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Bahia com Tudo

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A Europa se prepara para aprofundar as ações de “traçabilidade” de suspeitos de terrorismo, assim como as ferramentas de investigação após os atentados de Paris. Horas antes da marcha, ministros do Interior de 11 países encaminharam na capital francesa a decisão de implantar o Passenger Name Record (PNR), um sistema já existente nos Estados Unidos e que permite colher e trocar dados sobre passageiros de transporte aéreo.
O objetivo é controlar a saída e entrada dos “jihadistas europeus” em guerra pelo Estado Islâmico. As medidas foram discutidas em uma reunião do G-10, um recém-criado conselho de ministros do Interior e de Justiça de 10 países do Ocidente, incluindo Europa e Estados Unidos.

O objetivo do grupo é debater e adotar medidas conjuntas para combater o fluxo de suspeitos de terrorismo e o tráfico de armas. As ações ainda serão anunciadas oficialmente e várias terão de passar por aprovação de parlamentos nacionais. Mas o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, revelou desde já que a Europa vai adotar o Passenger Name Record.
O sistema de supervisão já existe nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Grã-Bretanha, mas até aqui enfrentava a resistência da União Europeia. Na prática, trata-se do registro de informações sobre cada passageiro em um banco de dados informáticos construído a partir das companhias aéreas.

Entre as informações retidas estão o nome dos passageiros, seu itinerário, telefones de contato – incluindo de familiares –, reservas de hotel e de automóveis, se disponíveis, e até preferências de alimentação. Até aqui a Lei Europeia de Proteção de Dados impedia na prática o uso dos dados de um Passenger Name Record no interior da União Europeia.

A legislação proíbe que as informações sejam transmitidas a órgãos governamentais, em nome do respeito à vida privada. Serviços secretos da Europa, por exemplo, só podem acessar as informações caso a caso, após avaliação da Justiça.

Os atentados de Paris, entretanto, parecem ter posto um fim às restrições que os líderes europeus tinham sobre o tema. O objetivo agora é ampliar a “traçabilidade” de quem se dirige para áreas de conflito, como Síria e Iraque, a exemplo dos “jihadistas europeus”.
Em toda a França, pelo menos 3 milhões participaram das manifestações. Em outros lugares como Londres, Madri e Tóquio a população também foi à rua. O ministro do Interior da França contou que a marcha de ontem foi a maior manifestação na história da França.

Bernard Cazeneuve declarou que o evento é algo “sem precedentes”. Os manifestantes, afirmou, eram tantos e se espalharam de tal forma, que se tornou impossível contar quantas pessoas participaram.

A imprensa francesa chegou a estimar que mais de 3 milhões de pessoas participaram. De acordo com o jornal Le Figaro, o público em Paris chegou a 2 milhões e, levando em conta manifestações em outras cidades francesas, a contagemsobe para 3,7 milhões.
O número é maior do que a quantidade de pessoas que tomou as ruas de Paris depois que os Aliados libertaram a cidade dos Nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Líderes

De braços dados, mais de 40 líderes mundiais lideraram a quieta procissão, deixando diferenças de lado em uma manifestação que, nas palavras do presidente francês, François Hollande, fez de Paris “a capital do mundo”. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ficou ao lado do presidente palestino Mahmoud Abbas.

Também marcharam o presidente ucraniano Petro Poroshenko e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov. Os ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo, a um supermercado e contra um policial marcaram um ponto de virada para a França que alguns compararam ao efeito que teve, para os Estados Unidos, os ataques de 11 de Setembro de 2001.

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“Nosso país vai se levantar ainda melhor”, disse Hollande. Em diversas cidades do mundo, pessoas se reuniram para homenagear as 17 vítimas que morreram durante os três dias de ataques em Paris e para apoiar a liberdade de expressão.

Cortejo

Por volta do meio-dia (hora local), os líderes mundiais que participam do evento saíram do Palácio Eliseu e se dirigiram de ônibus até a Praça da República, onde se posicionaram à frente da marcha, de braços dados. O presidente François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel ficaram lado a lado puxando o cortejo, junto com um grupo menor, numa espécie de primeiro pelotão.

Eles caminharam cerca de 1,5km à frente da multidão e por apenas cerca de 200 metros, por razões de segurança. Hollande cumprimentou os líderes, um por um, ao fim da caminhada. Os familiares e amigos das 17 vítimas mortas pelos atentados dos últimos dias também estiveram na frente da marcha. Hollande também se dirigiu a eles para cumprimentá-los.

Um dos momentos mais emocionantes foi o encontro de Hollande com o médico Patrice Pelloux, colaborador do Charlie Hebdo. Ele foi a primeira pessoa a socorrer os colegas após o ataque ao jornal. Patrice recebeu uma ligação de um amigo pedindo que fosse lá já que eles “haviam sido alvejados por fuzis”.

À noite, Hollande e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, participaram de uma cerimônia numa sinagoga em homenagem aos quatro judeus mortos por Amedy Coulibaly durante a invasão a um mercado judaico na última sexta-feira. Cerca de cinco mil policiais ficaram mobilizados em Paris, sendo 2200 deles exclusivamente para atuar na manifestação.

Atos acontecem em diversas cidades do mundo

Milhares de pessoas se reuniram em diversas cidades ao redor do mundo, ontem, em honra das 17 vítimas que morreram durante três dias de ataques em Paris na última semana e para apoiar a liberdade de expressão.
Em Sidnei, na Austrália, centenas de pessoas se reuniram na Praça Martin, no centro da cidade, onde um defensor do grupo Estado Islâmico manteve 18 pessoas como reféns em um café por mais de 16 horas, no mês passado, ocorrência que terminou com dois reféns e o agressor mortos.

Mais de 500 australianos e cidadãos franceses participaram do ato, gritando palavras como “Eu sou Charlie” e “Liberdade”. Em Londres, na Inglaterra, centenas de pessoas também se reuniram no centro da cidade para homenagear às vítimas.

Em Tóquio, no Japão, cerca de 200 pessoas, a maioria franceses residentes no país, se reuniram no pátio do Instituto Francês. Depois de manterem um minuto de silêncio, eles cantaram “A Marselhesa”, o hino nacional francês, e seguraram cartazes com os dizeres “Je suis Charlie”, em francês ou na tradução para o japonês.

Ontem, em Nova York, centenas de pessoas, a maioria de nova-iorquinos de língua francesa, enfrentaram baixas temperaturas e participaram de uma manifestação empunhando canetas. Olivier Souchard, um residente francês, nascido Nova York, que trouxe sua família e amigos, explicou o apoio pela liberdade de expressão.

“O que temos medo é de menos liberdade para mais segurança - isso é amordaçar”, disse. No Rio de Janeiro, cerca de 200 pessoas, segundo os organizadores do evento, participaram da manifestação em apoio às vítimas do atentado. O grupo saiu da Pedra do Arpoador e caminhou na Avenida Vieira Souto em direção à Praça Nossa Senhora da Paz.

Já em São Paulo, 300 pessoas caminharam pela Avenida Paulista até o Consulado Geral da França, também exibindo canetas e cartazes com os dizeres “Je suis Charlie”. O evento foi organizado por franceses que vivem na cidade.

Diante do Consulado, os manifestantes entoaram por duas vezes a “Marselhesa”, hino nacional francês, e fizeram um minuto de silêncio. O cônsul-geral francês em São Paulo, Damien Loras, pediu que os brasileiros que estejam com viagem marcada ao país não tenham medo.

Um homem de 36 anos foi preso após agredir o enteado em Jacobina, cidade localizada a 330 quilômetros de Salvador.

Segundo a delegacia de Polícia Civil do município, o crime foi denunciado pelo tio do garoto neste domingo (11).

A vítima, um menino de 11 anos, foi agredido pelo padrasto com um chinelo com solado de borracha.

O menino ficou com vários hematomas nas costas. O padrasto, identificado como Joselito de Souza Pereira, foi preso pela Polícia Militar em um bar da cidade.

Ainda segundo o delegado Cléber Azevedo, uma espingarda de fabricação caseira foi encontrada na casa de Joselito e apreendida pela polícia.

O rapaz foi preso e encaminhado para a delegacia de Jacobina. A Polícia Civil não soube informar se o garoto recebeu atendimento médico, ou se o padrasto dele foi liberado após pagamento de fiança.

Um encontro luxuoso para celebrar a cultura afro-brasileira. Essa é a proposta do Pérolas Mistas, concerto que reúne Ellen Oléria, Mariene de Castro, Lazzo Matumbi e Carlinhos Brown na terça-feira, a partir das 19h, no Museu Du Ritmo, Comércio.
Detalhe: os ingressos custam R$ 40, mas quem chegar mais cedo terá direito a um mimo (sem pagar nada a mais por isso). A produção do evento disponibilizará mesas e cadeiras na frente do palco. Não será possível fazer reservas.

O show, com direção de Elísio Lopes Jr., terá outras três edições até 3 de fevereiro e todas com convidados especiais. A cada apresentação, os quatro cantores dividem a cena com importantes blocos afros da Bahia. O primeiro será o Cortejo Afro. Para fechar a noite, tem ainda a Orquestra de Câmara de Salvador, com regência do maestro Ângelo Rafael Fonseca.

“Toda vez que eu vou para a Bahia eu recebo presentes legais, como este (do Pérolas Mistas). Eu posso dizer que é um privilégio fazer parte de um projeto tão rico e complexo que envolve uma equipe tão grande. Temos figurinistas, cenografia, a própria orquestra, tudo sendo preparado com muito carinho, tanto que o show só vai ocorrer na próxima semana e eu já estou em Salvador desde quinta-feira”, diz Ellen Oléria, 31 anos.

“Será uma honra para mim poder cantar clássicos da música negra acompanhada de artistas como Lazzo e Mariene e é muito bom cantar para o público baiano”, emenda.

Espetáculo
No repertório do projeto, há espaço para clássicos da música negra baiana e também mundial. “As músicas de todos os blocos afros estarão em evidência”, detalha o diretor Elísio Lopes, 38, que destaca o Pérolas Mistas como um espetáculo.

“Nesses projetos que dirijo com Brown admiro muito o esforço que ele faz de levar à cena espetáculos. O show é ensaiado, com roteiro, cenografia, figurino. E na Bahia perdemos um pouco essa referência do espetáculo, apesar de sermos um forte produtor de música e de talentos”, afirma Lopes, que também coordena o evento.

“Muitos artistas entram em cena sem cenário, com a roupa que trazem de casa. Rola uma falta de apuro estético. Brown vem na contramão disso. A gente passa meses discutindo os projetos e o Pérolas é o ápice disso. Fora isso, o Pérolas destaca a música negra de raiz, dá a percussão o espaço de merecimento dela. No show, trazemos isso para primeiro plano, com nobreza”, define Elísio.

“A utilização sinfônica para clássicas melodias ouvidas nas ruas da Bahia com seus tambores esclarece o legado de grandes cancioneiros que se escondem atrás dessa rítmica tribal e pop. Basta dizer que o maior intérprete de todos os tempos do segmento afrobloco é Lazzo Matumbi. Ele está. E ter Mariene de Castro é um outro alento de alguém que nunca corrompeu a canção por nenhuma ideia mercantilista. Ellen Oléria vem coroar tudo isso com seu violão e canto forte. Ela mesma nos diz quanto toda essa poesia a influenciou no seu início de carreira. “Pérolas”, pontua Brown, 52, idealizador do projeto.

“Ter Elísio Lopes Jr. como diretor deste espetáculo, Renata Mota na cenografia e o figurino do estilista Ismael Souddam me provoca uma segurança gigante no meu desejo de colaborar com algo que salvou a minha vida, que é a cultura. Por isso, derramaremos canções. Mais uma vez, por causa de você”, exalta o Cacique do Candeal, a quem Ellen é só elogios.

“O Brown é muito generoso comigo. Ele sempre me recebe com muito carinho. Nossos encontros são sempre ricos e profundos, mas também muito rápidos. Eu já participei do Sarau, ele já cantou em alguns dos meus shows. Retornar a Brown é sempre muito proveitoso, sempre dá resultados muito bons”, pontua a cantora, cheia de planos.

“Ano novo, vida nova, álbum novo (risos). Já faz três anos que estou estudando, lendo muito, ouvindo muita coisa para preparar este disco. Algumas músicas também já foram escolhidas. Ainda não posso dizer ao certo sobre data de lançamento, mas o novo trabalho vai sair este ano. E tem também um show novo”, adianta a brasiliense.

O Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, o Instituto Mauá, encerrará suas atividades no dia 28 de fevereiro, por conta da reforma administrativa do governador Rui Costa, a partir da lei 13.204/2014. De acordo com informações do jornal Correio, os cerca de 40 funcionários do instituto, que foi fundado há 76 anos e era vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), ficarão à disposição da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) e devem ser realocados para outros órgãos. A mesma medida será tomada em relação aos 22 funcionários contratados pelo Regime Especial do Direito Administrativo (Reda). Já as competências do instituto passam a ser responsabilidade da Coordenação de Fomento ao Artesanato. “As pessoas estão confundindo a extinção do Mauá enquanto autarquia com as finalidades dele. A coordenação que foi criada continuará a política de preservação e incentivo ao artesanato, além dos eventos e certificações que hoje o Mauá, que vai perder a sua função jurídica, faz”, afirmou a diretora do instituto, Emília Almeida. O Mauá tinha entre suas atribuições a venda de artesanato de cooperativas e artistas e, principalmente, o estímulo à produção. “O que ocorreu (para resultar na extinção) não foi uma avaliação negativa dos resultados. Não fomos consultados, mas acredito que isso foi decorrente do novo governo de reduzir o número de cargos. Os relatórios nos últimos anos de vendas do Mauá foram positivos”, argumentou Emília. O edifício-sede do instituto, na Barra, e a outra unidade, no Pelourinho, terão destinação decidida em até 60 dias, pelo grupo de trabalho pelas secretarias de Planejamento (Seplan), Fazenda (Sefaz) e Administração (Saeb).

Aumentar o espaço de armazenamento do iPhone é impossível via cartão microSD, mas existem soluções de armazenamento externo que podem te ajudar a resolver o problema. O pendrive iBridge, da Leef, é uma ótima opção, uma vez que estende a capacidade dos dispositivos Apple da forma mais discreta possível. O dispositivo estava CES 2015, em Las Vegas, e fomos conferir a novidade.
O modelo mais barato é o de 16 GB, que custa US$ 59,99. O de 32 GB sai a US$ 79,99, enquanto o de 64 GB tem preço de US$ 119,99. Nos Estados Unidos, a versão de 16 GB do iPhone 6 custa US$ 649 e a de 64 GB, US$ 749.

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Comparando os valores, percebe-se que o pendrive não é uma opção exatamente econômica. Na verdade, ele é mais uma solução para quem já comprou o gadget da Apple e percebeu que a memória foi insuficiente em algum momento, seja para guardar músicas, imagens ou outros arquivos.
Apesar disso, ele apresenta algumas vantagens: ele conta com versões de até 256 GB (US$ 399,99), o que não é oferecido originalmente pela maçã. Além disso, seu aplicativo é capaz de suportar mais formatos de conteúdo multimídia do que o iOS faz de forma nativa. O gadget ainda está em pré-venda.

Um membro da AQAP, uma ramificação da Al-Qaeda no Iêmen disse que o grupo dirigiu o ataque contra a revista satírica francesa Charlie Hebdo em Paris “como vingança pela honra” do profeta islâmico Maomé. Em uma declaração em inglês feita à Associated Press nesta sexta-feira, ele disse que “a liderança da AQAP dirigiu as operações e que escolheram o alvo com cuidado”.

De acordo com ele, o ataque foi compatível com as advertências do último líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden ao Ocidente sobre “as consequências da persistência da blasfêmia contra santidades muçulmanas”. Ele disse que o grupo adiou a sua declaração de responsabilidade por “razões de segurança”. O membro da AQAP falou sob condição de anonimato devido às regras do grupo.
O presidente François Hollande agradeceu o trabalho das forças de segurança francesas e convocou o povo a se manter forte na luta contra o terror, que ainda não acabou.

“Eu os convoco à vigilância, à unidade e à mobilização”, disse em um breve pronunciamento nacional após a polícia cercar e matar os dois atiradores que participaram do atentado à revista Charlie Hebdo, na quarta-feira, e também o sequestrador que manteve reféns em um supermercado de Paris, nesta sexta-feira.

“Nós somos um povo livre que não cede a nenhuma pressão, que não tem medo”, afirmou Hollande em seu discurso. “Devemos mostrar a nossa determinação para lutar contra tudo o que pode nos dividir, contra o racismo e o antissemitismo”, disse.
O presidente prometeu reforçar a segurança em lugares públicos e também condenou a ação do atirador que matou quatro pessoas e manteve outras reféns em um supermercado de Paris. “Estes fanáticos não tem nada a ver com a religião muçulmana”, disse.

Hollande anunciou que irá participar do grande ato de domingo, em Paris. Ele será acompanhado de chefes de estado de outros países, como Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e os primeiros-ministros David Cameron, do Reino Unido, Matteo Renzi, da Itália, Charles Michel, da Bélgica e Mariano Rajoy, da Espanha.
Ele também conclamou os franceses a “se levantarem no domingo para serem os porta-vozes de valores do pluralismo e da liberdade e democracia”. “Sairemos deste teste mais fortes”, disse.

Os dois suspeitos pelo atentato ao jornal Charlie Hebdo foram mortos em um confronto com a polícia francesa nesta sexta-feira (9) em uma gráfica de Dammartin-en-Goële, na França. Em operação conjunta, também foi morto o atirador Amedy Coulibaly, 32, que mantinha cinco pessoas reféns em um mercado em Paris.

Na gráfica estavam os irmãos Said, 34, e Chérif Kouachi, 32, suspeitos de terem matado jornalistas, cartunistas e policiais no ataque ao "Charlie Hebdo" na quarta-feira (7). Eles mantinham uma pessoa refém, que saiu ilesa.

O ataque ao supermercado judeu em Porta de Vincennes, no leste de Paris, aconteceu minutos após a invasão na gráfica onde os irmãos suspeitos de terem participado do massacre de Charlie Hebdo mantinham um refém. A polícia francesa confirmou que há quatros mortos, incluindo atirador Amedy Coulibaly. Segundo a imprensa francesa, quatro reféns foram mortos.

Estimada em R$ 1 bilhão, a ligação entre a Estação da Lapa e a Estação Iguatemi via BRT (Bus Rapid Transit) deve ter as obras iniciadas no segundo semestre de 2015, de acordo com a previsão do secretário de Mobilidade Urbana de Salvador, Fábio Mota. “A Caixa já liberou os recursos e vamos licitar já no primeiro semestre. A previsão é que vamos começar as obras no segundo semestre, com o complexo de viadutos no Lucaia”, afirmou Mota. Além dos viadutos na região do Lucaia, estão previstos outros três complexos, dois na área do Parque da Cidade e outro no trecho próximo ao Iguatemi, na Praça Nilton Rick. Segundo Mota, os ônibus biarticulados que integrarão o BRT, nas vias troncais da cidade, devem ter ar-condicionado. “Os novos ônibus têm ventilação forçada e os do BRT terão ar-condicionado. A previsão é que todo o trecho seja percorrido em 15 minutos, quando atualmente são gastos entre 1h45 e 2h, a depender do tráfego”, completou. O secretário disse ainda que 70% da população soteropolitana utiliza esse trecho da cidade ao menos uma vez por semana e que as obras, que tomarão principalmente as áreas atualmente ocupada por canteiros, devem minimizar o tempo gasto no trajeto.
O titular da pasta afirmou ainda que as negociações para a integração entre a linha 1 do Metrô e o sistema de ônibus urbano devem chegar a uma resolução até o final de janeiro. Mota, todavia, preferiu não cravar a data exata, porém adiantou que o caminho do entendimento está cada vez mais próximo. “Não dá para fazer a integração de todas as linhas que passam pelo Bonocô, porque são muitas linhas. Quando terminar o tramo 1, até Pirajá, a integração vai ser automática. Para esse metrô de 7km, já temos um estudo e algumas linhas devem ser integradas”, sinalizou o secretário de Mobilidade Urbana. O imbróglio sobre a integração dos sistemas adiou o início da operação comercial do Metrô e provocou troca de farpas entre o governo do estado e a prefeitura durante a campanha eleitoral de 2014.

Prefeitos de inúmeros municípios baianos vão às urnas para escolher que deve presidir a UPB no biênio 2015/2016. Os dois postulantes, o prefeito de Santo Amaro (PT), Ricardo Machado, e Maria Quitéria (PSB), que tenta a reeleição, já inscreveram suas chapas. A eleição acontece na próxima quarta-feira (14), durante todo o dia.

A chapa de Quitéria tem como vice presidente institucional, o prefeito de Ruy Barbosa, José Bonifácio; como vice presidente administrativo o prefeito de Barra do Choça, Oberdan Rocha; 1º secretário o prefeito de Mutuipe, Luis Carlos Cardoso; 2º secretário, prefeito de Coribe, Manoel Rocha; 1º tesoureiro o prefeito de Teixeira de Freitas, João Bosco Bittencourt, e 2º tesoureiro, o prefeito de Juazeiro, Isaac Cavalcante de Carvalho.


A chapa de Machado tem como o vice-presidente institucional, prefeito, João Hipólito Rodrigues Filho, de Abaíra; vice-presidente administrativo, prefeito, Márcio Paiva, de Lauro de Freitas; primeiro secretário, prefeito, Antônio Armando do município de Conceição do Almeida; segundo secretário, prefeita, Maria das Graças Trindade Leal, de Araçás; primeiro tesoureiro, prefeito Eduardo José de Macêdo Júnior de São Félix; segundo tesoureiro, prefeito Fernando Almeida de Oliveira de Entre Rios.

O cantor Igor Kannário, que foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, está sendo apresentado no Fórum Criminal de Salvador, no bairro de Sussuarana, na manhã desta quinta-feira (8). O pagodeiro foi preso com maconha no bairro de Caixa D'Água, na quarta-feira (7).

Segundo a 2ª Delegacia Territorial (Liberdade), onde Kannário passou a noite após ser preso pela Polícia Militar, o juiz irá deliberar se o cantor será mantido preso e encaminhado para um presídio em Salvador.

O juiz também poderá desconsiderar o flagrante. Neste caso, o cantor poderá ser solto nos próximos dias.

Segundo o empresário do cantor, Beto Bonfim, o advogado de Igor Kannário deverá entrar com um pedido de habeas corpus em breve, e que o pagodeiro também passou por um exame de corpo delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Salvador antes de comparecer ao fórum.
Ao ser preso, Kannário estava acompanhado de dois integrantes da sua banda - Lázaro de Jesus, 50 anos, que negou ter consumido ou ser dono da droga e foi liberado. João Pedro Laurentino, 27 anos, também foi autuado por tráfico. A polícia encontrou com os dois cerca 8 "dolões" de maconha, o equivalente a 30 cigarros da droga.

A quantia foi suficiente para que os dois fossem autuados por tráfico, embora ambos tenham alegado que a maconha era para consumo próprio. A lei não determina uma quantidade específica para o crime de tráfico de drogas, ficando o tema à interpretação da polícia e, posteriormente, da Justiça.

O trio estava voltando do estúdio, onde estavam ensaiando e gravando uma música, caminhando pela rua Saldanha Marinho quando foram parados pela PM. No depoimento, Kannário disse ao delegado que que recebeu a maconha de fãs e que é comum durante shows os fãs jogarem drogas no palco.

Os detidos foram ouvidos pelo delegado Luís Henrique Costa e foram encaminhados para a 2ª DT, onde ficaram presos até esta manhã. Igor já tinha passagem pela polícia por dirigir sem habilitação. Os outros não tinham passagem pela polícia.

Confusões e polêmica
Kannário é conhecido por se envolver em polêmicas. Em 2012, ele destruiu um quarto de hotel em Aracaju e brigou com um funcionário. Por volta das 5h da manhã , o cantor agrediu um funcionário do Hotel River Side, onde estava hospedado.
“Ele estava muito alterado, falando palavrões e acompanhado por algumas meninas que aparentavam ter entre 13 e 14 anos”, revelou Cristiane Santos, a gerente do hotel, na época.

Kannário negou a versão do hotel e disse que a briga começou depois de ser agredido por um funcionário. No mesmo ano, ele teve o carro apreendido em uma blitz dirigindo sem carteira de habilitação. A situação voltou a se repetir em 2013.