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Presidente do Crea-BA afirma que operação tapa-buracos é de má qualidade

Presidente do Crea-BA afirma que operação tapa-buracos é de má qualidade

Um dos principais problemas para os motoristas de Salvador é os buracos espalhados por diversas vias da capital baiana, que vem sendo parcialmente solucionado nas operações tapa-buracos. Porém, a qualidade do serviço é questionada por conta do pouco tempo de duração do "novo" asfalto.

Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-BA), Marco Amigo, a obra é de má qualidade e há necessidade de punição para as empresas que realizam o serviço. "havendo indícios desta baixa qualidade, as empresas que executaram a obra deveriam ser chamadas a consertar, sem ônus, bem como serem desqualificadas e não mais contratadas para esses serviços”, afirmou em entrevista ao joranl Tribuna da Bahia.

Amigo ainda defende a realização de auditorias para exigir o cumprimento das normas exigidas. “A auditoria, conforme recomenda inclusive o próprio Tribunal de Contas da União, deve, por exemplo, constatar a espessura da capa asfáltica. Não raro, onde se informa haver cinco centímetros de capa, podem existir apenas dois. Tal inspeção pode ser feita de duas formas: cortando, de forma circular, um trecho da via, a espaços sistemáticos, ou medindo por ultra-som. Neste último caso, mede-se a espessura mas não se tem ideia da qualidade do matéria empregado”, disse.

O presidente do Crea-BA afirma que a solução pode ser maior fiscalização com empresa independente. “As obras públicas, notadamente revestimentos asfálticos, têm que merecer fiscalização e manutenção constantes. Se for o caso, deveria até ser contratada empresa de auditoria independente", finalizou.

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