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Poucos assuntos e salários de até R$ 6 mil: veja as vantagens do concurso do INSS

Poucos assuntos e salários de até R$ 6 mil: veja as vantagens do concurso do INSS

Com oferta de 1.000 vagas, sendo 708 para ampla concorrência, 90 para pessoas com deficiência e 202 para pessoas negras, o concurso INSS para Técnico do Seguro Social tem data de realização prevista para o dia 27 de novembro. Na Bahia, além de Salvador, as provas serão realizadas nas cidades de Barreiras, Feira de Santana, Itabuna, Juazeiro, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista.

Para ajudar na preparação, o Correio conversou com a coach e especialista em concursos públicos do Estratégia Concursos Núbia Oliveira sobre as melhores estratégias de preparação para os próximos meses.

Esse certame traz dois bons atrativos: o fato de ser voltado para quem tem nível médio ou técnico e uma remuneração de até R$ 5.905,79, composto pelo vencimento básico de R$ 712,61, acrescido da Gratificação de Atividade Executiva – GAE, no valor de R$ 1.140,18, da Gratificação de Desempenho da Atividade do Seguro Social – GDASS, de até R$ 3.595,00, e do auxílio alimentação, no valor de R$ 458,00, para uma jornada de 40 horas semanais.

Conteúdo programático

Núbia ressalta ainda que a aprovação nesse concurso traz várias vantagens, afinal, é um cargo federal, que possibilitará ao concursado a possibilidade de morar em qualquer lugar do Brasil. “A princípio, ele vai escolher uma gerência executiva e pode ser nomeado para alguma unidade da gerência executiva, mas ao longo do tempo poderá pedir transferência para outra cidade dentro do território nacional”, explica a mentora.

Ela diz ainda que o conteúdo programático, para o salário pago, é bem pequeno comparado com outros concursos. “O cargo de técnico de seguro social exige apenas o nível médio, paga praticamente R$ 6 mil/ mês e exige um conteúdo que deve ser aprendido pelo candidato e não é tão extenso”, destaca.

De acordo com Núbia Oliveira, os candidatos devem tomar um cuidado especial com a matéria de direito previdenciário, que precisa ser entendida e aprendida o máximo que o estudante consiga.

“Além disso, o candidato precisa se atentar para as provas de português e raciocínio lógico porque são avaliações que costumam ser bastante extensas e levam um tempo muito grande do candidato na hora da resolução, então é importante que ele estude e treine bastante em casa o tempo de resposta da prova, a velocidade com a qual resolver as questões”, orienta.

Cuidados
A professora lembra que o regime jurídico administrativo, que é um assunto dentro de direito administrativo, não deve ser ignorado de forma alguma.

“No concurso anterior, era uma matéria à parte e vieram muitas questões cobradas desse assunto. Hoje, no edital de agora, essa matéria está dentro de direito administrativo”, esclarece, reforçando que, por se tratar de um tema extremamente importante, deva ser cobrado com uma incidência boa de questões.

Núbia pontua ainda que diferente das outras bancas, que costumam fazer questões que são elaboradas com um comando de 5 alternativas, a banca Cebraspe traz apenas assertivas, em que o candidato precisa identificar o falso e o verdadeiro.

“O grande problema da banca Cebraspe é que quando o concurseiro marca em desacordo com o gabarito, perde ponto. Então, o candidato precisa estar muito ciente de qual estratégia vai adotar na hora da prova”, afirma.
Ela lembra que a banca costuma fazer questões bem inteligentes e articuladas, que exigem do candidato um nível de raciocínio um pouco maior que a média. Não são questões óbvias, são questões que fazem o aluno pensar. Vale lembrar que ficará com zero a questão sem marcação de alternativa ou marcada em duplicidade.

Ciladas
Quando o assunto são as ciladas mais comuns nesse tipo de concurso, Núbia reforça que por essas características, os candidatos precisam ter muito cuidado no momento de marcar aquilo que eles estão em dúvida ou não sabem.

Ela destaca ainda o erro de priorizar apenas as matérias que têm uma maior quantidade de pontos. “Tem concurseiro que vai estudar para uma prova como essa e estuda só o que mais cai. Na verdade, esse é um concurso que - pela projeção do território brasileiro que ele tem - com certeza, virá com uma nota de corte alta, então todo e qualquer ponto faz a diferença. Eu recomendo que o candidato não deixe nada para trás”, ensina.

Uma boa estratégia de preparação para esse concurso, passa principalmente pela análise da disponibilidade de tempo do candidato. O concurseiro que dispõe de seis horas diárias para estudar, é um candidato que vai conseguir passar o edital inteiro até a prova, o que seria o melhor dos mundos.

“Para o candidato que não dispõe desse tempo, recomendo que comece estudando pelos assuntos com maior incidência, e com maior probabilidade de cair, porque assim o concurseiro vai conseguir utilizar da melhor forma o tempo que tem”, finaliza a professora.

Requisitos para o cargo de Técnico do Seguro Social:

• Ter a nacionalidade brasileira ou portuguesa;

• Estar em gozo dos direitos políticos;

• Estar quite com as obrigações militares (sexo masculino);

• Estar em dia com as obrigações eleitorais;

• Possuir idade mínima de 18 anos;

• Ter aptidão física e mental.


Unidades no Brasil

Acre – GEX Rio Branco;

Alagoas – GEX Maceió;

Amazonas – GEX Manaus;

Amapá – GEX Macapá;

Bahia – GEX Barreiras, Feira de Santana, Itabuna, Juazeiro, Salvador, Santo Antônio de Jesus, Vitória da Conquista;

Ceará – GEX Fortaleza, Juazeiro do Norte, Sobral;

Espírito Santo – GEX Vitória;

Goiás – GEX Anápolis e Goiânia;

Maranhão – GEX Imperatriz e São Luís;

Minas Gerais – GEX Barbacena, Belo Horizonte, Contagem, Diamantina, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Ouro Preto, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha;

Mato Grosso do Sul – GEX Campo Grande e Dourados;

Mato Grosso – GEX Cuiabá e Sinop;

Pará – GEX Belém, Marabá e Santarém;

Paraíba – GEX Campina Grande e João Pessoa;

Pernambuco – GEX Caruaru, Garanhuns, Petrolina e Recife;

Piauí – GEX Teresina;

Paraná – GEX Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa;

Rio de Janeiro – GEX Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Niteroi, Petrópolis, Rio de Janeiro e Volta Redonda;

Rio Grande do Norte – GEX Mossoró e Natal;

Rondônia – GEX Porto Velho;

Roraima – GEX Boa Vista;

Rio Grande do Sul – GEX Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria e Uruguaiana;

Santa Catarina – GEX Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis e Joinville;

Sergipe – GEX Aracaju;

São Paulo – GEX do ABCD, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Guarulhos, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São Paulo, Sorocaba e Vale do Paraíba;

Tocantins – GEX Palmas.

Itens relacionados (por tag)

  • Lula anuncia recursos para agência da ONU de refugiados palestinos denunciada por Israel

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (15), em discurso no Cairo, que o Brasil vai realizar uma doação para a agência da ONU voltada para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).

    A entidade está sob investigação após acusação de Israel de que alguns de seus integrantes supostamente teriam ligação com o Hamas e participado dos ataques de 7 de Outubro. Por isso, mais de dez nações, a maior parte europeias, cortaram o financiamento.

    "Meu governo fará um novo aporte de recursos para a UNRWA e exortamos todos os países a manterem e reforçar suas contribuições", afirmou o presidente, sem detalhar o valor e dizer quando será feita a contribuição.

    No site da UNRWA, a planilha de doações de 2022 mostra que o Brasil contribuiu com apenas US$ 75 mil para a agência, um percentual insignificante (menos de 0,01%) diante do total de US$ 1,17 bilhão recebido naquele ano. Estados Unidos, Alemanha e União Europeia são os maiores doadores; juntos, destinaram mais da metade dos recursos à disposição da UNRWA.

    O governo federal ainda não detalhou de quanto será a nova doação.

    O presidente também aproveitou para criticar os países ricos que cortaram seus financiamentos à organização. Afirmou que as denúncias precisam ser investigadas, mas a organização não pode parar por causa disso.

    "No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar a ajuda humanitária à Agência da ONU para os Refugiados da Palestina. As recentes denúncias contra funcionários da agência precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la", afirmou.

    Na sequência, ele acrescentou que refugiados em outros países, como Jordânia, Síria e Líbano, também ficarão desamparados sem os recursos. E chamou essa ação de "covardia".

    "É preciso pôr fim a essa desumanidade e covardia. Basta de punição coletiva", completou.

    A declaração ocorreu na sede da Liga Árabe. O presidente participou de uma sessão plenária extraordinária da organização, onde discursou para representantes dos países-membros.

    Os cortes de recursos anunciados após as acusações israelenses podem agravar ainda mais a situação dos palestinos em Gaza, que já lidam com deslocamentos forçados, bombardeios constantes, insuficiência de hospitais e carência de água e de comida.

    O discurso na Liga Árabe era um dos momentos mais aguardados da viagem do presidente ao continente africano. Ele já havia falado na tribuna da organização em dezembro de 2003, durante o seu primeiro mandato.

    Antes do discurso, Lula teve uma reunião reservada com o secretário-geral da organização, Ahmed Abul Gheit.

    O mandatário voltou a criticar, na sessão plenária, Israel por suas ações no conflito com o grupo terrorista Hamas. Tel Aviv está na iminência de uma operação terrestre em Rafah, cidade ao sul de Gaza que faz fronteira com o Egito.

    "Operações terrestres na já superlotada região de Rafah pronunciam novas calamidades e contrariam o espírito das medidas cautelares da Corte [Internacional de Justiça]. É urgente parar com a matança. A posição do Brasil é clara: não haverá paz enquanto não houver um Estado palestino dentro de fronteiras mutuamente acordas e internacionalmente reconhecidas, que inclui a Faixa de Gaza e Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital", afirmou Lula.

    O presidente também voltou a atacar Israel, falando que o país ataca indiscriminadamente, atingindo a população civil.

    "O ataque do Hamas de 7 de outubro contra civis israelenses é indefensável e mereceu veemente condenação do Brasil. A reação desproporcional e indiscriminada de Israel é inadmissível e constitui um dos mais trágicos episódios desse longo conflito. As perdas humanas e materiais são irreparáveis", afirmou o presidente.

    A Liga Árabe, fundada em 1945, é composta por 22 países: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Qatar, Comores, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Síria, Somália, Sudão e Tunísia.

    O primeiro compromisso oficial de Lula no Egito havia acontecido horas antes, quando foi recebido pelo ditador egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, em uma cerimônia no palácio presidencial de Heliópolis. Lula já havia então criticado Israel pela resposta dada após sofrer ataque do grupo terrorista Hamas e cobrou uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.

    "O Conselho de Segurança não pode fazer nada na guerra entre Israel e [o Hamas na] Faixa de Gaza. A única coisa que se pode fazer é pedir paz pela imprensa, mas me parece que Israel tem a primazia de não cumprir nenhuma decisão emanada da direção das Nações Unidas", afirmou o presidente.

    A chegada ao Egito ocorre em meio ao acirramento das tensões na Faixa de Gaza, especialmente pela situação de Rafah. A cidade tornou-se a única porta de saída da zona de conflito e por isso concentra uma grande população civil, que foge dos ataques.

    Também no Cairo ocorrem negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que envolveria a libertação de reféns. Participam representantes do Hamas, de Israel, do Qatar, do Egito e dos Estados Unidos.

    O presidente deixa o Egito na noite desta quinta-feira (15) e segue para Addis Abeba, na Etiópia, onde participa da cúpula da União Africana.

  • Inscrições para o Concurso Público Unificado terminam sexta-feira

    Com a oferta de 6.640 vagas para 21 órgãos federais, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) chegou à reta final do período de inscrição, que termina nesta sexta-feira (9). Ao longo de 20 dias, mais de 1,5 milhão de candidatos escolheram uma ou mais carreiras em um dos blocos temáticos lançados em oito editais.

    Para isso, é necessário apenas selecionar o bloco temático e o nível de escolaridade que o candidato pretende concorrer, com taxas de inscrição no valor de R$ 90 para vagas do ensino superior e R$ 60 para os concorrentes de nível médio.

    Isenção de taxas

    Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que promove o processo seletivo, mais de 90% dos pedidos de isenção das taxas de inscrição foram atendidos, com mais de 600 mil candidatos que poderão concorrer livres de custo. São pessoas que integram o Cadastro Único (CadÚnico); bolsistas do ProUni; financiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); ou, ainda, doadores de medula óssea que puderam se beneficiar da isenção.

    Nesses últimos dias de inscrição, os candidatos que não tiveram os pedidos de isenção aceitos ainda poderão pagar a taxa e participar do concurso. Todo o processo de inscrição é feito pela página da Cesgranrio, que é a banca realizadora do processo seletivo, com o uso da conta gov.br.

    Outra inovação no processo que possibilita a igualdade de acesso aos cargos efetivos é a aplicação da prova em 220 municípios brasileiros - de todos os estados e o Distrito Federal - no dia 5 de maio. Antes da data, os inscritos poderão verificar os dados finais da inscrição no dia 29 de fevereiro e no dia 29 de abril já será possível consultar o local de prova.

    A previsão é que no dia 3 de junho sejam divulgados os resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e de redação e, no dia 30 de julho saia o resultado final com a classificação dos aprovados.

  • Alckmin diz que setor automotivo investirá R$ 100 bilhões até 2029

    O setor automotivo brasileiro deverá receber cerca de R$ 100 bilhões em investimentos nos próximos anos. O número, apresentado por representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, foi divulgado nesta quarta-feira (7) pelo ministro em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, veiculado pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Alckmin se reuniu na terça-feira (6) com o presidente da Anfavea, Márcio de Lima. Durante o encontro, o dirigente disse que o total a ser investido na indústria automotiva brasileira será maior do que os R$ 41,2 bilhões anunciados na semana anterior.

    Segundo Alckmin, “será um investimento recorde”, que resultará na construção de, pelo menos, quatro fábricas.

    “Já temos fábrica de ônibus elétrico. Teremos também duas fábricas de carros elétricos. São duas montadoras. A BYD [empresa chinesa que assumiu o complexo industrial que pertenceu à Ford] em Camaçari [BA]; e a GWM [Great Wall Motors, também chinesa], em São Paulo. Mas outras virão”, acrescentou.

    O ministro lembrou que o setor automotivo tem, entre suas vantagens, a de estimular uma cadeia longa de produtos que favorecem desde as indústrias do aço e de vidro, até de pneus e autopeças, “gerando muito emprego e agregando muito valor”.

    “Isso será facilitado pela retomada da economia”, disse o ministro ao destacar que esses investimentos são estimulados por iniciativas como a do Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que ampliou as exigências de sustentabilidade para a frota automotiva nacional, de forma a viabilizar a descarbonização dos veículos por meio de incentivos fiscais.

    “Duas boas notícias vão aumentar a venda da indústria automotiva. A primeira é a queda da Selic [taxa básica de juros], que deve se manter. A outra é o Marco de Garantia, aprovado pelo Congresso Nacional. Ou seja, se [uma empresa] vende um carro e a pessoa não paga, agora com o Marco de Garantia pode-se pegar o carro de volta”, argumentou Alckmin.

    Reoneração gradual

    Na entrevista, Alckmin reiterou as justificativas do governo para a reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia. Segundo ele, a preocupação do governo é com a responsabilidade fiscal, visando a meta de déficit primário zero.

    “Há um tripé importante para economia: juros, câmbio e imposto. A reforma tributária trouxe eficiência econômica para o país. O câmbio, a R$ 5, está bom para a exportação. Precisamos ainda baixar os juros, que já estão caindo 0,5 ponto percentual ao mês”, disse.

    “A preocupação do [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad, de não fazer déficit, está, portanto, correta. Eram 17 setores, mas incluíram os municípios. Então dobrou o custo de R$ 9 bilhões para R$ 18 bilhões. É uma questão de constitucionalidade. Para abrir mão de R$ 9 bilhões, tem de informar o que será cortado ou que imposto será aumentado. A preocupação é fiscal e jurídica”, argumentou.

    O ministro disse acreditar que tudo se resolverá com diálogo, e que as negociações voltarão após o carnaval. “Nossa expectativa é de diálogo, e nisso o presidente Lula é mestre”, acrescentou ao sair da entrevista.

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