Sexta, 17 Maio 2024 | Login

Mais 170 leitos de UTI para covid-19 serão reabertos na Bahia. Destes, 130 são em Salvador. As medidas foram anunciadas pelo secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas.

Os leitos de UTI serão abertos nos hospitais Espanhol (80), Ernesto Simões (30) e Couto Maia (20) e atenderão pacientes da capital e do interior, através do sistema de regulação. Além dos leitos da capital, a Sesab viabiliza a abertura de UTIs em Porto Seguro (10), Juazeiro (10) e Feira de Santana (20). Dos 170 leitos de UTI Covid-19 programados, 50 já foram abertos.

"O governador Rui Costa autorizou a Secretaria da Saúde do Estado a reabrir leitos que haviam sido desativados temporariamente, em unidades da capital e do interior, assim como ampliar os leitos do Hospital Espanhol para a capacidade máxima", afirmou Fábio Vilas-Boas, em postagem no Twitter.

Também será ampliada a testagem e instituídos protocolos de segurança para o verão em todo o estado. Segundo informações da Secretaria estadual da Saúde (Sesab), kits de coleta do exame RT-PCR estão sendo distribuídos para todos os municípios fazerem busca ativa através do mapeamento de contactantes próximos de pessoas infectadas.

Para reforçar o processamento dos testes, o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) recebeu um novo robô de extração de RNA e outros equipamentos que serão instalados, a partir desta terça-feira (8). Os equipamentos ampliarão a capacidade de processamento de amostras em mais de 1 mil testes por dia, alcançando a casa dos 6 mil testes diários.

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Em um mês, Bahia cresce mais de 500% o número de registros de novos casos de covid-19. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) no intervalo entre 02 de novembro e 02 de dezembro foram registrados 55.374 novos casos da doença. Na comparação entre o primeiro e o último dia do período, o aumento foi de 505% com registros de 533 e 3228 casos, respectivamente.

Neste último mês, o dia com o maior número de novos casos foi o dia 28/11 que registrou 4.224 novos casos. 15 dias antes, a campanha eleitoral das eleições municipais entrava em suas últimas 24 horas provocando aglomerações por todo estado.

Em entrevista ao CORREIO, o secretário de saúde do estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas já reconhece que o estado chegou à segunda onda de contaminação.

“Tecnicamente uma segunda onda acontece quando o número de novos casos é maior 50% em relação ao período anterior. Nós temos um número maior do que isso e de forma sustentada nas últimas três semanas. Nós estamos começando essa segunda onda e a expectativa é que ela seja apenas um reflexo do que aconteceu no período pré-eleitoral e que ela se extingua ao longo do próximo mês”, disse Vilas Boas.

Para o secretário, no entanto, existem fatores que tornam esse momento ainda mais preocupante do que aquele de meses atrás, apesar dos números absolutos não superarem os de meses como junho e julho.

“No começo da pandemia, a onda foi avançando da capital para o interior e tivemos regiões que iam evoluindo ao longo do tempo. À medida que uma região apresentava novos casos, outra ia melhorando. Nesse momento, estamos com o estado da Bahia inteiro em surto, com taxas de ocupação maiores do que 70% em todas as regiões, começando a pressionar a capital, enfrentando uma dificuldade de remanejar pacientes entre as regiões. Além disso, estamos com casos de internações não covid. No começo da pandemia tínhamos acidentes de trânsito reduzidos e agora temos um novo perfil epidemiológico que é a coexistência de causas de internação covid e não covid”, explica.

As aglomerações causadas pelo período eleitoral somadas às diversas flexibilizações ao isolamento que foram permitidas nos últimos meses é o que, segundo especialistas, pode estar por trás do aumento grande no número de contaminações.

“São muitos os fatores que podem estar por trás, desde as aglomerações que tem várias origens, festas, eventos, campanha eleitoral, das próprias casas das pessoas que começam a relaxar seus cuidados e fazerem encontros sociais com amigos e famílias. Nesses encontros, quando acontecem, as pessoas geralmente baixam a guarda, dificilmente um neto vai falar com uma avó usando máscara. Existe um imaginário de que em família não é preciso tomar maiores medidas”, alerta Angelo Loula, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) pesquisador e cientista de dados do Portal Geovid-19.

Sistema de saúde
O novo cenário, já comece a refletir inclusive numa pressão maior no sistema de saúde, gerando dentre outras ações a reabertura de leitos desativados. Segundo as autoridades, no entanto, ainda não há que se falar em colapso. “Estamos preparando a rede para absorver esse volume aumentado de casos para que ninguém fique sem atendimento. Nesse momento, estamos reabrindo leitos que foram desativados dentro da própria rede estadual. Em Salvador, já foram reabertos leitos e já foi determinada a reabertura também em cidades como Porto Seguro e Juazeiro. Ainda é cedo para falar em risco de colapso, porque existem muitos leitos que podem ser reabertos ainda, se for necessário”, diz Vilas Boas.

Para os médicos que atuam diretamente no atendimento aos pacientes, nesse momento em que as pessoas estão com as medidas de isolamento mais flexibilizadas, a atenção aos cuidados individuais precisa ser ainda maior.

“Além da flexibilização que está acontecendo, das pessoas estarem saindo mais, elas não têm usado máscara corretamente, nem trocando a cada duas horas, deixaram de higienizar as mãos com frequência, de manter a distância mínima e tudo isso reflete no número de casos nos hospitais.. A doença é uma roleta russa e a gente não sabe como vai reagir e sabemos que agora, depois desse tempo todo, as pessoas estão tendo questões psicológicas sérias por conta do isolamento.

Então, é preciso intensificar esse tripé de proteção, da máscara, higienização e distância. É isso que nos protege e reduz riscos”, destaca o infectologista e professor universitário Claudilson Bastos.

A preocupação é ainda maior quando os números, segundo dizem os especialistas, não conseguem acompanhar a velocidade dos casos. É que existe um tempo entre o momento em que a pessoa sente os sintomas e colhe o material para ser testada e o dia em que o resultado fica pronto e é inserido no sistema entrando para os números.

“De certa forma, esses números então refletem o passado, o retrato exato dessa semana, por exemplo, a gente só consegue ver daqui um tempo. No fundo, no fundo, a gente não sabe exatamente qual é a real situação dessa pandemia. E ela pode estar pior do que os números mostram. Parte da população que está sendo contaminada fica assintomática, ou com sintomas leves, nunca vai ser testada, e a gente não vai ter a descoberta real desses números”, analisa Loula.

Fim de ano
O nova onda de casos chega em um momento de festas, caracterizado por algo que precisa ser evitado: as aglomerações. Os profissionais e autoridades alertam para a importância de evitar ao máximo as confraternizações em grupo. “As pessoas precisam se preparar para viver um Natal, um Réveillon, e um Verão muito diferente dos anos anteriores. Esse é um período que as pessoas frequentam mais as casas umas das outras e isso pode dar ainda mais gás para a taxa de transmissão. A recomendação é para as pessoas não viajarem, não irem às casas uns dos outros. Não vamos permitir Réveillon em ambientes fechados, em espaços com mais do que 200 pessoas, Vamos fazer o possível para não ter que fechar tudo de novo, mas se tiver que fazer, faremos. Não vai ter jeito”, diz Vilas Boas.

Se o encontro for inevitável, um alerta. “É preciso manter os cuidados, o distanciamento, uso das máscaras mesmo em situações com familiares e amigos, e que cada um se mantenha na sua bolha social só interagindo com as mesmas pessoas para evitar que haja a cadeia de transmissão”, finaliza Loula.

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A Bahia soma nesta quinta-feira (3) 11.734 casos ativos de Covid-19, situação em que o paciente permanece doente e pode transmitir o novo coronavírus. A elevação de infectados ativos impacta na ocupação hospitalar. A taxa varia de 49% (enfermaria adulto) a 70% (UTI adulto). Para atendimento pediátrico, a taxa encontra-se em 64% (enfermaria) e 59% (UTI).

Nas últimas 24 horas, o estado registrou 3.268 novos casos confirmados de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) e 3.284 recuperados (+0,8%). Mais 21 óbitos foram atestados tendo como causa o novo coronavírus. Dos 412.685 casos confirmados desde o início da pandemia, 392.615 doentes já são considerados recuperados.

O estado verifica ainda 114.924 suspeitas de contaminação em investigação. Do total de casos confirmados, 99.357 casos (24,38%) são de moradores de Salvador e os demais 306.107 (75,12%) ao interior e Região Metropolitana. Há 2.017 (0,50%) contaminações diagnosticadas de doentes de outros estados que foram atendidos na Bahia.

Durante toda a pandemia, 8.336 pessoas morreram vítimas da pandemia. Em 71,65% dos casos fatais, o paciente possuiam comorbidade. O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado informou que 2816 falecidos tinham hipertensão arterial, 2.585 sofriam de diabetes e 1.571 de doenças cardiovasculares.

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A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) está reabrindo vagas em unidades de terapia intensiva (UTI) para vítimas de covid-19, por conta do aumento da taxa de ocupação dos leitos destinados aos pacientes que estão com a doença. Em Salvador, o Instituto Couto Maia foi reforçado com 20 leitos e, no Hospital Espanhol, outros 20 devem ser abertos até o final de semana.

No norte baiano, em Juazeiro, a capacidade foi ampliada com 10 vagas. Em Porto Seguro, no sul, já houve a determinação para que 10 leitos sejam destinados à assistência à covid-19 e, em Feira de Santana, mais 10 leitos já estão sendo destinados aos pacientes com coronavírus.

O secretário Fábio Villas-Boas diz que se for preciso o Hospital Espanhol, em Salvador, pode expandir em até 80 novos leitos. “Estamos vendo um aumento do número de notificações da covid-19 e de internações. Precisamos continuar tomando todas as medidas de prevenção, como evitar aglomerações e o uso de máscaras. Enquanto governo, podemos garantir que situações excepcionais, como festas em locais públicos, sejam proibidas, mas é importante que todos colaborem”, afirma.

O cenário visto hoje é mais crítico do que em junho e julho, alerta. "Pela primeira vez, todas as regiões da Bahia estão com número alto de incidência, internação e ocupação de leitos. A sobrecarga no sistema é muito maior, uma vez que outros problemas como acidentes de trânsito também aumentaram”, acrescenta.

Mais cedo, em entrevista à TV Bahia, ele falou em "segunda onda" por conta desse aumento. "Nós já estamos completando três semanas sucessivas de crescimento progressivo e contínuo do número de casos. Portanto, é possível falar que já estamos entrando numa segunda onda, que vem num cenário mais grave do que o que enfrentamos o início da pandemia", disse.

Já o governador Rui Costa preferiu não falar em segunda onda, mas disse que o pico por agora pode ser o pior da pandemia. "O volume ainda não nos permite afirmar que temos uma segunda onda, mas o ritmo nos permite afirmar que, daqui a uma ou duas semanas ou nos próximos dez dias, se continuar nesse ritmo, podemos viver não só a segunda onda como a maior onda de casos que a Bahia viveu desde o início da pandemia", disse Rui, durante evento no CAB para entrega de novas viaturas.

Vacinação
Também hoje, Rui autorizou a montagem de uma rede de ultrafreezeres, equipamentos que podem chegar até -80°C, para que a Bahia esteja preparada para estocar e distribuir a vacina da Pfizer ou da Moderna — ambas sintéticas, de RNA, a mais avançada tecnologia de vacinas do mundo — quando forem aprovadas.

“Faremos o registro de preço para aquisição de até 100 ultracongeladores para montarmos, pelo menos nas grandes cidades, uma rede de frio com capacidade para armazenar seja a vacina da Pfizer, seja a vacina da Moderna. Essas vacinas, se estiverem disponíveis para a população da Bahia antes das demais, o Governo do Estado vai estar preparado para fazer aquisição e a distribuição”, diz o secretário.

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A Bahia registrou 22 mortes e 3.228 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta-feira (2). No mesmo período, 2.655 pacientes foram considerados curados da doença (+0,7%).

Dos 409.417 casos confirmados desde o início da pandemia, 389.331 já são considerados recuperados, 11.771 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,49%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.352,14), Aiquara (6.950,07), Itabuna (6.947,66), Madre de Deus (6.850,61), Almadina (6.808,20)

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 807.023 casos descartados e 112.819 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (02/12).

Na Bahia, 32.226 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.315, representando uma letalidade de 2,03%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,43% ocorreram no sexo masculino e 43,57% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,67% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,26%, preta com 14,85%, amarela com 0,71%, indígena com 0,12% e não há informação em 11,39% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,64%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,78%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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A taxa de transmissão da covid-19 na Bahia não para de crescer e já é a maior desde julho. Na terça-feira (1), dois dias após o 2º turno das eleições, o ritmo de contágio (Rt) da Bahia era de 1,28, mesmo número alcançado no dia 3 de julho de 2020, de acordo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Isso significa que, atualmente, cada grupo de 100 pessoas contaminadas tem o potencial de transmitir o vírus para outros 128 baianos.

De acordo com os cientistas, o cálculo dessa taxa é complexo e leva em conta o número e grau de novas infecções em um determinado tempo. O índice serve para mostrar a quão contagiosa é a covid-19. Se o Rt for menor que 1, é um indício de que os níveis de contágio da doença estão caindo. Igual a 1 indica estabilidade e maior do que 1 mostra que cada indivíduo infeccioso causa, em média, mais do que uma nova infecção, representando crescimento da propagação da doença numa população, como é o caso atual da Bahia.

Para Matheus Todt, infectologista da S.O.S. Vida, o que vivemos só não é chamado de segunda onda, pois nunca nos livramos de uma primeira. “Nós passamos um mês com essa taxa menor do que 1, mas nunca em um nível baixo. Esse aumento agora já era esperado e a tendência é termos um aumento expressivo no número de casos nas próximas semanas. O panorama é crítico e está subvalorizado pelas autoridades”, disse o doutor.

Já o cientista de dados Angelo Loula, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e membro do portal Geocovid-19, explicou que seu grupo projetou para dezembro o acréscimo de mais 100 mil casos da doença na Bahia, caso seja mantida essa tendência de alta. “Há uma curva acentuada de subida. E isso vai refletir no aumento da ocupação nos leitos de UTI e no número de mortes. É a dinâmica da doença: as pessoas são infectadas, precisam do hospital, vão para a UTI e podem chegar a óbito”, recordou.

Dados
A taxa de transmissão mais alta de covid-19 obtida na Bahia foi de 2,90, obtida logo quando o índice começou a ser calculado pelos pesquisadores, em 20 de março de 2020. Desde então, o Rt começou a cair, com leves picos ocasionais. Em 19 de junho, ele ficou pela primeira vez abaixo de 1 (0,98). A partir daí, a taxa permaneceu em estabilidade, próximo de 1, até começar a crescer a partir de 12 de novembro, três dias antes do 1º turno das eleições e 46 dias após o início das campanhas.

A partir da sexta-feira (27), outro pico de crescimento da taxa de transmissão da covid-19 começou a ser registrado pelos cientistas. Dados da terça-feira mostram o quinto aumento seguido de Rt na Bahia e que acontece logo após o fim da campanha eleitoral no estado, marcada por cenas de aglomerações.

“É possível inferir que haja uma relação desse aumento com as aglomerações, pois é sabido que eventos com muitas pessoas próximas, que não estão protegidas, são chamados de supertransmissores por aumentarem a velocidade de expansão da doença”, explicou o infectologista.

Já o cientista de dados Angelo Loula recordou que, no período eleitoral, alguns próprios agentes políticos focaram mais na eleição do que no combate à pandemia. “Eles pararam de falar sobre a doença, pois é um assunto tóxico. De certo modo, isso passou uma mensagem para as pessoas de que poderiam aliviar nas medidas de segurança. Em parte, a gente também pode relatar o quanto as prefeituras diminuíram a fiscalização das aglomerações. Inclusive os próprios juízes eleitorais tiveram receio de barrar eventos políticos”, disse.

O Rt da covid-19 em 1,28 colocou a Bahia como o terceiro estado com a maior taxa do país, perdendo apenas para outros dois nordestinos: Sergipe (1,38) e Rio Grande do Norte (1,34). Nacionalmente, o ritmo de contágio da covid-19 é de 1,11. Já se considerado os dados da média móvel, que é calculada com os Rts dos últimos 14 dias, o ritmo de contágio na Bahia é de 1,15. Esse resultado tem um índice de confiança de 95%, segundo a UFPB.

Casos ativos
O aumento na taxa de transmissão da covid-19 registrado na Bahia acontece ao mesmo tempo em que diversas cidades do interior baiano registram altos índices de casos ativos da doença. De acordo com os dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) divulgados na segunda-feira (30), três cidades do centro-leste baiano são as primeiras na lista de incidência de casos ativos por mil habitantes: Pintadas, Gavião e Pé de Serra.

Na primeira da lista, Pintadas, de cerca de 10 mil habitantes, 88 casos ativos foram registrados, o que representa uma incidência de 8,5 casos de covid-19 por mil habitantes. No boletim epidemiológico do município, entre os dias 18 e 30 de novembro, o número de casos confirmados saltou de 265 para 509. Desses, quatro mortes foram registradas na cidade. Esse pico chamou a atenção do cientista de dados.

“É preciso ver se a prefeitura não estava segurando os dados e reportou tudo de uma vez só, pois o aumento em Pintadas e nas outras cidades é considerável e ocorre de forma imediata. É estranho. Tem uma cara de número represado muito forte, embora a gente não possa dá certeza, pois é preciso ver a realidade da cidade”, explicou Angelo Loula.

Já Gavião, de pouco mais de 4 mil habitantes, tem 36 casos ativos, o que representa uma incidência de 8,1 casos para mil pessoas. Ao sul de Gavião, a cidade de Pé de Serra, de 14 mil habitantes, tem 106 casos ativos e uma incidência de 7,8 casos para mil pessoas.

O fato de cidades pequenas serem agora mais afetadas pela covid-19 também é algo que preocupa o infectologista. “Não é como no começo da pandemia que pessoas com mais poder aquisitivo eram infectadas. Não temos a disponibilidade de tantos leitos de UTI, que já estão ficando abarrotados. O cenário mostra que, nesse novo pico, nós podemos ter um momento de mais mortes do que no primeiro. É preciso retomar os cuidados de prevenção”, apontou Matheus Todt.

Confira a lista das 10 cidades baianas com maior incidência de casos ativos por 1 mil habitantes e a taxa de transmissão da doença nessas cidades (dados da Sesab de 30/11):

Municipio               Casos ativos     Incidencia de casos ativos por 1.000 habitantes            Rt

Pintadas                     88                                               8,5                                                   2,41

Gavião                       36                                               8,1                                                   3,28

Pé de Serra                106                                             7,8                                                   1,63

Presidente Dultra       89                                             5,9                                                   1,59

Ibipeba                      105                                             5,7                                                    2,11

Santa Rita de Cássia  159                                            5,6                                                    1,25

Dom Macedo Costa     22                                             5,4                                                    1,39

Caldeirão Grande        70                                             5,2                                                    1,56

Serra Dourada            77                                             4,4                                                    1,99

Cordeiros                   37                                             4,3                                                     1,55

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A Bahia registrou 3.118 novos casos de covid-19 nas últimas 24h, segundo divulgado nesta terça-feira (1º) em boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Com isso, a taxa de crescimento ficou em + 0,8%, igual à de recuperados. Foram registrados 25 mortes, que aconteceram em datas diferentes. O total desde o início da pandemia é de 8.293 óbitos, o que significa uma taxa de letalidade de 2,04%.

Segundo a Sesab, são 406.189 casos confirmados desde o início da pandemia. Desses registros, 386.676 já são considerados curados pela pasta e outros 11.220 encontram-se ativos.

Entre as mortes, 56,42% foram de homens e 43,58% de mulheres. Em relação ao quesito raça e cor, 54,71% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,21%, preta com 14,87%, amarela com 0,71%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,40% dos óbitos.

Até agora, em todo estado, 32.065 profissionais da saúde tiveram a covid-19.

Cidades
A Bahia teve casos de covid-19 registradas em todas suas cidades. A maior parte dos casos é na capital, Salvador (24,56%). Já as cidades que apresentam maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes são Ibirataia (9.332,55), Aiquara (6.950,07), Itabuna (6.927,96), Madre de Deus (6.841,13), Almadina (6.808,20).

Dos 1803 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para atender pacientes com o novo coronavírus na Bahia, 1059 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 59%. Dos 814 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 577 estão ocupados, o que corresponde a 71%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 766 leitos ativos, 524 estão ocupados, o que corresponde a uma taxa de ocupação geral de 68%. Os leitos de UTI adulto, estão com 65% de ocupação. Já o de UTI pediátrica, 63% de ocupação.

Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 72% (adulto) e 78% (pediátrico).

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A Bahia registrou 21 mortes e 1.652 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda-feira (30). No mesmo período, 1.857 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).

Dos 403.071 casos confirmados desde o início da pandemia, 383.774 já são considerados recuperados, 11.029 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,59%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.319,49), Itabuna (6.916,70), Aiquara (6.905,08), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.808,20).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 800.887 casos descartados e 106.953 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (30).

Na Bahia, 31.881 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 21 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.268, representando uma letalidade de 2,05%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,40% ocorreram no sexo masculino e 43,60% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,68% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,21%, preta com 14,86%, amarela com 0,71%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,42% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,67%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,93%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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Embora o número de casos registrados costume cair nos finais de semana, por conta da redução de contingentes nas unidades médicas e laboratórios, este domingo (29) demonstrou que o número de casos de covid-19 está em ascensão na Bahia, no momento em que o estado ultrapassa a marca de 400 mil casos confirmados.

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde, a Bahia registrou 20 mortes e 2.915 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) em 24h. No mesmo período, 1.952 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).

Dos 401.419 casos confirmados desde o início da pandemia, 381.917 já são considerados recuperados, 11.255 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,66%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.319,49), Itabuna (6.900,29), Aiquara (6.882,59), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.789,90).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 800.393 casos descartados e 107.246 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (29).

Na Bahia, 31.751 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.247, representando uma letalidade de 2,05%.

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 20 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,38% ocorreram no sexo masculino e 43,62% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,67% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,21%, preta com 14,87%, amarela com 0,72%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,42% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,69%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,95%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou 22 mortes e 1.919 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta-feira (27). No mesmo período, 1.649 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

Dos 394.300 casos confirmados desde o início da pandemia, 377.107 já são considerados recuperados, 8.986 encontram-se ativos. 

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,84%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.195,40), Aiquara (6.882,59), Itabuna (6.848,23), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.789,90).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 794.454 casos descartados e 103.192 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta.

Na Bahia, 31.301 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. 

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19. 

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.207, representando uma letalidade de 2,08%. 

Perfis

Dentre os óbitos, 56,37% ocorreram no sexo masculino e 43,63% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,62% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,22%, preta com 14,85%, amarela com 0,72%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,48% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,05%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

A Bahia registrou 22 mortes e 1.919 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta-feira (27). No mesmo período, 1.649 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).
 
Dos 394.300 casos confirmados desde o início da pandemia, 377.107 já são considerados recuperados, 8.986 encontram-se ativos. 
 
Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.
 
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (24,84%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.195,40), Aiquara (6.882,59), Itabuna (6.848,23), Madre de Deus (6.826,91), Almadina (6.789,90).
 
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 794.454 casos descartados e 103.192 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta.
 
Na Bahia, 31.301 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. 
 
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19. 
 
Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
 
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.207, representando uma letalidade de 2,08%. 
 
Perfis
Dentre os óbitos, 56,37% ocorreram no sexo masculino e 43,63% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,62% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,22%, preta com 14,85%, amarela com 0,72%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,48% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,05%).
 
A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.
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