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Bahia com Tudo

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Dando sequência a montagem da equipe para a temporada 2015, o Vitória da Conquista anunciou a contratação do goleiro Viáfara, ídolo do Vitória. Segundo nota publicada no site oficial do Bode, o colombiano chega em Conquista no final desta semana para integrar o elenco.

Prestes à fazer 37 anos, Viáfara se notabilizou após uma ótima passagem pelo Vitória, onde ficou de 2008 à 2011. Pelo Rubro-Negro baiano, disputou um total de 497 partidas e fez 16 gols. O goleiro também era conhecido pelas declarações polêmicas contra o Bahia, fora de campo.

Segundo o presidente do Vitória da Conquista, Ederlane Amorim, a chegada do colombiano reitera "o esforço que a diretoria está fazendo para montar um time competitivo com objetivo de disputar título".

"Todo esse trabalho é apenas parte da nossa misão. Precisamos também do retorno nas arquibancadas, com a presença do torcedor nas partidas, do empresariado apoiando todo esse investimento, enfim, da cidade, abraçando mais uma vez este trabalho feito pelo único clube que defende o nome da sua cidade. Neste 10º aniversário, queremos marcar com grandes conquistas e esperamos a cidade envolvida no mesmo clima", finalizou Ederlane.

Na última segunda-feira (5), o Bode anunciou ainda a contratação do volante Fausto.

Se você pudesse mudar alguma coisa no seu bairro, o que seria? Se tivesse que escolher um problema para solucionar, qual seria? Provavelmente, a lista é longa. Mas pode começar a enumerar.

Agora, vai ser mais fácil reclamar ou dar sugestões. Pelo menos, essa é a ideia do programa Ouvindo Nosso Bairro, lançado na tarde de ontem pelo prefeito ACM Neto (DEM), no Palácio Tomé de Sousa.

A partir do próximo sábado, dia 10, e até o dia 4 de fevereiro, a prefeitura vai realizar 154 reuniões para identificar as demandas de cada um dos 163 bairros da cidade. Os encontros serão abertos, sempre aos sábados (das 8h às 12h ou das 14h às 18h) e às quartas-feiras (das 18h às 22h).

De acordo com Neto, mesmo com a Ouvidoria do Município, a central telefônica da prefeitura (156) e o trabalho de rua, era necessário aproximar a administração do morador. “O objetivo é convidar o cidadão a trazer sua opinião. Em nenhum outro momento, a prefeitura teve um mecanismo para ouvir a comunidade de forma tão direta”, afirmou.

A partir das respostas da população, a prefeitura vai definir quais intervenções serão realizadas em cada bairro nos próximos dois anos. Segundo o prefeito, essa será a base de um grande projeto de intervenções, que deve ser lançado entre março e abril.

Prioridades
Para dar conta de 154 reuniões (39 por semana) em um mês, foram designadas 13 equipes, compostas por um mediador e dez servidores municipais (de órgãos como a Ouvidoria, a coordenação de Prefeituras-Bairro, o Gabinete e as Secretarias de Saúde e Educação), que devem trabalhar simultaneamente.

“Cada bairro terá seu local e horário. O mediador vai aplicar um questionário e as pessoas vão debater as prioridades. Nós já temos um senso crítico para saber as necessidades da cidade, mas, às vezes, a prefeitura tem uma visão que não é coincidente com o cidadão”, disse o prefeito, que também deve participar de alguns encontros. A expectativa é ouvir 20 mil pessoas.

Embora o número de reuniões seja menor do que o de bairros, nenhuma região deve ficar sem data de debate - assim, elas terão encontros em conjunto com outras localidades. Existem bairros administrativos, como o CAB, e bairros com mil habitantes. Ao final, cada bairro terá dez necessidades identificadas. “Isso pode gerar 1.600 intervenções da prefeitura”, apontou Neto. Após as reuniões, as equipes terão até 50 dias para concluir um relatório.

Só então será lançado o novo programa, embora o prefeito não diga ainda qual o seu orçamento: “Num bairro, pode ser uma escadaria. Em outro, pode ser posto de saúde. Vamos fechar o orçamento e informar quais obras vão ser feitas e quanto vai custar”. Ainda assim, as intervenções devem começar ainda este semestre.

De fato, o que o morador de cada bairro vê como prioridade pode ser bem diferente de outro. O líder comunitário Adriano Loureiro, 44 anos, morador de Itapuã, citou a revitalização do Parque do Abaeté como uma das prioridades. “Mas também precisamos de cursos profissionalizantes para os jovens”.

Já no Itaigara, o veterinário Reinaldo Oliveira, 79, reivindica a construção de uma praça, além de melhorias na iluminação pública e no trânsito. No Nordeste de Amaralina, além da iluminação, o líder comunitário Gil de Leon, 44, gostaria de cuidado com pedestres - com o alargamento de calçadas, por exemplo.

Ação imediata
Segundo o ouvidor geral do município, Humberto Viana, as reuniões do Ouvindo Nosso Bairro são diferentes das oficinas realizadas pelo Salvador 500. “O Ouvindo Nosso Bairro é para ação imediata. O foco está no cidadão comum”, explicou.

Em dezembro, duas reuniões “piloto” foram realizadas, em São Marcos e em Fazenda Coutos. “Conseguimos aplicar com êxito a metodologia que consiste em duas partes: a individual, onde o cidadão pensa Salvador como qualquer um de nós, e outra em grupo, quando eles se colocam no lugar do prefeito e colocam por ordem de prioridade o que vai ser feito”, contou o coordenador das Prefeituras-Bairro, Reinaldo Braga.

Todos os horários e locais das reuniões (veja no quadro ao lado) estão disponíveis no site www.ouvindonossobairro.salvador.gov.ba.br. Também é possível consultar os horários pelo número 156.

2015-014-08-reunioesprefeitura

Minutos após o ataque que deixou 12 mortos no jornal Charlie Hebdo, em Popincourt, Paris, a França elevou seu alerta de segurança para o nível mais alto e reforçou as medidas de proteção em templos, lojas, escritórios de empresas de comunicação e de transporte, além dos aeroportos. Já as escolas foram fechadas.
De acordo com o porta-voz da polícia, Rocco Contento, diante do clima de insegurança e da possibilidade de outros ataques, os centros turísticos de Paris, assim como o metrô, que inicialmente haviam sido interditados pelas forças do Exército, passaram a ser monitorados pela polícia.

O presidente francês, François Hollande, decretou “luto nacional” de três dias após o ataque mais mortal no país em décadas, chamou os jornalistas de “nossos heróis de hoje” e renovou seu apelo à união do país. “Nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar”, declarou o chefe de Estado, durante discurso à nação, transmitido ontem por emissoras de televisão.

Manifestação

O clima de tensão espalhou-se pela capital parisiense e logo provocou reações. Mais de cem mil pessoas foram às ruas de cidades de toda a França para homenagear as vítimas da tragédia, segundo estimativas da AFP.

Em Paris, 35 mil pessoas foram à Praça da República, no centro da cidade, perto da sede do Charlie Hebdo, segundo a polícia. Muitos exibiam um adesivo preto, com a mensagem “Je suis Charlie” (“Eu sou Charlie”), um lema em solidariedade às vítimas do ataque.
“Eu lia o Charlie quando jovem. Wolinski foi o desenhista da minha juventude”, declarou, em Lyon, William Ouzilou, de 62 anos, que participou da marcha com a esposa. “Não podemos deixar que a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, sejam covardemente assassinadas, não construímos nada sobre a barbárie”, acrescentou.

De acordo com a estudante de comunicação baiana Maria Dominguez, 20 anos, que mora há cinco meses na capital francesa, o movimento na Praça da República não teve complicações.

“Foi muito tranquilo, apesar da quantidade de gente. Foi um ato de solidariedade mesmo. Os presentes estavam com velas, flores, canetas e exemplares da revista na mão. Gritavam ‘Je suis Charlie’, ‘Liberté des crayons’ (liberdade dos/aos lápis) e ‘Charlie Hebdo on a besoin de toi’ (Charlie Hebdo, a gente precisa de você)”.

Mesmo com o clima de insegurança, Maria diz que a rotina das pessoas em Paris seguiu normalmente. “Quando cheguei na estação da Bastilha, os agentes da empresa que administra o transporte público de Paris (RATP) estavam interditando a linha 5, que tem conexão com a 8. Todo mundo sabia e percebia que tinha algo acontecendo, mas tudo fluía de forma natural”, disse.

Segurança

Os ataques levaram à intensificação das medidas de segurança na capital francesa. O atentado de ontem é o mais mortífero do país desde 1961, segundo os jornais Le Figaro e Le Monde.

Naquele ano, o grupo OAS (Organização do Exército Secreto, em francês) colocou uma bomba na linha de trem entre Estrasburgo e Paris. Os artefatos explodiram em Vitry-le-François, na região de Champagne, fazendo com que os vagões descarrilassem, matando 28 pessoas.
Na Espanha, a sede do jornal El País, em Madri, foi abandonada às pressas por funcionários da empresa horas depois do atentado em Paris por causa de uma suspeita de bomba no interior do prédio. No entanto, o jornal publicou matéria revelando tratar-se de uma garrafa conectada de forma rudimentar a uma lata de spray que, segundo a Polícia Nacional, não oferecia qualquer perigo.

O massacre em Paris também é o pior ataque à mídia desde o massacre de Maguindanao, em 2009, nas Filipinas, quando pelo menos 34 foram mortos. O artista sueco Lars Vilks, que provocou polêmica em 2007 após publicar desenhos do profeta Maomé como um cachorro, também teve a sua segurança reforçada após o ataque.

A Itália reforçou a segurança em “alvos sensíveis” após o ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo. O governo citou a presença do Vaticano e a participação italiana em coligações antiterrorismo.

Chefes de Estado condenam ataque e se solidarizam à França

Diversos chefes de Estado e autoridades mundiais manifestaram ontem seu repúdio ao ataque à sede do jornal francês Charlie Hebdo. A presidente da República, Dilma Rousseff, disse, em nota, que o ataque fere a liberdade de imprensa. “Esse ato de barbárie é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa”.

Ela também prestou condolências aos familiares das vítimas e se solidarizou ao presidente Hollande e ao povo francês. A Associação Nacional de Jornais do Brasil também condenou o ataque em nota: “Trata-se de um ato terrorista, injustificável como toda ação do gênero”.
Na Espanha, a sede do jornal El País, em Madri, foi abandonada às pressas por funcionários da empresa horas depois do atentado em Paris por causa de uma suspeita de bomba no interior do prédio. No entanto, o jornal publicou matéria revelando tratar-se de uma garrafa conectada de forma rudimentar a uma lata de spray que, segundo a Polícia Nacional, não oferecia qualquer perigo.

“Foi um horroroso e injustificável crime a sangue-frio”, afirmou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. Ele disse que se trata de um “ataque direto” à liberdade de expressão e de informação, que qualificou como um “pilar da democracia”.

O papa Francisco também expressou sua “firme condenação” ao atentado. Segundo o Vaticano, o pontífice disse que o ataque “semeou a morte, levando consternação a toda a sociedade francesa e afetando profundamente todas as pessoas amantes da paz”.

Já o presidente dos EUA, Barack Obama, também condenou o ataque à redação da revista. “A França é o mais antigo aliado da América e tem ficado lado a lado com os EUA na luta contra terroristas que ameaçam o mundo e nossa segurança comum”, afirmou em um comunicado divulgado pela Casa Branca. Ele afirma que está em contato com as autoridades francesas e ofereceu qualquer ajuda necessária.

O premiê britânico, David Cameron, também reforçou seu apoio à França na luta contra o terrorismo. “Os assassinatos em Paris são doentios. Nós estamos ao lado dos franceses na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa”, disse em um comunicado oficial. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que a Alemanha apoia a França neste momento difícil.

“Um ataque que ninguém pode justificar contra a liberdade de imprensa e de opinião, um fundamento de nossa cultura livre e democrática”, afirmou em nota.

Líderes muçulmanos repudiam atentado terrorista a jornal

Líderes muçulmanos condenaram o ataque contra a redação do jornal satírico francês, mas, ao mesmo tempo, alertaram que o crescimento do sentimento anti-islâmico na Europa aumentou o apoio aos jihadistas de todo o continente.

Nas capitais de nações muçulmanas, ministros manifestaram no rádio solidariedade com a França. Na Europa, líderes muçulmanos condenaram o ataque e fizeram pedidos por tolerância. Organizações islâmicas condenaram o ataque na internet e usaram a hashtag #CharlieHebdo para expressar solidariedade.

A Liga Árabe e a Al Azhar, principal autoridade do Islã sunita e a segunda mais antiga do mundo, repudiaram o atentado terrorista. Em comunicado, o chefe da Liga Árabe, Nabil Al Arabi, informou que “condena energicamente o ataque”.

A Al Azhar também condenou o que chamou de “ataque criminoso”, afirmando que “o Islã denuncia qualquer violência” e que “não aprova o uso da violência, mesmo em resposta a qualquer ofensa cometida contra os sentimentos sagrados dos muçulmanos”.

Mais cedo, o Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), primeira comunidade muçulmana da Europa, com mais de três milhões de membros, qualificou de “ato bárbaro” o atentado ao jornal Charlie Hebdo. “Este ato bárbaro de extrema gravidade é também um ataque contra a democracia e a liberdade de imprensa”, acrescentou o conselho.

Um enorme navio cargueiro que levava automóveis e seguia para a Alemanha encalhou na noite de sábado (3) na entrada das Águas de Southampton, no sul da Inglaterra, perto da Ilha de Wight. As 24 pessoas a bordo do Hoegh Osaka, com bandeira de Cingapura, foram resgatadas de helicóptero.
O navio acabou tombando e parou aproximadamente a 45°, na diagonal. Uma megaoperação envolvendo diferentes agências está sendo feita para resgatar o cargueiro.

Um policial militar foi morto à queima-roupa, na noite de sábado (3), no distrito de Monte Gordo, em Camaçari. Segundo a polícia, o Cabo PM Eduardo Olímpio Santos Filho, lotado na 59ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), foi assassinado por dois homens que passaram em um carro e ao avistá-lo dispararam contra ele. Olívio não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.

Crimes contra PMs
Um cabo da Polícia Militar (PM), identificado como Ronaldo Pinho de Almeida, de 44 anos foi morto por disparos de arma de fogo efetuados por bandidos durante um assalto a uma lotérica no município de Santo Estevão, no Centro Norte Baiano, no dia 24 de novembro. Quatro assaltantes a bordo de duas motocicletas reconheceram o militar, conhecido também na cidade como cabo Pinho, que estava dentro do estabelecimento realizando uma aposta e dispararam acertando costas e na virilha da vítima. Ele foi socorrido para hospital da cidade de Feira de Santana, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Já em dezembro de 2014, o policial militar Diogo Santos Freire, lotado na 49ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), baleado durante um assalto a ônibus no bairro de Nazaré, em Salvador, morreu horas depois de ser socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE). Parentes informaram para reportagem que Diogo sofreu uma parada cardio respiratória durante a cirurgia e não resistiu. De acordo com informações da Central de Polícia (Centel), o policial estava no fundo do coletivo e entrou em luta corporal com um dos bandidos. O PM foi surpreendido e acabou recebendo um tiro nas costas.

O atacante Neymar está namorando uma advogada que é torcedora fanática do Barcelona, segundo uma coluna do jornal espanhol El Mundo publicada neste sábado (3). Segundo a publicação, o atacante engatou relação com Elisabeth Martínez.

A jovem de 26 anos trabalha na empresa Rincón Jurídico Advogados e frequenta os mesmos lugares que o craque brasileira em Barcelona. Ambos gostam de ir ao restaurante Boca Grande e às baladas Opium e Sutton Club, diz o jornal.

A coluna ainda diz que Elisabeth conheceu Neymar pelo Twitter depois de elogiar muito o atacante e o Barça - ela é torcedora fanática do time. A partir daí, teriam levado a relação para fora do mundo virtual.

 

Sábado, 03 Janeiro 2015 21:00

Ferry-boat vai operar em esquema 24 horas

Para atender à demanda de pedestres e veículos no retorno do feriado prolongado de Ano-Novo, o Sistema Ferry-Boat vai funcionar durante toda a noite deste domingo (4) e madrugada de segunda-feira (5), com nove embarcações no esquema bate-volta.

Segundo a Internacional Marítima, empresa que administra o sistema, o horário será ampliado em razão do grande fluxo esperado para hoje, quando a maioria das pessoas volta do feriadão. De acordo com dados da companhia, entre os dias 19 e 31 de dezembro, mais de 290 mil pessoas e quase 60 mil veículos utilizaram o sistema de travessia entre Salvador e a Ilha de Itaparica – um aumento de quase 30% em relação ao mesmo período do ano passado.
Somente no último dia 31, um total de 6.445 carros e 42 mil pedestres fez a travessia para aproveitar o Réveillon. A previsão da Internacional Marítima é que até terça-feira, quando termina a Operação Réveillon, mais de 437 mil passageiros e 87.250 veículos utilizem os ferries.

Ontem, pedestres e motoristas enfrentaram longas filas para retornar à capital. Segundo motoristas, a espera ontem chegou a duas horas e meia. O aposentado Adilson Santos decidiu adiantar a volta de Vera Cruz para ontem e mesmo assim reclamou da demora. “Vim logo para pegar menos trânsito, mas acho que todo mundo pensou igual a mim”, disse. Alguns pedestres também reclamaram da espera.

Este final de semana, as nove embarcações operam em sistema de bate-volta – Ivete Sangalo, Juracy Magalhães Júnior, Maria Bethânia, Rio Paraguaçu, Pinheiro, Anna Nery, Agenor Gordilho, Zumbi dos Palmares e Dorival Caymmi.

De acordo com a concessionária Internacional Marítima, as partidas ocorrem em intervalos de 30 minutos, em média, com saída de até dois ferries ao mesmo tempo. No terminal de São Joaquim, em Salvador, com destino a Ilha de Itaparica, o movimento era tranquilo ontem e o embarque imediato para veículos e pedestres.

A febre chikungunya foi registrada no Brasil pela primeira vez em setembro deste ano. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde (do dia 15 de novembro), haviam sido identificados 1.364 casos no País, sendo 71 importados e 1.293 diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para locais onde há transmissão.

A doença, causada por um vírus do gênero Alphavirus, é transmitida sobretudo peloAedes aegypti, transmissor da dengue, e peloAedes albopictus. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular, nas articulações e na cabeça, além de manchas vermelhas pelo corpo, que costumam durar de três a dez dias. A letalidade, segundo a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), é rara e menos frequente que nos casos de dengue.

Para evitar a transmissão do vírus, a orientação do ministério é que as pessoas reforcem as ações para eliminar criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas adotadas para o controle da dengue: verificar se a caixa d’água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas estão entupidas e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, desde 2004, o chikungunya havia sido identificado em 19 países. A partir do final de 2013, entretanto, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, este ano, na República Dominicana e no Haiti. Até então, apenas África e Ásia tinham registro da circulação do vírus.

Desde que foram confirmados casos no Caribe, o governo brasileiro elaborou um plano nacional de contingência da doença, com as metas de intensificar as atividades de vigilância, a preparação de resposta da rede de saúde, o treinamento de profissionais, a divulgação de medidas às secretarias, além de equipar laboratórios de referência para diagnóstico.

Também foram reforçadas medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre chikungunya, foram constituídas equipes técnicas pelas secretarias de saúde locais para orientar a busca de casos suspeitos e emitir alertas às unidades de saúde e às comunidades. Para garantir o controle dos mosquitos transmissores da doença, está sendo realizada, entre outras ações, a eliminação de criadouros.

A recomendação do ministério é que — uma vez caracterizada a transmissão sustentada de chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos — os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como sintomas apresentados e o vínculo do paciente com pessoas que já contraíram a doença.

O Réveillon já passou, mas a programação gratuita para celebrar o Ano-Novo segue em Salvador. Hoje, a partir das 18h, na Barra, começa o Festival Salvador Jazz, evento promovido pela prefeitura e totalmente dedicado à música instrumental. As atrações do primeiro dia são o bandolinista carioca Hamilton de Holanda, o guitarrista mineiro Toninho Horta e os grupos baianos Garagem e o I.F.Á. Afrobeat.

“É importante quebrar paradigmas. A ideia é sair da história da música cantada e partir para mostrar a diversidade de Salvador”, afirma o curador do Salvador Jazz e diretor comercial da Orkestra Rumpilezz, Alex Pinto, 38 anos.

“Adoro Salvador, é um lugar que tenho um carinho muito grande. Conseguir inserir esse tipo de música no dia a dia das pessoas é uma iniciativa fantástica. Fico orgulhoso”, elogia o bandolinista Hamilton de Holanda, 38. Em sua apresentação, Hamilton aposta em músicas inéditas, releituras e “muita improvisação”. Ele estará acompanhado por André Vasconcelos (contrabaixo) e Thiago da Serrinha (percussão).

Em seguida, a atração é o guitarrista Toninho Horta. Internacionalmente reconhecido, Horta mostra clássicos extraídos de seus 26 discos. “Acho ótimo trazer uma música diferente para o Farol, acostumado com trios elétricos. A cidade precisa de eventos que tragam diversidade”, diz Rowney Scott, 50, que integra o Garagem, primeira atração do dia. Por fim, o público confere o afrobeat da banda I.F.Á.

Amanhã, também às 19h, a festa reúne o violonista gaúcho Yamandu Costa, o multi-instrumentista alagoano Hermeto Pascoal, o pianista mineiro Wagner Tiso e a Sanbone Pagode Orquestra, representante da Bahia.

“Acho maravilhoso. A gente fica numa felicidade total de reunir essa turma toda. Nessa coisa que a gente ama fazer. É muito bom começar o ano dessa forma”, diz Yamandu, 34, que se apresenta com o violão 7 cordas e comanda um trio de violões e acordeom formado por Arthur Bonilla, Guto Wirtti e Samuel Costa.

Outra atração do sábado é Hermeto Pascoal, que vem acompanhado de banda e da mulher, a cantora Aline Morena, e criará o repertório na hora, com participação do público. Para encerrar o segundo dia do Salvador Jazz, a Sanbone Pagode Orquestra mostra seu pagode com arranjo sinfônico, com regência do maestro Hugo Sanbone.

Instrumental
Domingo, último dia do evento, as atrações são Ed Motta, Orkestra Rumpilezz e Núcleo de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba). No show Ed Motta Instrumental, o cantor usa seu marcante timbre como uma espécie de instrumento, que o acompanha no teclado.

“Ed Motta participou do nosso disco, temos uma ligação muito próxima. Vamos fazer uma surpresa juntos na noite”, entrega o maestro Letieres Leite, 55, que também se apresenta, na sequência, com a Orkestra Rumpilezz.

O grupo de metais e percussão do Neojiba completa a noite de despedida. Composições de Shostakovich (1906-1975), Moraes Moreira e Gonzagão (1912-1989) estão no repertório do programa, regido pelo maestro Helder Passinho Jr.

Outros palcos
Além dos shows principais, a programação do Festival conta com 32 artistas de música, teatro e dança, que se apresentam em três palcos menores, das 14h às 18h. Mas quem quiser chegar mais cedo poderá curtir performances na rua, a partir das 10h.

O secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura Guiherme Bellintani considera que o festival tem perfil complementar aos outros produtos do Réveillon 2015. “Apesar de consagrados, são artistas menos comerciais, menos conhecidos do grande público. É um festival quase independente”, afirma Bellintani, que vê grandes possibilidade de manter o projeto nos próximos anos. “Se der certo, vamos manter, sim. Tem tudo pra virar um projeto autônomo”, diz.

O movimento de passageiros no terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica, é intenso na manhã desta sexta-feira (2). A fila de veículos é grande e a espera para o embarque é de uma hora. Já os pedestre têm embarque imediato.

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De acordo com a Internacional Marítima, empresa que administra o sistema, no momento sete embarcações fazem a travessia entre Salvador e a Ilha de Itaparica em bate-volta, com saídas a cada 30 minutos. Os ferries Zumbi dos Palmares e Dorival Caymmi vão ser integrados a frota ainda nesta manhã.

Já no terminal de São Joaquim, na Cidade Baixa, o movimento é tranquilo e quase não trem filas para para o embarque. A expectativa é de que o movimento aumente no período da tarde.