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‘Generalização protege infratores’, diz Rui, sem comentar conclusão do MP sobre Cabula

‘Generalização protege infratores’, diz Rui, sem comentar conclusão do MP sobre Cabula

O governador Rui Costa (PT) afirmou desconhecer o inquérito do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) sobre as 12 mortes do Cabula. De acordo com o promotor de Justiça Davi Gallo, o MP-BA vai responsabilizar os autores dos homicídios, policiais militares da Rondesp, sem, no entanto, acionar o estado da Bahia.

“Não vi o relatório ainda. Eu falei com o secretário de Segurança Pública ontem, até perguntando sobre a situação, e ele me disse que ainda não foram conclusas as investigações, que essa semana seria feito o que eles chamam de reconstituição do que ocorreu, pega várias versões para tentar identificar qual é a versão que tem mais solidez.

Eu só vou me pronunciar após a conclusão de todas as apurações”, defendeu o governador nesta segunda-feira (11), durante a inauguração de mais uma unidade móvel do Hemoba. Para Rui, todavia, “o cobertor da generalização só ajuda a proteger os infratores”. “Encobertar atitudes ilegais, amorais, aéticas com o cobertor da generalização só ajuda a proteger quem comete crime, quem comete erros. É melhor precisar do que generalizar.

Eu sempre terei uma postura de presunção da inocência das pessoas que atuam na defesa da sociedade”, disse. Depois de comparar os policiais envolvidos no episódio do Cabula a artilheiros prestes a fazer um gol, a analogia do governador foi, desta vez, com religiosos acusados de pedofilia. “Se toda vez nós chegarmos e dissermos: ‘Os pastores e os padres são todos pedófilos’. Nós estamos incentivando ou encobertando aqueles que de fato praticam crimes. Quando eu diria que quase a totalidade dos religiosos não cometem crime algum”, comparou.

Fonte: Bahia Notícias

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