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A MPB de Chico, Caetano e Gil Tem Pouca Entrada na Bahia, Diz Cantora do Quarteto em Cy por Jamile Amine A MPB de Chico, Caetano e Gil Tem Pouca Entrada na Bahia, Diz Cantora do Quarteto em Cy por Jamile Amine A MPB de Chico, Caetano e Gil Tem Pouca Entrada na Bahia

A MPB de Chico, Caetano e Gil Tem Pouca Entrada na Bahia, Diz Cantora do Quarteto em Cy por Jamile Amine

Formação atual do Quarteto em Cy: Cyva, Sonya, Cynara e Keyla (da esq. para a dir.)

Nome clássico da MPB brasileira, o grupo vocal Quarteto em Cy retorna a Salvador para shows neste final de semana com a turnê "Olhos nos Olhos", em homenagem aos 70 anos do cantor Chico Buarque e que também coincide com a celebração dos 50 anos do grupo formado em 1964 pelas irmãs Cylene, Cynara, Cybele e Cyva, nascidas em Ibirataia, no interior da Bahia. A apresentação, que contará com uma retrospectiva das canções da carreira de Chico, acontece entre os dias 26 (sexta) a 28 (domingo), no Café Teatro Rubi, situado no Hotel Sheraton, no Campo Grande. Esta será a primeira apresentação na Bahia após a morte no último mês de agosto de Cybele, uma das irmãs, que fazia parte da formação original do grupo e havia se afastado dos palcos em 2013. Em entrevista ao Bahia Notícias, a cantora Cynara fala da história e influências do quarteto baiano, batizado por Vinicius de Moraes e atualmente radicado no Rio de Janeiro, que tem na sua formação atual as cantoras Sonya e Keyla, além da fundadora Cyva. Além de lamentar o fato da sua música – e seu contemporâneos – não ter mais a mesma importância no seu estado natal. “Quando a gente pensa na música baiana hoje, pensa em alegria, músicas fortes, mas de teor carnavalesco, axé, muita festa. Mudou muito essa coisa da música na Bahia, depois do axé, ficou tudo muito ligado a esse gênero. Então a gente vê poucas nuances na música. Tem a música de Gil, do Caetano, mais ligada na MPB, mas o que fica mesmo é a música da Ivete, dessa turma toda, Daniela, Carlinhos Brown. Acho até que a música brasileira, que é a que a gente faz, a chamada MPB de Chico e Vinicius, do próprio Gil, Caetano, essa rapaziada tem pouca entrada em Salvador, principalmente, mas na Bahia como todo. Tanto é que a gente vem pouco a Salvador. E como baianas sentimos um pouco a falta de um contato maior com nossa terra, através da música”.

Cybele: Vivemos no Rio desde anos 60. Inicialmente, éramos quatro irmãs: Cyva, Cybele, Cynara - que sou eu - e Cylene. A gente começou aqui no Rio como Quarteto em Cy, nome dado por Vinicius de Moraes e Carlos Lyra. Agora não somos mais quatro irmãs. Somos eu, Cyva, Sonya e Keila Fogaça, que entrou no lugar de Cybele, há um ano. A nossa relação com a Bahia é que é nossa terra. A gente ama a Bahia, a gente sempre quer voltar, ser reconhecida, na cidade de Salvador, principalmente, onde a gente morou e estudou. É um barato voltar à Bahia sempre, rever os amigos, a própria cidade, que nós amamos muito. É muito bom voltar e cantar na nossa terra. Nossa relação musical com a Bahia, inclusive, foi anterior ao Quarteto em Cy, porque fomos descobertas por Vinicius através de um filme, que a gente cantou na trilha sonora. O filme se chama “Sol sobre a Lama”, dirigido por Alex Viany e tinha produção de João Palma Neto, que é um baiano amigo nosso, que nos convidou para cantar. E foi ali que conhecemos Vinicius, porque a trilha era de Pixinguinha com Vinicius. Entao a nossa ligação musical com a Bahia foi através desse filme, todo rodado em Salvador, que falava da feira de Água de Meninos, e era muito dentro do espírito da cidade de Salvador. A partir daí tivemos nossos primeiros arranjos musicas com musicas de Dorival Caymmi, que foi também nosso amicíssimo. E inclusive fizemos um show com ele e Vinicius nos anos 60, em duas temporadas de muito sucesso. Chamou-se “Vinicius e Caymmi no Zum Zum”, que era uma boate aqui no Rio.

Cyva, Cylene, Cybele e Cynara na boate ZumZum com Vinícius Foto: Site oficial

BN: Vocês tiveram essa relação próxima com artistas que cantaram muito bem a Bahia, como vocês percebem o estado musicalmente hoje, vocês conhecem novos nomes dessa safra musical baiana?

C: Quando a gente pensa na música baiana hoje, pensa em alegria, músicas fortes, mas de teor carnavalesco, axé, muita festa. Mudou muito essa coisa da música na Bahia, depois do axé, ficou tudo muito ligado a esse gênero. Então a gente vê poucas nuances na música. Tem a música de Gil, do Caetano, mais ligada na MPB, mas o que fica mesmo é a música da Ivete, dessa turma toda, Daniela, Carlinhos Brown. Acho até que a música brasileira, que é a que a gente faz, a chamada MPB, de Chico, Vinicius, do próprio Gil e Caetano, essa rapaziada tem pouca entrada em Salvador, principalmente, mas na Bahia como todo. Porque ficou muito marcada essa música alegre e de festa. Acho difícil essa entrada, tanto é que a gente vem pouco a Salvador. E como baianas sentimos um pouco a falta de um contato maior com nossa terra, através da música.

BN: Quando foi ultima apresentação na Bahia?

C: Faz sete meses e foi exatamente no Café Teatro Rubi, para fazer o centenário de Vinicius, com o show “Como dizia o Poeta”, que teve a presença de Georgiana de Moraes, filha do poeta, porque ficamos o ano inteiro cantando esse show, em 2013. Em outros espaços a gente nunca mais foi. A gente costumava fazer muito TCA, no começo de carreira, inclusive com o próprio Caymmi e MPB4. Fizemos muitos shows em salvador, mas agora está difícil.

BN: Por que nos 50 anos da carreira do grupo, dentre todos os compositores que influenciaram o trabalho de vocês, vocês decidiram homenagear justamente Chico Buarque?

C: Chico fez 70 anos de carreira em junho, o mesmo mês que nós fizemos os 50. São duas datas redondas e a gente já estava com vontade de fazer a celebração dupla. Pelo fato da gente ter gravado um CD em 1991, o “Chico em Cy”, com a obra de Chico, então a gente faz agora o show, mas não é em cima do disco. Tem algumas músicas que a gente fez no CD, mas tem outras bem diferentes. É uma outra visão da obra de Chico. Incluímos músicas que nunca mais tínhamos cantado e coisas que nunca cantamos, como “Olhos nos Olhos”, “Futuros Amantes”, “Tamandaré”, que foi censurada e ele não gravou, quem guardou foi o Quarteto em Cy, em 91, uma musica fala sobre a desvalorização do cruzeiro, moeda da época. E têm coisas interessantes no show, que são “Sabiá”, “Carolina”, que são musicas de festivais, e também “A Banda”, que nós gravamos em 65, e coisas interessantes que nós o gravamos no CD de 91, mas estamos voltando a tocar com arranjos novos.

Cynara e Cybele entre Tom Jobim e Chico Buarque Festival Internacional da Canção

BN: Qual é a relação de vocês com Chico Buarque?

C: Somos amigos. Temos uma relação muito forte com ele, principalmente eu. Meus dois filhos jogam futebol com ele nas segundas e quintas, sempre vou lá no Politeama, que é o campo onde ele joga com os amigos e a gente tem muitos papos. Chico é o maior compositor brasileiro, depois de Tom Jobim, que não está mais com a gente. Ele é um cara muito inteligente e musical, grande poeta, e junta isso tudo na música dele. A gente percebe também que é um cara popular, as pessoas cantam junto. Acho que Chico é o grande do Brasil, não desfazendo de todos outros. Acho Gil e Caetano sensacionais, Dorival fora de série, Vinicius de Moraes tem aquela coisa do poeta, cada um tem sua característica, mas Chico preenche essa coisa de letra e música de forma sensacional, bate direto no povo e nos nossos corações. A gente se conheceu no ano de 1965, em São Paulo, apresentados por outro Chico, o dramaturgo Chico de Assis. E ai a gente ficou logo apaixonada pela música, e quando ele cantou "Pedro Pedreiro" a gente falou: 'essa aí queremos gravar!'. Então gravamos, e foi nosso primeiro sucesso. É uma amizade da vida inteira. Em todos os shows que a gente faz sempre vai ter música do Chico, como vai ter do Vinicius, do Caymmi, e agora é uma coisa especifica, é o momento de celebrar os nossos 50 anos e os 70 dele. Eu fui ao campo falar com ele que a gente ia fazer essa homenagem, gravei até depoimentos que estão no show, mas que não vamos poder exibir na apresentação na Bahia, porque o teatro não tem os equipamentos necessários para as projeções que fazemos durante a turnê. No lugar das imagens, então, vamos falar e comentar as músicas.

Cynara e Chico Buarque no campo do Politeama, onde o cantor costuma jogar futebol com os amigos | Foto: Blog do Quarteto em Cy

BN: Em agosto, Cybele, uma das irmãs integrantes da formação inicial do grupo, faleceu. Está prevista alguma homenagem a ela, nesse show que celebra os 50 anos do Quarteto em Cy?

C: A gente não quer especificar isso. Já tem muita emoção guardada, e a hora que a gente canta as músicas "Sabiá" e "Carolina", que cantei em festivais com ela, já é uma emoção represada. A gente não quer muito ficar falando nisso, porque a gente não vai conseguir cantar. Está muito recente, ela faleceu há um mês. Na prática, todos os show que estamos fazendo são pra ela. A gente não precisa explicitar isso. Porque é um apelo que a gente não quer fazer, justamente para nos proteger um pouco do excesso emocional. No palco a gente fica muito vulnerável, já tem aspecto emocional do próprio público, que está percebendo as coisas. São músicas muito emocionantes, que a gente cantou com ela a vida inteira, e ainda ficar falando nisso, ao vivo, é uma coisa que não vai fazer bem pra gente, para o show e pra ela, até. Acho que ficar falando, chorando, não é legal. A gente tem isso, nós somos espiritistas, então a gente tem uma coisa de não ficar remoendo isso. É uma coisa muito particular, de não ficar batendo nessa tecla. A gente já sofreu muito, foi um baque muito grande a ida dela para outro plano. A gente acha que ela está muito bem, muito melhor que todos nós, porque a gente acredita nisso. Eu acho que a gente faz as coisas pensando nas pessoas que são amigas, são queridas. E neste caso, é ela. Ela vai estar presente no show, com certeza. Pelo fato dela ter cantado essas músicas todas a vida inteira com a gente, ela deve estar espiritualmente lá.

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    História

    A trajetória do grupo começou em 1987, graças aos atores Moacir Moreno e Lelo Filho. A primeira peça de teatro feita pela trupe foi Abafabanca, que estreou naquele mesmo ano e ficou 10 meses em cartaz. De lá pra cá, são oito peças no repertório: além de Abafabanca e A Bofetada, Noviças Rebeldes, 3 em 1, A Vaca Lelé, Capitães da Areia, Siricotico e Fora da Ordem - com diferentes formações de elenco.

    A Bofetada é o grande sucesso e está nos palcos há 29 anos, viajou a 54 cidades brasileiras, conta com personagens emblemáticas como Fanta Maria, interpretada pelo próprio Lelo, e que ficou famosa no dia a dia da cidade com seus bordões tipo “É a minha cara!”, “Momento lindo, maravilhoso!”, “Adoro, adoro!” e “Evite contrariar o ser humano”. A direção original é de Fernando Guerreiro, atual presidente da Fundação Gregório de Matos.

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    “A Bofetada, que é a peça mais popular da história do teatro baiano, era uma parabólica do cotidiano da cidade. O público adorava brincar com as personagens. Não existe, na história do teatro baiano, uma personagem tão popular quanto Fanta Maria. Essa aproximação do público, as plateias sempre lotadas. A Cia sempre tentou se reinventar. É importante que as secretarias de cultura e o próprio setor privado se movimentem para garantir a existência dessa instituição tão necessária”, disse.

    Segundo Uzel, que é doutor e mestre em Cultura e Sociedade pela Ufba, os trabalhos da Companhia Baiana de Patifaria ajudaram a popularizar o teatro e mudaram de uma vez por todas a relação entre público e artistas.

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