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Em Salvador, Polícia Federal prende dois suspeitos de tráfico internacional de drogas

Em Salvador, Polícia Federal prende dois suspeitos de tráfico internacional de drogas

Em operação para desarticular uma organização que utiliza o Porto de Salvador para escoar drogas para a Europa, a Polícia Federal prendeu preventivamente dois motoristas de caminhão suspeitos de tráfico internacional de entorpecentes e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na capital, em ação iniciada na última semana. Um terceiro mandado de prisão preventiva ainda está em aberto.

Os mandados são relacionados com a apreensão de 3 toneladas de cocaína no Porto de Salvador desde 2018. O primeiro suspeito foi preso na última quinta-feira (17), já o segundo foi detido na sexta (18). Os detidos são motoristas que transportavam a droga para o porto e serão indiciados pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes. O suspeito que ainda não foi encontrado cooptava novos condutores para o esquema. Nesta semana, foram realizadas as buscas e apreensões em Salvador.

As investigações são fruto de apreensões de drogas realizadas por meio de ações conjuntas de fiscalização da Polícia Federal com a Receita Federal no Porto de Salvador. Anteriormente, outros mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos no âmbito da operação, que continua atuante mesmo após as últimas detenções. Segundo o órgão que trata do controle aduaneiro, já foram apreendidas mais de 6 toneladas de cocaína no porto da capital neste ano. Na Bahia, a quantidade já passa das 10 toneladas só em 2020.

“Já cumprimos outros mandados antes desses. É uma ação contínua para identificar os envolvidos e descapitalizar a organização criminosa. Não estamos focados apenas na apreensão da droga. Desejamos identificar o patrimônio, de recursos e a rede existente, dos traficantes para poder coibir o tráfico e reduzir o poder do grupo”, explica o delegado da Polícia Federal, Rodrigo Mota, que chefia a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal na Bahia.

No Brasil, foram apreendidas 32,4 toneladas de cocaína nos portos até julho de 2020, segundo a PF. A quantidade já ultrapassou o total de 2018, que fechou o ano com 32,3 toneladas interceptadas. Em 2019, o total do entorpecente apreendido nos portos brasileiros foi de 66,8 toneladas.

Esquema
O esquema montado para enviar a cocaína para a Europa conta com o apoio de motoristas de caminhões que levam produtos de exportação para o porto. Primeiramente, relata o delegado da PF, os condutores são cooptados pela organização, em seguida, eles passam a informar o grupo sobre as cargas que serão transportadas. Com base no material e seu destino, é enviada a ordem para que a motorista desvie do seu caminho antes de chegar no porto para colocar a droga junto com o material legal de exportação. Em uma viagem, o motorista ganha entre R$ 50 mil e R$ 70 mil.

Em caso de êxito do esquema, a cocaína é enviada para a Europa, principalmente, para os portos de Roterdã, na Holanda, e Antuérpia, na Bélgica. De acordo com o auditor-fiscal Marconi Andrade, da Receita Federal, que é responsável por fiscalizar as importações e exportação portuárias, pelo menos, um navio sai semanalmente de Salvador em rota direta à Europa.

“Os navios que saem de Salvador seguem diretamente para algum porto da Europa ou do Marrocos, com cerca de 600 contêineres.Também existe a rota para a América do Norte, mas nesta não é encontrada muita droga. Enviar a cocaína pelo mar é uma forma de conseguir mandar uma grande remessa do entorpecente de uma só vez”, afirma o auditor-fiscal. Segundo ele, até hoje, não foi encontrada nenhum outro tipo de droga no porto de Salvador.

Procurada, a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) afirma investir na segurança portuária com “ações que envolvem atividades de inteligência, capacitação da Guarda Portuária, instalação de barreiras físicas e modernização do sistema de controle de acesso dos Portos administrados pela Companhia”. De acordo com a empresa, em média, 60 navios partem, mensalmente, do Porto de Salvador com destino a Europa.

A ação não é exclusividade soteropolitana, mas a capital está entre os três portos do Brasil na ocorrência de crimes do tipo, junto com o de Santos e de Paranaguá, informa o delegado da PF. O auditor-fiscal complementa que as organizações criminosas atuam em vários locais para escapar da fiscalização mais pesada.

“Quando aperta em um porto, eles migram para outro. Essa é uma atividade muito rentável. A organização criminosa não busca apenas a vulnerabilidade do porto, mas também a logística dele, como ele funciona e quais rotas atende”, explica Andrade.

Fiscalização
O trabalho de fiscalização no Porto de Salvador vem se intensificando nos últimos dois anos, garante o delegado da PF. O aumento na fiscalização permitiu que mais cocaína pudesse ser apreendida na capital, mas a maior quantidade de droga interceptada também é consequência do crescimento da atuação dos traficantes.

Em 2017, segundo a receita federal, foram interceptadas 2 toneladas da droga no Porto de Salvador, a quantidade caiu para 1,5 tonelada em 2018, subindo para 2,1 em 2019, até chegar às mais de 6 toneladas neste ano.

Mesmo com toda a fiscalização, parte da droga acaba chegando na Europa, por isso, não é possível precisar a quantidade que é exportada. A Polícia Federal e a Receita Federal mantém contato direto com os agentes fiscalizadores dos portos europeus já que parte do entorpecente é interceptada ao chegar no continente.

Tecnologia
Os órgãos possuem um esquema tecnológico para conseguir impedir o envio de drogas para o exterior por meio do porto. Segundo o auditor-fiscal, um cruzamento de dados aponta quais containers possuem maior chance de carregarem as mercadorias ilegais. As cargas suspeitas passam por uma fiscalização manual. Além disso, todos os produtos enviados para a Europa e o Marrocos passam por um scanner e toda mercadoria que entra no porto é registrada. O trabalho é árduo já que 25 mil contêineres passam pelo Porto de Salvador por mês, estima a Receita Federal.

“Temos que usar um trabalho de inteligência com o apoio da tecnologia, que é a área que mais temos investido atualmente. Com isso, buscamos conseguir achar o alvo correto nesse universo gigante de containers”, afirma Andrade.

Após a apreensão da droga, as investigação ficam apenas por parte da Polícia Federal. Todas as informações sobre a carga são compartilhadas com o órgão para que seja possível identificar os suspeitos de cometer o crime.

Rota da cocaína
O Brasil não produz a cocaína, mas é principal responsável por escoar a droga para a Europa, afinal, o uso do oceano atlântico reduz as distâncias que o entorpecente deve percorrer para chegar ao velho continente. Segundo o delegado da PF, Bolívia, Peru e Colômbia são os produtores da substância, que tem na Europa seu grande mercado consumidor.

A PF acredita que se trata de vários grupos que atuam de forma separada em prol do tráfico internacional da cocaína. Ou seja, uma organização é responsável por cada passo do processo, desde a produção da droga até a distribuição para os consumidores do outro lado do Atlântico.

Além de ser um grande mercado consumidor, o envio da cocaína para a Europa permite que a droga escoe para outros continentes, como a Ásia, ressalta o auditor-fiscal. Os Estados Unidos recebem o entorpecente por outras rotas.

Apreensões de cocaína no Porto de Salvador em 2020

31 de janeiro: uma carga de mais de 1.2 toneladas de cocaína foi apreendida em meio a uma remessa de celulose com destino ao Porto de le Havre, na França.
25 de fevereiro: foram apreendidos 650 kg da droga em uma carga de limão com destino ao Porto de Roterdam, na Holanda.
20 de abril: foram interceptados 800 kg do entorpecente em um carregamento de manga, com destino ao Porto de Roterdã.
27 de abril: uma carga de 1,13 toneladas da droga foi apreendida em meio a uma remessa de manga para o Porto de Roterdã
11 de maio: uma remessa de 550 kg de cocaína foi apreendida em uma carga de uva, com destino ao porto de Roterdã
15 de junho: um carregamento de 673 kg foi apreendido em uma carga de coquinhos secos, com parada no porto de Roterdã e destino ao Egito
14 de agosto: foram apreendidos 915 kg da droga em meio a uma carga de fumo, com destino ao Porto de Antuérpia, na Bélgica
Recentemente, um carregamento de 340 kg de cocaína foi apreendida, mas a data não foi divulgada devido às investigações do caso

Itens relacionados (por tag)

  • Lares não são mais seguros: 162 foram baleadas em casas em Salvador e RMS

    O tiro que matou o pedreiro Rui Antônio da Silva, de 61 anos, atravessou também todas as pessoas de sua família. “Era o nosso pilar, nossa referência. Ele foi abatido onde achava que estava seguro dessa violência”, declarou a filha do idoso, a atendente de telemarketing Paula Andrade, 30. O pai dela estava em casa, no bairro do Alto do Coqueirinho, quando foi atingido no abdômen, após o imóvel ter sido arrombado por policiais militares na madrugada do dia 04 de março deste ano. De janeiro até o dia 18 deste mês, 162 pessoas foram baleadas dentro de residências em Salvador e Região Metropolitana, das quais 146 morreram. Os dados são do Instituto Fogo Cruzado (IFC).

    “Minha madrasta, Maria das Graças, estava com o meu pai na hora. Ela contou que ele acordou assustado com a porta arrombada e levantou para ver o que estava acontecendo, foi quando o policial entrou atirando. Ela disse aos PMs que meu pai era traficante, que não era quem eles procuravam”, declarou Paula. Os policiais coloraram o pedreiro numa viatura e o levaram ao Hospital Roberto Santos, no /Cabula. Eles não permitiram que Maria das Graças fosse junto. Depois de ir a quatro unidades de saúde, a esposa encontrou o marido já morto. A apuração do IFC aponta 16% das ocorrências foram durante ações e operações policiais. Ou seja, 26 em que 24 pessoas vieram a óbito.

    Maria das Graças denunciou a ação desastrosa na Corregedoria da Polícia Militar. Lá, ela foi informada que o policial atirou porque Rui partiu para cima com “arma branca”. “Não houve isso! O PM entrou atirando e só depois pediu para que a luz fosse ligada. Foi aí, que percebeu que tinha baleado um idoso e não um jovem, como eles estão acostumados a fazer”, disse Paula, que luta para que o caso seja investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Civil. “Até agora não tivemos uma resposta da Corregedoria. Nosso advogado vai lá e mandam a enviar e-mail, que nunca respondem”, criticou a filha da vítima.

    De acordo com o levantamento do IFC, o bairro que lidera o maior número de ocorrências é Tancredo Neves, com oito baleados dentro de casa, sendo que apenas uma pessoa sobreviveu, José Pedro Nascimento dos Santos, de apenas seis anos. Ele estava no sofá quando atingido. A bala passou pelo vidro, furou a cortina, atingiu o garoto de raspão e foi parar na parede da residência, na rua Isaias de Oliveira, no dia 31 de março.

    Segundo a família da criança, os tiros foram disparados durante uma perseguição policial, quando um homem passou correndo pela rua e a polícia passou, logo em seguida, disparando na direção dele. A criança foi levada para uma unidade de saúde pela família e levou quatro pontos no braço.

    Os dados do IFC apontam Cosme de Farias como o segundo bairro do ranking, com seis baleados – cinco mortos e um ferido –, mas foi em Mata Escura um dos casos de maior repercussão em Salvador no mês de outubro. Nas primeiras horas do dia 01, duas pessoas de uma mesma família, entre elas uma criança, morreram após um "bonde" (grupo de homens armados) invadir uma casa na Rua das Mangueiras. Sarah Sofia Santana de Jesus, de apenas seis anos, foi baleada na cabeça. Chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

    Os criminosos estavam atrás do enteado da mãe dela, que consegui escapar. "Ele tinha envolvimento. Quando percebeu que os caras estavam chegando, correu. A gente não sabe se ele morava lá também ou se estava só de passagem", relatou na ocasião o parente da criança, que preferiu não se identificar.

    O crime aconteceu na localidade conhecida como Inferninho. De acordo com moradores, a região é controlada pelo Bonde do Maluco (BDM), que disputa a liderança do bairro com o Comando Vermelho (CV). No ataque, padastro de Sofia, o eletricista Adalto Guedes, 53, foi atingido duas vezes, sendo que um dos tiros atingiu a barriga. Ele morreu no dia seguinte no Hospital Geral do Estado (HGE). Em relação às mortes, a PC disse que a investigação “está em andamento na 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central), onde ocorrem oitivas, detalhes não serão divulgados para não atrapalhar a investigação”.

    RMS

    No ranking das ocorrências, entre a terceira e a sexta posição estão localidades da RMS, a exemplo da localidade de Núcleo Colonial JK, zona rural de Mata de São João, que ocupa a quarta posição. Isso porque, no dia 28 de agosto, aconteceu uma chacina, em duas casas da mesma rua. Cinco das nove vítimas foram baleadas – os demais os corpos foram encontrados carbonizados.

    Segundo a polícia, quatro homens entraram em uma casa para matar um alvo, identificado como Preá. Eles atiraram nas pessoas e depois atearam fogo no imóvel. Um adolescente, que escapou do ataque, buscou ajudar na casa vizinha. Quando abriram a porta para ajudá-lo, duas mulheres foram baleadas pelos criminosos.

    De acordo com as investigações, a matança foi motivada por ciúmes. O mandante do crime matou familiares da atual namorada dele, além do ex-namorado dela, Preá.

    Foram quatro suspeitos envolvidos na chacina. Dois deles morreram em confronto com a polícia dias depois em Mata de São João – um dos mortos seria o mandante e executor do crime. Um terceiro suspeito foi preso, mas não teve o nome divulgado. Ele confessou a participação nas mortes . Ainda na ocasião, um quarto homem conseguiu fugir durante a ação e era procurado na região. Atualmente, a PC informou que o inquérito já foi concluído e remetido ao Judiciário.

    Especialistas

    Em seu entendimento, o especialista em segurança pública, o coronel Antônio Jorge, coordenador do curso de Direito do Centro Universitário Estácio FIB da Bahia, atribuiu a dois fatores que impulsionam os dados do IFC. “Quando ocorrem esses ataques dentro de residências, normalmente’ têm duas fundamentações: ou se trata de violência doméstica ou de execução, porque os autores saem em busca daquelas pessoas. É muito comum essa questão do tráfico de drogas, porque, quando alguém está em débito ou pratica alguma ação, que a facção entende que deve ser punido de forma exemplar, eles (traficantes) não medem esforços”, explicou.

    Membro da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, Dudu Ribeiro, complementa a discussão ao apontar as ações “ extrajudiciais, promovidas por agentes do Estado”. “É também um sintoma importante de que a inviolabilidade do lar dos cidadãos negros e negras das regiões periféricas não é respeitado pelos agentes do Estado e ele não é cobrando pela justiça. Se a gente tem um sistema que concorda com a invasão de domicílios e um modelo de segurança pública que promove a lógica da ocupação dos territórios e da produção de muitos eventos de tiroteios, a gente vai ter também essa violência os lares das pessoas”, declarou Ribeiro.

    Posicionamentos

    O CORREIO questionou a Polícia Civil sobre os números do levantamento do IFC, se a quantidade de pessoas mortas e feridas dentro de residências é um indicativo de que o baiano não está seguro nem dentro de sua própria casa. “Não comentamos dados não oficiais”, respondeu a PC em uma nota. A mesma pergunta foi realidade a Secretaria de Segurança Pública (SSP), através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. e também à Polícia Militar, no e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . Os pedidos foram realizados dia 20 deste mês, mas até o momento não tivemos resposta.

  • Áudio enviado por morador a traficantes teria motivado morte de Mãe Bernadete

    Um desentedimento com Mãe Bernadete levou Sérgio Ferreira de Jesus, 45 anos, morador do Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, a mandar áudios aos traficantes de drogas da região, instigando para que eles executassem a líder quilombola. Segundo a Polícia Civil, ele praticava extração ilegal de madeira no território quilombola e teve uma discussão com a líder quilombola.

    Após o episódio, ele enviou um áudio aos traficantes dizendo que Mãe Bernadete ia acionar a polícia para derrubar uma das barracas que ficava no quilombo e ia denunciar o tráfico no local. O áudio motivou Ydney Carlos dos Santos de Jesus, 28 anos e Marílio dos Santos, 34 anos, a planejarem o crime.

    O crime foi praticado por Arielson da Conceição Santos, 24 anos, e Josevan Dionísio dos Santos, 26 anos. Ao todo, seis pessoas foram indiciadas, inclusive um homem que guardou as armas usadas no crime e ajudou Arielson a fugir após o crime. Entenda a participação de cada um deles aqui.

    Segundo a polícia, Sérgio também facilitou a entrada dos autores no imóvel. Após o crime, um dos envolvidos facilitou a fuga de um dos atiradores e guardou as armas utilizadas no homicídio.

    Entre os seis envolvidos, dois encontram-se com mandados de prisão em aberto e, portanto, foragidos. Outro teve a prisão solicitada ao Poder Judiciário. O executor ainda não localizado é fugitivo do sistema prisional e tem condenação por homicídios cometidos em Simões Filho e Madre de Deus.

    A polícia continua fazendo diligências para localizar os foragidos. Para colaborar, a população pode fornecer informações sem precisar se identificar, para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP), ligando 181.

  • Quinta empresa passa por testes em bodycams na SSP-BA

    Ao longo desta segunda-feira (13) e também na terça-feira (14), testes práticos e o acompanhamento do sistema interno de câmeras corporais estão sendo realizados por integrantes da empresa, esta é a quinta classificada para viabilizar as bodycams e é avaliada por uma comissão, no Centro de Operações e Inteligência (COI). A Secretaria da Segurança Pública iniciou na manhã desta segunda-feira (13), a terceira Prova de Conceito (POC) das câmeras corporais.

    Especialistas das Superintendências de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO) e de Gestão Integrada da Ação Policial (Siap), além de profissionais das Polícias Militar e Civil, de outras empresas candidatas, do Ministério Público Estadual, da Procuradoria Geral do Estado, da Defensoria Pública do Estado e de movimentos sociais acompanham a POC diretamente do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

    “Nosso trabalho é acompanhar essa nova fase com atenção para garantir que tudo ocorra bem, conforme o edital pede. Estamos atentos a tudo o que é apresentado por essa nova empresa”, detalhou o major Jurandilson Nascimento, diretor de Videomonitoramento da SSP, em nota.

    Anteriormente, duas empresas não atingiram o que foi solicitado ainda na fase de apresentação da documentação, enquanto as outras duas passaram pela Prova de Conceito realizada, mas, por apresentarem inconsistência nas imagens geradas pelos equipamentos foram reprovadas.

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