Sexta, 17 Maio 2024 | Login

O Brasil retomou nesta segunda-feira (14) os testes da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Em comunicado, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que coordena os testes no País desde junho, informou que a retomada acontece após a liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e também pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). "A Unifesp comunica que todos os centros participantes do estudo aqui no país retomam a aplicação das vacinas nos voluntários nesta segunda, dia 14."

De acordo com a Unifesp, participam do estudo no Brasil 5 mil voluntários, que foram recrutados em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Até o momento, 4.600 voluntários já foram vacinados e não apresentaram qualquer registro de intercorrências graves de saúde.

A liberação para a retomada dos testes no País aconteceu no começo da noite de sábado, 12. Em nota no dia, a Anvisa afirmou que aprovou a retomada após avaliação do caso. "Após avaliar os dados do evento adverso, sua causalidade e o conjunto de dados de segurança gerados no estudo, a Anvisa concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável e, por isso, o estudo poderá ser retomado. É importante destacar que a Anvisa continuará acompanhando todos os eventos adversos observados durante o estudo e, caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas cabíveis para garantir a segurança dos participantes."

Também na noite de sábado, a AstraZeneca informou que os ensaios clínicos da vacina contra o coronavírus seriam reiniciados no Brasil nesta segunda-feira - e que a decisão veio após a confirmação emitida pela Anvisa.

A Universidade de Oxford comunicou a retomada dos testes no sábado. Segundo o documento divulgado pela universidade, foi realizado um processo de revisão e, de acordo com as recomendações de um comitê de revisão de segurança independente e do regulador do Reino Unido, os testes poderão ser retomados. Os estudos haviam sido suspensos na terça-feira, 8, após um participante apresentar reações adversas sérias. De acordo com o jornal The New York Times, o participante teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e costuma ser desencadeada por infecções virais.

"Globalmente, cerca de 18 mil pessoas receberam as vacinas do estudo como parte do ensaio. Em grandes ensaios como este, espera-se que alguns participantes não se sintam bem e todos os casos devem ser avaliados cuidadosamente para garantir uma avaliação cuidadosa da segurança", diz nota divulgada no sábado

Além do Reino Unido, os testes estavam sendo realizados nos Estados Unidos, África do Sul e Brasil.

O Brasil tem um acordo para essa vacina. A Fiocruz é uma das entidades envolvidas na pesquisa. No dia 8, foi firmado com a AstraZeneca um contrato de encomenda tecnológica, que garante acesso a mais de 100 milhões de doses do ingrediente farmacêutico ativo para o processamento final da vacina, e também a transferência total da tecnologia.

Em seu relatório mais recente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que há 180 vacinas em desenvolvimento: 35 estão em fase clínica e 145 em pré-clínica.

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A taxa de ocupação de leitos de UTI para tratar pacientes infectados com a Covid-19 atingiu, hoje (11), a marca dos 37%, menor índice registrado até o momento, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“A ocupação de leitos de UTI e de leitos clínicos exclusivos para coronavírus em Salvador tem taxas que, neste momento, mostram o efeito positivo dos investimentos realizados pela Prefeitura e governo do Estado no combate à doença. Também demonstram o sucesso das medidas traçadas pelo poder público, tanto no momento em que era necessário aplicar ações mais restritivas quanto no instante em que implantamos, de maneira criteriosa, as fases de retomada na cidade”, avaliou Leo Prates, titular da SMS.

Na próxima semana, Salvador completa seis meses de implementação da primeira medida de enfrentamento à Covid-19. Hoje (11), mais uma etapa da fase três da retomada das atividades foi autorizada: a reabertura de teatros, cinemas, casas de espetáculo, centros de eventos e convenções (sem a realização de shows). Esses espaços poderão reabrir assim que o decreto com os protocolos setoriais de cada atividade for publicado no Diário Oficial do Município (DOM), o que deve ocorrer nas próximas horas.

Dados - Desde o início da pandemia, a capital baiana registrou 80.225 casos da doença, sendo que 77.253 desses envolvendo pacientes curados. Além disso, de acordo com relatório apresentado pela Secretaria de Ordem Pública (Semop), o quantitativo de pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19 sepultadas nos cemitérios públicos geridos pelo município apresentou queda de pouco mais de 50% em agosto. Em julho, foram registrados 208 enterros e, em agosto, 100.

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A Bahia registrou 48 novas mortes e 2.182 novos casos confirmados de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) nas últimas 24h, de acordo com novo boletim epidemiológico divulgado no final da tarde desta sexta-feira (11) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

A quantidade de casos confirmados é semelhante à de pessoas curadas, que chegou a 2.155 (+0,8%).

Dos 279.509 confirmados com a enfermidade desde o início da pandemia, 265.969 já são considerados curados e 7.674 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,23%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.106,32), Almadina (5.948,02), Itabuna (5.365,27), Dário Meira (4.976,66), Salinas da Margarida (4.793,52). Apenas Novo Horizonte não registra casos da doença.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 545.560 casos descartados e 69.687 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta.

Na Bahia, 24.269 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 48 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Perfis
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.866, representando uma letalidade de 2,10%. Dentre os óbitos, 55,78% ocorreram no sexo masculino e 44,22% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 52,49% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,67%, preta com 15,46%, amarela com 0,82%, indígena com 0,10% e não há informação em 14,46% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,08%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,14%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registradas 44 mortes, 2.239 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) e 2.330 curados (+0,9%).

Dos 277.327 casos confirmados desde o início da pandemia, 263.814 já são considerados curados e 7.695 encontram-se ativos. O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.818, representando uma letalidade de 2,10%.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,29%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.093,26), Almadina (5.911,42), Itabuna (5.305,71), Dário Meira (4.976,66), Salinas da Margarida (4.793,52).

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) contabiliza ainda 523.864 casos descartados e 85.558 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (10).

Na Bahia, 24.204 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Mortes
O boletim epidemiológico desta quinta contabiliza 44 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.818, representando uma letalidade de 2,10%. Dentre os óbitos, 55,81% ocorreram no sexo masculino e 44,19% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,53% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,55%, preta com 15,49%, amarela com 0,83%, indígena com 0,10% e não há informação em 14,51% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,13%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,28%).

Taxa de ocupação de leitos
Dos 2.667 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia, 1.145 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 43%. Dos 1.171 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 575 estão ocupados, o que representa uma taxa de 49%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 1.460 leitos ativos, 569 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 39%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 39% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 52%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 38% (adulto) e 52% (pediátrico).

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A Bahia registrou 40 novos óbitos e 2.274 novos casos confirmados de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) nas últimas 24h, de acordo com novo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta-feira (9).

Ao todo, 2.245 pessoas são consideradas curadas (+0,9%), o que faz com que os casos ativos da doença se mantenham em queda, com 7.830 casos ativos atualmente. Dos 275.088 casos confirmados desde o início da pandemia, 261.484 já são considerados curados.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,36%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.067,14), Almadina (5.911,41), Itabuna (5.264,44), Dário Meira (4.967,32), Salinas da Margarida (4.793,92).

Apenas Novo Horizonte não tem registro da doença desde o início da pandemia, em março.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 518.122 casos descartados e 85.196 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (9).

Na Bahia, 24.104 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 40 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Bahia registra 40 mortes e 2.274 novos casos de covid-19 em 24h

Perfis
O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.774, representando uma letalidade de 2,10%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 52,44% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,56%, preta com 15,50%, amarela com 0,81%, indígena com 0,10% e não há informação em 14,58% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,01%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,24%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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Os testes da vacina contra a Covid-19 desenvolvida em conjunto pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca foram suspensos temporariamente, conforme anunciou a empresa nesta terça-feira (8).

A farmacêutica esclareceu que o protocolo de segurança foi acionado após um dos voluntários no Reino Unido apresentar reação adversa que pode estar vinculada à vacina.

A empresa não divulgou detalhes do caso, mas o jornal "The New York Times" informou que o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal.

A suspensão vale também para o Brasil, de acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das responsáveis pelo estudo no país. A Unifesp informou que 5 mil voluntários brasileiros já foram vacinados e que "não houve registro de intercorrências graves de saúde".

Segundo a AstraZeneca, o "procedimento padrão de revisão" dos estudos foi acionado e a vacinação foi pausada "voluntariamente para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente".

"Esta é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que for identificada uma potencial reação adversa inesperada em um dos ensaios clínicos, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos estudos." — AstraZeneca

Na mesma nota, a farmacêutica ainda ressaltou que trabalha na revisão do caso do paciente.

"Em grandes ensaios, os eventos adversos acontecem por acaso, mas devem ser revistos de forma independente para verificar isso cuidadosamente. Estamos trabalhando para acelerar a revisão de um único evento para minimizar qualquer impacto potencial no cronograma do teste. Estamos comprometidos com a segurança de nossos participantes e os mais altos padrões de conduta em nossos testes", informou a farmacêutica.

Aposta do Ministério da Saúde
A vacina de Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população.

Ao todo, o Brasil prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão com a vacina, sendo R$ 1,3 bilhão para pagamentos à farmacêutica, R$ 522,1 milhões para a produção das doses pela Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões para a absorção da tecnologia pela Fiocruz.

O ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer também nesta terça que planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para janeiro de 2021.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por autorizar os testes no Brasil, disse ter sido avisada da suspensão. "A agência aguarda o envio de mais informações sobre os motivos da suspensão para analisar os dados e se pronunciar oficialmente", informou a Anvisa.

A Fundação Oswaldo Cruz disse que foi informada pelo laboratório britânico e que vai acompanhar os resultados das investigações para se manifestar oficialmente.

Reação adversa
O jornal "The New York Times" informou que o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e pode ser desencadeada por diferentes motivos. O jornal atribuiu o dado a uma pessoa próxima do caso e que falou sob condição de anonimato.

A informação foi a mesma obtida pela pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, que concedeu entrevista para a GloboNews sobre o tema (veja o vídeo abaixo).

"Eu consegui falar com a Inglaterra assim que a informação saiu, mas nós sabemos que houve um caso de uma manifestação chamada mielite transversa, que é uma manifestação clínica - muitas vezes autoimune - atribuível a várias doenças. É uma manifestação neurológica que pode evoluir com perda temporária, parcial ou grande, afetando a medula humana e que isso pode estar ou não relacionado a vacina", disse Margaret.

Nove vacinas na última fase de testes
Além da candidata da Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca, mais oito vacinas estão na terceira e última fase de testes em humanos, a última antes da liberação.

Etapas para a produção de uma vacina
Para se produzir uma vacina, leva tempo. A mais rápida desenvolvida até o momento foi a vacina contra a caxumba, que precisou de cerca de quatro anos até ser licenciada e distribuída para a população.

Antes de começar os testes em voluntários, a imunização passa por diversas fases de experimentação pré-clinica (em laboratório e com cobaias). Só após ser avaliada sua segurança e eficácia é que começam os testes em humanos, a chamada fase clínica – que são três:

Fase 1: é uma avaliação preliminar da segurança do imunizante, ela é feita com um número reduzido de voluntários adultos saudáveis que são monitorados de perto. É neste momento que se entende qual é o tipo de resposta que o imunizante produz no corpo. Ela é aplicada em dezenas de participantes do experimento.

Fase 2: na segunda fase, o estudo clínico é ampliado e conta com centenas de voluntários. A vacina é administrada a pessoas com características (como idade e saúde física) semelhantes àquelas para as quais a nova vacina é destinada. Nessa fase é avaliada a segurança da vacina, imunogenicidade (ou a capacidade da proteção), a dosagem e como deve ser administrada.

Fase 3: ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da sua eficácia e segurança em maiores populações. Além disso, feita para prever eventos adversos e garantir a durabilidade da proteção. Apenas depois desta fase é que se pode fazer um registro sanitário.

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A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 851 novos casos de Covid-19 e 41 novas mortes causadas pela doença, segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), na tarde desta terça-feira (8).

Do início da pandemia, em março deste ano, até o momento, o número de casos de Covid-19 confirmados no estado é de 272.814, e o de mortes, 5.734, o que representa uma letalidade de 2,10%.

Dentre os óbitos, 55,79% ocorreram em pessoas do sexo masculino e 44,21% em pacientes do sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,39% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,55%, preta com 15,45%, amarela com 0,82%, indígena com 0,10%. Não há informação sobre raça ou cor de 14,68% das pessoas que morreram de Covid-19 no estado. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,04%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,25%).

De acordo com a Sesab, nas últimas 24 horas, a taxa de crescimento no número de casos foi de 0,3% e a de recuperados da doença, 0,6% (1.448).

O boletim completo está disponível no site da Secretaria de Saúde e também em uma plataforma disponibilizada pela Sesab.

O primeiro caso do novo coronavírus na Bahia foi confirmado no dia 6 de março. Foi uma mulher de 34 anos, moradora de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, que voltou da Itália em 25 de fevereiro. No país europeu, ela teve passagens por Milão e Roma.

A primeira morte de uma pessoa infectada pelo vírus no estado ocorreu em março, quando a Bahia tinha 147 casos confirmados. O paciente era um homem de 74 anos, que estava internado em um hospital particular da capital baiana. Ele estava entubado e em diálise contínua.

São consideradas recuperadas 259.239 pessoas e 7.841 estão com o vírus ativo, podendo transmiti-lo.

Para fins estatísticos, a Vigilância Epidemiológica Estadual informou que considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos, são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 dos 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,32%). A única cidade do estado que não registrou casos da Covid-19 foi Novo Horizonte, que fica na região da Chapada Diamantina.

Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram: Ibirataia (6.054,08), Almadina (5.893,12), Itabuna (5.221,29), Dário Meira (4.957,98), Salinas da Margarida (4.793,52).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 512.440 casos descartados e 84.124 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (8).

Na Bahia, 24.034 profissionais da saúde tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

Ocupações de leitos
Dos 2.667 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia, 1.125 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 42%. Dos 1.171 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 554 estão ocupados, o que representa uma taxa de 47%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 1.460 leitos ativos, 563 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 39%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 38% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 41%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 39% (adulto) e 48% (pediátrico).

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O Brasil não atingiu a meta para nenhuma das principais vacinas indicadas a crianças de até um ano de idade, apontam dados de 2019 do Programa Nacional de Imunizações, analisados pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, é a primeira vez em quase 20 anos que isso acontece.

A situação ocorre em um contexto de queda nas coberturas vacinais nos últimos cinco anos, cuja redução já chega a até 27% para alguns imunizantes.

Para complicar, em meio a pandemia do novo coronavírus, equipes de saúde dizem ver atrasos na busca pela vacinação também neste ano —o que indica a possibilidade de nova queda histórica nos índices.

Em geral, a meta de vacinação de bebês e crianças costuma variar entre 90% e 95%. O primeiro patamar vale para vacinas contra tuberculose e rotavírus, e o segundo para as demais.

Abaixo desse valor, há forte risco de retorno de doenças eliminadas, como já ocorreu com o sarampo, ou aumento na transmissão daquelas que até então vinham sendo controladas.
Em 2019, porém, nenhuma vacina atingiu a meta entre o grupo de bebês e crianças até um ano completo —em 2018, mesmo em queda, 3 das 9 principais indicadas a esse grupo atingiram o patamar ideal .

Em outros momentos, o Brasil também chegou a ter até sete vacinas com cobertura dentro do ideal, com as demais próximas desse cenário.

Os números de 2019, assim, trazem um novo alerta a um país reconhecido por ter um dos maiores e mais bem-sucedidos programas de imunização do mundo.

Ainda de acordo com a Folha, o maior índice de cobertura na vacinação de rotina (91,6%) foi registrado para a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, o que pode estar ligado ao aumento nas informações sobre a doença (em geral, os dados de campanhas específicas pra reforço são registrados à parte).

Já o menor (69%) foi registrado para a pentavalente, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, entre outras, e alvo de desabastecimento em boa parte do último ano.

Na prática, os dados de 2019 mostram que 8 das 9 vacinas indicadas a crianças de até um ano tiveram queda na adesão.

Em alguns casos, como as vacinas contra poliomielite e tuberculose, a cobertura vacinal já chega ao menor índice em ao menos 23 anos. Em outros, como a pentavalente, a cobertura é a menor desde que houve a incorporação completa no SUS.

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A Bahia registrou 738 novos casos de coronavírus nas últimas 24h. Além disso, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), mais 35 óbitos foram confirmados.

As mortes, no entanto, não aconteceram nesse rápido intervalo. O que ocorre é que, óbitos que ocorreram em diferentes dias aguardavam a confirmação da covid-19 como causa, o que só ocorreu de ontem para hoje.

O boletim divulgado pela secretaria aponta ainda que mais 1.099 pessoas entraram para a estatística de curados. Agora, o estado totaliza 271.963 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo 257.791 já são considerados livres da doença e 8.479 com o vírus ativos. Outras 5.693 pessoas não resistiram e morreram em decorrência da doença.

Até o momento, dos 417 municípíos baianos, apenas Novo Horizonte não registrou nenhum caso de coronavírus. Salvador é a cidade com maior registro de casos, com 79.169 (29,39%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (6.041,01), Almadina (5.893,12), Itabuna (5.188,46), Dário Meira (4.95,98) e Salinas da Margarida (4.793,52).

Atualmente, 84.863 pacientes ainda aguardam diagnóstico para saber se estão infectados pelo vírus. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (7).

Na Bahia, 23.548 profissionais da saúde foram infectados pelo coronavírus.

Mortes
Do total de pacientes mortos pela covid-19, 55,86% são do sexo masculino e 44,14% do sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,38% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,49%, preta com 15,46%, amarela com 0,83%, indígena com 0,11% e não há informação em 14,74% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,07%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,23%).

Taxa de ocupação de leitos
A taxa de ocupação de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde exclusivos para covid-19 na Bahia está em 49% - dos 1.171, 571 possuem pacientes internados. Já nos leitos clínicos, que são as enfermarias, a ocupação é menor: 38% (de 1.428 vagas, há 549 preenchidas).

Os leitos de UTI pediátricas possuem ocupação de 48%. De 31 vagas, 15 estão ocupadas. Nas enfermarias, a taxa de ocupação é de 41% (são 37 leitos, sendo 15 ocupados).

Em Salvador, que possui 1.460 leitos ativos para covid-19, a ocupação geral é de 40%, o que corresponde a 585 pacientes internados. Nos leitos de UTI a ocupação é de 39% e nos leitos clínicos é de 40%.

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A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 41 mortes por covid-19, 2.398 novos casos (crescimento de +0,9%) e 2.836 curados (+1,1%). Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) nesta sexta-feira (4).

Dos 268.137 casos confirmados desde o início da pandemia, 253.145 já são considerados curados e 9.402 encontram-se ativos. O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.590, representando uma letalidade de 2,08%.

Os casos confirmados ocorreram em 415 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,73%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (5.936,52), Almadina (5.838,21), Itabuna (5.052,46), Dário Meira (4.957,98), Salinas da Margarida (4.748,84).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 500.557 casos descartados e 87.144 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta-feira (4).

Na Bahia, 23.823 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Mortes
O boletim epidemiológico desta sexta-feira contabiliza 41 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.590, representando uma letalidade de 2,08%. Dentre os óbitos, 55,92% ocorreram no sexo masculino e 44,08% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,27% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,31%, preta com 15,55%, amarela com 0,84%, indígena com 0,11% e não há informação em 14,92% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,12%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,57%).

Taxa de ocupação de leitosDos 2.667 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia, 1170 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 44%. Dos 1171 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 611 estão ocupados (52%).

Em Salvador, dos 1.460 leitos ativos, 598 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 41%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 45% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 48%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 36% (adulto) e 44% (pediátrico).

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