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Bahia com Tudo

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O casal francês Anne Berthelot e Yves Berthelot fazia um mergulho na Nova Caledônia, uma ilha no Oceano Pacífico, com outras cinco pessoas, quando todos foram surpreendidos por um ataque de tubarão. Yves Berthelot, de 50 anos, foi atacado, enquanto sua mulher assistia à cena.

Segundo o jornal local “Les Nouvelles Caledoniennes”, Yves foi mordido, pelo menos, duas vezes no braço, virilha e na perna, num ataque súbito e selvagem. A esposa, que presenciou o ataque ocorrido no último sábado, ficou em estado de choque. A mulher escreveu no Facebook “Perdi o homem da minha vida”.

Eles faziam parte de um grupo de sete turistas que havia alugado um barco para explorar a ilha. Os colegas ainda tentaram salvar o turista, mas não conseguiram. Um porta-voz militar disse à rádio local, segundo o “Daily Mirror”, que “a maioria das pessoas a bordo eram trabalhadores de saúde, a primeira ajuda concedida foi significativa, mas os ferimentos eram tais que, infelizmente, não havia muito que poderia ser feito”.

O especialista em tubarões Philippe Tirard examinou o corpo de Yves Berthelot. Segundo ele, o ataque do tubarão-touro é grave, e as chances de se encontrar o animal naquela área eram mínimas. “Ele estava apenas no lugar errado, na hora errada. Ele não teve sorte. Como na maioria dos casos, os ataques de tubarão são imprevisíveis. No entanto, esta espécie é particularmente agressiva”, explicou ao “Les Nouvelles Caledoniennes”.

Fonte: Extra.Globo.com

Integrantes da CPI da Petrobras, na Câmara Federal, trabalham para incluir nos sub-relatórios da comissão indícios que possam comprometer o conselho de administração da estatal, que foi presidido por Dilma Rousseff entre 2003 e 2010.

Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, a ideia dos parlamentares é driblar o relator, Luiz Sérgio (PT), para apontar que o colegiado teve responsabilidade por prejuízos em obras como Comperj e Abreu e Lima, além da refinaria de Pasadena.

Os integrantes já preveêm o embate com o relator petista e oficial da comissão, que tenderia a rejeitar subrelatórios indigestos para o governo, e vão apelar ao plenário para que os sub-relatórios sejam aprovados como emendas ao relatório de Luiz Sérgio.

Fonte: Bocão News

O prefeito ACM Neto convocou, na noite deste domingo, 10, uma reunião de emergência com secretários da gestão municipal para avaliar os danos provocados pelas chuvas que atingiram a capital baiana.

Por meio da assessoria de comunicação, Neto reforçou o apelo para que famílias que ainda residem em áreas de risco deixem suas residências com urgência.

"Todo o suporte necessário está assegurado para essas famílias, desde a concessão do aluguel social, aporte financeiro de R$ 300,00 mensais, que pode chegar a um ano, até o auxílio-emergência, que pode ser de até três salários mínimos para quem tiver perdas materiais devido às chuvas", informou o texto do órgão,

Estado

Também por meio de nota, o governador Rui Costa colocou a estrutura do Estado - Defesa Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Grupamento Aéreo - à disposição da prefeitura.

"Salvador não pode mais continuar sendo palco de tantas tragédias", diz o texto, em nome do governador.

Baixa do Fiscal

Após oito horas debaixo de escombros e barro neste domingo, 10, em decorrência de um deslizamento de terra na rua Coronel Pedro Ferrão, Baixa do Fiscal, Lucas Santana, 14 anos, foi resgatado com sinais vitais, estabilizado e levado para o Hospital do Subúrbio, em Periperi.

A mãe do garoto, a lavadeira Sandra Santana, 37, Sival Silva Santana (irmão de Sandra), 28, e o aposentado Delcik Barreto Venas, 64, morreram no local, em mais uma tragédia causada pelas fortes chuvas. Há duas semanas, 15 pessoas morreram em deslizamentos no Barro Branco e no Marotinho.

Fonte: ATARDE.COM

Subiu para quatro o número de mortos no deslizamento de terra que ocorreu na Rua Coronel Pedro Ferrão, nas proximidades da Rua Nilo Peçanha, na região da Baixa do Fiscal, em Salvador.

O incidente aconteceu no domingo (10). O adolescente Lucas Silva Santana, 14 anos, passou mais de oito horas soterrado e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida, mas não resistiu e morreu na manhã desta segunda-feira (11). A informação é da assessoria do Hospital do Subúrbio, onde a vítima estava internada.

De acordo com informações da Prefeitura de Salvador, com base em relatos da SMS, o adolescente estava consciente no momento do resgate.

Fonte: Bocão News

Ferrenho opositor aos governos do PT – apesar de ter sido ministro de Lula -, o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, disse que “não vai ficar ajudando na articulação do governo com a Câmara”, apesar de ter sido interlocutor do vice-presidente Michel Temer com a Casa na votação do ajuste fiscal.

“Não vou trabalhar na articulação. Esta foi uma participação pontual. Eu sou muito amigo do Temer e acho que essas são medidas para acabar um pouco com a farra que é feita com o dinheiro público”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias no último sábado (9).

Ainda de acordo com Geddel, o almoço que ele teve com Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi um “encontro de três grandes amigos”. “Conversamos sobre muitas coisas, não teve nada demais”, despistou.

Fonte: Bahia Notícias

Para o economista bengali Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, para avançar no combate à pobreza, o Brasil precisa de um "BNDES para os pobres" e de políticas que evitem que os beneficiários do Bolsa Família se tornem dependentes do programa.

A ideia, segundo o economista, fundador do banco Grameen de microcrédito, é dar apoio para que integrantes das camadas mais pobres da população desenvolvam sua capacidade empreendedora e "criem seu próprio emprego".

"É preciso separar os serviços bancários e financeiros para os pobres daqueles voltados para os ricos, porque se você não faz isso, no final a instituição em questão acaba focando mesmo nos ricos", disse Yunus, referindo-se ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, instituição de fomento a empresas e outros negócios), em entrevista à BBC Brasil.

"Se o BNDES quer fazer isso (financiar as grandes empresas), tudo bem. Mas deve haver um BNDES para os pobres - apenas para os pobres. Assim a coisa não se confunde. Se o banco faz um pouquinho aqui, outro pouquinho ali, não funciona. É importante que as políticas e as intenções sejam claras para o financiamento dos mais carentes."

Yunus veio ao Brasil para participar de uma série de palestras e de encontros da Fundação da ONU, ONG ligada às Nações Unidas da qual é membro-conselheiro. No Insper, em São Paulo, participou de uma mesa de debate sobre a promoção da igualdade de gênero (96% dos clientes do Grameen são mulheres).

Falando à BBC Brasil sobre o Bolsa Família, Yunus opinou que é preciso garantir que as pessoas que recebem recursos do programa possam empreender e "caminhar com suas próprias pernas".

"Ajudar as pessoas que passam necessidade deve ser uma prioridade para a sociedade. Mas depois que você fez isso, há uma segunda tarefa que é garantir que a pessoa que recebe esses recursos possa se manter sozinha", afirmou o economista.

"Pelo que entendi, o Brasil conseguiu dar conta dessa primeira parte do trabalho. Mas agora é preciso começar a enfrentar essa segunda parte: Como fazer essas pessoas saírem do Bolsa Família e se sustentarem sozinhas, contribuindo para a sociedade?"

História

Nascido em um pequeno vilarejo em Bangladesh, Yunus estudou na Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos e começou a carreira como acadêmico, no Departamento de Economia da Universidade de Chittagong.

Em 1976, criou o banco Grameen, que tinha como objetivo dar empréstimos a taxas de juros amigáveis para que pessoas excluídas do sistema financeiro tradicional pudessem abrir pequenos negócios.

A instituição foi pioneira no modelo de microcrédito e hoje empresta anualmente cerca de US$1,5 bilhões, tendo mais de 8 milhões de clientes.

O modelo rendeu a Yunus o prêmio Nobel da Paz em 2006 e inspirou projetos em 40 países.

"Eu não sabia nada sobre bancos. Então comecei a entender o que os bancos faziam - e fazer o oposto. Eles emprestavam para os homens, começamos a emprestar para as mulheres. Eles atuavam no centro da cidade, fomos para as áreas rurais. Pediam garantias, nós não. Tinham muitos advogados, nós não tínhamos nenhum. Somos o único banco no mundo que não tem advogado", contou o bengali em São Paulo.

Em 2011, porém, o economista teve de deixar a direção do banco após uma longa desavença com o governo de Bangladesh, dono de 25% das ações da instituição.

Empresas sociais

Hoje, ele está à frente de dezenas de empresas e fundações que oferecem serviços e produtos para os pobres em seu país, ou procuram difundir as ideias defendidas pelo economista.

Yunus diz que seu objetivo não é obter lucro, mas "resolver problemas sociais".

"Se você sempre faz e pensa as coisas de modo convencional, só consegue resultados convencionais", disse o economista, ao comentar o aumento da desigualdade no mundo.

"Como ter outros resultados? Mude de direção, dê uma marcha ré. Estamos fazendo isso no mundo dos negócios: em vez de adotarmos como objetivo ganhar dinheiro, ter lucro, nosso objetivo agora é resolver problemas. Com isso temos o que chamamos de 'negócios sociais'".

Em 1997, por exemplo, o Prêmio Nobel ajudou a criar uma companhia de telefone para vender a baixo custo celulares a pessoas pobres. Também fundou empresas na área de energia e na área médica.

Além disso, em 2006 o Grameen fez uma parceria com a Danone para criar um iogurte de baixo custo com nutrientes que faltavam na dieta das crianças das áreas rurais de Bangladesh.

Parte do objetivo de Yunus em sua viagem ao Brasil era impulsionar no país esse modelo de “negócio social” — ou seja, empresas sustentáveis que tem como propósito maior melhorar a vida e resolver problemas da população carente.

A Yunus Negócios Sociais atua no Brasil há cerca de dois anos com o objetivo de apoiar técnica e financeiramente empreendedores com propostas nessa linha.

Fonte: msn.com

A ideia de um dia possuir R$ 1 milhão na conta bancária parece impossível para a maioria dos brasileiros - principalmente os que não possuem a sorte de ter um emprego muito bem remunerado. Entretanto, com um pouco de educação financeira é capaz de alcançar grandes fortunas.

Adotar hábitos que sejam saudáveis para seu patrimônio e permitam que ele cresça, não diminua, podem, sim, lhe garantir R$ 1 milhão ao longo do tempo. Pensando nisso, em artigo para o Entrepeneur, Firas Kittaneh indica quais os 4 hábitos inteligentes que você deve adotar.

Confira:

1. Classifique suas despesas e monitore seus gastos

Você pode separar suas despesas em categorias como destrutivas, produtivas, preventivas e estilo de vida. Dessa maneira, você consegue identificar e cortar os gastos que sugam sua renda e aplicar nas outras categorias.

Se você fizer as escolhas certas ao estabelecer limites em seus gastos, os produtivos e pagarão por conta própria e gerar ainda mais. Monitorando seus gastos, você adotará bons hábitos financeiros.

2. Evite gastos emocionais

Todos temos dias em que acreditamos que, comprando alguma coisa, nos sentiremos melhor. Entretanto, o conselho de Kevin O’Leary, do grupo O’Leary Financial, é para que “não vá às compras para mudar seu humor. Pode ser que faça você se sentir melhor a curto prazo, mas o cumprimento de economizar e aumentar suas economias é maior do que a satisfação temporária da terapia varejista”.

Outra opção é planejar alguns passeios ou viagens para serem pagos com seu orçamento para gastos de “estilo de vida”. Estratégias desse tipo podem eliminar seus maus hábitos de gastar e te ajudar a economizar dinheiro mais rapidamente.

3. Escolha suas dívidas estrategicamente e quite-as

Antes de pagar todas as dívidas que possui, procure identificar quais são os seus tipos de dívida. Depois, analise os prós e contras das opções, dando sempre prioridade à dívida que possui as maiores taxas de juros. Pagar a maior dívida permite que você não gaste dinheiro acumulado em dívidas menores.

Em situações mais difíceis, converse com seus credores e procure ajuda em agências de redução de dívida. Procurar a estratégia certa para quitar as dívidas por permitir que você economize milhares em juros e taxas. Sejam suas dívidas de negócios ou pessoais, pense bem ao planejar como vai se livrar de suas dívidas.

4. Invista com sabedoria

Antes de tudo, entenda como funciona o mercado de ações e o mercado financeiro. Após isso, comece a monitorar as ações por conta própria e experimente fazer investimentos.

Todo o dinheiro bem gasto no mercado financeiro pode permitir que você multiplique seus investimentos iniciais e continue sua trajetória para se tornar um milionário.

Fonte: msn.com

De acordo com o newjersey.com, o Supremo Tribunal de Passaic County, em Nova Jersey, recebeu uma ação de uma mãe que queria exigir ao pai o pagamento da pensão de alimentos dos filhos.

O juiz decidiu que o pai era responsável por uma das crianças e que só teria de pagar a pensão de alimentos ao seu verdadeiro filho. Após o caso ser resolvido, a mãe das crianças assumiu que tinha mantido relações sexuais com dois homens na mesma semana.

Este caso não é inédito mas é, realmente, bastante raro. Cientificamente, a explicação é de que, no mesmo ciclo menstrual, dois óvulos foram fertilizados com espermas de homens diferentes.

Fonte: msn.com

Após a sua atuação na derrota de 3 a 0 do Bayern de Munique contra o Barcelona, onde acabou se desequilibrando durante um drible de Lionel Messi, o zagueiro Jérôme Boateng recorreu a uma frase do filme O Poderoso Chefão para rebater as críticas que recebe pela sua atuação no confronto.

"Os que te odeiam difundem seus fracassos, mas sussurram seus êxitos", postou o defensor ao publicar uma imagem do personagem Don Corleone, interpretado pelo ator Marlon Brando na película.

Depois da derrota, Boateng foi muito criticado pela sua atuação e acabou sendo questionado por críticos esportivos e torcedores. A imagem em que acaba caindo após o drible de Messi virou um dos assuntos mais comentados e se tornou piada em diversos sites da grande rede.

Fonte: Bahia Notícias

A decisão do juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 8ª Vara de Fazenda de Fazenda Pública de Salvador, que determinou além do corte de energia na Arena Fonte Nova, um cordão de isolamento no equipamento esportivo e a prisão em flagrante "contra o diretor, Presidente ou quem faça às vezes de responsável por essa empresa privada", por estar a Arena com a "deliberada intenção de descumprir a ordem deste Juízo", balançou as estruturas do estádio e gerou uma polêmica com relação à realização de eventos no espaço, cuja proposta é para ser de multiuso.

Em sua decisão, o juiz afirmou através da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça da Bahia que "no último dia 29 de fevereiro, ficou determinado pela Justiça que a Arena Fonte Nova não poderá ceder ou permitir que sejam realizados eventos não esportivos em qualquer parte da Arena Fonte Nova que não seja respeitado o limite de ruídos previsto em lei. A determinação se refere à lei municipal (n° 5.354/98), que estabelece o limite sonoro de 70 decibéis das 7h às 22h, e de 60 decibéis, das 22h às 7h".

Com isso, eventos marcados ficaram na mira da Justiça, sendo a notícia da não possibilidade de realização de shows ser a que mais circulou nos bastidores dos empresários do entretenimento baiano. Informações do portal Agência Pública e Congresso em Foco dão conta de que Salvador foi uma das cidades-sede da Copa do Mundo da Fifa 2014 que mais receberam dinheiro do governo federal. Segundo o levantamento, a construção da Arena Fonte Nova recebeu R$ 323 milhões em financiamento. No local, shows de Ivete Sangalo, Roberto Carlos, David Guetha, Elton Jonh, além de outros eventos como o espetáculo do humorista Paulo Gustavo, entre outros, incluíram Salvador no hall nacional de grandes apresentações.

Por isso, os advogados do Consórcio Arena Fonte Nova entraram com uma liminar contra a decisão do juiz Mário Soares, permitindo assim, a realização de shows no local. A liminar, já concedida pelo juiz substituto Mario Albiani Filho, reverte a decisão. "A nossa suposição é de que a nossa premissa não havia feito descumprimento. A decisão era clara e, desde que, observados os limites de ruído da lei inicial, a Arena vinha observando isso rigorosamente. Não houve registro de reclamação e nada na Sucom. O MP, que é autor da ação, não fez uma manifestação dos autos. O ofício foi iniciativa do próprio juiz, que presumiu que a Arena estaria descumprindo a decisão. Isso sem nenhum elemento de prova" , afirmou o advogado Silvio Avelino, que conversou com a reportagem do Bocão News, na manhã desta sexta-feira (8).

Segundo ele, o relator que concedeu a liminar à Arena, na madrugada de hoje, derrubando a decisão do juiz, não viu nos autos elementos que pudessem dar suporte à decisão dele. "A decisão do TJ admite expressamente que a Arena reconhecesse a possibildade de realizar eventos, desde que observe os limites de ruído da Lei do Silêncio Municipal de 1998", explicou.

A Lei do Silêncio

A lei municipal de 1998 (n° 5.354/98) estabelece o limite sonoro de 70 decibéis das 7h às 22h, e de 60 decibéis, das 22h às 7h. Mas, em outubro do ano passado, a Lei de 2014 foi aprovada pelo prefeito ACM Neto (DEM) e publicada no Diário Oficial do Município. A normatização, de autoria dos nove vereadores que compõem a Comissão do Carnaval de Salvador, aumenta o nível sonoro máximo de 60 decibéis (dB) para 85 dB - das 22h às 7h - e de 70 dB para 110 dB - das 7h às 22h.

A Lei nº 8.675/2014 permite 110 dB na Fonte Nova, no Pelourinho, no Parque de Exposições e no trecho da orla do Rio Vermelho, entre a praia da Paciência e a praça Colombo. Além das zonas autorizadas, a norma aceita os 110 dB em toda a cidade 25 dias antes e 10 depois do Carnaval. E também nos 15 dias que antecedem o São João e nos dez dias posteriores. Esta lei já está em vigor.

O impasse

Os advogados da Arena afirmam que cumprem com a lei de 1998, cujo ruído sonoro não pode ultrapassar os 60 decibéis.

"A Arena sustenta que esta Lei de 2014 é valida e até poderia fazer evento com este limite, no entanto estamos em cumprimento com a Lei de 1998", disse.

No dia 27 de janeiro deste ano, o juiz Mário Soares Caymmi Gomes emitiu uma decisão (veja na íntegra aqui) na qual exige que a Arena só realize eventos em cumprimento com a Lei de 1998. "Pelo exposto, vislumbrados os requisitos para a concessão da liminar, o que faço também com base no art. 12 da LF 7.347/85, defiro o pedido de liminar" para:

a) afastar, no caso concreto, a vigência da LM 8675/2014, art. 3º, IV c/c parágrafo único, que invadindo competência legislativa alheia, estipulou uma zona de exclusão de limite de ruídos na Arena Fonte Nova e no seu entorno;

b) proibir o 1º acionado a ceder ou permitir, por si ou por terceiros, que sejam realizados em qualquer parte da Arena Fonte Nova, eventos não esportivos, sem que sejam adotadas as providências de respeito ao limite de ruído previsto na LM 5354/98, ficando ciente de que, caso não haja respeito a tal determinação, ficará a referida ré sujeita ao pagamento de multa diária no importe de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);

c) em relação à 2ª ré, proibir a mesma de conceder alvará de autorização para utilização sonora para qualquer tipo de evento não esportivo que seja realizado na Arena Fonte Nova, sem que tome o cuidado de observar que tenha havido a instalação, no local, de dispositivos acústicos que visem manter os níveis de ruído durante a realização de evento, dentro daqueles compatíveis com a LM 5354/98 e/ou legislação federal em vigor, fixando multa diária no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao mesmo caso não prove que tenha agido em conformidade com a ordem aqui emanada.

Ao Bocão News, o advogado da Arena garante que há o cumprimento da Lei do Silêncio de 1998 e que não entendeu a decisão atual do juiz. "Estamos cumprindo rigorosamente", atesta Silvio Avelino.

Porém, na decisão divulgada ontem, o juiz afirma que houve descumprimento da liminar de janeiro e que a Arena estaria em cumprimento da Lei de 2014.

Por meio de nota, a assessoria da Fonte Nova Negócios e Participações informou que o estádio conseguiu uma liberação judicial e os shows estão mantidos no local. Ainda de acordo com a assessoria, a empresa que administra o estádio conseguiu uma liminar com efeito suspensivo que anula a decisão do juiz Mário Soares Caymmi Gomes. Dessa forma, não haverá mais corte de energia por parte da Coelba ou cordão de isolamento que seria feito pela Polícia Militar para evitar a entrada de pessoas no estádio.

Com a nova liminar (veja na íntegra aqui), a Arena pode realizar eventos não esportivos, desde que obedeça a legislação municipal de 1998, que determina o limite máximo de 60 decibéis (entre as 22h as 7h) e de 70 decibéis (entre as 7h e 22h). A assessoria da Arena Fonte Nova destaca que essa legislação vinha sendo cumprida em todos os eventos, com alvarás de autorização emitidos pela Prefeitura de Salvador.

Nesta sexta, aconteceria a primeira edição do ‘Ensaios de São João’, quando as bandas Estakazero e Pra Casar receberiam o grupo Cangaia de Jegue e o cantor Adelmário Coelho. A produtora da festa, Diva Entretenimento, informou por meio de nota que o evento está reprogramado para os dias 15 e 22 de maio.

Após a liminar do Consórcio que reverteu a situação, o juiz Mário Soares Caymmi Gomes ainda não se pronunciou. Enquanto isso, empresários, produtores e artistas acompanham atentos o desenrolar de um processo que impacta diretamente no cenário cultural Bahia.

Fonte: Bocão News