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Rui anuncia duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, com recursos próprios do Estado

Rui anuncia duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, com recursos próprios do Estado

Em viagem a Itabuna, nesta sexta-feira (7), o governador Rui Costa (PT) anunciou a duplicação da BR-415, no trecho que faz a ligação do município com Ilhéus e é fundamental para o desenvolvimento da região sul da Bahia. A obra contará com recursos próprios do Governo do Estado, sob coordenação da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Segundo o governador, a licitação será lançada em 30 dias. A estimativa inicial é que R$ 150 milhões sejam investidos no projeto.

“A Bahia e o sul da Bahia cansaram de esperar pelo governo federal. Vamos fazer essa obra com recursos próprios”, disse o governador. Ele explicou que uma licitação já tinha sido feita dentro do marco legal do governo federal, por ser um convênio com a União. “Agora, teremos que fazer uma nova licitação que estará publicada no Diário Oficial do Estado, no prazo máximo de 30 dias. O que importa é que o povo da região terá uma pista duplicada”, afirmou.

Rui disse ainda que, com a mudança, o trecho deixará de ser uma BR para se transformar em uma nova rodovia estadual (BA). Ela será integrada à BR-415 através de pontes incluídas no projeto da obra. E anunciou que o governo começa a efetivar processo de desapropriações para viabilizar a duplicação da rodovia, já a partir deste mês.

“O ritmo da Bahia é um ritmo acelerado de gerar renda, gerar emprego, de trabalhar. Gente que gosta de ficar de braços cruzados, dizendo piada e não trabalhando, não é conosco. Aqui vamos botar o pé no acelerador e cumprir o que eu já disse há tempos: se o governo federal não fizesse, nós faríamos a obra”, ressaltou.

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  • Em meio a violência na Bahia, Rui quer ação conjunta da Polícia Federal e Forças Armadas

    Ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) revelou que o plano do governo Lula é criar uma ação conjunta entre Forças Armadas e Polícia Federal para combater a presença de fuzis e outras armas pesadas no Brasil. A declaração foi dada pelo petista à coluna de Andréia Sadi em meio a "epidemia" de violência na Bahia.

    48 fuzis já foram apreendidos na Bahia em 2023, , mais que o dobro dos 22 registrados em todo o ano de 2022, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

    "Eu conversei com [Flávio] Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e queremos uma política conjunta da PF e das Forças Armadas para conter fuzis no Brasil e de armas pesadas também. É preciso padronizar os números de crimes para comparação, é isso que defendo, mas claro que os números são uma tragédia em todo Brasil. E piorou muito no governo Bolsonaro, quando teve o liberou geral de armas pesadas, como fuzis", argumentou.

    Recentemente o ex-governador se recusou a comentar sobre a violência no estado que comandou por oito anos. Ao ser questionado por um repórter, Rui rebateu com um "fui" e deixou a coletiva de imprensa.

  • CPI do MST aprova convocação do ministro Rui Costa

    A CPI do MST aprovou nesta terça-feira a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. A decisão foi por 14 votos a 10.

    A convocação, diferente do convite, obriga o comparecimento do ministro, ou ele fica sujeito a crime de responsabilidade, se não der uma justificativa em caso de ausência.

    O relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), pautou a convocação do ministro em uma reunião, surpreendendo os governistas. Um acordo entre parlamentares já havia tirado a convocação de pauta em julho.

    “Na mesma lógica em que foi convocado o ex-ministro Gonçalves Dias, porque era o chefe imediato da Abin de janeiro a março, a mesma lógica se aplica ao ministro Rui Costa que desde a referida data em diante passa a ser o chefe da Abin. Até para ter uma postura de equidade. Um foi chefe até março e outro foi chefe dali em diante”, defendeu Ricardo Salles.

    O deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) considerou a convocação pertinente, dizendo que o MST usaria de chantagem para influenciar as nomeações no governo. Rui deve ser ouvido porque "todas as nomeações políticas" passam pela Casa Civil, disse Kim.

    A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) chamou a convocação de absurda. “Não tem lógica o ministro da Casa Civil vir falar nessa CPI, que nem tem objeto, para falar sobre nomeações do governo”, disse.

    Apesar do esforço da base governista, o requerimento foi aprovado. Ainda não há data informada para quando Rui deve ir à CPI.

  • Rui Costa critica Selic a 13,75%: Não tem razão que explique

    O ministro da Casa Civil, Rui Costa, chamou de "insensibilidade" e disse que "não tem razão que explique" a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75%, anunciada nesta quarta-feira, 22.

    Costa afirmou que "essa decisão não é o que o governo esperava". "O que o povo brasileiro, os empresários, a indústria e todos desejam é a redução da taxa de juros. Não dá pra compreender essa decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 13,75%, já que este porcentual foi adotado quando a inflação chegou no patamar de 10%. Hoje a inflação já caiu à metade, que é 5%. Não tem razão que explique a motivação do Banco Central em adotar essa medida", criticou o ministro.

    Costa ressaltou que a manutenção da atual taxa básica de juros atinge a população mais pobre do País. "Com essa taxa de juros, empresários não conseguem investir e o País não gera empregos. A população perde muito e quanto mais pobre, maior o prejuízo. Esta insensibilidade do Banco Central só aumenta o desemprego e o sofrimento do povo brasileiro. Não dá para compreender."

    "Não tem país no mundo que pratique juros tão altos como o Brasil. Não tem razão econômica que explique essa decisão", concluiu, ao lembrar que o País tem a maior taxa real de juros do mundo.

    Ao comentar o assunto hoje pela manhã, o ministro disse a jornalistas que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, prestava um "desserviço" ao Brasil por manter a Selic alta e que o governo tem uma reação ensaiada caso o Copom resista a reduzir a Selic. Segundo ele, a gestão deve redobrar as críticas a Campos Neto.

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