Quinta, 02 Maio 2024 | Login

A saúde municipal da cidade de Jacobina, no norte da Bahia, tem enfrentando uma série de dificuldades, passando pela falta de médicos para procedimentos essenciais, como plantão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), falta de insumos, além de atraso no pagamento de salários de profissionais na categoria. A gestão municipal alega dificuldade financeira decorrente da falta de repasses dos demais entes federativos para a manutenção dos atendimentos.

A situação teria se agravado a partir de outubro, após o fim do contrato com a Fundação José Silveira e a chegada do Instituto Vida Forte, organização social que passou a gerir as três principais unidades de saúde pública locais: Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho, Hospital Regional Vicentina Goulart e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Nesta semana, dias 20 e 21, uma fiscalização realizada por equipe do Conselho Regional de Medicina (Cremeb-BA) flagrou uma série de situações, as quais vão ao encontro de denúncias recebidas pela entidade. No Antônio Teixeira Sobrinho, por exemplo, a fiscalização, conforme divulgado no site oficial do Cremed, constatou subutilização da unidade, baixo número de profissionais e escassez de insumos. Dos 48 leitos em funcionamento, apenas sete estavam ocupados, diz o texto.

“Apenas 15% dos leitos estavam ocupados, com quatro pacientes que aguardavam um médico anestesiologista, sendo três gestantes para fazer cesariana e um paciente esperando uma cirurgia por conta de apendicite”, registra a entidade.

Os médicos que estavam no regime de plantão nos dias de visita da equipe relataram que a falta de profissionais se deve a atrasos de salários. “Estou sem receber desde dezembro, além de um passivo de 15 dias da outra empresa gestora, que administrava o hospital antes da atual assumir”, contou o plantonista à fiscalização.

No Hospital Regional Vicentina Goulart, a fiscalização do Cremeb identificou subutilização do espaço físico, apesar da ampla estrutura. Médicos também relataram à fiscalização que profissionais estão sendo escalados para plantões em unidades diferentes ao mesmo tempo.

A equipe ainda flagrou a falta de médico plantonista na UTI do regional. A unidade, conforme a publicação, possui 10 leitos, dos quais seis estavam ocupados por pacientes com quadro de saúde considerado grave.

Já na UPA, os problemas identificados foram o déficit de médicos nas escalas, além da falta de climatização nas salas Vermelha e de Observação. Situação estaria ocorrendo há dois meses.

Ao CORREIO, a assessoria da Prefeitura Municipal de Jacobina reconheceu, sem detalhar, que algumas situações identificadas pelo Cremed estão sendo acompanhadas “para garantir uma resolução definitiva”.

“Reforçamos que a cidade de Jacobina tem passado por dificuldades financeiras decorrentes dos custos com o atendimento de pacientes de toda a região sem uma contrapartida proporcional por parte dos outros entes federativos beneficiados”, disse. Acrescentou, no entanto, que busca parceria com o governo do Estado.

Sesab promete reforma
No dia 14 de março, durante visita ao município, a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, anunciou que o Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho será reformado e requalificado pelo governo estadual. A visita da secretária foi divulgada no perfil da prefeitura no Instagram.

Questionada sobre os problemas identificados pela fiscalização do Cremeb, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) não se manifestou.

Veja na íntegra a nota encaminhada pela assessoria da Prefeitura Municipal de Jacobina:

A Prefeitura Municipal de Jacobina, através da Secretaria de Saúde, vem a público informar que conforme visita realizada pelo CREMEB, algumas situações identificadas estão sendo acompanhadas para garantir uma resolução definitiva. Reforçamos que a cidade de Jacobina tem passado por dificuldades financeiras decorrentes dos custos com o atendimento de pacientes de toda a região, sem uma contrapartida proporcional por parte dos outros entes federativos beneficiados. Neste sentido, estamos viabilizando parcerias com o governo do Estado da Bahia para a solução definitiva dos problemas registrados pela referida fiscalização.”

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Após o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) diagnosticar nove casos de raiva em morcegos nas cidades de Dias d’Ávila, Camaçari e Catu, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) emitiu um alerta para vigilância da raiva na quarta (22). A Sesab ressaltou, nesta quinta (23), no entanto, que "não há motivo para alarde".

"O documento, que tem caráter preventivo, ressalta apenas a necessidade de intensificação da Vigilância da Raiva", diz nota do órgão, que afirmou que desde 2017 a Bahia não registra nenhum caso de raiva humana causado por morcego.

Coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças reforça que a nota técnica encaminhada aos municípios atua como estratégia preventiva.

“O que as pessoas precisam entender é que não há motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados”, explica.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomenda ainda que os municípios reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.

Saiba como identificar raiva em animais domésticos
Se um animal doméstico vacinado entrar em contato com animais silvestres (morcegos, micos, sagui, etc), deve ser levado imediatamente ao veterinário para que um reforço da vacina antirrábica seja aplicada. Um animal infectado pelo vírus da raiva muda de comportamento e os principais sinais da contaminação são: prostração, agressividade, alterações neurológicas, hipersalivação e paralisia.

Cães e gatos eliminam o vírus da pela saliva, o que ocorre até cinco dias antes dos sinais clínicos e persiste durante toda a doença. A morte do animal costuma acontecer entre cinco e sete dias após a apresentação dos primeiros sintomas.

A Secretaria de Saúde de Salvador (SMS) oferece gratuitamente, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, a vacina antirrábica para animais em mais de 100 unidades espalhadas pela capital, das 8h às 14h. A lista completa dos postos pode ser encontrada aqui.

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Em média, 265 brasileiros são internados diariamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal. O número, identificado ao longo de 2022, atingiu o maior patamar da década, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

De acordo com as entidades, os registros de internação trazem números alarmantes: 768.663 hospitalizações só no SUS para o tratamento da doença entre 2013 e 2022. Já os dados de mortalidade decorrentes desse tipo de câncer indicam que, somente em 2021, foram registrados 19.924 óbitos. Os casos aumentam, em média, cerca de 5% a cada ano, sendo que houve crescimento de 40% em relação aos casos registrados em 2012 (14.270).

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta em 45.630 o número de novos casos de câncer de intestino no Brasil para o triênio de 2023 a 2025. Se tais projeções se confirmarem, de acordo com as entidades, a doença alcançará contingente superior a 136 mil pessoas no país. Segundo o Inca, o risco estimado é de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 entre homens e 23.660 entre mulheres.

“Apesar de pouco discutida, a doença – que atinge o reto e intestino – já ocupa lugar de destaque entre as neoplasias mais letais para homens e mulheres no Brasil”, alertam as associações médicas. O diagnóstico de câncer colorretal, entretanto, não é sentença de morte Se não for bem tratado, pode, de fato, ter consequências sérias para o bem-estar do paciente. Mas, quanto mais cedo for descoberto, maior a possibilidade de intervenção e cura.

A orientação é que, a partir dos 45 anos, todos devem procurar um médico para avaliar a saúde do intestino. Cerca de 90% dos casos de câncer de intestino têm origem a partir de um pólipo, tipo de lesão na mucosa do intestino que pode se transformar em câncer. Em uma colonoscopia, por exemplo, esses pólipos podem ser retirados, prevenindo a doença. Em casos de histórico de família, é importante que a avaliação seja feita antes mesmo dos 45 anos.

Outro alerta é que pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, têm risco aumentado para o câncer de intestino. Parte desses pacientes pode não apresentar qualquer tipo de sintoma nas fases iniciais da doença – daí a importância dos exames diagnósticos.

Internações
Apesar da pandemia de covid-19 - período em que baixou o número de internações decorrentes de outras doenças - 2022 registrou aumento nas hospitalizações para tratamento de câncer de intestino em 21 estados brasileiros. O maior aumento proporcional aconteceu em Mato Grosso, onde a quantidade de internações passou de 917 em 2020 para 1.385 em 2022 – um salto de 51%.

Ao longo da série histórica, em valores absolutos São Paulo aparece como o estado com mais registros: 178.355 hospitalizações. Na segunda posição figura o Paraná, com 108.296 ocorrências. Logo depois, aparecem Minas Gerais (105.441 casos), Rio Grande do Sul (78.140 casos) e Santa Catarina (48.995 casos).

Campanha
Ao logo de todo este mês, as associações médicas envolvidas no levantamento divulgam uma campanha nacional de conscientização e prevenção do câncer de intestino chamada Março Azul. Em 2023, com o slogan Saúde é prevenção. Cuide de você, evite o câncer de intestino, os especialistas chamam a atenção dos brasileiros sobre a necessidade de conjugar prevenção, diagnóstico e tratamento precoces.

A proposta é investir em ações de prevenção e evitar que pacientes precisem ser internados. A campanha destaca que existem métodos diagnósticos de menor complexidade e que podem ser oferecidos de forma sistematizada pelo SUS para rastrear pacientes mais propensos a desenvolver a doença. Quando alterações no reto e no intestino são diagnosticadas em estágios iniciais, há possibilidade de intervir precocemente e prevenir uma evolução desfavorável.

Por apresentar poucos sinais em estágios iniciais, o câncer de intestino deve ser rastreado periodicamente em homens e mulheres, a partir dos 45 anos de idade. Essa investigação acontece, basicamente, por meio da realização de dois exames: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.

Como formas de prevenir o surgimento de novos casos, as entidades alertam para o combate ao tabagismo, ao alcoolismo, ao sedentarismo, ao consumo excessivo de carnes vermelhas e a dietas pobre em fibras. Todos os fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal. Mais informações podem ser obtidas no site da campanha.

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A Prefeitura de Salvador segue com a vacinação contra a Covid-19 nesta terça-feira (14), das 8h às 16h, em diversos pontos da cidade. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) imuniza com a vacina bivalente os idosos a partir de 60 anos, os imunocomprometidos, quilombolas, as pessoas assistidas em instituições de longa permanência com 12 anos ou mais e os respectivos trabalhadores destes Centros de Acolhimento.

O imunizante traz uma proteção dupla contra a Covid, pois além do vírus original, também protege contra a variante Ômicron.

A ampliação dos grupos prioritários será de forma escalonada, conforme cronograma do Ministério da Saúde, podendo ser antecipada de acordo com a disponibilidade dos imunizantes e da situação epidemiológica.

A vacinação dos quilombolas será feita nas ilhas, conforme planejamento local, e das pessoas institucionalizadas (abrigados e trabalhadores da saúde) será feita nas instituições da qual eles fazem parte.

Pessoas imunocomprometidas que não iniciaram ou que não completaram o seu esquema primário (básico) com as três doses da vacina Covid-19 monovalente, estão aptas para receber uma dose do imunizante bivalente após a segunda dose da vacina monovalente. A vacina bivalente poderá ser utilizada para completar o esquema primário após o intervalo mínimo de oito semanas da segunda dose monovalente. Já a dose de reforço poderá ser realizada também com a bivalente, com o intervalo mínimo de quatro meses da última dose bivalente.

A imunização deste público será realizada mediante confirmação do critério mínimo de indicação, que é ter tomado pelo menos duas doses das vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca/Fiocruz, Pfizer ou Janssen) e do intervalo de quatro meses da última dose recebida, podendo ser as duas doses do esquema primário ou qualquer dose de reforço. Além disso, será necessário apresentar um documento de identificação com foto, Cartão SUS e confirmação do nome na lista no site da SMS, no endereço www. saude. salvador. ba. gov. br .

Demais públicos

A estratégia de vacinação contempla ainda, as crianças de seis meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias com ou sem comorbidades. O reforço da Pfizer Pediátrica para menores de 5 a 11 anos com/sem comorbidades também estará disponível para quem tiver nome na lista da SMS. A imunização do público infantil será realizada mediante apresentação do documento de identificação da criança e dos pais e/ou responsáveis, carteira de vacinação, cartão SUS e confirmação do nome na lista no site da SMS.

Além disso, a estratégia segue com a aplicação da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com 18 anos ou mais, em esquema “Liberou Geral”, mesmo para cidadãos residentes fora de Salvador. O único requisito é ter o Cartão SUS vinculado a algum município do estado da Bahia.

O interessado deve apresentar, obrigatoriamente, originais e cópias do cartão de vacina ou carteira nacional de vacinação digital (ConectSUS atualizado), documento de identificação com foto e comprovante de residência do município do Estado da Bahia. Os demais grupos que não estão incluídos na estratégia ‘Liberou Geral’ devem residir em Salvador e ter o nome na lista do site da Secretaria Municipal da Saúde.

A imunização também segue para os indivíduos com 18 anos ou mais vacinados com a Janssen no esquema primário. Ou seja, seguindo a orientação da Nota Técnica nº 177/2022-CGPNI/DEIDT/SVS/MS que estabelece que todos os indivíduos que receberam como esquema primário a vacina Janssen (Dose Única), entre 18 e 39 anos de idade estão orientados a receber um segundo reforço e, todos os indivíduos de 40 anos e mais, estão orientados a receber um terceiro reforço, igualando o quantitativo total de vacinas referentes aos demais esquemas vacinais com vacinas Covid-19.

APRAZAMENTOS DESTA TERÇA (14):

2ª DOSE – PFIZER BABY: CRIANÇAS DE 6 MESES A 4 ANOS COM OU SEM COMORBIDADES QUE TOMARAM A 1ª DOSE ATÉ O DIA 13/2/2023
2ª DOSE – JANSSEN: PESSOAS QUE TOMARAM A 1ª DOSE/DOSE ÚNICA DA JANSSEN ATÉ A DATA DE 13/1/2023
2ª DOSE – OXFORD: APRAZADOS ATÉ 10/4/2023
2ª DOSE – PFIZER: PESSOAS COM 12 ANOS OU MAIS APRAZADAS ATÉ 10/4/2023 – LIBEROU GERAL
2ª DOSE: GESTANTES E PUÉRPERAS APRAZADAS ATÉ 10/4/2023
2ª DOSE – CORONAVAC: CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS QUE TOMARAM A PRIMEIRA DOSE ATÉ O DIA 9/2/2023
3ª DOSE – PFIZER PEDIÁTRICA: CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS COM OU SEM COMORBIDADES QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 14/10/2022
3ª DOSE: ADOLESCENTES DE 12 A 17 ANOS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 14/11/2022
3ª DOSE: PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 14/11/2022 – LIBEROU GERAL
3ª DOSE – PFIZER BIVALENTE: IMUNOSSUPRIMIDOS COM 12 ANOS OU MAIS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 16/1/2023
3ª DOSE: GESTANTES E PUÉRPERAS QUE TOMARAM A 2ª DOSE ATÉ O DIA 14/10/2022
3ª DOSE (2º REFORÇO): PESSOAS ENTRE 18 E 39 ANOS QUE FIZERAM ESQUEMA PRIMÁRIO COM JANSSEN ATÉ 14/11/2022
4ª DOSE (3º REFORÇO): PESSOAS COM 40 ANOS OU MAIS QUE FIZERAM O ESQUEMA PRIMÁRIO COM JANSSEN ATÉ 14/11/2022
4ª DOSE: PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS QUE TOMARAM A 3ª DOSE ATÉ O DIA 14/11/2022 – LIBEROU GERAL
REFORÇO PFIZER BIVALENTE: IDOSOS DE 60 ANOS OU MAIS QUE TOMARAM A 4ª DOSE ATÉ O DIA 14/11/2022

POSTOS:

1ª DOSE - CORONAVAC PEDIÁTRICA: CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS (INCLUINDO IMUNOSSUPRIMIDAS)

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), CSU Pernambués, USF Curralinho, UBS Sergio Arouca (Paripe), USF Bom Jesus dos Passos, USF Paramana e USF Ilha de Maré.

2ª DOSE – CORONAVAC PEDIÁTRICA: CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS (INCLUINDO IMUNOSSUPRIMIDAS)

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), USF Curralinho, CSU Pernambués, USF Mussurunga I, UBS Cosme de Farias, UBS Sergio Arouca (Paripe), USF Bom Jesus dos Passos, USF Paramana e USF Ilha de Maré.

1ª E 2ª DOSES – PFIZER PEDIÁTRICA: CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS COM OU SEM COMORBIDADES

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca) , CSU Pernambués, USF Curralinho, UBS Sergio Arouca (Paripe), USF Bom Jesus dos Passos, USF Paramana e USF Ilha de Maré.

1ª E 2ª DOSES - PFIZER BABY: CRIANÇAS DE 6 MESES A 4 ANOS COM OU SEM COMORBIDADES

Postos fixos: USF Garcia, UBS Manoel Vitorino (Brotas), UBS Virgílio de Carvalho (Bonfim), USF João Roma Filho (Jardim Nova Esperança), USF Curralinho, CSU Pernambués, USF Cajazeiras IV, UBS José Mariane, UBS Sergio Arouca (Paripe), USF Bom Jesus dos Passos, USF Paramana e USF Ilha de Maré.

REFORÇO DA PFIZER PEDIÁTRICA PARA CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS COM/SEM COMORBIDADES

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca) , CSU Pernambués, USF Curralinho, USF João Roma Filho, UBS José Mariane, USF Cajazeiras V, USF Capelinha, UBS Sérgio Arouca, USF Bom Jesus dos Passos, USF Paramana e USF Ilha de Maré.

DOCUMENTOS:

Criança acompanhada pelo pai ou mãe: Necessário estar com nome no site da SMS e no ato da vacinação apresentar originais e cópias do documento de identificação com foto do pai ou da mãe que estiver presente, original e cópia do documento de identificação da criança, e originais da caderneta de vacina e cartão SUS de Salvador da criança.

Criança desacompanhada do pai ou da mãe: Necessário estar com o nome no site e no ato da vacinação estar acompanhada por outra pessoa maior de 18 anos. Além disso, deverá ser apresentado o Formulário de Vacinação preenchido e assinado pelo genitor da criança (pai ou mãe), cópia do documento de identificação com foto do responsável pela assinatura no documento, mais original e cópia do documento de identificação da criança, além dos originais da caderneta de vacina e do cartão SUS de Salvador da criança. O Formulário de Vacina está disponível para impressão no link: http://www.saude.salvador.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/01/formulario-vacinacao-criancasV6.pdf.

OBS: Os casos excepcionais relacionados à falta de apresentação da documentação completa serão tratados individualmente no próprio ato/local da vacinação, como vem ocorrendo desde o início da estratégia.

2ª DOSE – CORONAVAC: PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS

Postos fixos: USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca) , USF Curralinho, CSU Pernambués, USF Mussurunga I, UBS Cosme de Farias e UBS Sérgio Arouca (Paripe).

VACINAÇÃO ADULTO – 1ª, 2ª, 3ª E 4ª DOSES (EXCETO 2ª DOSE CORONAVAC)

Drive-thrus: 5º Centro de Saúde (Barris) e Atakadão Atakarejo (Fazenda Coutos).

Pontos fixos: Home Center Ferreira Costa (8h às 16h) e Shopping Bela Vista (9h às 16h).

Postos fixos: 5º Centro de Saúde (Barris), USF Menino Joel, USF Alto das Pombas, USF Lealdina Barros (Vale da Muriçoca), UBS Santa Cruz (das 8h às 14h30), USF Federação, USF Sabino Silva (Nordeste de Amaralina), USF Imbuí, USF Curralinho, USF Mário Andréa (Sete Portas), USF Santa Luzia (Engenho Velho de Brotas), USF Vale do Matatu, USF Resgate, USF Calabetão, USF Sussuarana I, USF Nova Sussuarana, USF Cajazeiras X, USF Boca da Mata, USF Yolanda Pires, USF Cajazeiras V, USF Cajazeiras XI, USF Jardim das Mangabeiras, UBS Ramiro de Azevedo (Campo da Pólvora), USF Terreiro de Jesus, UBS Ministro Alkimin (Massaranduba), USF Joanes Leste, USF Joanes Centro Oeste, USF Alto do Coqueirinho, USF KM 17, UBS Eduardo Mamede (Mussurunga), USF Parque São Cristóvão, USF Coração de Maria, USF Aristides Maltez, USF Ceasa I e II, USF Jardim Campo Verde, USF Itapuã, USF Jardim das Margaridas, UBS Orlando Imbassahy (Bairro da Paz), USF Vila Verde, USF São Cristóvão, USF Mussurunga I, UBS São Cristóvão, USF Nova Esperança, USF IAPI, USF San Martin I, USF San Martim III, UBS Cecy Andrade (Castelo Branco), USF São Marcos I, USF Nova Brasília, USF Dom Avelar, UBS Vale dos Lagos, USF Pirajá, USF Boa Vista do São Caetano, USF Alto do Peru, USF Recanto da Lagoa II, USF San Martim II, USF Antonio Lazzarotto (Plataforma), USF Alto do Cabrito, UBS Péricles Laranjeiras (Fazenda Grande do Retiro), USF Vista Alegre, USF Alto de Coutos II, USF Plataforma, USF Tubarão, USF Alto do Cruzeiro, USF Nova Constituinte, USF Congo, USF Fazenda Coutos III, UBS Periperi, USF Bom Jesus dos Passos, USF Paramana e USF Ilha de Maré.

VACINAÇÃO BIVALENTE – IDOSOS COM 60 ANOS OU MAIS E IMUNOCOMPROMETIDOS

Drive-thrus: 5º Centro de Saúde (Barris), Atakadão Atakarejo (Fazenda Coutos) e Vila Militar (Dendezeiros).

Pontos volantes: Atacadão Atakarejo (São Caetano – 9h às 16h), Fazendão Material de Construção (Rótula da Feirinha de Cajazeiras X – 9h às 16h), Shopping Ponto Alto (São Marcos - 9h às 16h), Home Center Ferreira Costa (Paralela - 8h às 16h), Prefeitura-Bairro Itapuã | Medmóvel (8h às 16h), Shopping Bela Vista, Shopping da Bahia e Shopping Barra (9h às 16h).

Postos fixos: 5º Centro de Saúde (Barris), USF Federação, USF Sabino Silva (Nordeste de Amaralina), USF Imbuí, USF Pituaçu, USF Mário Andréa (Sete Portas), USF Santa Luzia (Engenho Velho de Brotas), USF Vale do Matatu, USF Calabetão, USF Resgate, USF Arraial do Retiro, USF Cajazeiras X, UBS Nelson Piauhy, USF Boca da Mata, USF Cajazeiras V, USF Yolanda Pires, USF Cajazeiras XI, USF Jardim das Mangabeiras, UBS Ramiro de Azevedo (Campo da Pólvora), USF Terreiro de Jesus, UBS Ministro Alkimin (Massaranduba), UBS Virgílio de Carvalho, UBS Eduardo Mamede (Mussurunga), USF Itapuã, UBS São Cristóvão, UBS Orlando Imbassahy, UBS Maria Conceição Imbassahy, USF San Martim III, UBS Cecy Andrade (Castelo Branco), USF São Marcos I, UBS Vale dos Lagos, USF Nova Brasília, USF Boa Vista do São Caetano, USF Antonio Lazzarotto (Plataforma), USF Pirajá, UBS Péricles Laranjeiras, USF Alto do Peru, USF Recanto da Lagoa, USF Teotônio Vilela II, USF Itacaranha, USF Plataforma, USF Tubarão, UBS Periperi, USF Bom Jesus dos Passos, USF Paramana e USF Ilha de Maré.

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Quase 25 mil pessoas passaram por laqueaduras e vasectomias de forma voluntária na Bahia entre 2020 e 2022, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). No ano passado, as esterilizações tiveram um crescimento de 145% em relação a 2021. O número deve continuar a crescer, pois este mês entra em vigor a Lei 14.443/2022, aprovada em setembro do ano passado. O dispositivo reduz para 21 anos a idade para o procedimento, sem a necessidade de autorização do cônjuge.

O novo ordenamento legal altera a antiga Lei do Planejamento Familiar, de 1996, e foi votado no ano passado no Congresso em sessão dedicada às pautas relacionadas às mulheres, em homenagem ao aniversário da Lei Maria da Penha. O prazo era entrar em vigor seis meses após a sanção presidencial.

Apesar de conferir maior liberdade ao processo de esterilização, a nova lei chama mais a atenção no caso das pessoas que possuem útero, principalmente as mulheres cis (aquelas que se reconhecem no gênero feminino designado ao nascerem). ”A importância foi retirar a autorização que as mulheres precisavam do marido para fazer a laqueadura, isso é uma aberração. O movimento feminista nunca aceitou isso”, explica a professora titular da Ufba, Silvia Lucia Ferreira, coordenadora do Neim - Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher.

Além disso, a redução da idade mínima para a esterilização favorece ainda as mulheres solteiras ou com menos de dois filhos. Na lei antiga, a mulher podia realizar o procedimento de laqueadura somente caso tivesse idade mínima de 25 anos ou dois filhos vivos. Com a atualização, a idade mínima passa a ser 21 anos, mas a necessidade de dois filhos permanece para aquelas com idade menor à estabelecida na lei.

O número de laqueaduras realizado na Bahia em 2022 foi 264% maior do que o registrado em em 2021. Foram 9.727 procedimentos, das 2.239 aconteceram durante o parto cesariano. A nova lei também permite que a mulher realize a cirurgia durante o parto. Antes, era permitido apenas em casos que ofereciam complicações à saúde da mulher. O prazo para indicar o interesse pela esterilização é no mínimo 60 dias antes do parto. Esse tempo é reservado para que o médico explique as consequências da cirurgia, como a dificuldade de reversão.

Direito ao corpo
O avanço, no entanto, é comemorado com cautela por especialistas e mulheres que desejam realizar o procedimento cirúrgico. “O corpo da mulher é completamente legislado pelo estado quando diz respeito ao direito reprodutivo. Nesse ponto, se a gente for tomar a questão da autonomia, acabou sendo uma lei que vai dizer o que a mulher tem que fazer”, diz a pesquisadora Silvia Lucia, que comemora o avanço dessa lei em relação à anterior, mas ressalta que ainda há diversos entraves que as mulheres precisam enfrentar. Entre eles, estão as “objeções de consciência” e o funcionamento do próprio Sistema Único de Saúde (SUS).

Aline Almeida Sampaio, 39 anos, moradora da cidade de Bonito, na Chapada Diamantina, há cinco anos tenta fazer a laqueadura. Durante um mutirão do procedimento, ela tinha o documento de autorização assinado pelo marido e os exames pré-operatórios necessários, mas ainda assim não conseguiu fazer a cirurgia. “Eu tenho uma filha, e não quero mais filhos. Eu tive uma filha aos 31 anos, tive depressão pós-parto e decidi não ter mais filhos”, conta.

Mesmo estando apta para realizar a laqueadura, Aline foi avisada que só poderia fazer o procedimento caso pagasse, por ter apenas uma filha. No entanto, a lei de 1996 já assegurava que a pessoa poderia fazer a esterilização, sem necessidade de filhos, a partir dos 25 anos. A alternativa encontrada por ela foi colocar o DIU de cobre, no final de 2017, que foi rejeitado pelo seu corpo.

Mesmo ao ver a notícia sobre a aprovação da nova lei, Aline ainda desconfia da efetividade. “Eu posso fazer, tenho mais de 21 anos, mas só posso fazer se tiver dois filhos. E eu não posso fazer com um filho só por quê? Se o corpo é meu, eu que decido. Se a família é minha, se a responsabilidade de criar minha filha é minha? Quem tem que decidir quantos filhos eu coloco no mundo sou eu”.

O que Aline enfrenta é comum também entre as mulheres sem filhos. A advogada Patrícia Marxs, que orienta esses casos no perfil “Laqueadura sem Filhos”, conta que recebe diversas denúncias de médicos que se recusam a fazer o procedimento ou até quadrilhas que pedem pagamento para realizar a operação pelo SUS. “Eu acredito que ainda vai ser difícil [uma mudança] por conta do machismo e elementos socioeconômicos”, diz.

A advogada, que atende no Ceará, relata que muitos médicos ainda se equivocam na leitura da legislação. “Se não houver um movimento muito forte da sociedade, é capaz de não mudar nada. Querem muito que as mulheres tenham filhos. Tem casos em que a mulher tem quatro filhos e aí eles [médicos] dizem ‘venha com o quinto que eu faço laqueadura’. Absurdo que a gente ainda tenha que aceitar decidirem por nós mesmas. A laqueadura não é crime”, afirma.

Pesquisadora do direito reprodutivo da mulher, Silvia Lucia explica que esses empecilhos colocados por médicos para realizar as laqueaduras são chamados de ‘objeções de consciência’. “É muito comum em relação às mulheres, são pessoas que acreditam que a mulher tem que engravidar”, afirma.

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Um paciente internado no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, foi diagnosticado com DCJ (Doença de Creutzfeldt-Jacob), mais conhecida como Doença Priônica, e apresenta um quadro clínico grave e raro. A doença, que afeta uma em cada milhão de pessoas, é degenerativa e tem progressão rápida.

O paciente, um homem de 59 anos sem comorbidades, deu entrada unidade em 20 de janeiro com incoordenação para caminhar, alteração comportamental e de memória, alteração visual, movimentos anormais e crises convulsivas. Diante da suspeita clínica, foram realizados diversos exames complementares, como Ressonância Magnética de crânio, eletroencefalograma e estudo do líquor com a pesquisa da proteína 14.3.3, que recentemente confirmaram a doença.

Apesar da semelhança, a doença não tem relação com o Mal da Vaca Louca, ou com o consumo de carne. Também não é uma enfermidade contagiosa, garantiu a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

A DCJ é uma doença priônica, ou seja, causada pela alteração da proteína priônica, que leva à formação de agregados insolúveis que afetam o cérebro e levam à degeneração neuronal. De acordo com a médica Renata Nunes, coordenadora do serviço de neurologia do HGCA, a forma esporádica da doença é a mais comum e não tem relação com o consumo de carne bovina. “As outras formas incluem a hereditária, a iatrogênica (transmitida por alguns procedimentos neurocirúrgicos com material contaminado) e a variante bovina, que é a “Doença da Vaca Louca”. Independentemente da causa, a evolução clínica é muito semelhante, com rápida progressão da patologia e sem opções terapêuticas disponíveis”, explicou a médica.

Ela ainda acrescentou que infelizmente, a DCJ é uma doença sem cura e o tratamento consiste principalmente em aliviar os sintomas. Ao contrário do que muitos pensam, a DCJ não é uma doença contagiosa que pode ser transmitida pelo contato com a pessoa acometida. “O eletroencefalograma do paciente já havia mostrado o padrão de alteração típico da doença, no entanto somente esta semana foi recebido o resultado do estudo do líquor, que confirmou o diagnóstico de DCJ. Infelizmente, como já mencionado, a doença não tem cura e a progressão é muito rápida”.

“Embora a DCJ seja uma doença rara, é importante destacar que é uma condição muito grave e que infelizmente não há muito que possa ser feito para tratá-la. A conscientização sobre a doença é importante para que as pessoas possam entender melhor o seu quadro clínico e os sintomas associados”, informou a médica.

 

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Devido aos festejos de de Carnaval em Salvador, a campanha de vacinação contra a Covid-19 estará suspensa a partir desta sexta-feira (17).

A estratégia será retomada na próxima quinta-feira (23).

A estratégia com locais de vacinação, público alvo e horários serão divulgados na Quarta-feira de Cinzas (22).

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O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral. A primeira seria acidente. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade.

Hoje (15), Dia Internacional da Luta conta o Câncer Infantil, a oncologista pediátrica do Inca Sima Ferman, chefe da Seção de Pediatria, lembrou que atualmente a doença é altamente curável. "Essa é a principal informação que a gente tem”, disse.

Em entrevista à Agência Brasil, Sima afirmou que como a incidência de câncer vem aumentando lentamente ao longo dos anos, ele começa a aparecer como causa importante de doença em criança. “Como nem todas são curadas, a doença pode ter, na verdade, um percentual de mortalidade infantil também. Os dados mais recentes, de 2020, revelam que foram registrados 2.280 óbitos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil.

Entre os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil estão leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. A médica do Inca ressaltou, contudo, que os tumores em crianças são diferentes dos que acometem pessoas adultas. “Adulto tem muito carcinoma, tumores de células diferenciadas”. Os tumores de crianças são diferentes. Embora esses três tipos sejam mais frequentes, existe uma gama de tumores, como os embrionários, que ocorrem nos primeiros anos de vida. São exemplos os da retina, de rim, de gânglio simpático. “São tumores que acontecem, mais frequentemente, em crianças menores. Mas todos eles são muito diferenciados e respondem bem ao tratamento quimioterápico, normalmente. Essa é a principal informação que a gente tem para dar nesse dia tão importante”, reiterou a especialista.

Para a oncologista, a doença é muito séria, mas trouxe, ao longo dos anos, uma esperança de busca pela vida. Há possibilidade de cura, se o paciente é diagnosticado precocemente e tratado nos centros especializados de atenção à criança.

Alerta
Nos países de alta renda, entre 80% e 85% das crianças acometidas por câncer podem ser curadas atualmente. No Brasil, o percentual é mais baixo e variável entre as regiões, mas apresenta média de cura de 65%. “É menos do que nos países de alta renda porque muitas crianças já chegam aos centros de tratamento com sinais muito avançados”. Sima Ferman reafirmou que o diagnóstico precoce é muito importante. Por outro lado, admitiu que esse diagnóstico é, muitas vezes, difícil, tendo em vista que sinais e sintomas se assemelham a doenças comuns de criança.

O Inca faz treinamento com profissionais de saúde da atenção primária para alertá-los da importância de uma investigação mais profunda, quando há possibilidade de o sintoma não ser comum e constituir doença mais séria. Sima lembrou que criança não inventa sintoma. Afirmou que os pais devem sempre acompanhar a consulta e o tratamento dos filhos e dar atenção a todas as queixas feitas por eles, principalmente quando são muito recorrentes e permanecem por um tempo. “É importante estar alerta porque pode ser uma coisa mais séria do que uma doença comum”.

Podem ser sinais de tumores em crianças uma febre prolongada por mais de sete dias sem causa aparente, dor óssea, anemia, manchas roxas no corpo, dor de cabeça que leva a criança a acordar à noite, seguida de vômito, alterações neurológicas como perda de equilíbrio, massas no corpo. “São situações em que é preciso estar alerta e que podem levar a pensar em doença como câncer”.

Para os profissionais de saúde da atenção primária, especialmente, a médica recomendou que devem levar a sério as queixas dos pais e das crianças e acompanhar o menor durante todo o período até elucidar a situação para a qual a criança foi procurar atendimento. “E, se for o caso, fazer exames mais profundos e ver se há alguma doença que precisa ser tratada”.

Individualização
Para cada tipo de câncer, os oncologistas do Inca procuram estudar a biologia da doença, para dar um tratamento que possa levar à chance de cura, com menos efeitos no longo prazo. “Para conseguir isso, temos que saber especificamente como a doença se apresentou à criança e, muitas vezes, as características biológicas do tumor. Isso vai nos guiar sobre o tratamento que oferece mais ou menos riscos para esse paciente ficar curado e seguir a vida”.

Em geral, o tratamento de um câncer infantil leva de seis meses a dois anos, dependendo do tipo de doença apresentada pelo paciente. Após esse prazo, a criança fica em acompanhamento, ou “no controle”, por cinco anos. Se a doença não voltar a se manifestar durante esses cinco anos, pode-se considerar o paciente curado. “Cada vez, a chance de a doença voltar vai diminuindo mais. A chance é maior no primeiro ano, quando termina o tratamento, e vai diminuindo mais e mais”, disse a oncologista pediátrica.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda de todas as pomadas modeladoras de penteado no Brasil.

A partir desta sexta-feira (10), nenhum lote de qualquer desses produtos pode ser comercializado e não deve ser utilizado por consumidores e profissionais de beleza enquanto a norma estiver em vigor.

A decisão da agência é resultado do crescimento no número de relatos de cegueira temporária após o uso de produtos do tipo. A suspensão é uma medida preventiva até que os casos sejam esclarecidos.

Ainda não há comprovação, pela Anvisa, da relação dos efeitos de cegueira com as pomadas de cabelo.

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Nos últimos dias, oftalmologistas de todo o Brasil têm relatado um aumento no número de casos que associam graves prejuízos oculares, incluindo cegueira, ao uso de pomadas para cabelo utilizadas para modelar e fixar penteados.

Só no domingo (5), as emergências da Fundação Altino Ventura (FAV), no Iputinga, Zona Oeste do Recife, e do Hospital de Olhos de Pernambuco (Hope), na Ilha do Leite, área central, atenderam, juntas, cerca de 100 mulheres com dor e irritação nos olhos, pálpebras inchadas e dificuldade para enxergar.

O relato das pacientes é de uso de pomada para modelar e fazer tranças no cabelo.

A informação é do oftalmologista Kayo Espósito, da FAV. "São pomadas que causam uma conjuntivite química. Só na FAV, foram 60 atendimentos ontem (domingo, dia 5)", diz.

A maioria das pacientes apresentou os sintomas nos olhos, incluindo muita dor, após fazerem penteados feitos para ir a prévias carnavalescas.

Geralmente, os sintomas são observados depois da lavagem dos cabelos onde foi utilizado o produto ou depois do contato com água da chuva, banho de chuveiro, água de piscina ou do mar.

Entre as pacientes que foram à FAV com lesão nos olhos, está a operadora de caixa Marcela Carolino Machado, de 39 anos.

Ela fez tranças no cabelo no último sábado (4) e não tinha conhecimento dos riscos associados a pomadas para modelar os cabelos.


"Fiz o penteado para ir a um bloco de Carnaval, e a pessoa que fez até comentou que eu tivesse cuidado ao lavar o cabelo, para não cair (o produto) nos olhos, como qualquer outro penteado. Quando começou a chover no sábado, a maquiagem e o produto do cabelo escorreram para os olhos", conta Marcela.

Imediatamente, ela sentiu ardência nos olhos, mas achou que o incômodo era por causa do glitter da maquiagem. "Era como se fosse uma conjuntivite. Dormi e, no dia seguinte (domingo), acordei com os olhos colados. Lavei com água gelada e soro. No fim da tarde de ontem (domingo), não aguentei e fui para a emergência (da Fundação Altino Ventura). Quando eu cheguei lá, só vi mulheres com tranças no cabelo."

Como tratamento, o oftalmologista prescreveu dois colírios e um lubrificante para os olhos de Marcela. Além disso, o olho esquerdo, que foi o mais afetado, recebeu um curativo. "Hoje ainda sinto arder os olhos, e a vista permanece embaçada. Mas meus olhos estão 70% melhores, em comparação com ontem. Passei seis horas com o curativo."

Para quem pensa em fazer penteados com pomadas modeladoras, Marcela dá um recado. "A minha mensagem é que as pessoas não usem esses produtos. São várias pessoas que apresentam esse problema na visão, e isso é causado pela mesma composição das pomadas."

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem investigado marcas e fabricantes relacionados às reações adversas, que já levaram milhares de pessoas às unidades de pronto atendimento em diversos Estados do Brasil.

A Anvisa publicou, nos dias 23 e 24 de janeiro, novas medidas de fiscalização para as pomadas capilares para trançar cabelos.

As medidas têm relação com a investigação sobre a ocorrência de eventos adversos graves após o uso dos produtos. Todos esses produtos podem oferecer risco à saúde.

A Anvisa destaca que a interdição do produto é uma medida cautelar que visa proteger a saúde da população em caso de risco à saúde e permanece vigente, enquanto são realizados testes, provas, análises ou outras providências requeridas para a investigação mais aprofundada do caso.

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