Quinta, 25 Abril 2024 | Login

Donald Trump foi levado para o Centro Médico Militar Nacional Walter Reed para observação dos sintomas de covid-19 nesta sexta-feira (2). O presidente norte-americano foi diagnosticado com coronavírus.

Trump está com tosse e febre baixa, de acordo com duas pessoas ouvidas pelo jornal The New York Times. O vice-presidente Mike Pence, Joseph R. Biden Jr. e a palestrante Nancy Pelosi tiveram resultados negativos.

Trump, e a primeira-dama, Melania Trump, "estão bem" e apresentam sintomas leves, informou o médico da família, Sean Conley. Trump anunciou pouco antes que ele e Melania estão infectados com o novo coronavírus.

Conley informou ainda, em nota, que Trump vai permanecer trabalhando, apesar do isolamento imposto pela covid-19. O presidente americano cancelou um comício que faria nesta sexta-feira na Flórida, mas confirmou a participação em uma conferência telefônica em apoio a idosos vulneráveis à doença.

Publicado em Mundo

O governo de Jair Bolsonaro desviou R$ 7,5 milhões doados pela empresa Marfrig, cuja finalidade era contribuir para a aquisição de testes contra o novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

O montante foi repassado para o programa Pátria Voluntária, comandado pela esposa do presidente, a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Conforme informações da Folha de S.Paulo, a Marfrig, que é um dos maiores frigoríficos de carne bovina do Brasil, anunciou no dia 23 de março a doação ao Ministério da Saúde para compra dos testes rápidos. Na ocasião, o país enfrentava as primeiras semanas da pandemia e não tinha material suficiente.

No dia 20 de maio, contudo, segundo a empresa disse por escrito à Folha, a Casa Civil informou que o dinheiro seria usado “com fim específico de aquisição e aplicação de testes de Covid-19”. No dia 1º de julho, no entanto, com o dinheiro já transferido, o governo Jair Bolsonaro a consultou sobre a possibilidade de utilizar a verba não mais nos testes, mas em outras ações de combate à pandemia. Os recursos foram então parar no projeto Arrecadação Solidária, vinculado ao Pátria.

Vale lembrar que, sem edital de concorrência, o programa de Michelle repassou, na última quarta-feira (30), dinheiro do Arrecadação Solidária a instituições missionárias evangélicas aliadas da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), para a compra e distribuição de cestas básicas.

Os R$ 7,5 milhões da Marfrig representam quase 70% da arrecadação do programa até agora —R$ 10, 9 milhões. Na ocasião das doações para os testes de Covid, a empresa citou o Ministério da Saúde e celebrou o gesto.

“Esperamos que nossa iniciativa seja seguida por outras companhias brasileiras”, disse o presidente do conselho de administração da empresa, Marcos Molina. A empresa também lembrava que, um dia antes, em 22 de março, o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que o governo tentaria firmar parcerias com a iniciativa privada para financiamento de parte das compras dos kits.

Publicado em Política

A Bahia registrou 47 mortes e 2.274 novos casos de covid-19 nas últimas 24h (taxa de crescimento de +0,5%), de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta-feira (30). No mesmo período, 1.317 pacientes foram considerados curados (+0,4%). A diferença entre o número de novos registros e de pessoas livres da doença é de 957.

Dos 310.526 casos confirmados desde o início da pandemia, 296.207 já são considerados livres da infecção e 6.744 pessoas encontram-se com a doença ativa.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,01%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.622,26), Almadina (6.387,26), Madre de Deus (6.049,40), Itabuna (6.025,62), São José da Vitória (5.151,75).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 616.533 casos descartados e 73.826 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta.

Na Bahia, 26.105 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 47 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 49 mortes e 1.624 novos casos de covid-19 nas últimas 24h (taxa de crescimento de +0,5%), de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta terça-feira (29). No mesmo período, 1.665 pacientes foram considerados curados (+0,6%).

Dos 308.252 casos confirmados desde o início da pandemia, 294.890 já são considerados curados e 6.665 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.697, representando uma letalidade de 2,17%.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,14%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.576,54), Almadina (6.350,66), Itabuna (5.992,32), Madre de Deus (5.987,77), Dário Meira (5.144,72).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 611.572 casos descartados e 74.021 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça.

Na Bahia, 25.964 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 49 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Bahia registra 49 mortes e 1.624 novos casos de covid-19 em 24h

Perfis
Dentre os óbitos, 55,92% ocorreram no sexo masculino e 44,08% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 53,61% corresponderam a parda, seguidos por branca com 17,04%, preta com 15,29%, amarela com 0,82%, indígena com 0,12% e não há informação em 13,13% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 72,15%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (75,62%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 49 mortes, 2.128 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) e 1.977 curados (+0,7%). As informações são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), divulgado às 18h56 deste sábado (26).

Dos 305.186 casos confirmados desde o início da pandemia, 291.362 já são considerados curados e 7.272 encontram-se ativos. O número total de óbitos por covid-19 na Bahia é de 6.552, representando uma letalidade de 2,15%.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,32%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.517,76), Almadina (6.350,66), Madre de Deus (5.940,36), Itabuna (5.917,75), São José da Vitória (5.108,71).

O boletim ainda contabiliza ainda 604.757 casos descartados e 74.451 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado (26).

Na Bahia, 25.746 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Mortes
O boletim epidemiológico deste sábado contabiliza 49 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.552, representando uma letalidade de 2,15%. Dentre os óbitos, 55,77% ocorreram no sexo masculino e 44,23% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 53,45% corresponderam a parda, seguidos por branca com 17,03%, preta com 15,23%, amarela com 0,81%, indígena com 0,11% e não há informação em 13,37% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 72,59%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (75,72%).

Taxa de ocupação de leitos
Dos 2295 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia, 1029 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 45%. Dos 1027 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 523 estão ocupados, o que representa uma taxa de 51%.

Em Salvador, 492 estão ocupados (são 1.096 leitos ativos), o que representa uma taxa de ocupação de 45%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 43% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 37%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 46% (adulto) e 74% (pediátrico).

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 47 mortes e 1.833 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de (+0,6%) nas últims 24h, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta-feira (24). No mesmo período, 1.857 pacientes foram considerados curados (+0,7%).

Dos 301.248 casos confirmados desde o início da pandemia, 287.486 já são considerados curados e 7.307 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,38%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.432,86), Almadina (6.314,06), Madre de Deus (5.892,95), Itabuna (5.860,06), Dário Meira (5.088,70).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 596.056 casos descartados e 74.522 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quinta.

Na Bahia, 25.507 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 47 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Bahia registra 47 mortes e 1.833 novos casos de covid-19 em 24h

Perfis
O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.455, representando uma letalidade de 2,14%. Dentre os óbitos, 55,85% ocorreram no sexo masculino e 44,15% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 53,46% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,93%, preta com 15,21%, amarela com 0,82%, indígena com 0,11% e não há informação em 13,46% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 73,35%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (75,76%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

Quando chega o fim de semana, as redes sociais começam a se encher de registros daqueles que já decidiram que é o momento de sair de casa. Registros de quem aproveita shoppings, bares, restaurantes e até praias, espaços reabertos nesta semana. Para uma parcela dos baianos, no entanto, o isolamento social severo continua. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dão conta de que 26,7% dos baianos ainda mantêm com rigor o isolamento iniciado em março.

Junto a esses, outros 43,1% seguem isolados e afirmam que só saem de casa para atividades de primeira necessidade, como compras de comida, de remédios ou consultas médicas indispensáveis. Somados, os dois grupos representam 69,8% da população do estado, ou 10,414 milhões de pessoas. O índice coloca a Bahia em terceiro lugar no ranking dos estados com maior grau de isolamento, atrás apenas de Piauí (71,7%) e Alagoas (70,4%).

A média nacional ficou em 61,7%, sendo 41,6% que só saíram em caso de necessidades básicas e 20,1% rigorosamente isolados. O restante da população brasileira se divide em 35,5% que reduziram o contato, embora ainda tenham saído de casa, e 2,1% que não adotaram nenhuma medida de restrição.

A pesquisa, realizada mensalmente e em parceria com o Ministério da Saúde, investiga por telefone, em todo o país, os impactos da pandemia da covid-19 na saúde e no mercado de trabalho. Os dados - que constam na tabela abaixo - dizem respeito ao mês de agosto.

Reprodução
Apesar de a Bahia ainda estar entre os líderes no isolamento, de julho para agosto 414 mil pessoas no estado flexibilizaram de alguma forma o distanciamento social. O índice dos que estavam rigorosamente isolados caiu 5,7 pontos percentuais entre um mês e outro, o que representou menos 240 mil nessa condição. Já o grupo que só saía de casa para necessidades básicas se reduziu em 2,6 pontos percentuais (174 mil pessoas).

Quem não flexibiliza o isolamento desde o início da pandemia é a bióloga Juliana Marinho, 34 anos, que desde o dia 14 de março não faz qualquer atividade fora de casa. Nem mesmo as compras. “Como tive o privilégio de não precisar ir ao trabalho, me isolei completamente. Como não se sabia sobre o vírus, tudo era bastante assustador pra mim. Isso, associado ao fato de que se falava muito nas complicações respiratórias que o vírus podia trazer, me fez agir rápido. Eu sou asmática, moro com minha mãe idosa, asmática e fumante, sabia que precisava de isolamento total”, conta.

Juliana afirma que não pretende flexibilizar as medidas até que seja de fato seguro. “Estamos aqui em casa em isolamento extremamente restrito. Farmácia e mercado só no delivery. Não saímos de casa para absolutamente nada. Não pedimos comida de fora também. Parentes e amigos já passaram aqui pra deixar algumas coisas que precisamos durante esses meses. E não devemos mudar. Percebo que o isolamento total afetou muito a saúde psicológica da família, em minha opinião. Mas como a decisão de uma pessoa sobre flexibilização de algumas coisas afeta todos em casa, temos que concordar em nossas decisões de regras de segurança”, diz a bióloga.

Saúde mental
No ponto de vista de uma médica infectologista consultada pelo CORREIO, a sanidade mental deve ser o fator que mais tem influenciado os baianos a sair de casa. “É o outro lado da moeda. Já passou muito tempo, as pessoas estão sentindo esse impacto do isolamento, tem havido um aumento dos casos de pessoas desenvolvendo questões psiquiátricas, então muitas vezes é preciso encontrar o caminho do meio. Se a pessoa for sair, que tome todos os cuidados, se proteja, use máscara, se higienize, use o álcool em gel”, diz a médica Clarissa Ramos, do Hospital Cárdio Pulmonar.

Clarissa chama atenção que, apesar do relaxamento das regras e da reabertura de espaços, não é possível considerar que a doença já passou e salienta que falta de cuidado e atenção pode gerar um novo aumento no número de casos. “Fica para as pessoas essa sensação de que a doença já passou e isso é perigoso. Porque apesar de muita gente já ter tido a doença, a maioria da população ainda está suscetível. As medidas de prevenção dependem muito da postura individual e, se as pessoas saem e se aglomeram, interagem, depois de algum tempo a gente vai observar um aumento na incidência. É algo que demora de ser percebido, não é instantâneo”, alerta a infectologista.

Essa falta de cuidado é exatamente o que percebe a universitária Paloma Mota, 27 anos, que nos seis meses de isolamento relata que só esteve na rua em ocasiões pontuais, para consultas médicas. “Desde quando começaram as recomendações para não ir para as ruas, a gente decidiu ficar quieto, dentro de casa, por questão de saúde, de um cuidado. Aqui no bairro onde eu moro as pessoas andam sem máscara e quem usa a máscara é que parece errado, mas eu vou continuar o isolamento porque realmente acredito que a saúde tem que estar em primeiro lugar. Vou continuar prezando pela minha saúde, porque a gente nunca sabe como essa doença vai reagir no corpo de cada um”, acredita a jovem, moradora de Itacaranha, no Subúrbio Ferroviário.

Apesar da quantidade de tempo e de ter já percebido reflexo do isolamento em sua saúde mental, ela diz que pretende manter a postura. “Depois de meses é como se eu estivesse entrando em surto, a gente tenta fazer coisas para acalmar a mente, mas a vontade era de largar tudo, correr para a rua, falar e abraçar as pessoas, ir para praia, para shopping, estou morrendo de saudade. Mas vou continuar até que se libere, que se diga que não é mais indicado se isolar. Sou apaixonada por futebol, por exemplo, e nem mesmo se liberar torcida agora eu vou”, explica Paloma.

Procuradas para comentar os impactos dos atuais níveis de isolamento nas ações de combate ou no próprio número de casos, as secretarias de saúde do estado e do município não responderam aos questionamentos até o fechamento deste texto.

Publicado em Bahia

A Bahia registrou 49 mortes e 1.610 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) nas últimas 24h, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) divulgado no final da tarde desta quarta-feira (23). No mesmo período, 1.893 pessoas foram consideradas curadas da doença (+0,7%), que já matou 6.408 baianos e baianas desde o início da pandemia, em março.

Dos 299.415 casos confirmados desde então, 285.629 já são considerados curados e 7.378 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,40%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.406,74), Almadina (6.222,55), Madre de Deus (5.840,80), Itabuna (5.838,49), Dário Meira (5.088,70).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 583.455 casos descartados e 68.902 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (23).

Na Bahia, 25.369 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 49 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Perfis
O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.408, representando uma letalidade de 2,14%. Dentre os óbitos, 55,81% ocorreram no sexo masculino e 44,19% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 53,37% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,92%, preta com 15,25%, amarela com 0,83%, indígena com 0,11% e não há informação em 13,53% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 73,63%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (75,71%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

O período de testagens da comunidade escolar do Subúrbio Ferroviário de Salvador termina na próxima sexta-feira (25). Desde 31 de agosto o governo do estado tem aplicado testes RT-PCR em estudantes, professores e funcionários das unidades de ensino. A meta é finalizar a ação com mais de 30 mil testes nas 28 escolas da região.

“Nós fizemos a testagem com dois objetivos: um é para a gente compreender o comportamento da Covid-19 na nossa rede e começamos no primeiro bloco, há quatro meses, em Itajuípe, Uruçuca e Ipiaú; depois Ilhéus, Itabuna e Jequié. E agora pegamos Salvador, em uma região grande e popular. Os dados vão nos ajudar na tomada de decisão sobre o retorno do ano letivo, mesmo que ainda não tenhamos data definida. E o outro objetivo é cuidar, zelar pela nossa comunidade escolar e, consequentemente, de suas famílias, inclusive para que tenham o devido acompanhamento nos casos positivos”, explicou o secretário da Educação do estado, Jerônimo Rodrigues.

Nesta quarta-feira (23), a testagem segue nos Colégios Estaduais Lindenbergue Cardoso, em Praia Grande, e Monteiro Lobato, em Fazenda Coutos. A própria comunidade escolar das unidades foi atendida.

De acordo com a Secretaria da Educação (SEC), as testagens são feitas em parceria com a Secretaria da Saúde (Sesab), e todas as unidades foram preparadas com higienização do local e disponibilização de álcool em gel e pias com sabão para lavagem das mãos. Também foi exigido uso de equipamentos de proteção individual (EPI).

Publicado em Bahia

Restava um, mas agora não falta mais ninguém. O município de Novo Horizonte, na Chapada Diamantina, foi o 417º e último município baiano a registrar casos de covid-19.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta terça-feira (22), a cidade de 12 mil habitantes que parecia imune ao coronavírus teve seus dois primeiros casos confirmados de contaminação após mais de seis meses de pandemia.

A situação preocupa porque o município de 12 mil habitantes tem uma forte influência da mineração, o que afetou a saúde da população. Uma parcela considerável dela sofre de silicose, doença respiratória que coloca seus pacientes no grupo de risco à covid-19.

Novo boletim
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.809 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 1.507 curados (+0,5%). Dos 297.805 casos confirmados desde o início da pandemia, 282.229 já são considerados curados e 6.359 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,46%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.387,15), Almadina (6.204,25, Itabuna (5.808,47), Madre de Deus (5.798,13), Dário Meira (5.060,69).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 587.382 casos descartados e 71.690 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça.

Na Bahia, 24.918 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 46 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Perfis
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.359, representando uma letalidade de 2,14%. Dentre os óbitos, 55,97% ocorreram no sexo masculino e 44,03% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 53,26% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,91%, preta com 15,30%, amarela com 0,83%, indígena com 0,09% e não há informação em 13,60% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 73,91%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (75,70%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde