Terça, 07 Maio 2024 | Login

A prefeitura de Salvador está avaliando a possibilidade de realizar um evento teste no mês de julho. O objetivo é avaliar as condições para a realização da festa de Réveillon no fim deste ano, e o Carnaval em 2022.

A informação foi divulgada pelo prefeito Bruno Reis, nesta segunda-feira (21), durante entrevista coletiva, mas sem muitos detalhes. A realização do evento, no entanto, depende dos índices da pandemia na capital.

“O desejo é fazer um evento teste em julho, se os números permitirem. No momento certo, que não é agora, vamos falar do que está sendo feito para o carnaval, para o réveillon e para o evento teste, até para não causarmos uma falsa sensação em relação a pandemia, mas no que depender do prefeito nós teremos evento teste em julho, réveillon esse ano e carnaval em 2022”, afirmou.

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Após um fim de semana com aglomeração na Orla de Salvador, a prefeitura anunciou que vai colocar barreiras na região da Barra para controlar o uso de máscaras. O CORREIO revelou que no sábado (22) muitas pessoas faziam caminhadas e exercícios físicos sem o equipamento de proteção.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (24), o prefeito Bruno Reis disse que é difícil que as pessoas fiquem em casa após tanto tempo de pandemia, mas é necessário que elas mantenham os cuidados. “É difícil, depois de tanto tempo, e ainda mais em um final de semana ensolarado, e diante de exemplos que estamos vendo em outras cidades e até mesmo de autoridades, consegui conversar as pessoas a ficarem em casa. Vamos voltar a colocar na orla os totens, que fiscalizam e permitem a entrada apenas de pessoas com máscara e fazer a higienização com álcool em gel, mas precisamos da conscientização das pessoas”, disse.

Atividades coletivas também estão proibidas para evitar tumultos. O prefeito afirmou que as equipes não conseguem fiscalizar toda a cidade ao mesmo tempo, e pediu a colaboração da população. Ele citou como exemplo a desmobilização de pessoas que estavam aglomeradas atrás do Farol da Barra para ver o pôr do sol. Depois que a Guarda Municipal saiu para atender outra ocorrência, as pessoas retornaram e voltaram a se aglomerar.

Final de semana termina com UTIs e ruas lotadas
Entre o Porto e o Farol, o caminho estava tão cheio na manhã do último domingo (23) que era preciso desviar de ciclistas e corredores - quase nunca com máscaras, que estão quase sempre sob o queixo. As praias estavam fechadas, mas, segundo moradores, uma corrida foi realizada logo no início do dia.

Na área do Porto da Barra, mais de 30 pessoas deram as mãos, também sem máscara, antes de uma competição de triatlo. Num bar próximo, homens, mulheres e crianças interagiam livremente.

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Tem novidade no cronograma de vacinação contra a covid-19 na capital baiana. Com a chegada de um novo lote com 396 mil doses para a Bahia nesta sexta-feira (16), a Prefeitura precisou readequar a sua programação que tinha sido traçada com a expectativa do recebimento de 500 mil doses ainda ontem, o que não se concretizou. Agora, segundo o prefeito Bruno Reis, a vacinação em primeira dose para idosos com até 60, que volta a acontecer sábado (17), deve ser concluída no iníco da próxima semana, abrindo alas para que os profissionais da educação seja feito o mais rápido possível.

Os trabalhadores da educação com idade de 55 a 59 anos, estimados em 13 mil, ainda não tem dia para se vacinar, mas de acordo com Reis, assim que a vacinação dos idosos de 60 anos for concluída, os profissionais entrarão no programa de vacinação, o que deve acontecer já na próxima semana dependendo da disponibilidade de doses.


"Nós vamos começar a vacinação dos trabalhadores de educação assim que acabar a dos idosos. Dependemos da chegada de novas doses. Se tivermos vacinas, queremos imunizar os profissionais de educação até o próximo domingo. Já chegamos a vacinar 18 mil pessoas em um dia. O público dos profissionais de educação de 55 a 59 anos é de 13 mil. Então, nós só dependeríamos da chegada de vacinas", afirmou.

Volta às aulas
Reis, que já tinha defendido que, a partir da vacinação desse público específico, o retorno às aulas deveria acontecer, voltou a falar que o processo de imunização dos profissionais é um passo importante para a volta da educação de forma presencial.

"Tenha certeza que sim, é um passo importantíssimo pra volta. Meu desejo é, quando concluída a vacinação dos trabalhadores de mais 55 anos, voltar as aulas presenciais. Vemos a vacinação desse público mais vulnerável ao vírus como uma das condições para um retorno seguro. E, após isso, queremos voltar com a educação pra valer", declarou.

Permissionários e baianas de acarajé
As falas de Reis aconteceram em uma coletiva que também serviu para anunciar uma ação social da Prefeitura que vai beneficiar permissionários e baianas de acarajé que atuam nas praias de Salvador, ainda fechadas por conta das medidas de restrição contra a Covid-19. Os detalhes foram apresentados pelo próprio prefeito, que informou a distribuição de cestas básicas para estes trabalhadores.

"Hoje, iniciamos uma ação para quem trabalha nas praias. Um público muito atingido pelas restrições quanto as praias. Estamos distribuindo uma cesta básica para cada permissionário que trabalha nas praias, em especial para barraqueiros e baianas de acarajé. Um esforço a mais da Prefeitura que vai atingir 850 famílias e garantir o sustento desses trabalhadores", informou.

 
 
 
 
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A possibilidade de colapso da rede de saúde de Salvador passou - pelo menos por enquanto. Apesar de a taxa de ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ainda não estar dentro do desejado pela Prefeitura, a administração municipal acredita que os números vão continuar caindo e que na próxima semana já será possível retomar parte das atividades consideradas não essenciais.

O prefeito Bruno Reis comentou o cenário da pandemia na cidade durante a entrega de uma unidade de acolhimento para a população em situação de rua, nesta quarta-feira (24). Ele disse que o pior cenário da segunda onda aconteceu nas duas últimas semanas, e que a situação deve melhorar nos próximos dias, mas pediu a ajuda da população para evitar que os números voltem a subir.

“Os números, tanto da rede pública como da rede privada, diminuíram muito. Houve uma redução da pressão sobre o sistema. Espero que não voltemos mais àquela situação que vivemos entre 12 e 16 de março, que foi o pior momento. Hoje, a gente pode afirmar, com convicção, que passamos pelo pior momento. O pior já passou. Não podemos dizer que não haverá outros momentos ruins, porque estamos lidando com novas cepas do vírus, mas, nesse momento, o risco de colapso passou”, afirmou.

Ele atribuiu a queda nos números à abertura de novos leitos e às medidas restritivas adotadas nas últimas semanas, como a suspensão do funcionamento de atividades não essenciais, o fechamento das praias e o toque de recolher. E frisou que a vacinação também tem ajudado. Até o momento, 9% da população foi imunizada.

Reabertura
Bruno Reis disse que vai avaliar os números da pandemia nos próximos dias para decidir se será necessário adotar mais medidas restritivas, como a antecipação de feriados ou a suspensão de parte dos serviços considerados essenciais, caso o cenário piore, mas adiantou que está otimista. Segundo a equipe técnica da Prefeitura, a taxa de ocupação dos leitos deve alcançar 80% no sábado (5).

“80% é o número seguro para permitir a gente fazer algum teste de retomada das atividades comerciais em nossa cidade. Os números estão cedendo. Vamos avaliar entre hoje e sexta-feira, e discutir com prefeitos, Governo do Estado e segmento empresarial e, caso as medidas tenham que ser prorrogadas, seria melhor antecipar os feriados para que os números cedam em uma rapidez maior, e a gente possa sinalizar para uma abertura do comércio após a Semana Santa”, afirmou.

Nesta quarta-feira, a cidade amanheceu com 83% dos leitos de UTI ocupados, mas esse número deve subir no decorrer do dia já que 23 pessoas aguardavam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por uma vaga, e outras 15 por acomodações na enfermaria.

No total, 38 pacientes esperam regulação. Há duas semanas eram 139, com 87 aguardando por uma vaga na UTI. Ontem, o número fechou em 86%, com 97 regulações.

Melhora
Salvador tem quase 168 mil casos confirmados do novo coronavírus, outros 145 mil suspeitos e 4.455 mortes provocadas pela doença. Nesta quarta, a Prefeitura informou que houve redução no número de novos casos de covid-19.

“Outro dado positivo é que o Fator RT, a taxa de transmissão do novo coronavírus, está abaixo de 1. Isso é bom porque acima de 1 significa descontrole. Nossa estimativa é que a taxa de ocupação dos leitos fique abaixo de 80% a partir do dia 5 de abril, mas isso pode acontecer antes, por isso, é importante a população não descuidar”, reforçou o prefeito.

As atividades serão retomadas de forma escalonada, com setores funcionando em dias e horários diferentes, para evitar aglomerações. Bruno disse que não descarta ter que fazer interferências no transporte público na próxima semana, caso os números subam, mas não deu detalhes sobre quais tipos de intervenções está pensando em fazer. Ele também agradeceu o apoio da população que respeitou os decretos.

A população recebeu a notícia com alívio e desconfiança ao mesmo tempo. A dona de casa Maria Elizete Paes, 49 anos, tem um filho que trabalha no comércio e uma irmã que testou positivo para covid-19 há alguns meses.

“Meu menino está parado, em casa, agoniado. A gente depende do trabalho para viver, mas, por outro lado, sabemos do risco que é essa doença. Minha irmã ficou mal, e ela não tem problemas de saúde, sempre foi muito saudável. Fico feliz em saber que caiu [a taxa de ocupação dos leitos], mas quando abrir o comércio, vai subir tudo de novo”, disse.

Para o motorista por aplicativo Daniel Barbosa, 32, só existe uma solução eficaz para a situação que o país está vivendo. “A vacina. Essa é a única saída. Quando a gente estiver vacinado, abrir o comércio, as praias, os shoppings, nada disso será mais um problema. Enquanto isso não acontecer, vamos ficar nesse abre e fecha o tempo todo”, opinou.

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Após a prefeitura de São Paulo antecipar cinco feriados nessa quinta-feira (18), é provável que isso aconteça também aqui em Salvador. O prefeito Bruno Reis (DEM) estuda adiantar pelo menos quatro feriados da capital baiana para conter a circulação de pessoas e, consequentemente, a disseminação do novo coronavírus.

Seriam eles o feriado de 3 de junho (Corpus Christi), 24 de junho (São João), 2 de julho (Independência da Bahia) e 8 de dezembro (Nossa Senhora da Conceição da Praia, padroeira de Salvador). No ano passado, o então prefeito ACM Neto e o governador Rui Costa também anteciparam os feriados, no mês de maio, em uma tentativa de frear o avanço do coronavírus em Salvador e na Bahia.

Segundo o prefeito, a antecipação das datas comemorativas está condicionada à prorrogação ou não das medidas restritivas em Salvador por mais sete dias. “Poderíamos antecipar esses quatro feriados. Estão descartadas essas antecipações? Não. Mas, pelo menos pra essa semana nós não vislumbramos isso. Se, muito provavelmente essas medidas tiverem que ser prorrogadas por um período maior, a tendência é que haja antecipações de feriados. Se não for necessário essas medidas foram um tempo maior do que uma semana, talvez não seja necessária a antecipação. Nós vamos discutir isso na reunião de hoje à tarde”, explica Reis.

O prefeito tem uma reunião com outros prefeitos da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), para discutir a prorrogação ou não das medidas restritivas. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (19), Bruno Reis defendeu a prorrogação em Salvador, mas disse que a decisão será tomada em conjunto.

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Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (4), o prefeito Bruno Reis afirmou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) amanheceram com 117 pessoas aguardando por uma vaga, e que se todas forem transferidas de uma vez para os leitos exclusivo para atendimento covid-19, Salvador vai se aproximar dos 100% da taxa de ocupação.

“Estamos no limite dos respiradores. A população precisa se conscientizar e adotar as medidas de proteção ou o colapso pode acontecer nas próximas horas. Amanhã, vamos inaugurar uma nova tenda, com dez leitos, ao lado da UPA dos Barris, estamos ampliando o número de leitos no Hospital Salvador, e vamos inaugurar um hospital de campanha em Itapuã. Depois disso, não há perspectiva de criação de novos leitos em curto prazo”, disse.

Bruno anunciou que 29 respiradores são aguardados para os próximos dias. O Ministério da Saúde vai encaminhar 15 deles. A previsão é de que eles cheguem até esta sexta-feira (5).

Outros oito foram comprados pela prefeitura através de uma contrapartida do supermercado Assaí. A empresa vai inaugurar uma nova loja na região da Comercial Ramos, na Avenida ACM, e ofereceu R$ 600 mil como contrapartida ao Município. Esse dinheiro será usado para a aquisição dos equipamentos.

Os seis respiradores restantes estavam no Instituto Baiano de Ortopedia e Traumatologia (Insbot) e foram conseguidos através de ordem judicial. Bruno Reis afirmou que a situação é crítica e que existe possibilidade de pré-colapso nas próximas horas.

“Esses pacientes que precisam ser regulados, quando chegarem nas unidades, a gente chega a 100%. Isso não ocorre da noite para o dia porque muitos têm alta e outros vão a óbito [gerando novas vagas], por isso esse percentual [ de 85% de ocupação]. Mas nós já estamos em pré-colapso tendo em vista a quantidade de pessoas que estão aguardando por um leito”, afirmou.

O número está em crescimento. Na segunda-feira (1º), eram 90 pacientes aguardando por uma vaga. Na terça, 96 doentes, e na quarta-feira, 107 pessoas.

A situação da rede privada também está crítica. No último final de semana, quatro hospitais atingiram a capacidade máxima de atendimento para casos de covid-19. Apesar de esse percentual alternar a cada dia, o prefeito contou que os números permanecem altos nessas unidades e que existem pacientes aguardando por leitos.

A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Salvador está em 85%, nesta quinta-feira (4). Com as UPAs lotadas, a prefeitura decidiu transformar as Unidade de Saúde da Família (USF) de Itapuã, Imbuí, Piarjá e IAPI em unidades de atendimento exclusivo para pacientes com o novo coronavírus. Além disso, a unidade de saúde do Barbalho está sendo ampliada para ajudar na demanda.

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Após o prefeito da cidade de Jequié, Zé Cocá (PP), fechar acordo com o prefeito de Serrinha, Adriano Lima (PP), e ser o candidato único à presidência da da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito Bruno Reis (DEM) declarou ao bahia.ba nesta quinta-feira (11) seu apoio ao gestor jequieense. A declaração ocorreu durante durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço para a realização das obras do programa Morar Melhor, na Vila Brandão.

“Após longas conversas entre os prefeitos, houve um entendimento geral e que, nesse momento, justamente por conta da pandemia e os desafios que nós temos pela frente, mais do que nunca, nós precisávamos nos unir. E tendo uma eleição, iria dividir ainda mais a instituição e fragilizá-la ainda mais. Dentro das análises objetivas, o Zé Cocá era o que reunia maiores viabilidades eleitorais e, por conta disso, nós entendemos que deveríamos apoiá-los”, afirmou.

Após o entendimento com Cocá, Adriano Lima anunciou que deixaria o PP. Questionado sobre se o prefeito de Serrinha poderia compor a base liderada pelo ex-prefeito ACM Neto, Bruno se esquivou de cravar uma mudança de lado e elogiou o gestor.

“É um amigo pessoal. Sempre teve afinidade comigo. Não tenho dúvidas que o prefeito Adriano tinha expectativas de ser o candidato do PP, e o partido acabou decidindo por Cocá. E isso acabou sendo decisivo para que ele entendesse que não deveria ser candidato”, disse.

Bruno revelou ainda que o agora candidato único Zé Cocá o visitou na prefeitura na quarta-feira (10) para buscar apoio e aproveitou para aconselhar o gestor a implantar uma chapa pluripartidária.

“Ontem Cocá esteve na prefeitura comigo, foi lá pedir o meu apoio e eu confirmei a ele. Ele vai procurar construir uma chapa pluripartidária, contemplando ao máximo todos os partidos, só são 17 vagas. Ele vai procurar contemplar 17 das 27 regiões da Bahia. Disse a ele que se espelhasse no que eu fiz em Salvador, um governo com mulheres, para que colocasse mulheres na chapa da UPB e cada vez mais representasse a força, sensibilidade, competência e capacidade das mulheres e que contasse comigo para defender as pautas. Tratamos de todos os problemas que atingem todos os prefeitos e em especial a questão do transporte público, onde ele acha que em Jequié, vai ‘acabar acabando'”, finalizou o prefeito.

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse ao bahia.ba nesta segunda-feira (8), durante ação de início da vacinação para idosos a partir de 85 anos, no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, nos Barris, que sua relação com o governador Rui Costa (PT) tem sido a “melhor possível”. Segundo o prefeito, a eleição já passou e ele tem colocado assuntos de interesse da cidade acima de questões político-partidárias.

“A minha relação com Rui Costa tem sido a melhor possível. O governador me ligou e me pediu para agilizar o alvará da rodoviária, que a obra já começou…de imediato, verifiquei quais eram as pendências e resolvemos; para pedir para receber o secretário Marcus Cavalcanti com o consórcio chinês, que vai realizar a ponte Salvador-Itaparica, para apresentar para a gente o projeto. Já realizei essa reunião na quarta-feira passada, a tarde toda; Tivemos essa reunião com a educação…eu sempre disse que iria colocar os interressses da cidade acima de qualquer questão político-partidária, a eleição acabou. Quando vocês fazem perguntas de políticas, meus assessores ficam me olhando, querendo dizer, fala pouco, senão o lide vira questão política e não as ações que nós estamos anunciando hoje”, disse Bruno, que revelou ainda que o próxim oencontro com Rui já tem data e horário marcado.

“O próximo encontro com o governador Rui Costa é na próxima quinta-feira (11), às 17h, para a gente validar esses protocolos e estabelecer os critérios para a abertura, que fatalmente vão passar por números, como índice de ocupação de leitos de UTI. Por exemplo, na sexta-feira, estava 72% em todos o estado, mas tinham regiões, como Jequié, que estava com 100% quase de ocupação. Não quero antecipar aqui porque não sei se essa será a solução, mas por exemplo, em São Paulo, é por região que você vai acionando conforme a oferta da região. Será adotado esse critério aqui na Bahia, um estado com dimensões continentais como o nosso? Pode ser que sim, pode ser que não. Nessa reunião é que nós vamos iniciar essa discussão. Até porque as regiões têm realidades diferentes”, explicou o prefeito.

Bruno comentou ainda sobre sua posição na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). Segundo ele, a decisão da base sai ainda nesta semana, mas ele tem deixado as questões políticas sob responsabilidade do ex-prefeito ACM Neto.

“Eu não tenho participado, mas na última semana teve uma reunião de avaliação do quadro por parte do nosso grupo e ficaram de tomar uma decisão essa semana. Se fariam um entendimento tentando evitar uma disputa agora, montando uma chapa supra-partidária que pudesse representar todos os partidos, que pudesse todos se unir, principalmente no meio da pandemia, evitando disputas e iria se buscar um nome de consenso, ou se teria enfrentamento. Como eu disse, eu tenho me dedicado mais à gestão administrativa e tenho cada vez mais passado essas questões poíticas para o nosso ex-prefeito ACM Neto. Mas seja qual for a decisão do nosso grupo, contará com o meu apoio, ajuda e trabalho. E acho que no momento em quer forem decidir essa semana eu devo ser convocado para dar uma ideia, pensamento e opinião para que possamos tomar a melhor decisão”, finalizou.

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Elaborar políticas públicas, liderar uma equipe de secretários e atender demandas de uma população que, no caso de Salvador, é de 2,9 milhões de habitantes. Naturalmente, ser prefeito não é tarefa fácil, mas em 2021 os novos gestores precisam lidar com mais um desafio: a pandemia de covid-19. Nesse cenário, Bruno Reis, o 70º prefeito de Salvador, assume o cargo com desafios e prioridades jamais enfrentados anteriormente.

“A cidade sabe que pode esperar de mim muito trabalho. Isso sempre foi uma marca da minha trajetória na vida pública. Eu gosto de trabalhar”, garantiu o prefeito.

Em conversa com o CORREIO na manhã de sábado (2), enquanto entregava as obras de requalificação da nova Estrada das Pedreiras – seu primeiro ato público como prefeito -, Bruno contou quais serão suas principais prioridades para 2021.

De cara, ele já disse que, pelo menos em janeiro, não deve aumentar a passagem de ônibus na cidade. Também explicou que pretende criar ações de geração de emprego e promoção de mais infraestrutura na capital baiana. O enfrentamento da pandemia de covid-19, nas diversas áreas de Salvador, é algo que deve nortear todo o ano. Confira a lista completa:

Saúde
“A palavra de ordem é a guerra contra o coronavírus. Nossa prioridade sempre foi e será a vida das pessoas. Nós não vamos admitir ter colapso na rede de saúde e, se para isso for necessário tomar medidas que aumentem o isolamento social, não teremos receio de fazer. Nós vamos seguir ampliando leitos de UTI em 2021 – faltam apenas 20 para estabelecermos o número máximo que tivemos no auge da pandemia -. Também estamos articulando para adquirir as vacinas.

Não é fácil, pois todo mundo quer adquirir o imunizante e nós precisamos de pelo menos 380 mil doses para idosos e profissionais da saúde. É um número expressivo que vai demandar recursos públicos. Já temos 103 mil doses acertadas com o Instituto Butantan para profissionais da saúde. O restante, caso o governo federal não forneça, teremos que fazer parcerias com outros municípios e estados para adquirir em conjunto. Estamos em conversas com as instituições”.

Educação
“Temos que retomar a educação em Salvador. Nós praticamente perdemos o ano de 2020. Temos que ter uma estratégia para recuperar o que foi perdido e não perder o ano de 2021. Sobre a previsão de volta as aulas, a ideia é que prefeitura e governo do estado tomem essa decisão em conjunto, pois nós pretendemos sincronizar o calendário. As crianças quando saem do Ensino Fundamental II ingressam nas escolas estaduais. Então, é preciso ter essa coincidência. Se a pandemia permitir, a ideia é que a gente possa retornar com segurança em fevereiro.”

Transporte
“A pandemia também afeta o transporte público e a gente já vem chamando atenção desse problema há muito tempo. O sistema está em crise no país, com paralizações e greves em diversas capitais. A crise econômica afeta mais ainda esse problema. Em Salvador tivemos o agravante da chegada do metrô, que fica com 60% da tarifa, o que desequilibrou ainda mais a equação financeira. Na pandemia, tivemos que rodar com uma frota superior ao número de passageiros transportados, o que gerou um déficit ainda maior, a ponto de um consórcio quebrar. E a prefeitura teve que intervir.

Nós investimos R$ 85 milhões em 2020 e vamos investir mais R$ 15 em 2021. Mas a prefeitura não tem condições de tirar tanto dinheiro para esse setor e continuar investindo em outras áreas. Temos que ter um apoio federal. O presidente Bolsonaro vetou um projeto que a Câmara aprovou e nós vamos nos mobilizar para o congresso derruba o veto ou aprova outra matéria. Também tem que mobilizar a Câmara e o governo federal para desonerar o sistema, reduzindo impostos e insumos. É uma solução que depende de outras esferas de poder e nós precisamos desse diálogo.

Vencida essas etapas a gente vai retomar a ampliação de linhas, de ônibus, inclusive com ar-condicionado. Nesse mês não teremos reajuste na tarifa. Vamos nos debruçar sobre esse contrato que prevê o reajuste da passagem anualmente, mas com transparência e participação do Ministério Público”.

Geração de emprego
“Esse já era o maior problema da cidade e depois da pandemia do coronavírus veio a do desemprego. Por isso criamos a Secretária do Desenvolvimento Econômico. Vamos atrair investimentos, parcerias, buscar novos negócios, identificar novos vetores de crescimento econômico na cidade, vamos seguir investindo recursos públicos em obras que já iniciamos e outras que vamos começar. Temos que melhorar cada vez mais o ambiente de negócio. A ideia é fazer a economia crescer, gerando oportunidade de emprego e renda para as pessoas”.

Infraestrutura
“Eu conheço profundamente essa cidade e sei que existem outras vias, algumas previstas no meu plano de governo e outras já sendo construídas, como a ligação Gal Costa – Pau da Lima e BR – Mata Escura. Tudo isso ajuda melhorar a mobilidade nos bairros. Nossa gestão investiu nos últimos oito anos em mais de 640 quilômetros em vias. Só em asfalto foram mais de R$ 500 milhões investidos.

A cidade nunca teve tanto investimento em infraestrutura asfáltica como teve nessa gestão. E seguiremos investindo, pois o asfalto evita que as pessoas tenham que conviver com poeira em época de sol ou com a lama durante as chuvas. Quando você faz uma via organizada, com drenagem, resolve problema de alagamento e traz qualidade de vida para as pessoas. Estudamos outras vias na cidade, algumas com desenvolvimento de projetos, como a ligação CAB – Novo Horizonte”.

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Quem conta com o auxílio emergencial do programa Salvador por Todos, pode ficar tranquilo. O prefeito eleito Bruno Reis anunciou que o valor continuará sendo pago pelo menos até março do ano que vem.

“Nós tomamos a decisão de manter o benefício do auxilio emergencial da prefeitura por pelo menos 3 meses. Precisamos nos esforçar para retornar logo à normalidade em sua totalidade”, disse Bruno Reis.

O Salvador por Todos paga R$ 270 a baianas de acarajé, ambulantes, feirantes, camelôs, barraqueiros, baleiros, guardadores de carro, recicladores, taxistas, motoristas de aplicativos, mototaxistas (no caso dos três últimos, com idade superior a 60 anos) e motoristas de transporte escolar.

O programa, criado durante a pandemia para auxiliar trabalhadores informais, é coordenado pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre).

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