Segunda, 13 Maio 2024 | Login

As agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão reabrir na próxima segunda-feira (14), mas o atendimento será exclusivo para quem fizer agendamento. Para marcar hora, o segurado deve acessar o site Meu INSS e aplicativo ou ligar no 135.
Segundo o INSS, estarão disponíveis para atendimento presencial os serviços de perícia médica, avaliação social, cumprimento de exigência, justificação administrativa e reabilitação profissional.

O instituto ressalta que os segurados sem agendamento não serão atendidos, para evitar aglomerações dentro e fora das agências, de acordo com orientações do Ministério da Saúde.

Em agosto, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS informaram a nova data de retorno ao atendimento presencial – 14 de setembro.

O atendimento exclusivo por meio de canais remotos segue até amanhã (11). E mesmo com a abertura das agências, o atendimento remoto continuará a ser oferecido.

Segundo o INSS, a reabertura será gradual e considerará as especificidades de cada uma das Agências da Previdência Social no país. Cada unidade deverá avaliar o perfil do quadro de servidores e contratados, o volume de atendimentos realizados, a organização do espaço físico, as medidas de limpeza e os equipamentos de proteção individual e coletiva.

Publicado em Brasil

Preocupado com o efeito do aumento de preços dos alimentos na popularidade do presidente Jair Bolsonaro, o governo quer zerar as tarifas de importação de alguns itens da cesta básica para facilitar a entrada dos produtos estrangeiros. Ontem, ao falar sobre a variação do preço do arroz - que disparou nas últimas semanas, com o pacote de cinco quilos chegando a custar R$ 40 em alguns sites (normalmente, é vendido a cerca de R$ 15) -, Bolsonaro disse que o governo prepara medidas para encarar a inflação dos alimentos e "dar uma resposta a esses preços que dispararam nos supermercados".

No Palácio do Planalto foi instalado um gabinete para informar o presidente sobre a variação dos preços dos produtos. Esse trabalho já estava sendo feito pelos ministérios da Economia e da Agricultura, mas Bolsonaro pediu para acompanhar mais de perto as oscilações dos preços, já que é cobrado pela rede de informações - principalmente nos grupos de WhatsApp.

Como o Estadão mostrou, o aumento das importações de alimentos por parte da China e a desvalorização do real ante o dólar encareceram os produtos básicos no País - e levou também a uma queda de braço entre os supermercadistas e a indústria de alimentos sobre o repasse do aumento de custos para os consumidores.

A alta acontece justamente no momento em que o auxílio emergencial, pago a desempregados e trabalhadores informais e responsável pelo aumento da popularidade do presidente durante a pandemia, foi reduzido à metade, de R$ 600 para R$ 300.

No fim do mês passado, já preocupado com o aumento dos preços, o Ministério da Agricultura defendeu zerar as taxas de importação do arroz, trigo e soja. A alíquota de importação de países de fora do Mercosul é de 12%, no caso do arroz, e de 8%, para soja e milho. A medida, porém, precisa do aval da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Não há data de quando o tema será tratado.

Esses produtos têm pouca importação no Brasil - a ideia é justamente tirar a taxa para que aumente a compra enquanto os preços internos estão altos. De janeiro a julho, a soja foi o produto número um em exportações, com vendas que somam US$ 23,795 bilhões (19,7% do total exportado). As importações do produto, no entanto, somaram apenas US$ 119,17 milhões (0,1% do total importado).

O Brasil importou US$ 78,13 milhões em milho (0,09% das importações totais) e exportou US$ 1,251 bilhão (1,04% das exportações). Em relação ao arroz, as importações somaram US$ 8,65 milhões (0,01% do total), enquanto as exportações não passaram de US$ 108,83 milhões (0,09%).

Na reunião ministerial de ontem, este foi o principal assunto da pauta. O presidente disse que, embora tenha preocupação, não vai "dar canetada" - no sentido de uma intervenção nos preços (mais informações nesta página). Segundo Bolsonaro, no seu governo "não tem fiscal do Sarney" porque isso não deu certo no passado e não daria agora, em referência ao grupo de donas de casa mineiras criado em 1983, três anos antes do lançamento do Plano Cruzado pelo presidente José Sarney (PMDB).

Naquele ano, o governo congelou os preços e passou a divulgar a "tabela da Sunab", publicada nos jornais e fixada nos supermercados, mostrando quanto cada coisa deveria custar. Bolsonaro lembrou que, já no governo dele, houve problemas com o preço da carne, mas que, depois, as coisas se acertaram.

"Tenho apelado para eles (donos de supermercados), ninguém vai usar a caneta Bic para tabelar nada, não existe tabelamento, mas pedindo para eles que o lucro desses produtos essenciais nos supermercados seja próximo de zero. Acredito que nova safra começa a ser colhida em dezembro, janeiro, de arroz em especial, a tendência é normalizar o preço", disse o presidente, em vídeo postado nas redes sociais.

Na última semana, em viagem ao interior de São Paulo, Bolsonaro já havia falado sobre um "apelo" aos comerciantes e chegou a pedir "patriotismo". No vídeo, o presidente disse que está pedindo apoio a intermediários e donos de grandes redes de supermercados para evitar a alta do valor dos alimentos básicos

Reunião

Nesta quarta-feira, representantes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) têm reunião com o governo, em Brasília, para discutir o assunto. A associação deve apresentar um panorama geral sobre a inflação dos alimentos e tratar de eventuais medidas que possam reduzir o preço dos produtos nas gôndolas. A expectativa é de que o encontro reúna representantes do Ministério da Economia, Agricultura e Palácio do Planalto.

A inflação oficial no País até julho é de 0,46%. Mas uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o custo da cesta básica para o consumidor já subiu bem mais do que a inflação em 16 capitais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Preocupado com o efeito do aumento de preços dos alimentos na popularidade do presidente Jair Bolsonaro, o governo quer zerar as tarifas de importação de alguns itens da cesta básica para facilitar a entrada dos produtos estrangeiros. Ontem, ao falar sobre a variação do preço do arroz - que disparou nas últimas semanas, com o pacote de cinco quilos chegando a custar R$ 40 em alguns sites (normalmente, é vendido a cerca de R$ 15) -, Bolsonaro disse que o governo prepara medidas para encarar a inflação dos alimentos e "dar uma resposta a esses preços que dispararam nos supermercados".

No Palácio do Planalto foi instalado um gabinete para informar o presidente sobre a variação dos preços dos produtos. Esse trabalho já estava sendo feito pelos ministérios da Economia e da Agricultura, mas Bolsonaro pediu para acompanhar mais de perto as oscilações dos preços, já que é cobrado pela rede de informações - principalmente nos grupos de WhatsApp.

Como o Estadão mostrou, o aumento das importações de alimentos por parte da China e a desvalorização do real ante o dólar encareceram os produtos básicos no País - e levou também a uma queda de braço entre os supermercadistas e a indústria de alimentos sobre o repasse do aumento de custos para os consumidores.

A alta acontece justamente no momento em que o auxílio emergencial, pago a desempregados e trabalhadores informais e responsável pelo aumento da popularidade do presidente durante a pandemia, foi reduzido à metade, de R$ 600 para R$ 300.

No fim do mês passado, já preocupado com o aumento dos preços, o Ministério da Agricultura defendeu zerar as taxas de importação do arroz, trigo e soja. A alíquota de importação de países de fora do Mercosul é de 12%, no caso do arroz, e de 8%, para soja e milho. A medida, porém, precisa do aval da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Não há data de quando o tema será tratado.

Esses produtos têm pouca importação no Brasil - a ideia é justamente tirar a taxa para que aumente a compra enquanto os preços internos estão altos. De janeiro a julho, a soja foi o produto número um em exportações, com vendas que somam US$ 23,795 bilhões (19,7% do total exportado). As importações do produto, no entanto, somaram apenas US$ 119,17 milhões (0,1% do total importado).

O Brasil importou US$ 78,13 milhões em milho (0,09% das importações totais) e exportou US$ 1,251 bilhão (1,04% das exportações). Em relação ao arroz, as importações somaram US$ 8,65 milhões (0,01% do total), enquanto as exportações não passaram de US$ 108,83 milhões (0,09%).

Na reunião ministerial de ontem, este foi o principal assunto da pauta. O presidente disse que, embora tenha preocupação, não vai "dar canetada" - no sentido de uma intervenção nos preços (mais informações nesta página). Segundo Bolsonaro, no seu governo "não tem fiscal do Sarney" porque isso não deu certo no passado e não daria agora, em referência ao grupo de donas de casa mineiras criado em 1983, três anos antes do lançamento do Plano Cruzado pelo presidente José Sarney (PMDB).

Naquele ano, o governo congelou os preços e passou a divulgar a "tabela da Sunab", publicada nos jornais e fixada nos supermercados, mostrando quanto cada coisa deveria custar. Bolsonaro lembrou que, já no governo dele, houve problemas com o preço da carne, mas que, depois, as coisas se acertaram.

"Tenho apelado para eles (donos de supermercados), ninguém vai usar a caneta Bic para tabelar nada, não existe tabelamento, mas pedindo para eles que o lucro desses produtos essenciais nos supermercados seja próximo de zero. Acredito que nova safra começa a ser colhida em dezembro, janeiro, de arroz em especial, a tendência é normalizar o preço", disse o presidente, em vídeo postado nas redes sociais.

Na última semana, em viagem ao interior de São Paulo, Bolsonaro já havia falado sobre um "apelo" aos comerciantes e chegou a pedir "patriotismo". No vídeo, o presidente disse que está pedindo apoio a intermediários e donos de grandes redes de supermercados para evitar a alta do valor dos alimentos básicos

Reunião

Nesta quarta-feira, representantes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) têm reunião com o governo, em Brasília, para discutir o assunto. A associação deve apresentar um panorama geral sobre a inflação dos alimentos e tratar de eventuais medidas que possam reduzir o preço dos produtos nas gôndolas. A expectativa é de que o encontro reúna representantes do Ministério da Economia, Agricultura e Palácio do Planalto.

A inflação oficial no País até julho é de 0,46%. Mas uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o custo da cesta básica para o consumidor já subiu bem mais do que a inflação em 16 capitais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicado em Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um pronunciamento à nação na noite desta segunda (7), dia da Independência da República, e reafirmou o compromisso com a Constituição e com a preservação “da soberania, democracia e liberdade, valores dos quais nosso país jamais abrirá mão”. Em algumas cidades, como Salvador, o presidente foi alvo de panelaço e críticas.

“A independência do Brasil merece ser comemorada hoje, dos nossos lares e em nossos corações. A independência nos deu a liberdade para decidir nossos destinos e a usamos para escolher a democracia. Formamos um povo que acredita poder fazer melhor. Somos uma nação temente a Deus que respeita a família e que ama a sua pátria. Orgulho de ser brasileiro”, disse o presidente.

Ainda no pronunciamento, Bolsonaro afirmou que, desde a independência, o Brasil dizia ao mundo que não seria submisso a qualquer outra nação e os brasileiros não iriam abdicar da liberdade. O presidente ressaltou a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na luta contra o nazismo e o fascismo e também destacou a miscigenação dos brasileiros.

“A identidade nacional começou a ser desenhada com a miscigenação entre índios, brancos e negros. Posteriormente, ondas de imigrantes se sucederam trazendo esperanças que em suas terras haviam perdido. Religiões, crenças, comportamentos e visões eram assimilados e respeitados. O Brasil desenvolveu o senso de tolerância, os diferentes tornavam-se iguais. O legado dessa mistura é um conjunto de preciosidades culturais, étnicas e religiosas, que foram integradas aos costumes nacionais e orgulhosamente assumidas como brasileira.”

Publicado em Brasil

A fabricante de aviões Embraer anunciou que vai demitir 2,5 mil funcionários nas fábricas que ficam no Brasil. Serão 1,6 mil desligamentos em adesões ao Plano de Demissões Voluntárias, encerrado na quarta-feira (2), e outros 900 cortes para ajuste do quadro de funcionários.

Para demitir os funcionários, a empresa alegou ter sofrido impactos pela pandemia do novo coronavírus, que provoca a Covid-19. Outra justificativa foi o cancelamento da parceria com a Boeing.

O prazo para inscrição no terceiro Plano de Demissão Voluntária aberto durante a pandemia havia sido encerrado na quarta-feira (2). Os desligamentos dos funcionários que aderiram ao PDV serão efetivados nesta sexta (4).

Segundo informações do portal G1, a Embraer mantinha cerca de 20 mil funcionários no mundo, sendo 10 mil apenas em São José dos Campos (SP), sede da empresa.

Ainda de acordo com o G1, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos disse que foi pego de surpresa com as demissões.

“Tínhamos uma negociação às 8h30, cancelaram e comunicaram que fariam os desligamentos. Perguntei quantos eram de São José dos Campos e eles disseram que não sabiam”, afirmou o diretor sindical Herbert Claros.

O sindicato afirmou ainda que vai fazer mobilizações nesta quinta para tentar reverter as demissões.

Publicado em Economia

O percentual de famílias endividadas (com atraso ou não) e inadimplentes (com contas em atraso) aumentou em agosto deste ano. O endividamento atingiu 67,5% das famílias brasileiras, de acordo com dados divulgados hoje (3) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acima dos 67,4% de julho deste ano e dos 64,8% de agosto do ano passado.

Já a inadimplência chegou a 26,7% das famílias em agosto, percentual superior aos 26,3% de julho deste ano e aos 24,3% de agosto do ano passado. As famílias que não terão condições de pagar suas contas chegou a 12,1% acima de julho (12%) e de agosto do ano passado (9,5%).

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, principalmente de serviços, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito.

De acordo com a CNC, embora estejam mais endividadas, as famílias reduziram a parcela média da renda comprometida com dívidas em agosto. Entre as famílias endividadas, 21,4% afirmaram ter mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento destas dívidas, a terceira queda consecutiva depois de ter atingido 22,4% em abril.

Publicado em Economia

O conselho de Administração da Petrobras, em reunião nesta sexta-feira (6), aprovou, por maioria, a eleição de Aldemir Bendine para o cargo de presidente da estatal. Bendine substituirá a presidente Graça Foster. Com a substituição, Graça será desligada do conselho. De acordo com nota da empresa, Aldemir Bendine era presidente e membro do Conselho de Administração do Banco do Brasil. É graduado em Administração de Empresas pela PUC-Rio, com MBA em Finanças e em Formação Geral para Altos Executivos. O Conselho de Administração também elegeu, por maioria, Ivan de Souza Monteiro como diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, em substituição a Almir Guilherme Barbassa. Ivan Monteiro era vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil desde junho de 2009, onde já havia ocupado cargos de Diretor Comercial, vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores, além de presidente do Conselho de Supervisão da BB AG. É graduado em Engenharia Eletrônica e Telecomunicações pela INATEL-MG, com MBA em Finanças e Gestão. Além disso, foram eleitos, por maioria, para exercerem interinamente a função de Diretor os seguintes executivos: a atual gerente Executiva de Exploração e Produção Corporativa, Solange da Silva Guedes, como diretora de Exploração e Produção. O atual gerente Executivo de Logística do Abastecimento, Jorge Celestino Ramos, como diretor de Abastecimento em substituição ao diretor José Carlos Cosenza. O atual gerente Executivo de Gás e Energia Corporativo, Hugo Repsold Júnior, como diretor de Gás e Energia em substituição a José Alcides Santoro Martins. O atual gerente Executivo de Engenharia para Empreendimentos Submarinos, Roberto Moro, como diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais em substituição a José Antônio de Figueiredo. 

Publicado em Brasil

De acordo com a Infraero, 87 dos 478 voos programados para ocorrer no país estão atrasados e 36 (7,5%) foram cancelados.
A paralisação dos trabalhadores da aviação tem cancelado e atrasado voos nos aeroportos do país. Um balanço divulgado às 8h pela Infraero mostra que 87 dos 478 voos programados para ocorrer no país estão atrasados e 36 (7,5%) foram cancelados.

A interrupção dos serviços ocorreu entre as 6h e as 7h de desta quinta-feira (22) e teve a participação de aeroviários, que trabalham em solo como agentes de atendimento, mecânicos e operadores de equipamentos, e aeronautas, que são pilotos e comissários.
De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em Salvador, a paralisação não impactou muito os horários programados de voos. Dos 54 voos realizados até as 10h desta quinta-feira (22), oito atrasaram.

Não foram registradas reclamações de passageiros, nem tumulto no saguão. Por conta do horário de Verão, a paralisação na capital baiana aconteceu entre as 5h e 6h da manhã.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas registra 12 voos cancelados e 12 atrasados entre os 37 que estavam previstos desde o início da paralisação até as 8h. Viracopos teve quatro cancelamentos entre os dez voos previstos. A assessoria de imprensa do Gru-Airport informou que a Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança durante os protestos. Nesse aeroporto, dez voos tiveram atrasos superiores a 30 minutos, entre as 18 partidas que estavam programadas. Não houve cancelamentos. Há previsão de efeito cascata nesses aeroportos para os próximos voos.

A assembleia dos trabalhadores está marcada para as 15h de hoje. As categorias pedem reajuste de 8,5% nos salários e benefícios, além de reivindicar questões ligadas ao gerenciamento de risco do cansaço dos tripulantes e à segurança de voo.
Segundo decisão do ministro Barros Levenhagen, do Tribunal Superior do Trabalho, os grevistas devem manter, no mínimo, 80% do efetivo trabalhando durante a paralisação, inclusive no horário das 6h às 7h. A multa diária em caso de descumprimento é R$ 100 mil.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) argumenta que a paralisação, durante a alta temporada de viagens, pode trazer prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação para os usuários do transporte aéreo. O sindicato sustenta que a paralisação é ilegal por ter sido deflagrada sem o esgotamento das tentativas de negociação.

Entre as reivindicações dos aeroviários estão a criação de piso salarial para agente de check-in, vale-refeição de R$ 16,65 para jornada de trabalho de até seis horas, de R$ 22,71 para os demais, seguro de vida no valor de R$ 20 mil, cesta básica de R$ 326,67, jornada de 36 horas semanais. Os aeronautas pedem a definição de valores para as diárias internacionais, o fim do teto para o vale-alimentação, o pagamento para jornadas semanais acima de 44 horas, aumento de folgas mensais, a limitação de trabalho em madrugadas consecutivas, remuneração das horas de solo e um plano de previdência privada.

Publicado em Notícias

Atleta levou três tiros em frente a casa da família na segunda (19). Ele passou por quatro cirurgias mas não resistiu aos ferimentos.
Familiares comunicaram, no início da tarde desta terça-feira (20), a morte do surfista catarinense Ricardo dos Santos, de 24 anos. Ele levou três tiros em frente à casa da família, na Guarda do Embaú, em Palhoça, Santa Catarina. O atleta passou por quatro cirurgias no Hospital Regional de São José, mas não reagiu aos procedimentos médicos e as hemorragias não cessaram, causando sua morte. Um policial militar, de 25 anos, é o principal suspeito dos disparos.
Após a notícia, amigos e familiares permaneceram na entrada do hospital, onde estavam desde segunda-feira (19). O principal suspeito dos disparos está detido no quartel da PM em Florianópolis. Segundo o delegado responsável pela investigação, Marcelo Arruda, será solicitada a tipificação do inquérito de tentativa de homicídio para homicídio doloso qualificado. alteração que ainda deve ser analisada pela promotoria de Justiça, em paralelo, o PM também responderá a um inquérito militar, pelo mesmo crime.
Baleado na Guarda do Embaú
Ricardinho, especialista em ondas pesadas e tubulares e reconhecido internacionalmente por diversos títulos, foi baleado na manhã de segunda-feira na praia do Guarda do Embaú, em Palhoça.
Conforme depoimento de testemunhas à Polícia Militar, ele pediu para que duas pessoas, um policial militar e um menor – irmão do PM, segundo a polícia –, que estariam consumindo drogas, saíssem da frente da casa dele. Houve discussão, e Ricardinho foi atingido por três tiros entre o tórax e o abdômen.
Os familiares do esportista dizem que um dos homens teria estacionado o carro sobre um cano que faz parte de uma obra realizada na casa de Ricardo, o que teria motivado o pedido para que saíssem do local. A investigação apura as duas versões, conforme o delegado, Marcelo Arruda.
Além do policial militar, o irmão dele, menor de idade, foi apreendido. O agente público estava de férias, segundo a PM informou em nota. Conforme o texto, ele responderá inquérito administrativo, além do que foi instaurado pela Polícia Civil. O soldado, que está na corporação desde julho de 2008, pertence ao 8º Batalhão de Joinville, no Norte do estado.
Duas versões
O policial afirmou em depoimento que atirou para se defender. "Ele alegou legítima defesa. Disse que a vítima teria tentado agredir e que ele teve que se defender", detalhou o delegado Marcelo Arruda, responsável pelo caso.
O policial manteve a versão apresentada também pelo irmão, um menor que estava junto com ele no momento da discussão. O garoto foi liberado.
A Polícia Civil também coletou depoimentos do avô e de um tio do surfista e de dois policiais militares que atenderam a ocorrência.
"São duas versões conflitantes. Uma parte alega que agiu em legítima defesa, que teria sido ameaçada antes, e a outra parte fala que não, que foram feitos os disparos injustificados, que não houve nenhum tipo de agressão anterior que motivassem esses disparos", afirma Marcelo Arruda.
O delegado disse que o menor de idade foi ouvido pela polícia como testemunha. "Ele não teve envolvimento e alega que a vítima foi para cima deles com um facão, e ele [o policial] só reagiu em legítima defesa", detalha Arruda.
No entanto, segundo Arruda, os policiais militares que atenderam a ocorrência não apreenderam nenhum facão no local dos disparos. Já a arma do policial, assim como o veículo dele, foi encaminhada para o Instituto Geral de Perícias.
"Com certeza vamos fazer reconstituição para ficar melhor esclarecido. Não vai demorar, porque como se trata de pessoa presa, o prazo é bem exíguo", explica o delegado Arruda. "Não tem mais ninguém para ser ouvido", detalha. Ele acredita que o inquérito seja concluído em 10 dias.

Publicado em Brasil

O gabinete da Presidência da República elevou em 51% os gastos com cartões corporativos em 2014, com 99% das despesas sendo declaradas sigilosas. O montante foi de R$ 8,8 milhões de reais, sendo que em 2013 o total havia sido de R$ 5,8 milhões, em valores já corrigidos, segundo levantamento divulgado pela Veja. Os gastos de Dilma e sua equipe mais próxima constituíram uma média de R$ 24.007,00 por dia em 2014, incluindo feriados e fins de semana. Os cartões corporativos, oficialmente chamados de cartões de pagamento do governo federal, só podem ser usados para compra de material e contratação de serviços de pequeno vulto, em caráter excepcional. Despesas com passagens aéreas e diárias de hotéis, por exemplo, estão vetadas. 

Leitor,o que vc acha? Comente.

Publicado em Brasil

Para quem realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e quer, através da nota dele, ingressar no ensino superior neste semestre, as próximas semanas são decisivas. Primeiro, o MEC prometeu divulgar hoje as notas dos candidatos - se você ainda não conferiu a sua, pode fazê-lo no site enem.inep.gov.br.
Com a nota na mão, o segundo passo é sondar as vagas disponíveis pelo Sisu, que é o Sistema de Seleção Unificada das instituições públicas de ensino. Só em universidades públicas baianas são 12.886. Embora ainda não haja informações de notas de corte dos cursos, já é possível conferir quantas vagas e em qual campus ou cidade está o curso que você quer.

Para este semestre, há nove instituições de ensino ofertando vagas na Bahia, distribuídas em 43 cidades; Salvador reserva quase 37% delas, com 4.746 cadeiras em 114 opções de curso. Veja ao lado todas as vagas na capital baiana e o mapa das vagas na Bahia.

Na próxima segunda-feira e até quinta (22) ficam abertas as inscrições no Sisu. Vale destacar que o sistema do Ministério da Educação (MEC) permite que o inscrito no sistema se candidate para uma vaga em qualquer uma das 205.514 vagas, 5.631 cursos ou 128 instituições públicas de educação superior em todo o país — ou seja, não há nenhuma restrição por estado. A consulta das vagas já está disponível no site sisu.mec.gov.br.

No país, se comparado com a edição de janeiro de 2014, houve crescimento de 11% no número de instituições participantes (na Bahia, se mantiveram as 9), 20% no de vagas ofertadas e 19% no de cursos com oferta de vagas.

Ansiedade
A sensação dos estudantes, desde ontem, era de ansiedade por conta da divulgação da nota. O estudante Vítor Ribeiro, 18 anos, pretende, através do Sisu, concorrer a vagas para o curso de Engenharia Elétrica nas federais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. E destaca o benefício do Sisu.

“Você pode só com o Enem, que é uma prova considerada mais fácil, concorrer em todo o país, sem precisar viajar para fazer o vestibular”, avalia. Mas há também o temor desse aspecto da prova, e ele mesmo pondera: “A concorrência também é muito maior. Eu acredito que para o curso que eu quero dê pra passar na Ufba, que é uma nota de 750, mas em outros cursos é mais de 800, que é a nota de corte daqui para cursos como Medicina”, conta. As notas de corte vigentes para o processo seletivo deste ano só serão divulgadas quando a seleção iniciar.

Ufba
Quase a totalidade das vagas (4.252) na capital são da Universidade Federal da Bahia, que este ano fez uma nova alteração na forma de seleção. Este será o segundo ano em que a Ufba adere completamente ao Sisu e não realiza vestibular. Em 2015, no entanto, ela vai pela primeira vez ter dois processos seletivos em um mesmo ano. As vagas do primeiro e do segundo semestre vão ser distribuídas nas duas edições que o Sisu faz por ano. A mudança foi para evitar deixar vagas ociosas no segundo semestre, quando, na experiência do ano anterior, foram necessárias várias listas de chamadas para o preenchimento das vagas.

As demais vagas na capital são distribuídas entre os 23 cursos da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) - que este ano reservou 346 vagas para o Sisu, já que ainda mantém o vestibular tradicional da instituição. Entre elas, há vagas para as concorridas Medicina (16), Administração (26) e Relações Públicas (26).

Já o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) tem 148 vagas na capital. No interior, 8.140 vagas são ofertadas.

2015-01-13-mapa-enem

Publicado em Brasil