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Fechamento da Ford na Bahia deixa 12 mil trabalhadores desempregados

Fechamento da Ford na Bahia deixa 12 mil trabalhadores desempregados

Após 20 anos, o Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari, encerrou ontem as suas atividades. A montadora norte-americana anunciou que vai deixar de produzir veículos no Brasil. Na planta industrial baiana, que fabricava o KA e o Ecosport, e em Taubaté (SP), onde eram feitos motores e transmissões, a interrupção das atividades já aconteceu. Até o final deste ano, a Ford pretende encerrar a operação da Troller, em Horizonte (CE).

A empresa prevê despesas decorrentes da decisão na ordem de US$ 4,1 bilhões. Aproximadamente US$ 1,6 bilhão será relacionado ao impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação e amortização de ativos fixos. Nesta conta, entram incentivos fiscais concedidos pelo governo da Bahia. Os valores remanescentes de aproximadamente US$ 2,5 bilhões impactarão diretamente o caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos.

A estimativa do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari é a de que a decisão custe os empregos de 12 mil trabalhadores diretos – 5 mil da Ford e outros 7 mil de empresas que forneciam matérias-primas para a montadora, chamadas de sistemistas. O diretor do sindicato, Júlio Bonfim, acrescenta que a medida compromete outros 60 mil empregos indiretos. Hoje, às 5h30 está prevista uma manifestação em frente à fábrica.

“São 12 mil trabalhadores diretos e em torno de 60 mil trabalhadores indiretos que serão impactados. Estamos falando de 72 mil famílias. É um impacto muito grande na economia”, acredita Júlio Bonfim. Segundo ele, permanecem apenas em torno de 600 pessoas, que irão atuar no centro de desenvolvimento que a empresa deve manter na Bahia.

Ontem o dia foi marcado por reuniões e um clima de apreensão e surpresa entre os trabalhadores. Um deles contou que chegou a pensar que o encontro em que recebeu a notícia do encerramento da operação seria para falar sobre a retomada de turnos de trabalho. Mas não foi apenas a força de trabalho quem se surpreendeu com o anúncio da montadora norte-americana. O governador Rui Costa disse em nota que também tomou conhecimento da decisão ontem.

Reestruturação
Se aqui na Bahia o fechamento do complexo em Camacari põe fim a 20 anos de história, nacionalmente, a Ford interrompe uma trajetória de um século. Em 1919, a montadora norte-americana inaugurava no centro de São Paulo uma fábrica para a produção do icônico Ford T, carinhosamente chamado pelos brasileiros de Bigode.

No comunicado divulgado à imprensa, a Ford fez questão de ressaltar que vai parar de produzir no Brasil, mas continuará no mercado nacional, importando veículos como a nova picape Ranger, a Transit e outros modelos, além dos planos de lançar diversos novos veículos conectados e eletrificados. A empresa destacou que a pandemia de covid-19 ampliou a capacidade ociosa de suas fábricas e a queda nas vendas, que já persistia por alguns anos.

“A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, disse Jim Farley, presidente e CEO da empresa. “Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global”, disse o executivo.

Segundo o comunicado, a empresa “irá trabalhar imediatamente em estreita colaboração com os sindicatos e outros parceiros no desenvolvimento de um plano justo e equilibrado para minimizar os impactos do encerramento da produção”. Jim Farley destacou que a empresa fez o que podia para manter a produção no Brasil. “Além de reduzir custos em todos os aspectos do negócio, lançamos, na região, a Ranger Storm, o Territory e o Escape, e introduzimos serviços inovadores para nossos clientes”, disse. “Esses esforços melhoraram os resultados nos últimos quatro trimestres, entretanto a continuidade do ambiente econômico desfavorável e a pressão adicional causada pela pandemia deixaram claro que era necessário muito mais para criar um futuro sustentável e lucrativo, lamentou.

Cenário econômico
Em um comunicado enviado para a sua rede de concessionárias, a empresa falou sobre as dificuldades no cenário econômico brasileiro. O presidente da Ford na América do Sul, Lyle Watters, ressaltou que as dificuldades vinham sendo enfrentadas desde 2013. “Desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas e nossa matriz tem auxiliado nossas necessidades de caixa, o que não é mais sustentável”, contou.

Este cenário teria sido agravado pela situação cambial atual e pela pandemia do novo coronavírus. “A recente desvalorização das moedas na região aumentou os custos industriais além de níveis recuperáveis e a pandemia global ampliou os desafios, gerando uma capacidade ociosa ainda maior, com redução nas vendas de veículos na América do Sul, especialmente no Brasil”, destacou.

Segundo Lyle Watters, a Ford teria tentado manter as unidades de produção em funcionamento de todas as maneiras possíveis. “Essa decisão foi tomada somente após perseguirmos intensamente parcerias e a venda de ativos. Não houve opções viáveis”, ressaltou.


Ford na Bahia
1999
O governo da Bahia negocia a implantação da Ford no estado. O então senador Antonio Carlos Magalhães se reúne com o comando da montadora e negocia com o então presidente Fernando Henrique Cardoso incentivos para a atração do complexo industrial. Em junho, a empresa anuncia a escolha de Camaçari.

2001
A empresa foi pioneira ao inaugurar o Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari, na Bahia, introduzindo conceitos avançados de arquitetura e produção.

2002
Lançamento do Novo Fiesta, primeiro modelo do Projeto Amazon, produzido na fábrica de Camaçari, na Bahia, que estreou no segmento de compactos premium e vendeu 50.000 unidades em apenas seis meses.

2006
Inauguração da fábrica de pneus da Continental (a primeira fábrica do Grupo no Brasil).

2007
Inauguração fábrica de pneus da Bridgestone (a segunda fábrica do grupo no Brasil).

2014
Inauguração da Fábrica de Motores da Ford (a primeira no NE).

2015
EcoSport alcança marca de 1 milhão de unidades produzidas em Camaçari


Chegada da Ford renovou Camaçari
Há 20 anos, a Bahia comemorava a implantação da primeira montadora de automóveis da região Nordeste. Após uma disputa acirrada com o Rio Grande do Sul, a for-tarefa formada pelo governo estadual e representantes empresariais, comandados pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães, comemorava um feito inédito, com investimento de US$ 1,3 bilhão, na época.

Ontem, ao comentar a partida da empresa, o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, lembrou da luta do seu avô. “ACM era presidente do Senado quando, em 1999, usou do seu poder e influência para defender, mais uma vez, a Bahia. Enfrentou diversos interesses e trabalhou muito para derrotar as pretensões do Rio Grande do Sul, que também almejava ter a fábrica naquele estado. É uma notícia triste para a Bahia”, lamentou.

O prefeito de Camaçari, Antonio Elinaldo, lamentou a decisão da Ford. “Todas as nossas secretarias vão trabalhar para minimizar ao máximo esse impacto na vida das pessoas que dependiam da Ford”, garantiu.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou ter ficado surpreso com a decisão da empresa de encerrar a fabricação de automóveis no Brasil. “Não é uma notícia boa. Eu acho que a Ford ganhou bastante dinheiro aqui no Brasil e me surpreende essa decisão”, disse.

O anúncio da Ford levou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a afirmar, em um post no Twitter, que a saída da Ford “é uma demonstração da falta de credibilidade do governo brasileiro, de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional”.

Em nota, o Ministério da Economia afirmou que “lamenta a decisão global e estratégica da Ford de encerrar a produção no Brasil”. A pasta, liderada por Paulo Guedes, afirmou que “a decisão da montadora destoa da forte recuperação observada na maioria dos setores da indústria no país”.

A Anfavea afirmou que não vai se pronunciar sobre a decisão da Ford. Porém a entidade tem alertado, desde abril de 2019, sobre o custo Brasil. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do ministério, Carlos da Costa, afirmou que a pandemia de Covid-19 impediu que ações do governo “surtissem efeito a tempo”.

Governo vai tentar trazer a substituta da China
Apesar da direção da Ford ter sinalizado o insucesso na busca por um parceiro para as suas unidades no Brasil, ou mesmo um possível comprador, representantes do governo estadual e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) se reúnem hoje em busca de uma solução para o complexo industrial deixado pela montadora de veículos norte-americana.

Em nota divulgada na tarde de ontem, o governo lamentou a decisão da empresa, destacou os impactos socioeconômicos consequentes do fim da operação, que era “importante geradora de empregos e renda no estado”. Segundo a Fieb, o setor automotivo representa cerca de 5,5% do Valor da Transformação Industrial na Bahia, além de cerca de 4,1% do pessoal ocupado na indústria de transformação.

O governo estadual também entrou em contato com a Embaixada Chinesa para sondar possíveis investidores com interesse em assumir o negócio na Bahia. Reservadamente, se diz que as expectativas são de um possível interesse da fabricante de veículos elétricos Tesla, que estaria em busca de uma estrutura de produção no Brasil.

O presidente da Fieb, Ricardo Alban, destacou que o mercado automobilístico está vivendo um acentuado processo de transformação em todo o mundo, com o seu foco cada vez menos voltado para a produção de veículos e mais para as soluções de mobilidade. Segundo Alban, existe um diálogo com a Ford para que ela aproveite a sinergia do seu centro de desenvolvimento com o Cimatec Park.

O superintendente do Comitê para o Fomento Industrial de Camaçari, Mauro Pereira, lamentou a decisão da empresa, para ele reflexo dos gargalos que diminuem a competitividade no país.

 

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  • Clínica oferece 300 mamografias gratuitas para pacientes de 40 a 70 anos em cidades da Bahia

    Em meio às celebrações do Dia Internacional da Mulher, em março, a clínica CAM vai oferecer 300 mamografias gratuitas para pacientes de 40 a 70 anos. A ação do grupo Oncoclínicas foi idealizada pela mastologista Carolina Argolo e chega ao terceiro ano consecutivo.

    O trabalho é fruto de uma parceria com a rede de postos Shell através da campanha "Meu Combustível Salva".

    “O nosso objetivo é aumentar o acesso de pacientes ao exame de rastreamento, conscientizar a população sobre a importância da prevenção e contribuir para o combate ao câncer de mama”, afirma a médica da CAM, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

    Podem se inscrever para a realização do exame pacientes de 40 anos a 70 anos de idade nas seguintes condições:

    que tenham realizado mamografia há um ano ou mais (ou nunca tenham realizado o exame)
    que sejam usuárias do SUS

    As interessadas devem fazer o agendamento no último sábado de fevereiro através do telefone (71) 3512-8600. Os exames serão feitos nas unidades da clínica em Salvador (Itaigara e Canela) e Lauro de Freitas.

    Em casos de resultados suspeitos, as pacientes serão encaminhadas para diagnóstico final (biópsia) e tratamento no Hospital Aristides Maltez.

    Importância do diagnóstico precoce
    Ao longo de 10 meses, a clínica disponibiliza ainda mais mamografias gratuitas — são duas mil, no total.

    A CAM justifica a iniciativa ao considerar a dificuldade de acesso ao exame no sistema de saúde do país. A mamografia é a forma mais eficaz de diagnóstico precoce do câncer de mama.

    “O exame de mamografia salva vidas, pois é capaz de identificar nódulos muito pequenos, quando eles ainda não são palpáveis”, explica Carolina Argolo. A especialista lembra que o diagnóstico em fase inicial aumenta em 90% a chance de cura.

    Além disso, o início do rastreamento aos 40 anos reduz a mortalidade em 10 anos em 25% dos casos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

    Campanha Meu Combustível Salva
    Todas as pessoas que abasteceram seus veículos com gasolina V Power, por meio do aplicativo Shell Box durante o último mês de outubro, contribuíram automaticamente com a doação de mamografias. A iniciativa é parte da campanha “Meu Combustível Salva”, vigente na Bahia e em Sergipe.

  • Após 15 anos, educador social reencontra irmão durante Carnaval de Salvador

    Um abraço longo e emocionado uniu o vendedor ambulante Vitor da Silva, de 42 anos, ao educador social Joaquim Donato dos Santos Júnior, 36 anos, neste Carnaval de Salvador 2024, colocando fim a uma busca que já durava 15 anos. Os dois são irmãos e haviam se encontrado pela última vez em 2009, no enterro do pai deles.

    O reencontro ocorreu na manhã de sexta-feira (9), durante o segundo dia de Carnaval de Salvador. Vitor atuava como vendedor ambulante e catador no Carnaval e Joaquim, que atua como educador social, estava no primeiro dia de plantão do Catafolia, base de apoio para catadores montada pela Prefeitura de Salvador.

    Vitor resolveu ir à base do Dois de Julho para tomar um café. Ao chegar na base, Vitor ouviu a voz de Joaquim e o abordou. Imediatamente, Joaquim perguntou: “É você? Vitor?”. Ao tempo que Vitor perguntou se era Júnior. Depois disso, os dois se abraçaram por um longo tempo e choraram.

    “Eu tive esse privilégio de encontrá-lo depois de 15 anos. O último momento que nos encontramos foi em 2009, no enterro de nosso pai. Foi um momento de tristeza, mas graças a Deus nos reencontramos depois de muita busca minha por ele”, contou Joaquim.

    O Catafolia, local em que os dois se reencontraram, é uma das duas bases de apoio montadas pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) para catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Durante o Carnaval, para cada espaço, são disponibilizadas 400 vagas por dia pela Prefeitura. Na estrutura, os catadores têm acesso a café da manhã, lanche da manhã, almoço e lanche da tarde, além de sanitários químicos e atendimento médico.

    “O que está tendo um significado maior na minha vida hoje é, primeiramente Deus e depois a minha família. Ele me reencontrou neste lugar. Eu nunca imaginei que fosse encontrar com ele aqui dentro, uma pessoa que trabalha com outras que vivem nas ruas. Ele tem esse olhar cuidadoso para quem vive na rua e isso é muito importante, pois quem vive na rua também é ser humano”, disse Vitor.


    Separação – A história de Vitor é marcada por muitos altos e baixos. Filho de Joaquim Donato e de Ana Paula Silva, ele foi criado por uma tia, pois a sua mãe morreu após o parto e o pai não quis cuidar do filho, história muito parecida com o enredo da novela Renascer, obra de Benedito Ruy Barbosa que atualmente está tendo um remake. Esse foi um dos traumas que o empurrou para o alcoolismo.

    “O meu pai também era alcoólatra, bebia muito. Depois entrou para a igreja e parou, mas Deus levou ele. Eu não tive uma infância muito boa. Por causa do meu problema com o alcoolismo, a minha mãe de criação me colocou para dormir na laje, no relento, me cobrindo com pano de chão. Dormi nas ruas por cinco meses. Mas eu sempre pensei que um dia daria a volta por cima e a minha volta por cima começou há nove anos, quando conheci a minha esposa e hoje mãe da minha filha”, contou.

    Joaquim Donato Júnior e Vitor são os únicos filhos vivos de Joaquim, pai. Eles perderam dois irmãos de forma trágica. A irmã Ana Paula morreu atropelada e o irmão Marcos morreu afogado. Vitor chegou a morar um período com Joaquim e o pai, mas devido a uma briga de família, saiu de casa. Após o enterro do pai, os irmãos não se viram mais, e como Vitor não tem redes sociais e nem tinha aparelho celular à época, foi muito difícil o reencontro.

    Busca – A tentativa de encontrar Vitor, foi um dos aspectos que motivou Joaquim Donato a trabalhar como educador social. Ele entrou no Consultório nas Ruas, um serviço da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), e em alguns momentos fez buscas por Vitor nos bairros de Itinga, Sete de Abril e Castelo Branco, mas não o encontrou.

    “Eu fiquei sabendo que ele estava se reunindo com outras pessoas dependentes de álcool no Largo do Caranguejo, em Itinga, no ‘sindicato’, como as pessoas costumam chamar esses grupos aqui em Salvador. Também soube que ele andou um tempo nas ruas e em Centros de Recuperação, por isso fiz essas buscas por esses bairros, mas sem sucesso”, contou.

    Encontro – Joaquim está no Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) da Sempre desde 19 de janeiro, há menos de um mês. “No momento em que eu me candidatei para a vaga, o meu objetivo era trabalhar com a população em situação de rua, na esperança de encontrar o meu irmão. Foi assim, que no meu primeiro plantão do Catafolia, eu o encontrei e quase não acreditei”, contou.

    “O momento foi muito emocionante, eu só fiz chorar bastante. O choro foi de felicidade, de alegria. Eu cheguei em casa sem acreditar, estatelado. Falei com a minha mãe, ela também não acreditou, aí mostrei a foto dele e da filha dele, foi aí que ela já pediu para marcar um dia para eles irem na nossa casa”, descreveu Joaquim.

    “No momento que eu o encontrei, eu já estava meio sem acreditar, mas como a nossa fé vem de lá de cima, Deus nos uniu de novo e ninguém vai nos separar. E se hoje eu estou tendo a oportunidade de contar a minha história, é graças ao Serviço Social. Ninguém faz esse trabalho, a não as pessoas que trabalham com a atenção social e com o morador de rua. Essa é uma história de superação. Eu já passei fome também e já dormi no relento, eu sei o que é isso, mas Deus colocou vocês aqui para nos ajudar. A função de vocês, incluindo a do meu irmão, é ajudar o povo. A minha vida agora é só agradecer. Eu sou muito grato”, agradeceu Vitor.

    Os planos dos irmãos agora são se manter unidos e fortalecidos. “O que eu mais queria era esse encontro e agora Vitor pode ter certeza que eu vou ajudá-lo no que precisar. E a minha sobrinha, que eu nem sabia que tinha, já é o meu xodó”, contou Joaquim, que mora apenas com a mãe e não tem filhos.

  • Americanas abre quase 400 vagas temporárias na Bahia para a Páscoa

    A Americanas está recrutando funcionários para vagas temporárias na Páscoa. Do total, 393 vagas são para atuação em lojas da Bahia. Em todo o país, a empresa abriu mais de 6 mil vagas para o período, para o cargo de operador de loja.

    As vagas da Bahia estão distribuídas nas cidades de Salvador, Alagoinhas, Amargosa, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Cachoeira, Caetité, Camacan, Camaçari, Camamu, Campo Formoso, Candeias, Catu, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Cruz das Almas, Dias D'ávila, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Gandu, Guanambi, Ibotirama, Iguaí, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irará, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itamaraju, Itaparica, Itapetinga, Jacobina, Jaguaquara, Jequié, Juazeiro, Lauro De Freitas, Livramento Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Maraú, Mata De São João, Monte Santo, Nova Pojuca, Nova Viçosa, Paulo Afonso, Porto Seguro, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Remanso, Ribeira do Pombal, São Gonçalo dos Campos, Santa Luz, Santa Maria da Vitória, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, Seabra, Senhor do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Santa Cruz de Cabrália, Teixeira de Freitas, Tucano, Ubaitaba, Ubatã, Valença e Vitória da Conquista.

    O perfil procurado pela empresa é de pessoas com idade a partir de 18 anos, ensino médio completo e perfil dinâmico, ágil e resiliente para atuar como operador de loja. Entre as atividades estão o atendimento ao cliente, operação de caixa, organização de itens nas gôndolas, parreiras de ovos de Páscoa e suporte à operação de retirada, na loja, de pedidos feitos pelo site e app da Americanas.

    As oportunidades não exigem experiência prévia e os interessados devem ter disponibilidade para trabalhar entre fevereiro e abril.

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