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Ufba mantém obrigatoriedade do uso de máscaras em seus espaços

Ufba mantém obrigatoriedade do uso de máscaras em seus espaços

Após decreto estadual informar que foi suspensa a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos e fechados em todo o estado, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) emitiu um comunicado nessa quarta-feira (13) anunciando que vai manter a exigência do uso de máscaras nas dependências da universidade. A medida, segundo informou a instituição, está amparada em nota técnica emitida por seu Comitê de Assessoramento da Covid, que entende que o quadro atual da pandemia ainda não permite que medidas de proteção à saúde sejam dispensadas.

A nota técnica do Comitê indica, com rigoroso detalhamento, pelo menos quatro fatores que embasam a decisão da universidade: "1) a nítida diminuição do ritmo de descenso da frequência diária de novos casos em Salvador e na Bahia nas últimas semanas; 2) a persistência da frequência de novos casos e das internações hospitalares pela Covid-19 em Salvador e na Bahia, indicando haver ainda transmissão ativa do vírus; 3) a lenta progressão da imunização da população adulta com dose de reforço, e mesmo com a primeira dose na faixa etária entre 5 e 11 anos; e 4) a elevação ou manutenção em altos patamares dos índices de contaminação fora do Brasil, o que torna a movimentação internacional de pessoas relacionada às atividades da Universidade um fator de risco".

No comunicado é informado ainda que o Comitê entende que "até que se retorne aos níveis de incidência da doença anteriores ao início da terceira onda da pandemia e que a incidência e a mortalidade permaneçam em níveis baixos por pelo menos três semanas, como recomenda a Organização Mundial da Saúde, a suspensão das medidas protetivas, ainda que ocorra a expansão da vacinação específica, é uma medida precipitada e potencialmente danosa à saúde da população". Por essa razão, "recomenda-se a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscara em todas as atividades presenciais nas dependências da Ufba".

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  • Análises da Ufba indicam origem de óleo derramado em Salvador

    Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia analisaram uma amostra, coletada na Praia da Barra, do óleo derramado em praias de Salvador e chegaram à conclusão de que este óleo guarda forte correlação com o petróleo produzido no Kuwait, no Oriente Médio. O laudo técnico indica que "possivelmente, o descarte de água oleosa de tanques de algum navio petroleiro transitando no mar da Bahia, tenha sido a causa do aparecimento das 'bolas de óleo' na Praia da Barra em Salvador".

    A pesquisa foi conduzida pelo Lepetro (Centro de Excelência em Geoquímica do Petróleo, Energia e Meio ambiente do Instituto de Geociências da UFBA).

    A análise realizada pela equipe liderada pela pesquisadora Olívia Oliveira evidenciou que este óleo não é o mesmo de 2019, proveniente da Venezuela, e tampouco o óleo de 2022, originário do golfo do México.

    O derramamento de óleo já se estende pela costa sul baiana. Sua extensão e o impacto são motivo de grande inquietação para as autoridades ambientais e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) já colocou uma equipe realizando coleta de amostras do óleo que chegou aos municípios do sul da Bahia. Essas amostras também serão encaminhadas ao LEPETRO UFBA, que é referência no estudo e na análise de tais substâncias.

  • Ufba alcança nota máxima no recredenciamento do MEC

    A Universidade Federal da Bahia (Ufba) alcançou o conceito máximo no recredenciamento institucional junto ao Ministério da Educação (MEC). Na escala de 1 a 5, a UFBA obteve a nota 4,87, e garantiu pela primeira vez o conceito final 5, atribuído a notas acima de 4,5.

    A nota refere-se aos últimos 3 anos. O último recredenciamento aconteceu há 12 anos, em 2011, no qual a Ufba havia obtido a nota 4.

    O resultado diz respeito a ações das gestões Dora Leal Rosa (2010-2014), João Carlos Salles (2014-2022) e do primeiro ano da gestão Paulo Miguez (2022-2026).

    “É com imensa alegria e indisfarçável orgulho que recebemos a notícia que a Universidade Federal da Bahia obteve a nota máxima, cinco, no processo de recredenciamento do INEP/MEC. Essa nota expressa o compromisso de cada membro dessa comunidade, professores, técnicos administrativos, estudantes, colaboradores terceirizados, com a educação inclusiva e de qualidade. É um momento de muita alegria, além de reafirmação de nosso compromisso em fazer da Ufba uma escola de referência, uma casa da cidadania, de defesa da vida, da democracia e da ciência. Parabéns à Ufba!”, comemorou o reitor Paulo Miguez.

    Comissão de avaliação

    A comissão de avaliação externa designada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) para o processo avaliativo de recredenciamento institucional visitou virtualmente a Ufba de 14 a 16 de agosto.

    A avaliação das Instituições de Ensino Superior (IES) é realizada periodicamente para verificar se as instituições atendem às exigências do Ministério e se estão aptas a continuar oferecendo cursos superiores e conceder diplomas. As instituições costumam passar pelo processo de recredenciamento a cada 5 ou 10 anos.

    A organização da instituição e o seu planejamento administrativo e financeiro são verificados na avaliação, que tem como eixos: Planejamento e Avaliação Institucional, Desenvolvimento Institucional, Políticas Acadêmicas, Políticas de Gestão e Infraestrutura.

  • Castelo Branco: jovem morta com o namorado era estudante da Ufba

    O casal Monalisa Carneiro da Silva Santos, 34 anos, e Tiago Pereira, 34, estava na rua de casa quando foi surpreendido por dois suspeitos que chegaram de moto e dispararam contra os dois. O crime aconteceu na Rua Sérgio Landulfo Furtado, no bairro de Castelo Branco, por volta das 11h de segunda-feira (3) e assustou moradores.

    Um vizinho, que prefere não se identificar, conta que ouviu diversos disparos na hora do crime. "A gente tomou um susto porque foi muito barulho, não deram poucos tiros. Quando eu saí pra ver, os dois já estavam no chão. O portão da casa que eles estavam na frente ficou todo marcado de bala", relata ele, que foi até a área tentar prestar socorro no momento do crime.

    A Policia Militar da Bahia (PM-BA) informou que agentes da 47ª CIPM foram acionados via denúncia e que o casal chegou a ser socorrido para o Hospital Professor Eládio Lassére, em Águas Claras, mas não resistiu aos ferimentos. O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Homicídios/Central da Policia Civil da Bahia (PC), que apura as circunstâncias e a motivação do crime após perícia no local.

    Monalisa e Tiago foram mortos a poucos metros da casa onde moravam. Os dois eram namorados há quatro anos e a família de Monalisa, além de abalada, está com medo. "Ninguém quer ficar aqui na frente ou na esquina de casa. A gente não entende o porquê disso, mas estamos com medo de que voltem a fazer alguma coisa", conta um primo de Monalisa, sem revelar o nome.

    Na casa onde o casal vivia, morava ainda Marizete Carneiro, 55, mãe de Monalisa. Ela estava em Barra do Jacuípe quando recebeu a notícia. "Eu estava com meu companheiro que mora lá quando me ligaram. Já viria ontem, mas tive que correr às pressas. Estou destruída, sem aguentar mais chorar. Monalisa era minha única filha", fala a cozinheira, sem conseguir segurar o choro.

    "Eram duas pessoas boas, viviam comigo de uma forma tranquila. Sempre me ajudaram em casa e tinham o hábito de ficar por aqui, tomar a cerveja deles. Eram conhecidos e queridos por todos aqui", ressalta Marizete. Monalisa é nascida e criada no bairro de Castelo Branco, enquanto Tiago era de Dom Avelar.

    A jovem trabalhava como manicure e estudava Design na Universidade Federal da Bahia (Ufba). Já Tiago se preparava para tentar uma vaga em um curso de ensino superior através do Enem.

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