não tem registros.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 564.654 casos descartados e 69.822 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (16).

Na Bahia, 24.333 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.


Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 45 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.
Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada.

Perfis
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.085, representando uma letalidade de 2,12%. Dentre os óbitos, 55,84% ocorreram no sexo masculino e 44,16% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 52,79% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,75%, preta com 15,53%, amarela com 0,84%, indígena com 0,10% e não há informação em 14,00% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 74,68%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,08%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está com covid-19. Ele recebeu o resultado do exame nesta quarta-feira,16, e disse ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que está bem.

Maia é a terceira autoridade que compareceu à posse do ministro Luiz Fux como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e que contraiu a doença.

Os ministros Luís Felipe Salomão e Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também testaram positivo para covid-19 depois do evento.

Com a confirmação, todas as maiores lideranças políticas do País testaram positivo para o novo coronavírus.

O primeiro foi o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), seguido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e Fux.

Publicado em Política

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, é capaz de invadir o cérebro, podendo provocar uma infecção potencialmente mais grave e letal do que a registrada nos pulmões. A conclusão está em dois trabalhos científicos brasileiros assinados por especialistas da UFRJ, Fiocruz e Instituto D’or, publicados nesta segunda-feira, 14, em plataformas de pré-publicação.

Um terceiro trabalho, da Universidade de Yale, publicado na quarta-feira passada, chega a conclusões semelhantes de forma complementar aos estudos brasileiros.

O principal alvo do coronavírus é o pulmão. Já ficou bem claro, no entanto, que ele também ataca os rins, o fígado, os vasos sanguíneos e o coração, entre outros. Metade dos pacientes apresenta sintomas neurológicos, como confusão mental, anosmia (ausência de olfato), delírio e risco aumentado de AVC, sugerindo que o vírus ataca também o cérebro.

"Nosso laboratório trabalha com o cérebro e o sistema nervoso central. Essa era a pergunta natural de se fazer diante dos relatos médicos", afirmou o neurocientista Stevens Rehen, da UFRJ e do Instituto D’or, principal autor dos estudos brasileiros, explicando por que resolveu investigar a questão.

O grupo teve acesso aos resultados de uma necropsia feita em uma criança de 1 ano e 2 meses morta por covid. "Essa é a primeira evidência que temos da presença do vírus dentro do cérebro", constatou Rehen. "Os estragos são óbvios, há uma clara destruição dos tecidos." O segundo estudo, feito a partir das observações in vitro, não foi capaz de identificar a replicação do vírus Sars-Cov2 dentro das células cerebrais, como o grupo já havia demonstrado com o vírus da zika no passado.

Entretanto, ficou constatada uma ligação do vírus com as células da barreira hematoencefálica - que protege o cérebro contra agentes infecciosos. A forte reação inflamatória causada para a defesa do organismo seria responsável pelas alterações neurológicas encontradas. O estudo da Universidade de Yale, que também foi divulgado em uma plataforma de pré-print, e ainda sem revisão dos pares, chega a uma conclusão um pouco diferente. O grupo de Yale, liderado pela imunologista Akiko Iwasaki, conseguiu flagrar a replicação do vírus nas células.

O grupo americano estudou o tecido cerebral de um adulto morto por covid, um camundongo infectado e também organoides (células cerebrais cultivadas em laboratório). As descobertas são consistentes com observações feitas por outros especialistas, como o brasileiro Alysson Muotri, neurocientista da Universidade da Califórnia, em San Diego, que também trabalha com organoides in vitro. "Poucos dias depois da infecção constatamos uma redução drástica no número de sinapses", afirmou Muotri, em entrevista ao New York Times. "Não sabemos ainda se isso é reversível ou não."

As descobertas são também compatíveis com as observações feitas pelos clínicos na linha de frente do tratamento de pacientes com covid-19. "Constatamos que a doença apresenta manifestações neurológicas diferentes do que estávamos acostumados a ver", afirmou o infectologista Victor Cravo, coordenador das UTIs do grupo Américas Serviços Médicos. "Há, inclusive, uma necessidade diferente de sedação, não só na quantidade, mas no tipo de sedativos usados. Voltamos a usar drogas que já considerávamos ultrapassadas na UTI porque são pacientes muito difíceis de sedar."

Sistema de infecção

O vírus infecta as células por meio de uma proteína chamada ACE2 Essa proteína aparece em diversas partes do corpo, especialmente nos pulmões. O Sars-Cov2 chega ao cérebro pelo bulbo olfatório, pelos olhos, e pela corrente sanguínea.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, é capaz de invadir o cérebro, podendo provocar uma infecção potencialmente mais grave e letal do que a registrada nos pulmões. A conclusão está em dois trabalhos científicos brasileiros assinados por especialistas da UFRJ, Fiocruz e Instituto D’or, publicados nesta segunda-feira, 14, em plataformas de pré-publicação.

Um terceiro trabalho, da Universidade de Yale, publicado na quarta-feira passada, chega a conclusões semelhantes de forma complementar aos estudos brasileiros.

O principal alvo do coronavírus é o pulmão. Já ficou bem claro, no entanto, que ele também ataca os rins, o fígado, os vasos sanguíneos e o coração, entre outros. Metade dos pacientes apresenta sintomas neurológicos, como confusão mental, anosmia (ausência de olfato), delírio e risco aumentado de AVC, sugerindo que o vírus ataca também o cérebro.

"Nosso laboratório trabalha com o cérebro e o sistema nervoso central. Essa era a pergunta natural de se fazer diante dos relatos médicos", afirmou o neurocientista Stevens Rehen, da UFRJ e do Instituto D’or, principal autor dos estudos brasileiros, explicando por que resolveu investigar a questão.

O grupo teve acesso aos resultados de uma necropsia feita em uma criança de 1 ano e 2 meses morta por covid. "Essa é a primeira evidência que temos da presença do vírus dentro do cérebro", constatou Rehen. "Os estragos são óbvios, há uma clara destruição dos tecidos." O segundo estudo, feito a partir das observações in vitro, não foi capaz de identificar a replicação do vírus Sars-Cov2 dentro das células cerebrais, como o grupo já havia demonstrado com o vírus da zika no passado.

Entretanto, ficou constatada uma ligação do vírus com as células da barreira hematoencefálica - que protege o cérebro contra agentes infecciosos. A forte reação inflamatória causada para a defesa do organismo seria responsável pelas alterações neurológicas encontradas. O estudo da Universidade de Yale, que também foi divulgado em uma plataforma de pré-print, e ainda sem revisão dos pares, chega a uma conclusão um pouco diferente. O grupo de Yale, liderado pela imunologista Akiko Iwasaki, conseguiu flagrar a replicação do vírus nas células.

O grupo americano estudou o tecido cerebral de um adulto morto por covid, um camundongo infectado e também organoides (células cerebrais cultivadas em laboratório). As descobertas são consistentes com observações feitas por outros especialistas, como o brasileiro Alysson Muotri, neurocientista da Universidade da Califórnia, em San Diego, que também trabalha com organoides in vitro. "Poucos dias depois da infecção constatamos uma redução drástica no número de sinapses", afirmou Muotri, em entrevista ao New York Times. "Não sabemos ainda se isso é reversível ou não."

As descobertas são também compatíveis com as observações feitas pelos clínicos na linha de frente do tratamento de pacientes com covid-19. "Constatamos que a doença apresenta manifestações neurológicas diferentes do que estávamos acostumados a ver", afirmou o infectologista Victor Cravo, coordenador das UTIs do grupo Américas Serviços Médicos. "Há, inclusive, uma necessidade diferente de sedação, não só na quantidade, mas no tipo de sedativos usados. Voltamos a usar drogas que já considerávamos ultrapassadas na UTI porque são pacientes muito difíceis de sedar."

Sistema de infecção
O vírus infecta as células por meio de uma proteína chamada ACE2 Essa proteína aparece em diversas partes do corpo, especialmente nos pulmões. O Sars-Cov2 chega ao cérebro pelo bulbo olfatório, pelos olhos, e pela corrente sanguínea.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicado em Saúde

O Governo do Estado iniciou nesta quinta-feira (15) a desativação dos leitos clínicos e de Terapia Intensiva (UTI) em Salvador e Região Metropolitana. O anúncio foi feito pelo Governador Rui Costa em conjunto com o secretário de Saúde Fábio Vilas-Boas no programa virtual 'Papo Correria'.

Os hospitais que sofrerão modificações são o Ernesto Simões, Arena Fonte Nova, Santa Clara, Riverside, Colégio Nobel, Couto Maia e Alayde Costa. A medida foi tomada por conta da redução da taxa de ocupação e número de atendimentos para Covid-19 na capital e RMS.

A desativação será puxada pelo hospital Ernesto Simões. O centro era exclusivo para tratamento do coronavírus e será revertido para atendimentos não-covid. Os 30 leitos adicionais serão mantidos para tratamentos de média e alta complexidade. Fábio Vilas-Boas afirma que "espera observar no Ernesto Simões o mesmo que aconteceu no HGE ou Hospital do Subúrbio e fica permitido uma maior agilidade na fila da regulação".

O Ernesto Simões passa a funcionar com 55 leitos de UTI e mais 100 leitos clínicos. Os pacientes que estão lá serão transferidos para a Fonte Nova, que também sofrerá redução em sua estrutura.

A estrutura montada no estádio terá redução de 80 para 50 leitos de UTI e de 100 para 30 leitos clínicos - totalizando 80 leitos no geral. Segundo Rui, a expectativa é que continue acontecendo redução para que possa "anunciar a desativação completa da Fonte Nova".

Os 9 leitos de UTI do Hospital Santa Clara serão desativados e a unidade funcionará apenas como retaguarda. O Riverside, por sua vez, será desativado e passará por uma reforma. Vilas-Boas aponta que a meta é de reabri-lo no início de 2020 para ser um hospital de cuidados prolongados.

"São aqueles pacientes que são internados, operados, precisam de uma internação mais prolongada, um politraumatizado, alguém que teve um AVC ou um infarto", explicou o Secretário.

A lista continua com a unidade de pronto-atendimento que foi montada para atender profissionais de saúde no local onde funcionava o antigo colégio Nobel, no Rio Vermelho. Essa unidade será desativada por conta da queda drástica no número de atendimentos e exames que eram realizados por lá.

O Hospital Alayde Costa continua funcionando, mas progressivado será transformado em UTI não-covid para atender aos pacientes com problemas renais crônicos. A ideia é desafogar a quantidade de atendimentos no Hospital Roberto Santos.

O último da lista é o hospital Couto Maia, que tem um total de 118 leitos. O Estado vai devolver 10 desses leitos de UTI para tratamento de outras doenças como raiva, leptospirose e turbeculose com HIV.

No interior do Estado não há alterações porque as taxas seguem elevadas. Rui afirmou na live que regiões como o sl, extremo-sul e sudoeste estão com 76% de ocupação e por isso fica impossível fazer modificações no momento.

Ainda de acordo com o governador, todos os equipamentos da estrtura desativada será armazenado e com a possibilidade de reativar rapidamente caso surja a necessidade em até, no máximo 72h.

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