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Cidades da Bahia que já desobrigaram uso de máscaras não alcançaram 50% de vacinados com dose de reforço

Cidades da Bahia que já desobrigaram uso de máscaras não alcançaram 50% de vacinados com dose de reforço

Ao menos 11 cidades da Bahia já desobrigaram uso de máscaras em espaços abertos. No entanto, apesar da medida flexível, até esta quarta-feira (30) estes mesmos municípios não haviam alcançado 50% de vacinados com a dose de reforço da Covid-19.

Os dados compilados pelo g1 Bahia são da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde, da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Dentre os locais já liberados, Itanagra – a cerca de 130 km de Salvador – é a que tem o maior percentual do público alvo vacinado com reforço.

A cidade de Boninal, que fica na região da Chapada Diamantina, por exemplo, já vacinou todo o público alvo com a terceira dose, e também excedentes. No total, eram estimados 10.693 e as vacinas foram aplicadas em 11.768 pessoas. É o único município baiano que já atingiu 100% de cobertura.

Salvador, que ainda não desobrigou o uso de máscaras em locais abertos ou fechados, mas já iniciou o debate entre prefeitura e governo, tem 49,59% do esquema vacinal de terceira dose completo.

O primeiro município a anunciar a não obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos foi Porto Seguro, cidade do sul do estado. De todas as cidades que já flexibilizaram a medida, esta é a segunda com o pior esquema vacinal em terceira dose, ficando atrás apenas de Conceição do Coité, com 16,87%. [Veja lista abaixo]

Cidades que já desobrigaram o uso de máscaras em locais abertos

Cidades Percentual de vacinação em 3ª dose
Conceição do Coité 16,87%
Cruz das Almas 34,63%
Eunápolis 29,89%
Feira de Santana 44,33%
Itabuna 30,44%
Itanagra 48,67%
Mata de São João 47,40%
Pojuca 47,29%
Porto Seguro 25,83%
Santo Antônio de Jesus 47,49%
São Gonçalo dos Campos 37,67%
Vitória da Conquista 37,46%
Fonte: Sesab

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    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou nesta terça-feira (29) a limitação das frequências de voos operados pelo Aeroporto Internacional de Porto Seguro, no sul da Bahia, após a identificação de não conformidades operacionais envolvendo questões como o Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio (Sescinc), o gerenciamento de fauna no entorno aeroportuário e a área de segurança da pista do aeroporto.

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    "Diante do exposto, entendo que é chegada a hora de um novo normativo. Concluo, assim, pela necessidade de adequação do dispositivo para a retirada da obrigatoriedade de máscaras pelos viajantes ", concluiu Pereira. 

    Fica a obrigatoriedade para que a tripulação oriente a recomendação pelo uso de máscara.

    A diretoria também observou a alta na China e em outros países no final do ano passado com o afrouxamento geral de medidas de biossegurança, mas pontuou que os índices globais voltaram a declinar a partir de janeiro deste ano.

    "Ontem, agregamos contribuições do setor. É observado que as pessoas só usam a máscara quando chegam nos aeroportos. A medida também não é adotada em outros países. Houve uma importante redução dos tripulantes a bordo nas aeronaves", apresentou o coordenador de vigilância epidemiológica em aeroportos presente na reunião, Cristiano Gregis.

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    A liberação da Anvisa ocorre logo após o Carnaval, evento que naturalmente causa preocupação entre especialistas em saúde pela aglomeração. No entanto, diferente dos que se deram nos últimos três anos, este foi realizado em um cenário epidemiológico “positivo”, segundo o último boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o informe, a maioria das cidades brasileiras festejou “em queda ou em situação compatível” com a oscilação de casos de problemas respiratórios, como a Covid.

     

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