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Arthur e Maria Eduarda foram os nomes mais registrados na década

Arthur e Maria Eduarda foram os nomes mais registrados na década

Miguel, 2, é primo de Arthur, 11, que por sua vez é um fã de YouTube e Youtubers, assim como Maria Eduarda, de sete aninhos. As coincidências entre as três figurinhas não param por aí já que o trio está na lista dos nomes mais registrados durante os 10 últimos anos, de acordo com levantamento realizado por meio da Central Nacional de Informações do Registro Civil - plataforma eletrônica com os números de Cartórios de todo o País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil). Eles superaram os badalados Enzos e Valentinas, por exemplo.

Os dois primeiros foram os mais registrados entre todos os nomes baianos de 2010 a 2020. Maria Eduarda, por sua vez, ficou em 4º na lista geral e foi o nome feminino que mais apareceu nos cartórios baianos.

Papai de primeira viagem, Luciano Maciel, 21, foi responsável por colocar um dos 17.932 Arthurs baianos no mundo. O pequeno Arthur Maciel tem apenas 6 meses e teve o nome escolhido por Maciel, que entrou em consenso com a esposa da seguinte maneira: menino, ele escolheria. Menina, ficava a cargo da mãe.

"O processo de escolha saiu desse consenso. (...) O nome Arthur eu já tinha em mente bem antes de conhecê-la, sempre foi minha vontade de registrar esse nome em meu filho. Não tem muito significado, mas sempre achei esse nome bonito", contou Luciano.

A origem do nome Arthur é incerta. Há referências apontando que o nome surgiu da língua celta ou francesa e significa o "grande urso", ou "urso nobre". Um conhecido personagem serve de inspiração para muitos papais ainda hoje: o rei Arthur. A veracidade de sua existência ainda é motivo de discussão, segundo o historiador Fernando Santana.

O fato é que ter o nome de um rei motivou André Leal a batizar o pequeno Artur Hernani, 10 anos, dessa maneira. Hoje, o garoto sonha em ser jogador de futebol e é fã incondicional de Cristiano Ronaldo.

Já a pequena Youtuber Maria Eduarda, 7 anos, seria Maria Clara se dependesse da mamãe Sâmara Cunha, teria um outro nome que também foi tendência na Bahia durante os últimos 10 anos: Maria Clara, que teve 7.643 registros. Mas Eduarda venceu por um motivo: o pai queria um nome forte, que desse ideia de uma menina independente. Pelo visto, acertaram em cheio.

Sâmara diz que Dudinha tem crescido no perfil de seu nome: dura, forte e independente. A garota já é Youtuber e desde o ano passado produz conteúdos para seu canal - tudo monitorado pela mãe. O canal Mundo Mágico da Dudinha tem vídeos dela, fã da banda sul-coreana BTS, fazendo uma das coisas que mais gosta: jogar. O nome de Maria Eduarda teve 11.267 na última década.

Xará da Youtuber, Maria Eduarda Gomes, 6 aninhos, tem o nome que a mãe sempre sonhou desde criança quando birncava com sua boneca que chamava de Maria Eduarda. "Assim que sou que estava grávida tinha certeza que seria uma menina e graças a Deus meu marido aceitou o nome desde o início", conta Alini Gomes, mãe Duda.

Em Salvador, Arthur (3.812) e Miguel (3.326) ocuparam o primeiro e segundo lugares, respectivamente, no ranking de nomes escolhidos na última década (2010 - 2020). Fabiana Nascimento conta que o nome de seu segundo filho, o pequeno Miguel Nascimento, foi escolhido pelas tias. Ela estava indecisa e pensava em um nome com a letra I para homenagear seu marido, Ivan - mas acabou convencido pelos argumentos das irmãs.

"Elas diziam que se tivessem filho seria esse o nome. Coloquei também em homenagem ao arcanjo Miguel, nós somos católicas e isso pesa bastante", conta.

O nome de anjinho não reflete na personalidade de Miguel, que é sapeca até umas horas e mantém a casa acordada até tarde da noite com suas traquinagens pouco angelicais, relata a mãe aos risos antes de dizer que não imaginava que seu caçula tivesse tantos xarás: "antes dele eu só conhecia um", diz.

Na classificação feminina, Maria Eduarda ocupa o primeiro lugar. O ranking geral mostra a preferência por nomes simples, uma vez que os compostos aparecem apenas em duas ocasiões, no quarto lugar, Maria Eduarda, com 2.373, e no 9º, com Maria Clara, 1.777. Veja abaixo o ranking completo da capital.

Na lista de nomes masculinos, liderada por Arthur e Miguel, também tem Davi (2.593), Guilherme (2.175) e Gabriel (2.167). Já nas opções de nomes femininos, além de Maria Eduarda, em primeiro lugar, estão Sophia (2.022), Alice (1.718), Laura (1.674) e Julia (1.645). Nesta classificação, outros três nomes compostos integram o top 10: Maria Clara (1.777), Maria Luiza (1.342) e Maria Julia (1.194).

O levantamento de 2010 a 2020, realizado por meio da Central Nacional de Informações do Registro Civil - plataforma eletrônica com os números de Cartórios de todo o País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil), reuniu dados de todos os 704 Cartórios de Registro Civil do estado da Bahia, que formaram uma base de mais de um milhão de registros realizados na última década, disponível no Portal da Transparência do Registro Civil

RANKING BAIANO DE NOMES MAIS REGISTRADOS NA DÉCADA

10 nomes mais frequentes
Arthur 17.932
Davi 13.597
Miguel 13.307
Maria eduarda 11.267
Gabriel 11.013
Heitor 9.854
Guilherme 9.812
Alice 9.783
Samuel 9.749
Enzo gabriel 9.032

10 nomes masculinos mais frequentes
Arthur 17.932
Davi 13.597
Miguel 13.307
Gabriel 11.013
Heitor 9.854
Guilherme 9.812
Samuel 9.749
Enzo gabriel 9.032
Joao miguel 7.477
Pedro henrique 7.185

10 nomes femininos mais frequentes
Maria eduarda 11.267
Alice 9.783
Sophia 8.631
Laura 7.688
Maria clara 7.643
Ana julia 6.624
Julia 6.454
Valentina 6.441
Ana clara 6.359
Maria cecilia 5.939

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    que tenham realizado mamografia há um ano ou mais (ou nunca tenham realizado o exame)
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    Vitor resolveu ir à base do Dois de Julho para tomar um café. Ao chegar na base, Vitor ouviu a voz de Joaquim e o abordou. Imediatamente, Joaquim perguntou: “É você? Vitor?”. Ao tempo que Vitor perguntou se era Júnior. Depois disso, os dois se abraçaram por um longo tempo e choraram.

    “Eu tive esse privilégio de encontrá-lo depois de 15 anos. O último momento que nos encontramos foi em 2009, no enterro de nosso pai. Foi um momento de tristeza, mas graças a Deus nos reencontramos depois de muita busca minha por ele”, contou Joaquim.

    O Catafolia, local em que os dois se reencontraram, é uma das duas bases de apoio montadas pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) para catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Durante o Carnaval, para cada espaço, são disponibilizadas 400 vagas por dia pela Prefeitura. Na estrutura, os catadores têm acesso a café da manhã, lanche da manhã, almoço e lanche da tarde, além de sanitários químicos e atendimento médico.

    “O que está tendo um significado maior na minha vida hoje é, primeiramente Deus e depois a minha família. Ele me reencontrou neste lugar. Eu nunca imaginei que fosse encontrar com ele aqui dentro, uma pessoa que trabalha com outras que vivem nas ruas. Ele tem esse olhar cuidadoso para quem vive na rua e isso é muito importante, pois quem vive na rua também é ser humano”, disse Vitor.


    Separação – A história de Vitor é marcada por muitos altos e baixos. Filho de Joaquim Donato e de Ana Paula Silva, ele foi criado por uma tia, pois a sua mãe morreu após o parto e o pai não quis cuidar do filho, história muito parecida com o enredo da novela Renascer, obra de Benedito Ruy Barbosa que atualmente está tendo um remake. Esse foi um dos traumas que o empurrou para o alcoolismo.

    “O meu pai também era alcoólatra, bebia muito. Depois entrou para a igreja e parou, mas Deus levou ele. Eu não tive uma infância muito boa. Por causa do meu problema com o alcoolismo, a minha mãe de criação me colocou para dormir na laje, no relento, me cobrindo com pano de chão. Dormi nas ruas por cinco meses. Mas eu sempre pensei que um dia daria a volta por cima e a minha volta por cima começou há nove anos, quando conheci a minha esposa e hoje mãe da minha filha”, contou.

    Joaquim Donato Júnior e Vitor são os únicos filhos vivos de Joaquim, pai. Eles perderam dois irmãos de forma trágica. A irmã Ana Paula morreu atropelada e o irmão Marcos morreu afogado. Vitor chegou a morar um período com Joaquim e o pai, mas devido a uma briga de família, saiu de casa. Após o enterro do pai, os irmãos não se viram mais, e como Vitor não tem redes sociais e nem tinha aparelho celular à época, foi muito difícil o reencontro.

    Busca – A tentativa de encontrar Vitor, foi um dos aspectos que motivou Joaquim Donato a trabalhar como educador social. Ele entrou no Consultório nas Ruas, um serviço da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), e em alguns momentos fez buscas por Vitor nos bairros de Itinga, Sete de Abril e Castelo Branco, mas não o encontrou.

    “Eu fiquei sabendo que ele estava se reunindo com outras pessoas dependentes de álcool no Largo do Caranguejo, em Itinga, no ‘sindicato’, como as pessoas costumam chamar esses grupos aqui em Salvador. Também soube que ele andou um tempo nas ruas e em Centros de Recuperação, por isso fiz essas buscas por esses bairros, mas sem sucesso”, contou.

    Encontro – Joaquim está no Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) da Sempre desde 19 de janeiro, há menos de um mês. “No momento em que eu me candidatei para a vaga, o meu objetivo era trabalhar com a população em situação de rua, na esperança de encontrar o meu irmão. Foi assim, que no meu primeiro plantão do Catafolia, eu o encontrei e quase não acreditei”, contou.

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    “No momento que eu o encontrei, eu já estava meio sem acreditar, mas como a nossa fé vem de lá de cima, Deus nos uniu de novo e ninguém vai nos separar. E se hoje eu estou tendo a oportunidade de contar a minha história, é graças ao Serviço Social. Ninguém faz esse trabalho, a não as pessoas que trabalham com a atenção social e com o morador de rua. Essa é uma história de superação. Eu já passei fome também e já dormi no relento, eu sei o que é isso, mas Deus colocou vocês aqui para nos ajudar. A função de vocês, incluindo a do meu irmão, é ajudar o povo. A minha vida agora é só agradecer. Eu sou muito grato”, agradeceu Vitor.

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    O perfil procurado pela empresa é de pessoas com idade a partir de 18 anos, ensino médio completo e perfil dinâmico, ágil e resiliente para atuar como operador de loja. Entre as atividades estão o atendimento ao cliente, operação de caixa, organização de itens nas gôndolas, parreiras de ovos de Páscoa e suporte à operação de retirada, na loja, de pedidos feitos pelo site e app da Americanas.

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