Segunda, 20 Maio 2024 | Login

Durante reunião realizada em Pequim, na China, nesta segunda-feira (3), com a participação do governador Jerônimo Rodrigues, a Sinoma Blade, maior fabricante de hélices usadas para produzir energia eólica do mundo, confirmou a intenção de instalar uma fábrica em Camaçari. O projeto, oficializado na presença de Jerônimo e do diretor-geral da empresa, Li Xinhua, já foi objeto de um protocolo assinado em Salvador, no mês passado.

A Sinoma Blade faz parte de um grupo empresarial Chinês especializado na pesquisa, desenvolvimento e fabricação de materiais especiais usados na construção de diversos produtos, desde telas de celular até naves espaciais. Ela possui a mais avançada tecnologia de hélices para produção eólica da atualidade, e usará essa tecnologia na fábrica que pretende instalar na Bahia. "Essa é uma boa notícia que levamos para a Bahia, uma fábrica fruto do investimento chinês vai gerar empregos, renda e desenvolvimento, dinamizando ainda mais a economia de nosso estado, que vem se destacando na geração de energia limpa", explicou o governador.

Ainda durante a reunião em Pequim, Jerônimo Rodrigues garantiu todo o esforço do Governo do Estado para apoiar a instalação da fábrica, que se compromete a ter 90% do quadro de funcionários formado por baianos.

Potencial baiano em energia limpa

Com um grande potencial para geração de energia eólica a ser explorado, a Bahia tem atraído diversas empresas ligadas a essa cadeia produtiva. Diante deste interesse, na segunda agenda desta segunda-feira, a comitiva baiana esteve na sede da Goldwind, fabricante de aerogeradores e componentes de torres, que também administra parques eólicos. A empresa tem 40 torres em instalação na cidade de Terra Nova, e projeto de implantar uma fábrica de aerogeradores na Bahia.

"Queremos colocar a Bahia no merecido lugar de destaque de maior produtor de energia limpa do Brasil e aproveitar esse movimento para criar parcerias, por exemplo, na área de Educação, usando nossas escolas de ensino profissionalizante em parceria com essas empresas para capacitarem jovens para trabalhar nessa cadeia produtiva", destacou o governador.

Também participaram das reuniões os secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida; e de Ciência, Tecnologia e Inovação, André Joazeiro; além do superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento, da SDE, Paulo Guimarães.

Nesta terça-feira (4), a comitiva baiana permanece em Pequim, onde terá reuniões com empresas da área de Infraestrutura.

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Um elevador que funcionava no Hotel Via dos Corais, na Praia do Forte, município de Mata de São João, despencou enquanto quatro passageiros estavam dentro, dois adultos e duas crianças. Não há informações sobre a altura que o ascensor estava antes de cair.

As quatro pessoas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros e Samu, de acordo com a Prefeitura do município. Eles estão em estado de observação no Hospital Geral de Camaçari.

Não há mais informações sobre o estado de saúde das vítimas. O Hotel foi procurado, mas não deu um retorno até a publicação da matéria.

De acordo com comentários de pessoas que se hospedaram no Hotel, presentes nos sites de viagem Booking e Kayak, reclamações foram feitas com relação ao elevador.

Os antigos hóspedes chamaram atenção para o fato de que o equipamento só comporta duas pessoas, além de "fazer muito barulho". Em março deste ano, um dos comentários deixados no Kayak pede ainda por uma modernização no meio de transporte:

"O elevador de acesso aos quartos necessita de uma modernização", diz publicação.

"Se tiver reservado quarto com varanda, cuidado pra não pegar o quarto de frente do elevador, pois o barulho atrapalha quem tem sono leve", comentou outro usuário no Booking.

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Nesta sexta-feira (24), o governador Jerônimo Rodrigues apresentou o Programa Bahia Sem Fome, em evento realizado no auditório do Colégio Estadual Vila Canária, em Salvador. O programa pretende dar suporte a cerca de 1,8 milhão de cidadãos que se encontram em situação de insegurança alimentar e nutricional, com a execução de diversas ações de inclusão social e transferência de renda. A primeira etapa da campanha consiste na arrecadação de alimentos, envolvendo órgãos públicos, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada.

Jerônimo apelou para que toda a sociedade colabore com as ações do programa e reconheça a humanidade de quem está em vulnerabilidade social. "Não chamem as pessoas que estão passando fome de invisíveis, pois todo mundo sabe onde estão. Nós vamos fazer a busca ativa para colocá-los dentro dos programas, e vamos colocar orçamento para essa necessidade", garantiu.

Durante o evento, o governador realizou a entrega simbólica de cestas básicas para representantes de movimentos sociais, associações de quilombolas, indígenas, marisqueiras, pessoas em situação de rua, povos de terreiro, entre outros. Os alimentos doados foram arrecadados entre servidores, em secretarias e órgãos públicos, e empresas parceiras.

Ainda conforme o governador, o Bahia Sem Fome será oficialmente lançado, após a aprovação de Projeto de Lei que o Governo do Estado enviará para apreciação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). “Hoje apresentamos a primeira etapa, que é o chamamento social. A segunda etapa do programa vai precisar muito dos deputados da Assembleia Legislativa, para transformar isso em lei, pois se não é lei, não é política pública", destacou.

De acordo com o coordenador-geral das Ações Estratégicas de Combate à Fome, Tiago Pereira, o programa vai abranger um público alvo muito maior quando virar lei. “Nós estamos elaborando o documento para que o Bahia Sem Fome seja institucionalizado. O documento irá garantir uma rede de equipamentos públicos e privados para o combate à fome, envolvendo o poder público, a escola pública, os bancos de leite materno, iniciativa privada, na agricultura familiar, com os armazéns, as feiras agrícolas e os centros públicos de economia solidária”.

Abastecimento alimentar

Como primeira ação do programa, o Governo do Estado irá realizar uma mobilização de arrecadação permanente de alimentos em órgãos estaduais, nas sedes das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), do Corpo de Bombeiros, das Polícias Civil e Militar, Conder, SineBahia e nos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) espalhados pelo estado. Postos do SAC, Centros Sociais Urbanos, colégios e eventos apoiados pelo Estado, além de empresas e organizações da sociedade civil também serão pontos de coleta de alimentos. Os itens serão distribuídos em igrejas, terreiros, centros comunitários e educacionais, sedes de movimentos sociais, Organizações da Sociedade Civil, Centros de Referência de Assistência Social e Centros de Referência de Assistência Social.

Para promover a arrecadação de alimentos, o Governo do Estado realizará eventos como festivais regionais de música, eventos estudantis, na sala de cinema Walter da Silveira e espetáculos na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, a exemplo do Show Elas à Frente, que será realizado, na próxima terça-feira (28), e terá a cantora Daniela Mercury entre as atrações. A iniciativa é uma parceria das secretarias estaduais de Políticas para as Mulheres (SPM), Educação (SEC), Turismo (Setur) e Cultura (Secult), e vai encerrar a programação do governo do Março Mulher, promovendo as ações do Bahia sem Fome. A entrada do Show Elas à Frente será um quilo de alimento não perecível (exceto sal), que vai ser revertido para o programa. O acesso ao show também será garantido a quem doar um pacote de absorvente, que será destinado à campanha em favor da dignidade menstrual.

Busca ativa

Na segunda ação do programa, será realizada a busca ativa de pessoas em situação de vulnerabilidade social de forma articulada com a sociedade civil. Nesta fase, haverá uma atualização cadastral do Cadúnico, que é a porta de entrada para uma série de programas de transferência de renda desenvolvidos pelas esferas federal, estadual e municipal. O objetivo é encontrar, cadastrar e atualizar dados de todas as famílias extremamente pobres para que tenham acesso a programas já existentes, como o Bolsa Família, Bolsa Presença, Bolsa Permanência, Mais Estudo, e a programas de Qualificação Profissional.

A Yalorixá do Ilê Axé Onã Omí Tafá Oyá, Tâmara Bonfim, foi uma das convidadas para a apresentação do programa, e identificou que sua comunidade de terreiros está incluída nas ações programadas. "O Bahia Sem Fome foge do assistencialismo, é um trabalho que infelizmente tem que existir neste momento, mas é necessário para manter nosso corpo alimentado e vivo. E nós, enquanto povo preto, sabemos o quanto a fome nos atravessa, e para, além disso, no campo espiritual, a alimentação e a comida é o que me reconecta com meus ancestrais. Espero que, muito em breve, esteja nas cozinhas comunitárias e também garanta a água tratada para todos os que precisam".

Eixos de atuação

O programa Bahia Sem Fome é uma política transversal de apoio a produção, abastecimento, arrecadação, distribuição e acesso à alimentação saudável. Para atingir esses objetivos macros, o programa foi divido em seis eixos: Inclusão Social e Socioprodutiva; Abastecimento alimentar e hídrico; Acesso a serviços públicos; Gestão do Sisan (Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) no estado e apoio aos municípios; e Participação popular e controle social.

Uma das prioridades iniciais do Bahia sem Fome é promover o abastecimento alimentar, com a doação de cestas alimentares e alimentos prontos, estimulando equipamentos públicos e integrados de combate à fome no âmbito da assistência social, educação, saúde, agricultura familiar e economia solidária. O programa também busca fortalecer os sistemas de abastecimento alimentar e estoques estratégicos de alimentos. A articulação de restaurantes populares é uma das estratégias, com o aumento da oferta, para que funcionem também durante o período noturno e em finais de semana, além ampliação das unidades em Salvador e implantação de novas unidades em municípios-polo.

A disponibilidade de água também é uma preocupação do programa, uma vez que a restrição de acesso à água em quantidade e qualidade mantém relação direta com a insegurança alimentar. Através da Secretaria de Infraestrutura e Hídrica e Saneamento (Sihs), o Bahia Sem Fome propõe a criação de ações para a disponibilidade de tecnologias sociais de acesso à água.

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As mulheres amantes do futebol na Bahia poderão ser beneficiadas com a meia-entrada no acesso a estádios e eventos relativos ao esporte nos quais ocorra cobrança de ingresso. A proposta de benefício é o foco do Projeto de Lei 24.770/2023, protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) pelo deputado Binho Galinha (Patriota).

Conforme o texto, a medida alcançará clubes e instituições de toda ordem, desde que a partida ocorra em território baiano. O benefício, no entanto, não será cumulativo a outras promoções ou convênios.

Para o deputado, a participação das mulheres no esporte, em especial no futebol, é um desafio e “requer reflexão”. A meia-entrada, como justifica, seria uma maneira concreta de incentivar a presença feminina nos estádios baianos.

“Inserir a mulher na atividade esportiva tem sido um desafio para a sociedade como um todo, em especial no futebol. Não à toa, por 38 anos a modalidade feminina de futebol foi proibida no país, forjando uma ideia nacional de um esporte feito por homens e para homens”, diz o texto.

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A Prefeitura de Salvador vai abrir um novo edital para credenciamento de mototaxistas. A cidade tem 1,2 mil trabalhadores nessa área e vai oferecer cerca de mil novas vagas até junho. Para participar é preciso ter mais de 21 anos, pelo menos dois anos de habilitação e ter uma moto. O Município também está discutindo a ampliação da idade permitida dos veículos de 8 para 10 anos e a distribuição gratuita do fardamento para a categoria. A proposta é que os trabalhadores já comecem a atuar no segundo semestre de 2023.

Esses e outros temas foram discutidos durante uma audiência pública sobre as condições de trabalho dos mototaxistas, nesta terça-feira (21), na Câmara Municipal. Um dos pontos mais sensíveis do debate é o estabelecimento de uma tarifa para as corridas. O decreto 28.278/2017, que regulamentou a atividade de mototaxista em Salvador, determina que seja criado um valor de tarifa para o serviço, como existe no táxi, mas ele ainda não foi definido.

A sugestão apresentada durante a audiência foi de R$ 5,80 mais R$ 1,80 para cada quilômetro rodado. Assim, por exemplo, quem sai do Terreiro de Jesus, no Pelourinho, e segue até o Farol da Barra - cerca de 5 km - pagaria R$ 14,80. O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil), que propôs a audiência, contou que o valor foi definido após um estudo, mas que está aberto à discussão.

“Fizemos uma pesquisa de mercado, ouvimos mototaxistas, pegamos referências de outras cidades e apresentamos uma provocação. Sabemos da necessidade de estabelecer uma metodologia e um sistema de aferição para que o usuário possa ter segurança naquilo que está sendo aplicado pelos condutores na oferta dos serviços”, disse.

O vereador frisou que a definição da tarifa é fundamental para a garantia de outro direito reivindicado pela categoria. “Essa definição ajuda na abertura de linhas de crédito de financiamento para renovação da frota por parte de agências de fomento e de bancos públicos e privados. Com a definição da tarifa, o agente de crédito poderá medir a capacidade de pagamento do mototaxista”, afirmou.

Os trabalhadores compareceram à audiência fardados, com os coletes e capacetes amarelos, e lotaram o auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal. Também participaram da audiência a Polícia Militar, o Ministério Público, o Detran e a Desenbahia.

O presidente da Associação dos Motociclistas Profissionais do Estado da Bahia (Asmop-BA), Adailson Couto, considerou a tarifa justa. “Se a gente pegar a sugestão e aplicar em 10 km, a corrida vai dá R$ 21, que é o preço que hoje em dia as pessoas já pagam por essa distância. Não é exorbitante e vamos dar uma transparência ao usuário, por isso, pedimos um equipamento para fazer esse registro e um novo edital para absorver esses companheiros que estão rodando por empresas, recebendo R$ 0,80 por km rodado, se sacrificando e sacrificando o veículo”, afirmou.

Desafios
O titular da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Fabrizzio Muller, participou da audiência e disse que a criação da tarifa para os mototaxistas é um desafio, porque não há nas motos nenhum equipamento físico, como há nos táxis, para fazer esse registro. O gestor disse que está buscando um taxímetro para esses veículos e demonstrou preocupação com a tarifa sugerida.

“É um valor muito próximo ao do táxi [R$ 5,60 mais R$ 1,80 por km] e isso pode, de alguma forma, prejudicar a demanda de usuários. É um ponto que precisamos debater com cautela, verificar valores justos e que possam remunerar o trabalho do mototaxista, que tem despesas com manutenção e insumos, mas por outro lado sabemos que muitos dos que usam o mototáxi são pessoas que fazem pequenas corridas e [a tarifa] pesa no orçamento”, afirmou.

Ele contou que são 1.280 mototaxistas regulamentados em Salvador e que o edital de chamamento será lançado até o final deste semestre. Esse foi uma das oito sugestões feitas na audiência. O vereador propôs mil novas vagas. Fabrizzio não cravou o número exato, mas afirmou que “teremos algo próximo ao que foi sugerido”. Até a publicação do edital, a Prefeitura também vai decidir se assume os custos do fardamento da categoria e se amplia para 10 anos a idade permitida das motocicletas.

Aplicativos
Para os passageiros, a tarifa não é a única questão que merece atenção, como explica o professor e usuário do serviço Gabriel Nunes, 28 anos. “Gostaria de usar mais os mototáxis regulamentados, mas não tem ponto perto da minha casa. Já no aplicativo basta eu chamar e ele vem até onde eu estiver. Isso faz toda a diferença. Se tivesse um aplicativo da prefeitura, ficaria mais fácil de usar o serviço. Além disso, o valor da corrida é fixo, eu não tenho que negociar com o mototaxista”, disse.

Segundo o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller, um App está sendo desenvolvido exclusivamente para uso de taxistas e mototaxistas de Salvador. Ele contou que a plataforma foi inspirada em modelos similares já em operação no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), e que a expectativa é que a ferramenta seja lançada até o final do ano.

“Precisamos de algo que atenda às nossas necessidades e que seja eficiente. Estamos discutindo, acompanhando o processo de ampliação do serviço em São Paulo e trabalhando. Tenho certeza que ainda este ano teremos um aplicativo oficial da cidade e exclusivo para taxistas e mototaxistas”, disse.

Em Salvador, plataformas de transporte por aplicativo privado já oferecem o serviço, mas a Prefeitura alega que ele está irregular, porque a legislação que autorizou o transporte por App na cidade não inclui moto. O secretário disse que foi procurado pelas empresas apenas após o Carnaval, depois que o serviço já estava disponível nas plataformas privadas.

“Temos uma preocupação muito grande em relação à segurança do usuário. Dificilmente vemos mototaxistas regulamentados envolvidos em acidentes, porque existem critérios que eles precisam atender para se credenciar, fiscalização semestral no equipamento e na documentação do condutor. O fardamento é adequado, a postura é mais segura e não podemos garantir isso no uso dos aplicativos. As operadoras precisam vir a Salvador. Se querem oferecer o serviço para a cidade é preciso vir conversar”, disse.

Em fevereiro, os motociclistas que atuam nessas plataformas conseguiram uma liminar que garantiu a atuação na cidade.

Em nota, a Uber informou que segue a Lei Federal 13.640/2018, que regulamentou a atividade dos aplicativos. “Regras em desacordo com a legislação esbarram na decisão do Supremo Tribunal Federal, que tem repercussão geral e que estabeleceu que os municípios que optarem por criar regulamentações para a atividade não podem impor requisitos que excedam os limites da legislação federal, como proibir a atividade”, diz a nota.

A empresa afirma também que a norma federal não faz distinção quanto ao tipo de veículo. “Todas as viagens feitas com a Uber - e incluindo também o Uber Moto - têm, entre outras medidas, a checagem de antecedentes dos parceiros e dão aos usuários a possibilidade de compartilhar com seus contatos a placa, a identificação do condutor e sua localização no mapa, em tempo real”, diz a nota.

A 99 também foi procurada, mas não se pronunciou.

Sobre o assunto, a Semob informou, em nota, que mantém normalmente as fiscalizações de combate ao transporte clandestino de passageiros. Caso algum motociclista de app seja abordado por equipes da pasta enquanto realiza alguma corrida, este deverá demonstrar que está utilizando o app que possui liminar. Os mototaxistas não regulamentados que estiverem parados em pontos de mototáxi oferecendo corrida serão fiscalizados conforme determina a legislação municipal.

Confira as sugestões da audiência:

Definição e publicação da tarifa;
Lançamento de novo edital de chamamento para credenciamento de mototaxistas;
Aumento do ano de fabricação exigido para as motocicletas para 10 anos;
Definição do modelo de gestão dos novos Motopontos;
Articulação para enquadramento do IPI sobre as motocicletas igual aos veículos para taxistas;
Abertura de linha de financiamento subsidiadas ou incentivadas para renovação das motocicletas;
Criação de aplicativo público ou chamamento para credenciamento de aplicativos privados exclusivos para operação com mototaxistas regulamentados;
Fornecimento de coletes pelo autorizados (prefeitura) para todos os mototaxistas regulamentados no ato da renovação e da emissão das novas autorizações;

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Em evento realizado nesta quarta-feira (22), no Espaço Mário Cravo (Casa do Comércio), a empresária, líder associativista da região de Camaçari e 3ª vice-presidente da Fecomércio-BA, Juranildes Araújo, foi empossada pelo presidente do Sistema Fecomércio-BA, Kelsor Fernandes, como nova coordenadora da Câmara da Mulher Empresária (CME).

Em seu discurso, Juranildes enalteceu a importância do associativismo. “Nessas quatro décadas dedicadas a empreender, um dos meus grandes acertos ao adentrar no mundo empresarial foi me envolver de corpo e alma no associativismo. Precisamos de mais mulheres nos espaços de poder e de negócios, nos sindicatos, nos conselhos administrativos das empresas e, é claro, nas instituições da sociedade civil organizada”, disse.

O evento contou com painéis que debateram os desafios da liderança empresarial feminina, reunindo Lilian Marins, da Amcham Brasil; Alana Sales, da AJE Bahia; Jussara Prado, do Innova Coworking; Mila Paes, secretária de Desenvolvimento Econômico de Salvador; Vera Guimarães, idealizadora do Lar Pérolas de Cristo; Roberta Caires, vereadora de Salvador e Thelma Calazans terapeuta e coach. Brindes e sorteios também estiveram na programação.

Juranildes Araújo explica que a CME é uma rede formada por empresárias ligadas aos sindicatos filiados à Fecomércio-BA (federação vinculada à CNC) na capital e interior, funcionando como órgão consultivo para questões ligadas ao empreendedorismo feminino. Estes sindicatos, por sua vez, têm autonomia para instalar suas próprias câmaras temáticas municipais.

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Mais da metade da água tratada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) não chega ao consumidor que paga suas contas corretamente em Salvador. O ranking anual de saneamento do Instituto Trata Brasil, divulgado na segunda-feira (20), aponta que 57% da água potável é desviada por dois caminhos: ligações irregulares e problemas na rede de distribuição. No decorrer de um dia inteiro, é como se o volume de 487 piscinas olímpicas não fosse devidamente entregue aos clientes.

Os dados indicam que as 100 maiores cidades do país perdem, em média, 36% de água tratada. Já em Salvador, o Indicador de Perdas na Distribuição é de 57%. De todos os municípios pesquisados, a capital baiana figura em 11º lugar no ranking de cidades que mais perdem água. Na primeira posição está Porto Velho (RO), com 77% de perdas, e na última, Nova Iguaçu (RJ), com apenas 7,9%. As informações utilizadas na composição do ranking são de 2021.

A perda de água em Salvador está acima da média nacional desde o início da série histórica, em 2010. A menor perda registrada pelo instituto foi em 2015, quando 46% de toda a água potável não chegou aos consumidores que arcaram com as contas. Desde 2016, o índice fica acima de 51%. Para realizar o levantamento, foram utilizados dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis). Vale lembrar que a perda de água não deve ser confundida com desperdício, que ocorre quando os consumidores deixam uma torneira ligada por muito tempo, por exemplo.

Especialistas em recursos hídricos consideram que existem dois tipos de perda de água. Um deles é a perda aparente, consequência dos roubos e ligações irregulares, popularmente conhecidas como “gatos”. Do outro lado, existem as perdas reais que acontecem por problemas nas redes e às quais os consumidores não têm culpa.

“A diferença entre o volume de água que sai da estação de tratamento e o que chega nos hidrômetros é a perda. No caso das perdas físicas, podem ser vazamentos ocultos que estão debaixo do pavimento ou aqueles que afloram na superfície”, explica Luana Pretto, presidente do Trata Brasil. O instituto é uma organização da sociedade civil de interesse público e atua desde 2007.

Segundo dados do levantamento, aproximadamente 879 litros não chegam diariamente a cada ligação de água de consumidores que arcam com suas contas mensalmente. Ao todo, existem 1.048.358 ligações de água em Salvador. A multiplicação entre os dois números leva à conclusão de que mais de 921,4 milhões de litros de água deixam de chegar pelas tubulações aos consumidores por furtos e problemas na rede.

Para se ter noção do tamanho do problema, a quantidade de litros corresponde a aproximadamente 487 piscinas olímpicas, como aquela instalada na Avenida Octávio Mangabeira, na Pituba. A perda de água vai ao encontro do que é previsto pelo Marco Legal do Saneamento - Lei nº 14.026 - sancionado em julho de 2020. O novo marco estabeleceu que o índice de perda de distribuição de água seja reduzido para 25% até 2033.

A responsabilidade de fiscalizar os serviços prestados pela Embasa é da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), que foi procurada para informar quais medidas tem realizado para garantir que a empresa cumpra os requisitos do marco legal. No entanto, a Agersa não se pronunciou até o fechamento desta edição, às 22h

Vazamentos
Uma das perdas reais mais emblemáticas da cidade ocorreu na quinta-feira (16), que marcou o início do Carnaval, no mês passado. Na ocasião, uma adutora rompeu na Avenida Reitor Miguel Calmon, engoliu um carro e desperdiçou milhares de litros de água. Outros três rompimentos significativos ocorreram ao longo de fevereiro em três bairros da cidade: Ondina, Fazenda Grande IV e Federação.

Vazamentos menores ocorrem com ainda mais frequência na rede de distribuição hídrica. A própria Embasa admite que acontecem 30 vazamentos diários nos 7,8 mil quilômetros de extensão de rede de distribuição em Salvador e Região Metropolitana (RMS). A média é considerada satisfatória pela empresa e por especialistas.

O levantamento do Instituto Trata Brasil não especifica quanto das perdas acontecem por problemas de vazamento e quanto é consequência de “gatos”. Porém, dados do Plano Municipal de Saneamento Básico de Salvador, de 2020, indicaram que 55,9% do recurso tratado é perdido na cidade. Desse total, 32,3% são causados por perdas reais (vazamentos) e 23,6% por perdas aparentes (o que não é pago por quem utiliza).

A Embasa foi procurada para comentar o assunto e não informou o quanto deixa de faturar pelas perdas de água na rede de distribuição. A empresa informou apenas que as ligações irregulares - “gatos” - correspondem a 30% do volume não contabilizado em Salvador.

Como solucionar o problema?
Para evitar as perdas que ocorrem por vazamentos, é preciso que investimentos sejam feitos na rede de distribuição hídrica, como indica o engenheiro sanitarista Jonatas Sodré, membro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA). “Uma série de fatores podem ser levados em consideração para evitar as perdas reais. É preciso realizar manutenção com frequência, melhorar a qualidade das tubulações”, afirma.

Luana Pretto, presidente do Instituto Trata Brasil, analisa que a diminuição da perda de água passa pela setorização da distribuição hídrica. “É preciso ter um programa estruturado de redução de perdas. Para fazer isso, é preciso dividir a cidade em pequenas partes e colocar hidrômetros nas entradas para saber o quanto de água está chegando para cada morador”, defende. Válvulas redutoras de pressão também deveriam ser instaladas para evitar vazamentos, de acordo com a presidente.

Procurada, a Embasa informou que atua em duas frentes para evitar as perdas de água. Por um lado, a empresa diz que realiza um “adequado controle operacional e manutenção do sistema, por meio de equipamentos de controle de vazão e pressão, e orientado por tecnologia de monitoramento remoto, para reduzir a ocorrência e o tempo de correção dos vazamentos".

Já para conter as perdas comerciais (furtos), a Embasa afirma que investe constantemente na renovação de hidrômetros e relacionamento com usuários, proporcionando a renegociação de dívidas para evitar os “gatos”. Um trabalho também é realizado em conjunto com forças policiais para desfazer ligações clandestinas, informa a Embasa.

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O caso do 'Golpe do Pix da RecordTV Itapoan' tinha como palco o programa Balanço Geral, onde apareciam pessoas necessitadas em busca de ajuda financeira. Apresentador da atração, José Eduardo voltou a desabafar e revelou ser o responsável pela descoberta do esquema.

“O mundo desabou na minha cabeça. Foi exatamente o que eu senti. Porque eu que descobri a situação, através do empresário do Talisca. E na hora ele me explicou, eu dizia: 'não é possível, não são essas pessoas'. Fiquei três dias sem dormir, tentando acreditar que aquilo era um pesadelo, que era uma mentira”, contou em entrevista ao podcast BahiaCast.

Record investiga desvio de doações por jornalistas
Zé, como é conhecido, disse que sua primeira atitude foi procurar a direção da empresa para delatar o caso. Segundo ele, dois funcionários da emissora seriam os envolvidos na atividade criminosa.

"É um fato que me choca... São pessoas que eram de total confiança. Até hoje se você me perguntar o porquê eu vou dizer: a explicação é inexplicável! São pessoas bem empregadas, com total confiança dentro da empresa, com uma carreira monstruosa pela frente, com possibilidade de ir a São Paulo. Que eu apostava as fichas e a televisão também”, lamenta.

O nome dos envolvidos não foi divulgado pelo apresentador e nem pela emissora. A Polícia Civil, responsável pela investigação do caso, também não revelou as identidades dos investigados. José Eduardo explicou o motivo do silêncio.

“Muitas pessoas me cobram, mas eu não posso falar por ordem judicial, a pedido do delegado, da direção da empresa porque os trâmites têm que ser fechados. Então, ninguém pode falar. O que posso dizer é que o mundo está desabando e eu estou segurando. Que acabe o mais rápido possível e que o mundo volte a ser o que a gente idealizou, dos sonhos, da ajuda, de tantas mil pessoas que nossa equipe ajudou e vai continuar ajudando, independentemente da ilegalidade, da irregularidade e ganância de outras pessoas”, afirmou.

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor apontou que 78% das famílias brasileiras estão endividadas. O número é um recorde histórico do levantamento iniciado em 2010, crescendo pelo quarto ano consecutivo. Pensando em atingir 'a base da base' quando o assunto é educação financeira, a influenciadora Nath Finanças pensou, junto a sua equipe, um livro sobre o tema, mas direcionado ao público infantil. Assim nasceu a ideia de O Plano Perfeito, publicação em parceria com Ziraldo, que traz a turma do Menino Maluquinho para falar do assunto. A obra de estreia da coleção “Conta Tudo” será lançada em Salvador nesta sexta (17), às 19h, na Livraria Escariz do Shopping Barra.

"A ideia do livro nasceu em 2021. Na época, eu já falava de educação financeira, finanças pessoais, mas falei para meu time que queria lançar um livro de educação financeira para crianças para trabalhar a base da base. Eu já trabalhava com pessoas que queriam se organizar financeiramente. A editora queria fechar um trabalho com a gente e o menino maluquinho fez muita parte da minha infância. Pra mim foi uma junção perfeita entre uma fã e alguém que traz o livro pra crianças de forma muito agradável", disse, se referindo a Ziraldo, hoje com 90 anos.

Na trama, o Menino Maluquinho decide criar um clube com os amigos, que enfrentam dificuldades na hora de dividir as tarefas de cada um. Passada a fase de construção do clube, o Maluquinho enfrenta alguns desafios com o amigo Junim, que se arrepende de não ter ajudado a turma. Para solucionar o problema entre os amigos, Maluquinho aciona Nath Finanças para organizar e negociar a situação.

O livro utiliza questões do dia a dia das crianças para incentivar a economizar dinheiro e também a investir para cumprir com seus objetivos, como comprar um brinquedo novo ou fazer um passeio com a família. Para adaptar sua linguagem ao cotidiano infantil, Nathália teve acompanhamento de pedagogos, que a ajudaram a pensar em situações do universo infantil para falar de educação financeira: livros, tablets, celular e até mesmo cartão de crédito, algo que também faz parte do cotidiano infantil quando o assunto é dinheiro.

Educador financeiro e CEO da Petra Capital, Raphael Carneiro explica que conversar sobre o tema com crianças é fundamental, assim como é importante ter esse diálogo dentro da realidade da criança, sem forçações de barra e em situações cotidianas como sair para comprar um brinquedo, tomar sorvete ou comer na rua.

"Se não tem condição disso, explica de uma forma que ela entenda que precisa escolher. Algo como 'hoje podemos comer e tomar a sobremesa. Pode ser?'. Sem subestimar a capacidade da criança e sem exagerar nas informações pra não ir além do que ela pode entender", explica.

O especialista alerta que a educação financeira não é para formar crianças ricas, senão para auxiliar na criação de adultos que terão uma boa relação com o dinheiro. Ele cita um estudo da Universidade de Cambridge que concluiu que a maneira como os adultos lidam com o dinheiro está relacionada ao que aprenderam na infância. "Falar sobre dinheiro com as crianças é uma forma de fazer com que os adultos possam ter uma melhor relação com ele", completa.

Realizada com a oportunidade de ser desenhada por Ziraldo, Nath Finanças conta que lia as aventuras do Menino Maluquinho na infância por incentivo de sua mãe, que também a presenteava com gibis da Turma da Mônica. Ao saber que a parceria com Ziraldo iria avançar, ela não esconde que se emocionou e chorou algumas vezes, 'com o coração quentinho', como gosta de frisar.

"É muito doido olhar hoje desenhada ali no livro. É uma relação muito forte, fofa, já chorei, chorei, chorei. Quem diria que hoje eu posso falar sobre a minha relação com Ziraldo, que fez parte da minha infância, da infância de minha mãe", disse Nath.

Ficha Técnica:
Título: O Plano Perfeito
Editora: Melhoramentos
Série: Conta Tudo
Volume na série: Volume 1
Autores: Nath Finanças e Ziraldo
Ilustradores: Ziraldo e Marco Drifer
Páginas: 96
Preço: R$52,90

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O Bahia navega por águas turbulentas. A temporada apresenta um nível muito abaixo da expectativa criada pelo clube no fim do ano passado, quando conquistou o acesso à Série A e teve a SAF vendida ao Grupo City. O capítulo mais recente foi a eliminação na primeira fase da Copa do Nordeste pelo segundo ano consecutivo.

Até aqui, a gestão do City tem mais episódios de fracassos do que comemorações. O investimento na casa dos R$ 70 milhões no futebol ainda não deu resultado no campo. O empate por 1x1 com o time sub-20 do Fluminense-PI foi o resumo da campanha tricolor no Nordestão.

A equipe venceu apenas um jogo no torneio, contra o Atlético de Alagoinhas, e levou goleadas para o Fortaleza (3x0, na Fonte Nova) e Sport (6x0, na Ilha do Retiro), o que rendeu protestos da torcida no aeroporto e no CT Evaristo de Macedo. Vice-lanterna do grupo B, com seis pontos após sete partidas, o clube não tem mais chances de classificação restando uma rodada para o fim da primeira fase.

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Na Copa do Brasil, o Bahia passou sufoco para eliminar o modesto Camboriú-SC na segunda fase. A última tentativa de salvar o primeiro trimestre será no Campeonato Baiano. Neste sábado, o Esquadrão encara o Itabuna, na Fonte Nova, pelo segundo jogo da semifinal. Como perdeu a ida por 1x0, o time precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para ir à final de forma direta. Se ganhar por um gol, decide a vaga nos pênaltis.

Em meio ao caos vivido, o trabalho do técnico Renato Paiva vem sendo questionado. O time não apresenta bom futebol. A implantação do modelo de jogo aconteceu de forma desastrosa, com erros grotescos se repetindo a cada partida, seja em janeiro ou já em março.


Trabalho de Renato Paiva não evoluiu e time tem apresentado futebol pobre
(Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)
Além de pouco produtivo no ataque, o Bahia se mostrou vulnerável defensivamente. O tricolor sofreu 26 gols em 19 jogos. Uma média de 1,37 por jogo. É a defesa mais vazada entre os 20 clubes da Série A no ano. O treinador se defende alegando falta de tempo para treinar.

“Temos 19 jogos feitos em dois meses. Dezenove jogos é uma volta inteira no Campeonato Português, que se faz em seis meses. Começamos bem nos primeiros jogos, mas fomos perdendo referência a partir do momento que fomos avançando, treinando menos”, disse Paiva.

Durante as entrevistas após os jogos, Renato Paiva bate na tecla de que a sua missão é a de preparar o time para o Brasileirão, que terá início no dia 15 de abril. A estreia do Esquadrão será contra o Red Bull Bragantino, fora de casa. A janela de contratações do primeiro semestre ficará aberta até o dia 4 de abril.

SILÊNCIO
Desde o início da parceria com o Grupo City, a atual diretoria executiva, encabeçada por Guilherme Bellintani, e Cadu Santoro, diretor de futebol escolhido pelo fundo árabe para gerir o clube, adotaram o silêncio. Responsável por montar o elenco, Cadu não foi sequer apresentado oficialmente e se limitou a falar apenas durante a apresentação dos atletas, sem explicar quais são as metas e objetivos do Bahia em 2023.

Nem mesmo após a goleada para o Sport e o protesto no aeroporto uma satisfação ao torcedor foi dada. Nos bastidores comenta-se que o Grupo City só falará oficialmente quando o processo jurídico da SAF estiver concluído, o que é estimado que aconteça em abril.

Até lá, Guilherme Bellintani segue como presidente do clube. Neste momento o Bahia vivencia uma espécie de co-gestão. As decisões no futebol são tomadas pelo fundo árabe, mas Bellintani é quem assina os documentos. O presidente, inclusive, tem representado o clube em reuniões como as da Libra - uma nova liga de clubes que está em processo de formação no país e que tem como investidor o fundo Mubadala Capital, cujo CEO é presidente do Grupo City.

O CORREIO tentou contato com Cadu Santoro e com a diretoria executiva do Bahia através da assessoria de comunicação e foi informado de que nenhum deles daria declarações sobre o momento do clube.

Atualização: após a publicação desta matéria, a assessoria do Grupo City entrou em contato com a reportagem salientando que: "A Mubadala Investment Company (MIC), de propriedade do governo de Abu Dhabi, não tem vínculos de trabalho ou vínculos com o City Football Group. Eles são entidades totalmente separadas e independentes. Eles têm semelhanças circunstanciais, pois o vice-presidente do MIC é Sheikh Mansour e o CEO do MIC (Khaldoon Al Mubarak) é o presidente do Manchester City e do City Football Group; a MIC está presente no Brasil através da Mubadala Capital, sua subsidiária de gestão de ativos. A Mubadala Capital Brasil e a Mubadala Capital possuem seus próprios processos de investimento, Liderança Executiva, Conselho e comitês relevantes".

A assessoria do grupo destacou também que: "A oferta da Mubadala Capital em torno da nova Liga do Brasileirão é totalmente separada do potencial investimento do CFG no EC Bahia; não há envolvimento da Mubadala/Mubadala Capital ou vínculos com o City Football Group".

Publicado em Esportes